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Categoria: outubro 18, 2019

Kid Bengala diz que igreja ‘não é para ele’ e vai trabalhar até os 90 anos com filme pornô

ATOR SE DIVERTE COM AS FAKE NEWS E GARANTE QUE NÃO ABANDONA O PORNÔ. FOTO: REPRODUÇÃO

O ator pornô Kid Bengala não vai virar pastor, nem evangélico e muito menos parar de fazer filmes adultos. Aos 66 anos, ele foi vítima de fake news no início da semana, quando matérias garantiram sua conversão e aposentadoria. E foi o próprio quem desmentiu essa caôzada, em uma entrevista exclusiva para o jornal ‘MEIA HORA’.

“Que história é essa? Alguém quer tomar o meu lugar, hein! Brincadeira. É tudo mentira que eu vou MH abandonar o pornô. Vou ficar aí até os 90 anos, trabalhando”, garante ele, lembrando que no ano passado chegaram a anunciar a sua morte.

“Fake news é complicado porque, dependendo do caso, pode acabar até com a carreira de uma pessoa que lutou muito para chegar lá. Mas, até agora, confesso que só me deu mídia (risos). Não estão me afetando, viu?”, diverte-se.

Kid conta que quando começou a carreira, chegou a frequentar algumas igrejas evangélicas, mas viu que não era para ele: “Estava meio estressado e bem inseguro, então frequentei sim. Mas logo eu vi que não dava pra mim. Nunca pensei em desistir, adoro o que faço, amo meu trabalho e me dedico ao extremo. Vivo e respiro o pornô”.

Projetista de formação e famoso pelo tamanho de seu bilau — o que rendeu seu apelido —, Kid lembra que iniciar sua carreira foi muito por acaso. “Gostava muito de gastar dinheiro com mulheres e conheci o editor de uma revista de sacanagem. Jamais imaginei que ia dar nisto. Um dia, saí com o pênis pra fora e me chamaram para fazer filme pornô. Veio tudo naturalmente”.

Ironizando as notícias falsas, As Brasileirinhas brincou com o fato e vestiu o ‘Pedro Bilau’ de pastor. Ele entrou no ar, ontem, dizendo que ia fechar a casa, pois era um “antro de perdição”.

Justiça manda COSERN consertar máquina de gelo de colônia de pescadores, sob pena de multa diária

COLÔNIA DE PESCADORES Z – 41 – CAPATAZ MANOEL LUCAS MOVEU AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. FOTO: ILUSTRAÇÃO

O juiz Ítalo Lopes Gondim, da 2ª Vara da Comarca de Macau, condenou a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) a consertar, no prazo de cinco dias, uma máquina de gelo pertencente a Colônia de Pescadores Z – 41 – Capataz Manoel Lucas que, em razão de uma queda de energia elétrica, foi queimada.

A Justiça estipulou pena de multa diária no valor de R$ 500,00, limitada a dez dias, para o caso de não atendimento à determinação judicial por parte da empresa de eletricidade. Com o fim do prazo, persistindo o inadimplemento, a Colônia de Pescadores deve peticionar em Juízo para que outra medida mais adequada seja adotada.

A Cosern também foi condenada a pagar à associação indenização por danos materiais, consistente nos ganhos que esta deixou de auferir durante o período no qual a máquina de gelo ficou sem funcionar (lucros cessantes), os quais devem ser liquidados em sede de liquidação de sentença, incidindo sobre o montante da indenização juros de mora e correção monetária.

A Colônia de Pescadores Z – 41 – Capataz Manoel Lucas moveu Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais contra a Companhia Energética do Rio Grande do Norte alegando que, no dia 01 de julho de 2016, ocorreu uma queda brusca de energia/descarga elétrica que atingiu a sua sede, ocasionando, por consequência, a queima de uma máquina de gelo modelo HGM 080B20, BLE STAR, conforme laudo técnico anexado aos autos.

O presidente da Colônia de Pescadores Z-41 afirmou que enviou dois orçamentos referentes ao conserto da máquina em questão para que a empresa de energia custeasse os reparo e providenciou junto às empresas Macau Service (Cleonilson Refrigeração e Cia Ltda.) e Bom Frio Eletropeças os orçamentos, atestando, estas, que o conserto seria realizado por R$ 8.920,00 e R$ 10.280,00, respectivamente, conforme cópia juntada ao processo.

Ele também disse que anexou cópia de Laudo Técnico com verificação de que a máquina de gelo sofreu forte descarga eletrônica vindo a ser danificada em várias peças, além de orçamentos, atestando, que tal conserto seria realizado pelos valores acima citados.

Empresa

A Cosern sustentou que, na realidade do caso, havia a necessidade de comprovação da extensão do dano e que valor do pedido se mostrou excessivo, defendendo a inexistência do dever de indenizar danos morais e materiais. Da mesma forma, argumentou a inexistência de conduta da sua, ausência de nexo causal, bem como caso fortuito e força maior. Ainda afirmou que a autora não apresentou documentação do ocorrido em conformidade com a resolução Normativa ANEEL (Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica).

Decisão

Para o magistrado, o considerou que no caso, Colônia de Pescadores de Macau demonstrou a ocorrência de anomalia no fornecimento de energia elétrica e a queima da máquina de gelo, bem como o nexo causal, ou seja, que a danificação do bem decorreu de forte descarga elétrica.

Por outro lado, entendeu que a Cosern, embora defenda a existência de situação de emergência ou estado de calamidade, não provou este fato nos autos. “Desta forma, tem-se que o autor se desincumbiu de seu ônus probatório, enquanto a requerida não logrou êxito em prova fato impeditivo do direito do requerente”, anotou.

Segundo o juiz, não resta dúvidas que a empresa deve indenizar a Colônia de Pescadores pelos prejuízos a ela causado. “Com efeito, comprovado o pico de energia elétrica e a queima de aparelho elétrico, deve a concessionária responder de forma objetiva por este dano”, comentou, citando jurisprudência de outros tribunais.

E concluiu: “Prosseguindo, tem-se que ficou evidenciado o dano material consistente na queima da máquina de gelo, de modo que deve a requerida repará-la, entregar uma nova ao autor ou indenizá-lo pelo valor de mercado desta”.

Viúva negra: adolescente é suspeita de participar da morte de três ex-namorados na PB

CAUSA SERIA A DISPUTA DE DROGAS NA REGIÃO. FOTO: DIVULGAÇÃO

Uma adolescente, de 17 anos, foi apreendida suspeita de participar dos homicídios de três ex-namorados, em Belém, no Agreste da Paraíba. Já os crimes aconteceram nas cidades de Caiçara e Logradouro, também no Agreste do estado, em 2018, quando as vítimas mantinham relacionamentos amorosos com ela.

Segundo a Polícia Civil, ela não teria matado os homens, mas facilitado a morte deles por causa de disputas pelo comando do tráfico de drogas nos dois municípios.

A garota foi apreendida por ato infracional semelhante ao crime de homicídio e encaminhada para uma casa de ressocialização, localizada em João Pessoa. Ela deve permanecer no local, inicialmente, por 15 dias.

O caso lembra o da mulher que ficou conhecida como “viúva negra do sertão”, Maria Nazaré de 62 anos,  matou cinco companheiros ao longo da vida, segundo a polícia. Dos cinco companheiros mortos, Maria Nazaré confessa ter matado quatro. E justifica os crimes: “Eles me batiam”, defende-se. Em três destes crimes, cometidos na década de 1990, ela foi condenada e chegou a passar muitos anos presa. Em 2015 ela foi presa novamente.

ÓLEO NAS PRAIAS: “Situação do RN não é tão alarmante quanto a registrada em outros estados”, defende Jean Paul Prates

SENADOR QUER SABER O QUE O GOVERNO ESTÁ ADOTANDO PARA MINIMIZAR OS IMPACTOS NO TURISMO NA REGIÃO NORDESTE. FOTO: TWITTER

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) cobrou, nessa quinta-feira, dia 17 de outubro, explicações do Governo Federal sobre o derramamento de óleo que tem atingindo os estados nordestinos.

“Um dos problemas que estamos enfrentando hoje é a falta de informação. Não está claro o que está acontecendo. Nunca vi uma demora tão grande para identificar o que é aquela mancha e qual a sua fonte”, disse o senador, durante audiência pública na Comissão de Meio Ambiente do Senado, que debateu o tema.

Jean Paul lembrou que, com os registros de óleo armazenados por agências reguladoras e laboratórios espalhados pelo mundo, é possível detectar o tipo de óleo em menos de 48 horas.

“Qual o constrangimento em investigar o que é aquele óleo e de onde saiu? Se alguma coisa está sendo feita por parte do governo, precisa ser comunicada para a população. Todos queremos ajudar os ecossistemas atingidos”, observou.

O senador também questionou se a Lei 9.666, que estabelece condições para fiscalização e controle do lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas, está sendo respeitada, bem como outros acordos e tratados.

“Enquanto se configura o desastre ambiental, o governo parece estar atuando sem a urgência que o problema exige. O óleo está matando corais e comprometendo a vida marinha. Espero que o governo aja com a responsabilidade e a urgência que o assunto requer”, finalizou.

Ofício – O senador Jean Paul Prates está encaminhando ofícios aos ministros do Meio Ambiente e do Turismo cobrando explicações sobre os impactos ambientais causados pelo óleo vazado e questionado quais programas e estratégias o governo está adotando para minimizar os impactos no turismo na região Nordeste, em particular no Rio Grande do Norte.

“A situação do Rio Grande do Norte não é tão alarmante quanto a registrada em estados como a Bahia e Sergipe – cujos governos decretaram estado de emergência, mas é preocupante. O óleo, até o início desta semana, atingiu 43 pontos do litoral potiguar”, comparou.

Ele também está enviando documento ao Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, indagando sobre qual o planejamento de inspeções, patrulhas e análises realizadas ao longo do litoral do Rio Grande do Norte, e o que a Marinha está fazendo para evitar que o derramamento de óleo chegue à costa.

Indignado com ‘juízes de baixo padrão’, deputado Girão apela: “Socorro, Senado. Muda STF!”

DEFENSOR INCONTESTE DO PRESIDENTE BOLSONARO, GIRÃO REPUDIA ATUAÇÃO DO STF. FOTO: TWITTER

Ao comentar reportagem da revista Crusoé, que classifica o ministro Gilmar Mendes como ‘dono do Supremo’ e ‘julgador capaz de levar a corte para lá ou para cá’, o deputado General Girão Monteiro (PSL-RN) fez um apelo em sua conta pessoal no Twitter, pedindo mudanças ao Senado Federal.  

Waldir recua, diz não ter nada para ‘implodir’ Bolsonaro e compara situação a ‘mulher traída’

DECLARAÇÃO, DADA EM MEIO À CRISE QUE ATINGE O PSL, FOI FEITA EM UM MOMENTO DE EMOÇÃO, DISSE WALDIR

O líder do PSL na Câmara dos Deputados, o Delegado Waldir (PSL), voltou atrás e afirmou que não tem “nada” para usar contra Jair Bolsonaro. Antes, em gravação, ele havia dito sugerido que poderia usar uma gravação contra o presidente. Ele acrescentou que deseja “pacificar” a bancada do partido. A informação é do portal de notícias G1.

Conforme noticiou o G1, Waldir deu a declaração ao ser questionado sobre a gravação na qual afirmar querer “implodir” Bolsonaro, a quem chamou de “vagabundo”. Segundo Waldir, a declaração, dada em meio à crise que atinge o PSL, foi feita em um “momento de emoção”.

“Nada. É só questão de… É uma fala de emoção, né? Um momento de sentimento”, respondeu o líder. “É uma fala num momento de emoção, né? É uma fala quando você percebe a ingratidão. Tenho que buscar as palavras. Tenho que buscar as palavras”, acrescentou.

Questionado, então, se a crise passou, Delagado Waldir respondeu: “Nós somos Bolsonaro. Nós somos que nem mulher traída. Apanha, não é? Mas mesmo assim ela volta ao aconchego”. Ainda de acordo com o G1,  o deputado declarou ser possível “pacificar” a bancada do PSL.

Rogério Marinho comemora geração de emprego e afirma que Brasil desafia os ‘pessimistas’

SECRETÁRIO ESPECIAL ROGÉRIO MARINHO DESTACA AVANÇOS NA GERAÇÃO DE EMPREGO. FOTO: DIVULGAÇÃO

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, potiguar Rogério Marinho, comemorou em sua conta no Twitter a geração de 157 mil novas vagas de emprego formal no País, dos quais, 57 mil seriam no Nordeste.   

Vazamento de óleo ocorreu a pelo menos 600 km da costa nordestina

A ESTIMATIVA FOI FEITA POR PESQUISADORES DO INSTITUTO ALBERTO LUIZ COIMBRA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA DE ENGENHARIA (COPPE) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ). FOTO: FELIPE BRASIL

O vazamento de óleo que atingiu todo o litoral do Nordeste do País pode ter ocorrido em uma região entre 600 km e 700 km da costa, na altura dos Estados de Sergipe e Alagoas.

A estimativa foi feita por pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que trabalharam com uma tecnologia conhecida como modelagem inversa, que parte dos pontos de chegada das manchas nas praias e faz o caminho para trás, estimando o ponto de origem desse óleo.

O estudo foi encomendado pela Marinha à Coppe/UFRJ. Até esta quarta-feira, 178 localidades haviam sido atingidas pelas manchas, de acordo com o Ibama.

O cálculo usou como ponto de partida o mapa atualizado diariamente pelo órgão ambiental que mostra os dias e locais em que as manchas estão chegando às praias do Nordeste. Considerando as condições oceânicas, como correntes marinha, temperatura da superfície da água e os ventos, os pesquisadores desenharam o caminho para trás.

Ao cruzar todas essas trajetórias, eles chegaram a uma região onde provavelmente o vazamento ocorreu. A análise permite estimar também o dia em que houve o acidente: por volta de 14 de junho.

O engenheiro Luiz Landau, que coordena o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia da Coppe, explica que trata-se de uma estimativa, mas que busca reproduzir do modo mais fiel possível as condições do evento. “Não sabemos, por exemplo, exatamente a que horas as manchas chegaram à costa, mas mesmo dentro dessas limitações, testamos vários cenários e chegamos a uma região provável da origem desse óleo”, disse Landau ao jornal O Estado de S. Paulo.

O trabalho não indica exatamente um ponto específico do vazamento, mas uma região provável – um retângulo cujo lado maior tem cerca de 100 km de comprimento. “A gente considerou como se as pequenas manchas estivessem se movendo para trás até se juntarem nessa região no meio do Oceano Atlântico. Com mais investigação, podemos chegar a um raio menor, mas para dar uma resposta rápida nesse momento de crise, é o que conseguimos mostrar”, complementou o oceanógrafo Luiz Paulo Assad, colaborador do laboratório e professor do Departamento de Meteorologia da UFRJ.