A 3R Petroleum, empresa especializada na revitalização de campos de petróleo maduros, está assumindo a operacionalização de 252 poços ativos localizados em Macau e municípios vizinhos. A empresa obteve a concessão para substituir a Petrobras na exploração de petróleo e gás e tem prazo de 90 dias para assumir a operação em todos os poços. Esta informação foi prestada nesta quinta-feira, 29, pelo presidente Ricardo Rodrigues Savini, ao ser recebido em audiência pela governadora Fátima Bezerra.
Fátima explicou que o Rio Grande do Norte hoje oferece segurança jurídica e uma política de incentivos fiscais inteligente que beneficia as empresas, o governo e principalmente a população por que vincula os incentivos à criação de empregos, renda e contribui para o aumento da arrecadação de impostos. “A nossa equipe de secretários é técnica e competente. O governo prima pela verdade, transparência e diálogo. Promovemos ações para desenvolver o Estado, sempre pela via legal”, afirmou.
A chefe do Executivo estadual solicitou aos diretores da 3R Petroleum – além do presidente estiveram na reunião o presidente do Conselho Administrativo da empresa, Fábio Vassel e o gerente geral de relacionamento institucional, Werceny Cardoso – a manutenção dos empregos do pessoal que já trabalha e ampliar as contratações priorizando trabalhadores do Rio Grande do Norte. Neste sentido, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, informou que o RN tem mão de obra qualificada pelos Institutos Federais de Educação Tecnológica e pelo Sistema S para ocupar os cargos na área.
Outra vantagem oferecida pelo Governo do Estado à instalação de novos empreendimentos também envolve a agilidade na liberação de licenças ambientais. “Atuamos com total seriedade e respeitando a legislação. Nenhuma dificuldade será criada para a instalação de novos negócios que respeitem às leis e promovam o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável”, declarou a Governadora.
A 3R Petroleum é uma empresa brasileira, com 80% do capital brasileiro e 20% norte-americano, composta por profissionais com mais de 30 anos de experiência em operação de campos petrolíferos maduros no Brasil, Venezuela, Peru e Argentina.
A reunião também contou participação do secretário estadual de Infraestrutura, Gustavo Coelho, diretor geral do Idema, Leonlene Aguiar, presidente da Potigás, Larissa Gentille, subsecretária do Gabinete Civil, Laíssa Costa e do assessor econômico e representante do senador Jean Paul Prates, Sérgio Caetano.
O governo aprovou nesta quinta-feira, 29, o fim da política de diferenciação dos preços dos botijões de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), mais conhecido como gás de cozinha. A medida, analisada durante reunião do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), é uma tentativa de baratear o insumo para a população.
Pela regra vigente, o botijão de gás de 13 quilos, vendido para clientes residenciais, é mais barato que o gás a granel, consumido por indústrias e comércios. O subsídio foi criado por uma resolução de 2005 do CNPE.
Na época, a intenção era baratear o produto para famílias de baixa renda. Mas a medida, na avaliação do governo, não deu os resultados esperados. Isso porque para compensar essas perdas, os valores são embutidos nos demais produtos e envasamentos.
Além disso, impediu a concorrência no setor. Hoje, a Petrobras responde por mais de mais de 99% da produção e importação do setor. Já o segmento de distribuição é dominado por quatro empresas: Liquigás, subsidiária da Petrobras, Copagaz, Ultragaz e Supergasbrás.
“O fim da prática de preços diferenciados de GLP corrige distorções no mercado, entre o GLP comercializado em botijões de até 13 kg e o granel, e incentiva a entrada de outros agentes nas etapas de produção e importação de GLP, ambas concentradas no agente de posição dominante”, diz a nota do CNPE.
COMPETIÇÃO NO MERCADO
A expectativa, segundo o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia), é que a mudança atraia novos agentes para o mercado de gás de cozinha.
“A ideia é que haja competição e outros atores praticando no mercado. Já temos um exemplo, a Copagaz, que acabou de firmar contrato com a Bolívia para importação de GLP para abastecimento do Centro-Oeste”, disse.
O aumento da concorrência segundo ele, deve resultar na redução do preço do produto nas refinarias. Hoje, o GLP custa cerca de R$ 23. medida pode resultar no barateamento do produto nas refinarias.
“Entendemos que quem comercializar isso, seja produzido na refinaria ou importando, fará isso a R$ 16 ou R$ 17, e poderá vender a preço mais baixo para consumidor de baixa renda.”
As medidas entram em vigor a partir de 1º de março, mas o governo espera que os efeitos sejam imediatos. Segundo o MME, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) deverá reforçar as ações de monitoramento dos preços praticados pelos agentes econômicos.
Com o objetivo de alertar os moradores de Natal e pedir providências às autoridades municipais para a gravidade de problemas que vêm ocorrendo no Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, pessoas ligadas ao meio ambiente, parceiros e amigos estão mobilizando a população para dar um abraço simbólico no Parque da Cidade neste domingo, a partir das 9 horas. O “1º Abraço no Parque da Cidade” ocorrerá nas três entradas da Unidade de Conservação Municipal (Omar O´Grady, Cidade Nova e Cepema, que funciona no antigo Horto Pitimbu) e os interessados podem escolher a que ficar mais perto de casa para participar do ato. É recomendado ir com roupas leves, tênis, boné, levar squeeze com água, lanche, passar protetor solar. De acordo com os organizadores, a concentração será às 9 horas, quando serão passadas listas para coletar assinaturas dos presentes e o documento que será entregue ao prefeito Álvaro Dias. Também será feito um “adesivaço” nos carros e distribuição de mudas.
O Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte está instalado numa região dunar e tem uma reserva importante de água na parte subterrânea, o aquífero Barreiras, onde se encontra mais da metade da água que abastece as zonas Leste, Oeste e Sul de Natal. No seu entorno foram instalados 10 poços da Caern que representam cerca de 65% do volume de água consumido pela população. Para se ter uma ideia, só na região Oeste moram, aproximadamente, 400 mil habitantes. Mas, essa água pura está sendo contaminada por Nitrato porque, ao longo dos anos, com a expansão urbana, a intensificação da ocupação dos bairros no entorno e a não finalização do Sistema de Tratamento de Esgotos do Parque, essa situação se modificou totalmente. Análises realizadas pela UFRN, neste ano de 2019, revelam que em vários poços situados naquela área o índice de contaminação da água por Nitrato já supera os limites permitidos pela legislação. O Parque da Cidade foi criado em 2006 na Zona de Proteção Ambiental 1 para proteger as águas subterrâneas situadas no local e seu entorno. Naquela época, a área estava livre de contaminação.
Abaixo-assinado
Diante deste quadro, várias entidades e pessoas que se preocupam com o meio ambiente, se reuniram para criar um abaixo-assinado solicitando ao Prefeito Álvaro Dias, que adote todas as providências necessárias para que o Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte possa continuar exercendo as suas relevantíssimas funções ambientais, sociais, culturais e turísticas, com benefícios para a nossa saúde e qualidade de vida. Também será solicitado ao gestor municipal a urgente publicação do Plano de Manejo no D.O.M., que já foi elaborado pela equipe do Parque da Cidade e tem o objetivo de fortalecer a Unidade de Conservação do município de Natal, para que desempenhe a sua função ambiental de forma sustentável.
Os dois problemas, urgentes, são alvos de ação da Promotoria do Meio Ambiente do RN e de decisão judicial, que deu prazo de 30 dias para a solução desses problemas e deve encerrar-se nos próximos dias. Recentemente, o Parque da Cidade recebeu o título de Posto Avançado da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecido pela Unesco e pode perdê-lo, caso não cumpra as exigências mínimas do seu Conselho Nacional.
A programação para o “1º Abraço no Parque da Cidade” deste domingo (1º) é a seguinte:
*9h – Concentração, com coleta de assinaturas
*10h – Abraço nas três entradas e torre panorâmica
*10h30 às 11h30- blitz de adesivagem nos carros, distribuição de mudas
*11h30 – Encerramento
Realização: ACIRN, ONG Baobá, ASPOAN, Rede EuSouDoAmor, Santuário Ecológico de Pipa, UNI-RN, Centro de Ciências Morfológicas da UFRN, Gamboa do Jaquaribe, Dez Mulheres, SOS Mangue RN, Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social, Amigos do Parque da Cidade.
O Produto Interno Bruto (PIB, valor de todos os produtos e serviços produzido no País) registrou, no segundo trimestre, crescimento de 0,4%, resultado melhor que o esperado pelos analistas – alta de 0,2% em relação ao primeiro trimestre, segundo pesquisa do Projeções Broacast. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre de 2018, o crescimento foi de 1%. O instituto também revisou o resultado da economia no primeiro trimestre, de -0,2% para -0,1%.
O desempenho do segundo trimestre foi puxado pela alta de 0,7% na indústria, de 0,3% no setor de serviços e de 0,3% no consumo das famílias. A taxa de investimentos também apresentou um bom resultado, com avanço de 3,2%. O que segurou o PIB, por outro lado, foi o consumo do governo, que caiu 1%, e também o setor agropecuário, que recuou 0,4%.
Chama a atenção nos resultados do segundo trimestre o da construção, que registrou crescimento de 2% em relação ao segundo trimestre do ano passado. É a primeira alta depois de 20 quedas consecutivas nessa base de comparação – o último resultado positivo havia sido no primeiro trimestre de 2014, com avanço de 8,2% em relação a igual período de 2013.
Mesmo com esse resultado acima do esperado, a economia brasileira ainda pode ser considerada dentro de um quadro de estagnação, e está muito longe de recuperar o que perdeu durante os anos da recessão. De acordo com o IBGE, a economia ainda está 4,8% abaixo do pico alcançado no primeiro trimestre de 2014.
“É claro que a economia vem se recuperando, mas ainda não recuperou tudo. Está recuperando em relação ao ponto mais baixo que a gente teve, mas ainda não chegou aos mesmos patamares de 2014, que seria o pré-crise”, disse a coordenadora de contas nacionais do instituto, Rebeca Palis.
O movimento é de fato gradual. O PIB tinha voltado ao patamar de 2010, depois atingiu o patamar de 2011 e, segundo Rebeca, está agora no patamar de 2012. A avaliação dos economistas é que essa lentidão na recuperação da economia após a saída da recessão, no primeiro trimestre de 2017, é alimentada pela persistência do desemprego elevado, pela perda de produtividade e pelas incertezas políticas que travam o investimento.
Opiniões
Muitos analistas, de diferentes linhas teóricas, veem na falta de demanda, especialmente por causa do nível ainda baixo dos investimentos, a principal explicação para a estagnação no curto prazo. A continuidade nos cortes da taxa básica de juros (Selic, hoje em 6,0% ao ano) é defendida por muitos, mas há divergência sobre o uso ou não de outras medidas de estímulo.
Economistas como Marcos Lisboa, presidente do Insper, e o ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman não veem espaço para estímulos fiscais. O economista Eduardo Gianetti defendeu, em entrevista ao Estado, o uso dos recursos levantados pela venda da carteira de participações societárias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para recuperar investimentos públicos. Para o economista sênior da LCA Consultores Bráulio Borges, sem estímulos fiscais com foco nos investimentos, a economia seguirá crescendo pouco.
A lentidão da recuperação se deve também ao fato de que estudos indicam que reformas estruturais levam até dez anos para consolidar seus efeitos na economia, disse ao Estado, no último domingo, o economista-chefe do Banco Votorantim, Roberto Padovani. Além disso, a retomada atual não pode ser comparada com outras, dado o grau de devastação que a recessão deixou, atingindo em cheio setores como a construção pesada e petróleo e gás.
Na visão de Lisboa, que foi secretário de Política Econômica do antigo Ministério da Fazenda, de 2003 a 2005, a lentidão na aprovação de reformas estruturais é o principal motivo para a paralisia no crescimento econômico. Nesse ritmo, o Brasil “não vai voltar a crescer 3% de forma sustentável nos próximos anos”, disse Lisboa, em entrevista ao Estado na terça-feira, dia 27.
Para piorar, uma luz amarela foi acesa na economia internacional, após os mercados globais reagirem negativamente a riscos de recessão mundial no último dia 14, na esteira da disputa comercial entre China e Estados Unidos. Isso se soma à crise econômica na Argentina, que vem sendo um peso na economia brasileira desde o segundo semestre de 2018 e tende a se agravar em meio às eleições presidenciais de outubro.
Na visão da economista Silvia Matos, coordenadora técnica do Boletim Macro Ibre, da FGV, o risco de recessão global é preocupante para o Brasil porque pode atingir em cheio a indústria de transformação e os investimentos. A indústria de transformação já era afetada pela redução de vendas para a Argentina, seu principal mercado, mas, com um “choque agregado”, pode haver aumento do prêmio de risco do Brasil e alta do dólar, o que é “péssimo para o Brasil no sentido geral”, disse Silvia ao Estado no último dia 15.
Outro novo risco no radar é são os efeitos da crise ambiental no desempenho do agronegócio. Uma das válvulas de escape nesse período de estagnação econômica, o agronegócio agora se depara com ameaças às exportações. O economista José Roberto Mendonça de Barros disse ao Estado em entrevista publicada segunda-feira, dia 26, que a ameaça é “gigante”, porque o risco de boicote internacional ao agronegócio brasileiro “não é invenção”.
O Governo do Estado conclui nesta sexta-feira (30) o pagamento salarial do mês de agosto do funcionalismo estadual. Serão R$ 127 milhões depositados para mais de 60 mil servidores, de um total de R$ 495 milhões da folha. Recebem nesta sexta, ao longo do dia, os servidores lotados em pastas com recursos próprios e da Educação, e ainda os 70% restantes de quem recebe acima de R$ 3 mil (valor bruto).
Para o mês de setembro, as datas e valores de pagamento permanecerão em duas datas pré-agendadas:
Dia 16 (com parcela de 30% de quem recebe mais de R$ 3 mil (bruto);
Dia 30 (os 70% restantes e o integral aos servidores lotados em órgãos com recursos próprios).
O Governo do Estado segue em trabalho diário na busca de recursos extras com medidas e ações planejadas para quitar o passivo deixado com três folhas restantes em atraso.
O prefeito de Natal, Álvaro Dias, acompanhado do secretário municipal de Obras e Viação, Tomaz Neto, entrega para a população da capital potiguar o túnel de macrodrenagem entre a Rua São José e Avenida Capitão Mor Gouveia, em Lagoa Nova, nesta sexta-feira, dia 30, às 19h. Na oportunidade, o trânsito do trecho será liberado totalmente para os motoristas.
“Essa obra é um sonho antigo de muitos moradores daquela área, que antes dos serviços, tinham suas casas invadidas pela água das chuvas e tinham que recorrer até a barcos para poder sair de suas ruas. Agora, uma nova realidade é vista”, ressalta o prefeito Álvaro Dias.
De acordo com Tomaz Neto, os serviços na rede de drenagem para acabar com alagamentos entre a rua São José e as avenidas Jaguarari e Jerônimo Câmara foram finalizados no final de julho. “O teste final dessa obra foi agora no período chuvoso, quando a obra segurou bem os alagamentos. Com ela, acabamos com o drama de diversos moradores daquela região”, ressaltou.
COMPLEMENTAR
A obra, orçada em mais de 8 milhões de reais, numa parceria entre o Governo Federal e a gestão municipal, foi desenvolvida pela empresa EIT, e será complementar aos serviços de macrodrenagem que estão sendo tocados na Av. Jerônimo Câmara, pela empresa Queiroz Galvão, e que, ao seu final, eliminará diversos pontos de alagamento em outros bairros da cidade. “Ao final, levaremos essas águas de chuva para o Rio Potengi”, finalizou o secretário de Obras.
INTERDIÇÕES
A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU), informa que a partir de segunda-feira, 02 de setembro, a Av. Jerônimo Câmara – entre as ruas Jaguarari e dos Potiguares –, a Rua dos Caicós (Av. 07) – entre as avenidas Lima e Silva e Miguel Castro – e a Avenida Miguel Castro – entre as ruas dos Caicós e Rubens Maris – sofrerão interdições parciais para realização da obra do túnel de macrodrenagem da Arena das Dunas, realizada pela Semov. A previsão é que a obra dure oito meses.
Segundo a STTU, a Av. Jerônimo Câmara, Av. Miguel Castro e Rua dos Caicós sofrerão interdições em uma faixa de cada lado da via, não gerando desvios nas linhas de ônibus que circulam na região. Como rota alternativa às avenidas Jerônimo Câmara e Miguel Castro, os motoristas de carros de passeio podem utilizar as avenidas Lima e Silva e Nascimento de Castro. Já como escape à Rua dos Caicós, o motorista pode utilizar as avenidas Interventor Mário Câmara (Av. 06) e Coronel Estevam (Av. 09).
Em caso de dúvidas, os motoristas podem ligar para o Alô STTU – no telefone 156 – ou perguntar pelo Twitter oficial, o @156Natal.
O ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, concedeu uma entrevista ao canal GloboNews que foi ao ar na noite da última quarta-feira, 28. Na entrevista Moro falou sobre a possibilidade dele candidatar-se a presidência da República e sobre sua permanência no governo de Jair Bolsonaro.
“Não tem destino traçado. Possível, não, provável: eu não entrei no governo para sair. Entrei para ficar”, afirmou o ministro da Justiça sobre sua permanência no governo. Moro também negou a hipótese de disputar a presidência da República e defendeu a permanência de Maurício Valeixo no comando da Polícia Federal.
ASSISTA:
Bolsonaro e Sergio Moro estarão juntos na tarde de hoje para o lançamento do programa “Em Frente Brasil”, de combate à criminalidade nas cidades mais violentas do país. A cerimônia acontecerá no Palácio do Planalto, a partir das 14 horas.
Discutir o cenário global, com foco no Brasil e no semiárido nordestino, no que diz respeito às mudanças climáticas, esse é o compromisso assumido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), através da Coordenadoria de Meio Ambiente e Saneamento Básico (Comeas), com um ciclo de palestras que acontecem nesta sexta-feira, dia 30, no auditório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), às 09h30.
Como expositoras foram convidadas a Professora Doutora Judith Hoelzemann do Departamento de Ciências Atmosféricas e Climáticas – DCAC/UFRN e a Física Doutora Mª Paulete Pereira Martins, pesquisadora do laboratório de variáveis Ambientais (LAVAT) do INPE. Dentro das exposições serão apresentadas as atividades desenvolvidas pelas instituições e possibilidades de cooperação.
O LAVAT monitora a camada de ozônio em Natal há mais de 40 anos e possui uma das séries de dados mais longas na região equatorial. “Entre os temas ambientais importantes em primeiro vem o aquecimento global/mudanças climáticas, seguido por poluição do ar, lixo, poluição da água e desmatamento. Neste sentido, é um assunto que precisa ser debatida na sociedade, e o PROSA vem sendo um espaço pertinente para isso” ressalta o Coodenador da Comeas, Robson Henrique.
O evento faz parte da 3ª edição do “PROSA – Programa Sociedade e Ambiente”, foi criado pela Semarh com objetivo de discutir a temática ambiental na sociedade, através de atividades culturais e palestras técnicas com os servidores da instituição e também com o público aberto.
Sobre as Palestrantes
Judith Johanna Hoelzemann é professora do Departamento de Ciências Atmosféricas e Climáticas do CCET da UFRN. Geofísica com pós-doutorado no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e no Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), é membro do Scientific Steering Committee do International Global Atmospheric Chemistry project (IGAC). Coordena e participa de projetos nacionais e internacionais na área de química da atmosfera, envolvendo pesquisas no Nordeste Brasileiro e América do Sul, na Região Metropolitana de Natal e RN.
Maria Paulete Pereira Martins é pesquisadora no Laboratório de Variáveis Ambientais Tropicais – LAVAT, no INPE (Centro Regional do Nordeste – CRN). Física com doutorado em geofísica espacial pelo INPE, sua pesquisa é com a interação superfície atmosfera, nas questões que envolvem a qualidade do ar, da água, sequestro de carbono e também da camada de ozônio.
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