O governo do Estado e a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), realizaram a entrega das obras de manutenção no trecho da adutora do Alto Oeste que interliga os municípios de Marcelino Vieira e Pilões, nesta sexta-feira, 6. A rede que antes era de 85 mm passou para 100 mm. As obras foram realizadas em parceria com a prefeitura de Pilões.
A população de Pilões sofria com a falta de água há 7 anos. Em 2012 o açude Pilões foi afetado pela seca e deixou os cerca de 3.500 pilonenses em colapso de abastecimento. Para atender às necessidades da população, o abastecimento passou a ser realizando através do envio de carros-pipa.
Nove empresas federais foram incluídas no Plano Nacional de Desestatização (PND) do governo federal, na semana passada, entre elas os Correios, a Telebrás, o Porto de Santos, a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Também foram abertos processos de desestatização da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores (ABGF), da Empresa Gestora de Ativos (Emgea), do Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) e da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).
O governo também pretende conceder à iniciativa privada a Lotex, serviço de Loteria Instantânea Exclusiva, e a venda de 20 milhões de ações excedentes da União no Banco do Brasil. Com isso, já são 18 o número de ativos federais (empresas, ações e serviços) incluídos no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), para serem futuramente privatizados.
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PSL) faz um discurso inflamado em favor da soberania nacional, depois de receber duras críticas de outros países pelo alto índice de incêndios na Amazônia, o maior dos últimos anos, por outro lado o seu governo abre mão de um patrimônio nacional altamente estratégico. É o caso, por exemplo, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), a mais antiga do Brasil, com 356 anos de existência. Em nota pública, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) condenou a tentativa de privatizar a estatal.
“Empresa estratégica para garantir que entregas ocorram em todo o país, mesmo em localidades remotas ou de risco. É uma companhia que tem presença em praticamente todos os municípios, que pode abrigar serviços de interesse públicos. Além disso, é uma estatal lucrativa, que encerrou o ano de 2018 com lucro líquido de R$ 161 milhões”, diz a nota.
Além disso, os Correios atuam na logística de distribuição das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de vacinas. Sua privatização pode prejudicar ou encarecer esses serviços, que são de interesse público.
A soberania do país também está sob o risco com o avanço da desestatização da Telebras. Segundo o FNDC, a medida pode implicar em vulnerabilidade de informações de Estado, já que a Telebras comanda o mais importante satélite do país.
“Com a privatização total da Telebras (parte dela já foi vendida em 1990), outra das empresas incluídas na lista de desestatização, o governo vai abrir mão de pelo menos dois ativos importantes para o desenvolvimento nacional: a rede de fibra ótica espalhada pelo território nacional e o Satélite Geoestacionário de Defesa Estratégica (SGDC). Como o próprio nome indica, trata-se de uma ferramenta essencial para a segurança nacional”.
Segundo a entidade, a Telebras “também cumpre papel fundamental para a soberania na área da conectividade e para a adoção de políticas de inclusão digital em regiões que não despertam interesse econômico das empresas privadas”.
Nesse segundo caso, uma eventual privatização pode tornar ainda mais difícil a expansão da internet banda larga para as regiões mais remotas do país, que só contam com esse serviço quando oferecidos diretamente pelo governo.
Desenvolvimento
Menos conhecidas por parte da população, outras empresas também estratégicas para o desenvolvimento tecnológico do Brasil estão na mira do governo, entre elas o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), que fabrica circuitos integrados. Também sob ameaça de privatização estão a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), duas estatais que prestam serviços de tecnologia em informática ao próprio governo e são lucrativas (o Serpro e lucrou R$ 459 milhões no ano passado).
“Trata-se de abrir mão de tecnologia própria para comprar soluções de terceiros. Na chamada sociedade da informação, do mundo interligado pela revolução 4.0, nosso país caminha na contramão ao abdicar da possibilidade de desenvolver tecnologias neste campo e ser apenas um consumidor passivo. Esta é uma política suicida, pois vai ampliar a distância que separa o Brasil das demais nações que investem em pesquisa e tecnologia”, diz o FNDC.
No caso do Serpro e da Dataprev, há um outro problema grave. As duas empresas hospedam atualmente os dados do Imposto de Renda e da Previdência Social, respectivamente. Esses dados poderão passar a ser hospedados em servidores privados com a desestatização das empresas, pondo em risco a soberania do país sobre informações extremamente sensíveis, argumenta o FNDC.
O governo federal anunciou na noite dessa quinta-feira, 5, que repassou R$ 443 milhões para o programa Minha Casa Minha Vida. A informação é do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Segundo a pasta, a expectativa é que até a próxima semana sejam liberados mais R$ 100 milhões para o programa.
“A preocupação do presidente Jair Bolsonaro é com as famílias de baixa renda. E que, mesmo em um período de ajuste fiscal, as pessoas não percam seus empregos e a economia fique aquecida. Serão injetados no mercado R$ 543 milhões para garantir a continuidade de 234 mil unidades em andamento no país”, ressalta o ministro Gustavo Canuto.
O aporte financeiro faz parte dos R$ 600 milhões que foram liberados pelo Ministério da Economia ao MDR na segunda-feira, dia 2. Dos R$ 443 milhões, cerca de R$ 366,1 milhões destinam-se ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), a Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, que atende famílias com renda mensal de R$ 1.800.
O ministério informou ainda que a modalidade Rural está recebendo R$ 20,8 milhões. O valor será destinados a agricultores familiares, trabalhadores rurais ou de comunidades tradicionais, como quilombolas, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos e indígenas.
Outro repasse, de R$ 20,3 milhões, será destinado ao Minha Casa Minha Vida Entidades, que contempla famílias organizadas por meio de cooperativas habitacionais, associações e demais entidades privadas sem fins lucrativos. Também está previsto um aporte de R$ 7 milhões do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNIS) para este segmento.
Além disso, haverá também a liberação de recursos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de R$ 19,8 milhões, que serão utilizados para novos financiamentos às Faixas 1,5 e 2 do programa. “Nossa preocupação é tirar a população que está em moradia precária e colocar em situação de moradia digna, bem como as famílias que moram em áreas de risco, em encostas ou que tenham passado por desastres e estejam à espera de nova moradia”, afirma o ministro.
Os demais recursos, do total de R$ 600 milhões disponibilizados pelo Ministério da Economia, serão utilizados em outras políticas públicas do MDR, como as ações e investimentos nas áreas de segurança hídrica, saneamento básico, mobilidade, desenvolvimento regional e urbano, além da Defesa Civil Nacional.
Os motociclistas que estão sendo formados pelo Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) no curso de Motofrete receberam na manhã desta sexta-feira, 6, uma cartilha direcionada aos condutores que utilização a motocicleta profissionalmente. A cartilha é aprovada pelos Detrans do país e nela constam informações primordiais para o desenvolvimento correto e seguro do motociclista profissional.
Na ocasião, o instrutor da Escola Pública de Trânsito do Detran, Ueider Cabral, explicou um pouco do conteúdo da cartilha e ressaltou os procedimentos contidos no documento como forma de ampliar o conhecimento sobre trânsito dos alunos e melhorar o desempenho profissional, aumentando a segurança no tráfego. A cartilha traz cinco capítulos extensos com diversos tópicos versando sobre “Ética e cidadania na atividade do motociclista profissional”; “Noções básicas de legislação”; “Gestão de risco sobre duas rodas”; “Segurança e saúde”; e “Motofretista e mototaxista”.
No livro ainda consta as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contram) que disciplinam a atividade remunerada realizada pelo motofretista e mototaxista, além de trazer exercícios de fixação sobre os assuntos orientados. Neste ano já foram formadas cinco turmas direcionadas a profissionalização de motofretistas, sendo três de capacitação e duas de atualização. O Curso de Motofretista é ministrado gratuitamente pela equipe técnica da Escola Pública de Trânsito do Detran (Eptran).
Juliano Wagner Silva, o “El Lobo”, de Natal(RN), estará neste sábado (7) na quadra dos Gaviões da Fiel, em São Paulo (SP). O pugilista fará o sétimo combate da programação do Batalha Boxe Profissional. Será sua estreia no boxe profissional, diante do paulista Daniel Araújo “Eddie Murphy”, na categoria Super Pena, em uma das nove lutas previstas dentro do card preliminar profissional, com quatro rounds.
O potiguar Juliano “El Lobo”, que também é atleta de MMA, entra no ringue para seu primeiro combate no boxe pró trazendo para a capital paulista toda a experiência adquirida no boxe amador. É filiado ao Conselho Cearense de Boxe A/P (Amador / Profissional).
Em sua segunda edição, o Batalha Boxe Profissional, com início às 18h, terá um total de 16 lutas, sendo uma amadora, abrindo o card, e 15 profissionais. No ringue, atletas de dez estados – São Paulo, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Norte e Sergipe.
O Batalha Boxe Profissional é uma parceria entre a Cruel Fight, o Batalha MMA – que tem como responsável o promotor Ivan Albuquerque – e o Departamento de Esportes da Gaviões da Fiel, com supervisão do Conselho Nacional de Boxe (CNB). O matchmaker é Mike Miranda Jr.
O espaço terá, também, música, iluminação especial e telão, como já se tornou atração nos eventos da Cruel Fight. O DJ Gavião comandará o som e haverá um grupo de samba ao final das lutas. Os ingressos custam R$ 5,00 e já estão sendo vendidos na quadra dos Gaviões e na academia Thaiunit.
Nove categorias – Os combates serão em nove categorias: Super Leve, Super Meio Médio, Super Galo, Meio Médio, Médio, Super Pena, Cruzador, Meio Pesado e Pesado. O programa terá uma luta do card amador, com três rounds, nove do preliminar profissional, com quatro rounds, e mais quatro do principal profissional (seis rounds).
O evento termina com duas Super Lutas Profissionais: o capixaba Alexssandro Cardoso “PIT” contra o santista Diogo da Conceição, o “Dhalsim”, com seis rounds, na categoria Peso Pesado, e Eduardo Reis, “La Dinamita”, de Osasco (SP) diante de Daniel “Sem Massagem” Santos, também da Baixada Santista, com oito rounds, na Super Leve.
O Batalha Boxe Profissional chega a sua segunda edição mostrando crescimento e se consolidando no calendário nacional. A estreia do evento, realizada no bairro da Mooca, também em São Paulo (SP), foi dia 9 de março deste ano, com sete lutas.
Cruel Fight traz conceito inovador para o boxe – A Cruel Fight é comandada pelo boxeador Fernando Cruel, bicampeão brasileiro de boxe profissional, considerado um dos principais pugilistas da atual geração no Brasil, e o empresário Marcelo Jabur, que usa sua experiência em organização de eventos de entretenimento e corporativos para trazer glamour ao esporte. Uma promotora com ideias inovadoras, que quer ajudar, com diferentes eventos e atividades, a mudar a realidade atual da modalidade no País. O objetivo é tornar o esporte mais atrativo para quem pratica e para quem acompanha, resgatando a história vitoriosa do boxe brasileiro, os grandes momentos do passado, no Brasil e fora dele, agora com uma pegada moderna.
Condenado no âmbito da Operação Lava Jato, o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, pode deixar a prisão na tarde desta sexta-feira, 6. Em nota divulgada à imprensa, a defesa de Vaccari informou que ele vai cumprir o que falta da pena (6 anos e 8 meses) em casa. A decisão de soltar Vaccari foi da Justiça Federal do Paraná. Segundo a nota, “Vaccari passa para o regime domiciliar, monitorado através de tornozeleira eletrônica, inclusive com realização de trabalho”.
No final de agosto, Vaccari foi beneficiado por um indulto num processo em que foi condenado a 24 anos de prisão por corrupção passiva. Segundo o site Rede Brasil Atual, Vaccari vai passar a morar em Curitiba e trabalhar na sede da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Amigos e familiares estariam na capital paranaense, esperando para recebê-lo.
José Aldemir dos Santos Silva, 34 anos, um jovem apaixonado que não se conformava com o fim do relacionamento fez uma nova e última tentativa de resgatar o coração da ex-namorada nessa quinta-feira, 5. Ao pedir para reatar o namoro, o rapaz teve o pedido negado mais uma vez, inconformado, tirou a vida na calçada da casa da ex.
O crime chocou toda a região do Vale do Piancó, na Paraíba. De acordo com a Polícia Militar, que esteve no local poucos minutos após o ocorrido, o rapaz, sentado na calçada, efetuou um disparo contra sua cabeça ao ter o pedido de reatar o relacionamento negado. A PM manteve o local isolado até a chegada da perícia que encaminhou o corpo de José para o Numol da cidade de Patos.
O caso aconteceu no mês em que a temática que aborda os crimes e atentados contra a própria vida ganha mais destaque. O Setembro Amarelo visa oferecer ajuda às pessoas que enfrentam problemas psíquicos e que sofreram algum trauma gerando impacto negativo à autoestima de forma que o torna suscetível à prática do suicídio. Infelizmente, apesar das tentativas e ampla abordagem, casos como esse continuam acontecendo em todo o mundo.
A Polícia Civil vai pedir ainda nesta sexta-feira (6) a prisão em flagrante do policial militar que, nesta quinta (5), manteve por 4h o próprio filho de 6 anos refém em Macaíba, na Grande Natal. O soldado Hermano Mangabeira será encaminhado para uma audiência de custódia, em que um juiz vai avaliar o pedido.
O delegado Cidórgeton Pinheiro, responsável pela delegacia de Macaíba, pedirá a prisão com base na acusação de cometimento de 11 crimes. São eles: dupla ameaça, contra a ex-mulher e a criança; sequestro qualificado, contra o filho; receptação de arma; porte ilegal de arma; disparo em via pública; resistência a prisão; desobediência; descumprimento da medida protetiva que o impedia de chegar perto da ex-companheira; furto do celular da mulher; direção perigosa; expor criança sob sua custódia a vexame ou constrangimento.
Cidórgeton Pinheiro explica que os crimes relacionados ao
uso da arma foram registrados porque o PM portava um revólver ilegal, para o
qual não tinha a permissão de porte, ou posse.
Hermano Mangabeira liberou a criança após manter o menino
por 4h como refém, até se render. De acordo com informações de testemunhas, o
ele teria terminado o casamento há dois anos e a ex-mulher tem uma medida
protetiva que o impede não se aproximar dela. Após o PM descumprir a medida
protetiva, a ex-companheira foi à delegacia dar queixa dele e ele foi atrás.
Foi quando toda a confusão começou.
Segundo a assessoria de comunicação da PM, Hermano estava
afastado do serviço “por problemas psicológicos”. Ele passou todo o tempo
armado sentado em frente à igreja matriz da cidade com o filho. O local fica a
50 metros da delegacia da cidade. A mãe e o irmão do policial militar também
foram ao local para auxiliar nas negociações.
Proibido de usar arma da PM
Em 2018, uma portaria publicada no Diário Oficial, assinada
pelo então comandante da PM, coronel Osmar José Maciel, mandou cassar as armas
do policial “conforme decisão judicial, de 4 de agosto de 2017, do Juizado de
Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Parnamirim/RN”.
A portaria determinava ainda que em 24 horas a partir da data de publicação da portaria, o policial entregasse “armas particulares que possuir à Diretoria de Apoio Logístico, e as armas institucionais que porventura estejam cauteladas em seu nome sejam entregues no setor de material bélico de sua OPM”.
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