O ex-senador Aloysio Nunes (SP), que defendeu o impeachment de Dilma Rousseff e foi chanceler do governo Temer, revelou em entrevista publicada pela Folha de São Paulo nesta sexta-feira (27) que reviu algumas opiniões sobre o afastamento da petista diante da divulgação de mensagens atribuídas a procuradores da Lava Jato pelo site The Intercept. Ele acredita que houve “manipulação política do impeachment” com a divulgação, por parte da Lava Jato, de diálogos entre Lula e Dilma.
“O Supremo Tribunal Federal acabou por barrar a posse
do Lula [como ministro de Dilma] com base em uma divulgação parcial de diálogo,
feita por eles, Moro e seus subordinados, do Ministério Público. Eles
manipularam o impeachment, venderam peixe podre para o Supremo Tribunal
Federal. Isso é muito grave”, afirmou, admitindo que o PSDB explorou esses
diálogos à época. “Eu fui a favor do impeachment. […] Como uma
presidente não consegue ter 173 votos para barrar o impeachment, que praticou
atos que, à luz da própria legislação, constituiu crime de responsabilidade,
não havia como a manter no poder”, argumentou.
Alvo da Lava Jato, Nunes não poupou críticas à operação e indicou que o caso de Dilma não foi a única decisão duvidosa da Lava Jato. Ele coloca em dúvida, inclusive, a delação do ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, que levou a sua investigação. “Acho que os diálogos divulgados pelo Intercept e por vários veículos, entre os quais a Folha, carimbam muitos desses procedimentos de absoluta ilegitimidade”, afirmou, falando até da conduta do então juiz Sergio Moro e dos procuradores de Curitiba. “Não é possível, em um processo judicial, em um país civilizado, um juiz e os procuradores se comportarem da forma como se comportaram. Processo judicial exige um juiz independente, imparcial, que dê iguais oportunidades tanto à defesa quanto ao Estado provarem seus argumentos”, acrescentou Nunes.
Com objetivo de debater e sugerir proposições referentes à
segurança pública do Rio Grande do Norte, será instalada na segunda-feira, 30,
às 10h, a Frente Parlamentar de Segurança Pública, que tem na presidência o
deputado estadual Coronel Azevedo (PSC).
Também compõem a Frente, os deputados estaduais Allyson
Bezerra (vice-presidente), Cristiane Dantas, Getúlio Rêgo, Doutor Bernardo, e
Kleber Rodrigues.
De acordo com o processo nº 1044/2019, a Frente Parlamentar
objetiva “recuperar este importante setor da administração pública do Rio
Grande do Norte”. Ainda dentro deste documento, “é salutar a criação e
instalação da presente Frente Parlamentar como forma de ser um espaço no
Legislativo para tratar a problemática e servir como instrumento para convergência
de ideias e soluções que venham a ser definidas posteriormente”.
Ex-comandante-geral da Polícia Militar e com mais de 30 anos
de atuação no serviço público, o deputado estadual Coronel Azevedo tem debatido
constantemente a segurança pública em seus pronunciamentos no plenário da Casa.
Representantes do Poder Público e da área da segurança
pública foram convidados para instalação da Frente e também contribuir para o
debate que se inicia na próxima segunda-feira, 30, às 10h, na Assembleia
Legislativa.
A Polícia
Rodoviária Federal iniciou nesta sexta-feira (27), uma importante operação de
desfazimento de sucatas de veículos retidos nas unidades operacionais da PRF no
Rio Grande do Norte.
O trabalho
terá início na unidade operacional da BR 101, em São José de Mipibu, a partir
da 10 horas. Ao todo serão prensados em todo estado, cerca de 1.300 veículos
que encontram-se abandonados há mais de um ano.
Destaca-se
que existem veículos recolhidos há mais de oito anos, o que dificulta as
condições de trabalho dos policiais rodoviários federais, além de prejudicar a
aparência do entorno das unidades operacionais.
A empresa
responsável pelo serviço foi contratada a partir da realização de um processo
de licitação. Ganhou a empresa que ofereceu o maior valor pelo preço do quilo
de sucata (ferro).
O deputado federal General Girão Monteiro (PSL-RN) criticou, nesta sexta-feira, em sua conta no Twitter, o Conselho de Direitos Humanos da ONU por estabelecer resolução aplaudindo o ditador venezuelano Nicolás Maduro.
A resolução está sendo patrocinada pelo Irã e foi escrita pelo ditador Nicolás Maduro. O texto elogia os esforços do regime opressor de Maduro em direitos humanos e ataca o Ocidente.
Diante
disso, Girão faz um questionamento aos brasileiros: “Pensem: que Conselho é
esse que valoriza um Gov com esse perfil ditatorial?”.
Segundo ele, a ONU não representa os brasileiros quando faz algo assim. “Bolsonaro teve muita razão quando disse aquelas verdades dentro da própria ONU”.
O nome de Greta Thunberg tem estado em todos os noticiários ao redor do mundo nos últimos dias. Desde a semana passada, quando convocou protestos mundiais em nome da proteção climática, todos os holofotes estão sob a sueca.
Suas falas sobre o meio ambiente ganharam notoriedade internacional e foram criticadas por, entre outros, o presidente norte-americano Donald Trump e pelo deputado Eduardo Bolsonaro, cotado para assumir a embaixada nos Estados Unidos.
“Vocês roubaram meus sonhos e infância. Estamos no início de uma extinção em massa, e a única coisa que vocês falam é sobre dinheiro e contos de fadas de crescimento econômico eterno. Como se atrevem?”, disse Thunberg em um discurso feito na ONU nesta segunda-feira.
Em resposta ao discurso da ativista, Trump publicou em seu perfil no Twitter que Greta parecia ser uma “menina muito feliz olhando para um futuro brilhante e maravilhoso”.
Mais cedo na
tarde de quarta (25), a adolescente trocou o texto em seu perfil na rede social
para “uma garota muito feliz olhando para um futuro brilhante e maravilhoso” —
uma indireta bastante direta para o presidente.
“Parece que os adultos cruzam qualquer tipo de linha para
mudar o foco do assunto, porque estão muito desesperados em não falar sobre as
crises climática e ecológica”, diz ela. “Ser diferente não é uma doença — e as
ciências atuais e disponíveis não são opiniões, são fatos”, concluiu ao
comentar as falas sobre sua doença, o Asperger, considerada por muitos um
autismo leve.
A menina não poupou críticas aos adultos. “Não entendo
porque eles escolhem gastar seu tempo zoando e ameaçando adolescentes e
crianças por promoverem ciência, quando poderiam fazer algo de bom. Acho que
eles devem se sentir muito ameaçados por nós”, tuitou.
A 66ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira (27), apura lavagem de dinheiro praticada por doleiros e funcionários do Banco do Brasil, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).
O G1 fez
contato com o Banco do Brasil às 7h27, que informou que se manifestará assim
que possível. O MPF informou que o Banco do Brasil colaborou com a operação com
provas colhidas a partir de uma investigação interna.
São cumpridos sete mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP) e um em Natal (RN). Os policiais federais cumprem essas ordens judiciais nas casas dos funcionários da instituição financeira e em uma agência de câmbio. Não há buscas em agência ou sede do Banco do Brasil.
Segundo o
MPF, esta etapa da Lava Jato investiga três gerentes e um ex-gerente do Banco
do Brasil que atuaram para facilitar a realização de operações de lavagem de
dinheiro entre os anos de 2011 e 2014. As movimentações superaram R$ 200
milhões.
Os
suspeitos, conforme a PF, atuaram em benefício de empresas que contratavam com
a Petrobras e necessitavam de dinheiro em espécie para o pagamento de vantagens
indevidas a agentes públicos.
Os gerentes são vinculados a três agências do Banco do Brasil em São Paulo.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, criticou nesta quinta-feira, 26, salários de professores de universidades federais. Segundo Weintraub, essas despesas são hoje a principal preocupação da pasta, e o MEC tem de “ir atrás da zebra mais gorda”. As declarações foram feitas durante o Fórum Nacional do Ensino Superior, em São Paulo.
Segundo
Weintraub, o principal problema do MEC é “gastar uma fortuna com um grupo
pequeno de pessoas”, os professores das universidades federais. “Tenho de ir
atrás da zebra mais gorda, que está na universidade federal trabalhando em
regime de dedicação exclusiva para dar só 8 horas de aula por semana e ganhar
R$ 15 mil, R$ 20 mil”.
Para Antonio Gonçalves, presidente da Andes, sindicato
nacional dos professores das federais, a fala do ministro é desrespeitosa e
falaciosa. “Quem ele está chamando de ‘zebras gordas’ é uma minoria. Quem ganha
salários nesse patamar são professores perto da aposentadoria, que estão há
mais de 30 anos contribuindo para a universidade pública.”
Nas 63 federais do País, o teto remuneratório é de 90,25% do
salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), de cerca de R$ 35,4
mil hoje.
As declarações ocorrem após o ministro anunciar, ao jornal O
Estado de S. Paulo, que pretende exigir a contratação dos professores via CLT
(carteira assinada), e não por concurso público, para adesão das universidades
públicas ao Future-se, programa para captar verbas privadas.
A declaração sobre o regime de contratação de professores
fez aumentar a preocupação de reitores sobre o programa, como apurou o jornal.
A maior parte das universidades já rejeita aderir ao Future-se.
Fies
No evento desta quinta-feira, Weintraub pediu apoio de
faculdades privadas ao Future-se e disse que o governo “não vai fazer nada”
para recuperar o Financiamento Estudantil (Fies). “Vocês têm de se virar”,
disse, em resposta a Hermes Fonseca, presidente do Semesp, entidade que
representa donos de faculdades particulares. Fonseca havia questionado o
ministro sobre a política para o Fies e se a pasta estudava cobrar mensalidade
nas universidades públicas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Durante o primeiro dia de atividades do Governo em Mossoró, a governadora Fátima Bezerra participou da reunião especial do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UERN (CONSEPE) que aprovou a regulamentação da Lei 10.480/2019 – a qual institui a adoção da cota étnico-racial e do argumento de inclusão regional para o Processo de Seleção de Vagas Iniciais 2020 (PSVI) da Universidade – sancionada pela Governadora Fátima Bezerra. A reunião, que aprovou a minuta de resolução foi realizada, na tarde desta quinta-feira, 26, nas instalações da Reitoria da UERN.
“A UERN
aprovou a regulamentação da lei que trata do sistema de acesso aos cursos de
graduação. Como professora e governadora, é uma alegria ter sancionado a Lei
que estabelece a cota étnico-racial e o argumento de inclusão regional. Essa
lei simboliza mais educação, mais acesso ao ensino superior”, afirmou Fátima.
Ela lembrou
que a Uern já é protagonista na democratização do acesso ao Ensino Superior com
as cotas sociais e a de 5% para pessoas com deficiência. A governadora
ressaltou também que hoje quase 90% dos alunos da UERN são de origem popular,
demonstrando a importância do papel da UERN no Estado. “São filhos de
trabalhadores e trabalhadoras. É uma felicidade ver a UERN, cada vez mais,
adotando um sistema de acesso ao Ensino Superior plural, democrático e
participativo, reforçando a sua marca de universidade socialmente
referenciada”, declarou.
Conforme a
Legislação, das vagas do PSVI destinadas pela UERN à cota social, 58% será
destinada a candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas. O percentual
atende proporcionalmente à população autodeclarada no RN, de acordo com o
último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desde 2002,
a UERN adota as cotas sociais, destinando 50% das vagas dos seus cursos de
graduação para candidatos que cursaram, integralmente, os ensinos fundamental e
médio em escolas públicas. “Dento desse percentual de cotas para estudantes de
escola pública, iremos destinar parte destas vagas para a cota étnico-racial”,
explicou o reitor Pedro Fernandes. A inclusão das cotas étnico-raciais não
altera o percentual de vagas destinadas à ampla concorrência.
A resolução
definiu ainda o argumento de inclusão regional, que tem como objetivo priorizar
o acesso de estudantes do estado do RN, acrescentando 10% à nota dos estudantes
potiguares no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Vale ressaltar que o
argumento de inclusão regional é destinado a estudantes que concluíram os
ensinos fundamental e médio em escolas do RN, sejam elas públicas ou
particulares”, esclareceu o pró-reitor de Ensino de Graduação, Wendson Dantas.
Pedro
Fernandes frisou que o argumento de inclusão regional possibilita uma maior
democratização do acesso de estudantes do RN às vagas nos cursos da UERN. Ele
ilustrou que no curso de Medicina, por exemplo, a diferença das notas obtidas
entre o primeiro e o último selecionados nas vagas das cotas sociais foi de 1,5
ponto. “Com a adoção do argumento de inclusão regional, a estimativa é que
tenhamos mais de 90% das vagas de cursos, como Medicina, preenchidas por alunos
do RN”, disse.
AÇÕES DO GOVERNO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
A Lei
estadual 10.480/2019, que estabelece a adoção da cota étnico-racial e o
argumento de inclusão regional para as vagas nos cursos de graduação da UERN,
representa mais uma ação do Governo do Estado em prol de melhorias na Educação.
Os investimentos e ações abrangem desde a educação básica até o ensino
superior.
Para se ter
uma ideia, desde o início do ano foram sancionadas três leis direcionadas a
melhorar o ambiente escolar e promover a Educação, incentivar a liberdade de
expressão nas escolas, à leitura e à escrita e valorizar o idoso através do
esporte e da educação.
Além disso,
o Governo reforça o compromisso de contratar aproximadamente 400 professores
efetivos e reformar 62 escolas através do Programa Governo Cidadão e da
Secretaria de Estado da Infraestrutura, como também prevê dobrar as escolas de
tempo integral até 2024, conforme previsto no Plano Estadual de Educação.
Durante o
primeiro dia de atividades do Governo em Mossoró, a governadora Fátima Bezerra
participou da reunião especial do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da
UERN (CONSEPE) que aprovou a regulamentação da Lei 10.480/2019 – a qual
institui a adoção da cota étnico-racial e do argumento de inclusão regional
para o Processo de Seleção de Vagas Iniciais 2020 (PSVI) da Universidade –
sancionada pela Governadora Fátima Bezerra. A reunião, que aprovou a minuta de
resolução, foi realizada na tarde desta quinta-feira, 26, nas instalações da
Reitoria da UERN.
“A UERN
aprovou a regulamentação da lei que trata do sistema de acesso aos cursos de
graduação. Como professora e governadora, é uma alegria ter sancionado a Lei
que estabelece a cota étnico-racial e o argumento de inclusão regional. Essa
lei simboliza mais educação, mais acesso ao ensino superior”, afirmou Fátima.
Fátima lembrou
que a Uern já é protagonista na democratização do acesso ao Ensino Superior com
as cotas sociais e a de 5% para pessoas com deficiência. “Agora, a Universidade
institui a cota étnico-racial e a o argumento de inclusão regional está
ampliando”, disse. A governadora ressaltou ainda que hoje quase 90% dos alunos
da UERN são de origem popular, demonstrando a importância do papel da UERN no
Estado. “São filhos de trabalhadores e trabalhadoras. É uma felicidade ver a
UERN, cada vez mais, adotando um sistema de acesso ao Ensino Superior plural,
democrático e participativo, reforçando a sua marca de universidade socialmente
referenciada”, declarou.
Conforme a
Legislação, das vagas do PSVI destinadas pela UERN à cota social, 58% será
destinada a candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas. O percentual
atende proporcionalmente à população autodeclarada no RN, de acordo com o
último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desde 2002,
a UERN adota as cotas sociais, destinando 50% das vagas dos seus cursos de
graduação para candidatos que cursaram, integralmente, os ensinos fundamental e
médio em escolas públicas. “Dento desse percentual de cotas para estudantes de
escola pública, iremos destinar parte destas vagas para a cota étnico-racial”,
explicou o reitor Pedro Fernandes. A inclusão das cotas étnico-raciais não
altera o percentual de vagas destinadas à ampla concorrência.
A resolução
definiu ainda o argumento de inclusão regional, que tem como objetivo priorizar
o acesso de estudantes do estado do RN, acrescentando 10% à nota dos estudantes
potiguares no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Vale ressaltar que o
argumento de inclusão regional é destinado a estudantes que concluíram os
ensinos fundamental e médio em escolas do RN, sejam elas públicas ou
particulares”, esclareceu o pró-reitor de Ensino de Graduação, Wendson Dantas.
Pedro
Fernandes ressaltou que o argumento de inclusão regional possibilita uma maior
democratização do acesso de estudantes do RN às vagas nos cursos da UERN. Ele
ilustrou que no curso de Medicina, por exemplo, a diferença das notas obtidas
entre o primeiro e o último selecionados nas vagas das cotas sociais foi de 1,5
ponto. “Com a adoção do argumento de inclusão regional, a estimativa é que
tenhamos mais de 90% das vagas de cursos, como Medicina, preenchidas por alunos
do RN”, disse.
AÇÕES DO GOVERNO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
A Lei
estadual 10.480/2019, que estabelece a adoção da cota étnico-racial e o
argumento de inclusão regional para as vagas nos cursos de graduação da UERN,
representa mais uma ação do Governo do Estado em prol de melhorias na Educação.
Os investimentos e ações abrangem desde a educação básica até o ensino
superior.
Para se ter
uma ideia, desde o início do ano foram sancionadas três leis direcionadas a
melhorar o ambiente escolar e promover a Educação, incentivar a liberdade de
expressão nas escolas, à leitura e à escrita e valorizar o idoso através do
esporte e da educação.
Além disso,
o Governo reforça o compromisso de contratar aproximadamente 400 professores
efetivos e reformar 62 escolas através do Programa Governo Cidadão e da
Secretaria de Estado da Infraestrutura, como também prevê dobrar as escolas de
tempo integral até 2024, conforme previsto no Plano Estadual de Educação.
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