O ator pornô Kid Bengala não vai virar pastor, nem evangélico e muito menos parar de fazer filmes adultos. Aos 66 anos, ele foi vítima de fake news no início da semana, quando matérias garantiram sua conversão e aposentadoria. E foi o próprio quem desmentiu essa caôzada, em uma entrevista exclusiva para o jornal ‘MEIA HORA’.
“Que
história é essa? Alguém quer tomar o meu lugar, hein! Brincadeira. É tudo
mentira que eu vou MH abandonar o pornô. Vou ficar aí até os 90 anos,
trabalhando”, garante ele, lembrando que no ano passado chegaram a
anunciar a sua morte.
“Fake
news é complicado porque, dependendo do caso, pode acabar até com a carreira de
uma pessoa que lutou muito para chegar lá. Mas, até agora, confesso que só me
deu mídia (risos). Não estão me afetando, viu?”, diverte-se.
Kid conta
que quando começou a carreira, chegou a frequentar algumas igrejas evangélicas,
mas viu que não era para ele: “Estava meio estressado e bem inseguro,
então frequentei sim. Mas logo eu vi que não dava pra mim. Nunca pensei em
desistir, adoro o que faço, amo meu trabalho e me dedico ao extremo. Vivo e
respiro o pornô”.
Projetista
de formação e famoso pelo tamanho de seu bilau — o que rendeu seu apelido —,
Kid lembra que iniciar sua carreira foi muito por acaso. “Gostava muito de
gastar dinheiro com mulheres e conheci o editor de uma revista de sacanagem.
Jamais imaginei que ia dar nisto. Um dia, saí com o pênis pra fora e me
chamaram para fazer filme pornô. Veio tudo naturalmente”.
Ironizando
as notícias falsas, As Brasileirinhas brincou com o fato e vestiu o ‘Pedro
Bilau’ de pastor. Ele entrou no ar, ontem, dizendo que ia fechar a casa, pois
era um “antro de perdição”.
O juiz Ítalo Lopes Gondim, da 2ª Vara da Comarca de Macau, condenou a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) a consertar, no prazo de cinco dias, uma máquina de gelo pertencente a Colônia de Pescadores Z – 41 – Capataz Manoel Lucas que, em razão de uma queda de energia elétrica, foi queimada.
A Justiça
estipulou pena de multa diária no valor de R$ 500,00, limitada a dez dias, para
o caso de não atendimento à determinação judicial por parte da empresa de eletricidade.
Com o fim do prazo, persistindo o inadimplemento, a Colônia de Pescadores deve
peticionar em Juízo para que outra medida mais adequada seja adotada.
A Cosern
também foi condenada a pagar à associação indenização por danos materiais,
consistente nos ganhos que esta deixou de auferir durante o período no qual a
máquina de gelo ficou sem funcionar (lucros cessantes), os quais devem ser
liquidados em sede de liquidação de sentença, incidindo sobre o montante da
indenização juros de mora e correção monetária.
A Colônia de Pescadores Z – 41 – Capataz Manoel Lucas moveu Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais contra a Companhia Energética do Rio Grande do Norte alegando que, no dia 01 de julho de 2016, ocorreu uma queda brusca de energia/descarga elétrica que atingiu a sua sede, ocasionando, por consequência, a queima de uma máquina de gelo modelo HGM 080B20, BLE STAR, conforme laudo técnico anexado aos autos.
O presidente
da Colônia de Pescadores Z-41 afirmou que enviou dois orçamentos referentes ao
conserto da máquina em questão para que a empresa de energia custeasse os
reparo e providenciou junto às empresas Macau Service (Cleonilson Refrigeração
e Cia Ltda.) e Bom Frio Eletropeças os orçamentos, atestando, estas, que o
conserto seria realizado por R$ 8.920,00 e R$ 10.280,00, respectivamente,
conforme cópia juntada ao processo.
Ele também
disse que anexou cópia de Laudo Técnico com verificação de que a máquina de
gelo sofreu forte descarga eletrônica vindo a ser danificada em várias peças, além
de orçamentos, atestando, que tal conserto seria realizado pelos valores acima
citados.
Empresa
A Cosern
sustentou que, na realidade do caso, havia a necessidade de comprovação da
extensão do dano e que valor do pedido se mostrou excessivo, defendendo a
inexistência do dever de indenizar danos morais e materiais. Da mesma forma,
argumentou a inexistência de conduta da sua, ausência de nexo causal, bem como
caso fortuito e força maior. Ainda afirmou que a autora não apresentou
documentação do ocorrido em conformidade com a resolução Normativa ANEEL
(Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica).
Decisão
Para o
magistrado, o considerou que no caso, Colônia de Pescadores de Macau demonstrou
a ocorrência de anomalia no fornecimento de energia elétrica e a queima da
máquina de gelo, bem como o nexo causal, ou seja, que a danificação do bem
decorreu de forte descarga elétrica.
Por outro
lado, entendeu que a Cosern, embora defenda a existência de situação de
emergência ou estado de calamidade, não provou este fato nos autos. “Desta
forma, tem-se que o autor se desincumbiu de seu ônus probatório, enquanto a
requerida não logrou êxito em prova fato impeditivo do direito do requerente”,
anotou.
Segundo o
juiz, não resta dúvidas que a empresa deve indenizar a Colônia de Pescadores
pelos prejuízos a ela causado. “Com efeito, comprovado o pico de energia
elétrica e a queima de aparelho elétrico, deve a concessionária responder de
forma objetiva por este dano”, comentou, citando jurisprudência de outros tribunais.
E concluiu:
“Prosseguindo, tem-se que ficou evidenciado o dano material consistente na
queima da máquina de gelo, de modo que deve a requerida repará-la, entregar uma
nova ao autor ou indenizá-lo pelo valor de mercado desta”.
Uma
adolescente, de 17 anos, foi apreendida suspeita de participar dos homicídios
de três ex-namorados, em Belém, no Agreste da Paraíba. Já os crimes aconteceram
nas cidades de Caiçara e Logradouro, também no Agreste do estado, em 2018,
quando as vítimas mantinham relacionamentos amorosos com ela.
Segundo a Polícia Civil, ela não teria matado os homens, mas
facilitado a morte deles por causa de disputas pelo comando do tráfico de
drogas nos dois municípios.
A garota foi apreendida por ato infracional semelhante ao
crime de homicídio e encaminhada para uma casa de ressocialização, localizada
em João Pessoa. Ela deve permanecer no local, inicialmente, por 15 dias.
O caso lembra o da mulher que ficou conhecida como “viúva
negra do sertão”, Maria Nazaré de 62 anos,
matou cinco companheiros ao longo da vida, segundo a polícia. Dos cinco
companheiros mortos, Maria Nazaré confessa ter matado quatro. E justifica os
crimes: “Eles me batiam”, defende-se. Em três destes crimes, cometidos na
década de 1990, ela foi condenada e chegou a passar muitos anos presa. Em 2015
ela foi presa novamente.
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) cobrou, nessa quinta-feira, dia 17 de outubro, explicações do Governo Federal sobre o derramamento de óleo que tem atingindo os estados nordestinos.
“Um dos
problemas que estamos enfrentando hoje é a falta de informação. Não está claro
o que está acontecendo. Nunca vi uma demora tão grande para identificar o que é
aquela mancha e qual a sua fonte”, disse o senador, durante audiência pública
na Comissão de Meio Ambiente do Senado, que debateu o tema.
Jean Paul
lembrou que, com os registros de óleo armazenados por agências reguladoras e
laboratórios espalhados pelo mundo, é possível detectar o tipo de óleo em menos
de 48 horas.
“Qual o
constrangimento em investigar o que é aquele óleo e de onde saiu? Se alguma
coisa está sendo feita por parte do governo, precisa ser comunicada para a
população. Todos queremos ajudar os ecossistemas atingidos”, observou.
O senador
também questionou se a Lei 9.666, que estabelece condições para fiscalização e
controle do lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em
águas, está sendo respeitada, bem como outros acordos e tratados.
“Enquanto se
configura o desastre ambiental, o governo parece estar atuando sem a urgência
que o problema exige. O óleo está matando corais e comprometendo a vida
marinha. Espero que o governo aja com a responsabilidade e a urgência que o
assunto requer”, finalizou.
Ofício – O senador Jean Paul Prates está encaminhando ofícios aos ministros do Meio Ambiente e do Turismo cobrando explicações sobre os impactos ambientais causados pelo óleo vazado e questionado quais programas e estratégias o governo está adotando para minimizar os impactos no turismo na região Nordeste, em particular no Rio Grande do Norte.
“A situação
do Rio Grande do Norte não é tão alarmante quanto a registrada em estados como
a Bahia e Sergipe – cujos governos decretaram estado de emergência, mas é
preocupante. O óleo, até o início desta semana, atingiu 43 pontos do litoral
potiguar”, comparou.
Ele também
está enviando documento ao Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques
Barbosa Junior, indagando sobre qual o planejamento de inspeções, patrulhas e
análises realizadas ao longo do litoral do Rio Grande do Norte, e o que a
Marinha está fazendo para evitar que o derramamento de óleo chegue à costa.
Ao comentar reportagem da revista Crusoé, que classifica o ministro Gilmar Mendes como ‘dono do Supremo’ e ‘julgador capaz de levar a corte para lá ou para cá’, o deputado General Girão Monteiro (PSL-RN) fez um apelo em sua conta pessoal no Twitter, pedindo mudanças ao Senado Federal.
O líder do PSL na Câmara dos Deputados, o Delegado Waldir (PSL), voltou atrás e afirmou que não tem “nada” para usar contra Jair Bolsonaro. Antes, em gravação, ele havia dito sugerido que poderia usar uma gravação contra o presidente. Ele acrescentou que deseja “pacificar” a bancada do partido. A informação é do portal de notícias G1.
Conforme noticiou o G1, Waldir deu a declaração ao ser
questionado sobre a gravação na qual afirmar querer “implodir” Bolsonaro, a
quem chamou de “vagabundo”. Segundo Waldir, a declaração, dada em meio à crise
que atinge o PSL, foi feita em um “momento de emoção”.
“Nada. É só questão de… É uma fala de emoção, né? Um momento
de sentimento”, respondeu o líder. “É uma fala num momento de emoção, né? É uma
fala quando você percebe a ingratidão. Tenho que buscar as palavras. Tenho que buscar
as palavras”, acrescentou.
Questionado, então, se a crise passou, Delagado Waldir
respondeu: “Nós somos Bolsonaro. Nós somos que nem mulher traída. Apanha, não
é? Mas mesmo assim ela volta ao aconchego”. Ainda de acordo com o G1, o deputado declarou ser possível “pacificar”
a bancada do PSL.
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, potiguar Rogério Marinho, comemorou em sua conta no Twitter a geração de 157 mil novas vagas de emprego formal no País, dos quais, 57 mil seriam no Nordeste.
O vazamento de óleo que atingiu todo o litoral do Nordeste
do País pode ter ocorrido em uma região entre 600 km e 700 km da costa, na
altura dos Estados de Sergipe e Alagoas.
A estimativa foi feita por pesquisadores do Instituto
Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que trabalharam com uma
tecnologia conhecida como modelagem inversa, que parte dos pontos de chegada
das manchas nas praias e faz o caminho para trás, estimando o ponto de origem
desse óleo.
O estudo foi encomendado pela Marinha à Coppe/UFRJ. Até esta
quarta-feira, 178 localidades haviam sido atingidas pelas manchas, de acordo
com o Ibama.
O cálculo usou como ponto de partida o mapa atualizado
diariamente pelo órgão ambiental que mostra os dias e locais em que as manchas
estão chegando às praias do Nordeste. Considerando as condições oceânicas, como
correntes marinha, temperatura da superfície da água e os ventos, os
pesquisadores desenharam o caminho para trás.
Ao cruzar todas essas trajetórias, eles chegaram a uma
região onde provavelmente o vazamento ocorreu. A análise permite estimar também
o dia em que houve o acidente: por volta de 14 de junho.
O engenheiro Luiz Landau, que coordena o Laboratório de
Métodos Computacionais em Engenharia da Coppe, explica que trata-se de uma
estimativa, mas que busca reproduzir do modo mais fiel possível as condições do
evento. “Não sabemos, por exemplo, exatamente a que horas as manchas
chegaram à costa, mas mesmo dentro dessas limitações, testamos vários cenários
e chegamos a uma região provável da origem desse óleo”, disse Landau ao
jornal O Estado de S. Paulo.
O trabalho não indica exatamente um ponto específico do
vazamento, mas uma região provável – um retângulo cujo lado maior tem cerca de
100 km de comprimento. “A gente considerou como se as pequenas manchas
estivessem se movendo para trás até se juntarem nessa região no meio do Oceano
Atlântico. Com mais investigação, podemos chegar a um raio menor, mas para dar
uma resposta rápida nesse momento de crise, é o que conseguimos mostrar”,
complementou o oceanógrafo Luiz Paulo Assad, colaborador do laboratório e
professor do Departamento de Meteorologia da UFRJ.
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