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Categoria: agosto 19, 2019

“Se tivesse poder, botaria o Glenn Greenwald na cadeia”, diz Jorge Kajuru

KAJURU DISPARA CONTRA GILMAR MENDES, GLENN GREENWALD, LUCIANO HUCK E JOÃO DORIA. FOTO: MARCOS OLIVEIRA/ AGÊNCIA SENADO

Aos amigos, Kajuru é lisonjeio. Ide quando defende José Luiz Datena para a Prefeitura de São Paulo , chamando-o de “inteligentíssimo”. Ele não deixa de comentar nem sobre o presidente Jair Bolsonaro, ao seu ver, um  homem “honesto”.

Aos inimigos, porém, Kajuru é desmedido. Repete, como mantra, que o ex-governador de Goiás  Marconi Perillo (PSDB), é “ladrão” e   Gilmar Mendes “nefasto”.

As críticas não param no seu reduto político. O parlamentar ainda chama o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de “almofadinha”. Se papas na língua aponta o apresentador da Rede Globo, Luciano Huck , como alguém que não gosta de pobre.

Enquanto formula respostas para  perguntas que o contraria, o senador gagueja e dispara vocativos do tipo “mestre” e não raro pergunta se o repórter está louco, como quando perguntado se aceitaria compor chapa com o presidente Jair Bolsonaro no pleito de 2022 como vice. “Não nasci para ser vice de ninguém.”

Kajuru ainda relembra a indiferença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de pôr em pauta o impeachment de Gilmar Mendes e diz que, se tivesse poder, colocaria o jornalista do The Intercept Glenn Greenwald na cadeia após vazamentos de conversas de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz e atual ministro Sergio Moro.

iG

Deputada Joice Hasselmann é chamada de ‘maconheira’ por jornalista e fica furiosa

O JORNALISTA GILBERTO DIMENSTEIN ESCREVEU UM TEXTO SUPONDO QUE A DEPUTADA FOSSE ‘MACONHEIRA’ APÓS A PARLAMENTAR O CHAMAR DE ‘ATIVISTA COMUNISTA’. FOTO: TWITTER

O jornalista Gilberto Dimenstein, que costuma fazer sátiras e críticas políticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e membros aliados ao Planalto, entrou em um embate com a deputada federal e líder do governo no Congresso Nacional, Joice Hasselmann (PSL).

Em um texto seu, Dimenstein faz uma alusão supositória à parlamentar ser usuária da maconha. “Suponhamos que eu escrevesse aqui de forma categórica: Joice Hasselmann é maconheira. Mas sem apresentar uma única prova. O que vocês diriam? Diriam (e com razão) que sou um jornalista irresponsável – um pilantra profissional”, iniciou o jornalista.

Leia Já

Polícia Civil prende em Nova Parnamirim homem condenado por homicídio

ANTÔNIO ROSENDO NOGUEIRA FOI CONDENADO A 12 ANOS DE PRISÃO. FOTO: CEDIDA

Policiais civis da Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam, nesta segunda-feira (19), Antônio Rosendo Nogueira, 42 anos, no município de Parnamirim. A prisão se deu em cumprimento a um mandado de prisão decorrente de sentença condenatória, expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Natal.

Ele foi condenado a uma pena de 12 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado, pela prática de um crime de homicídio ocorrido em outubro de 2003, na orla marítima, no bairro de Brasília Teimosa, em Natal. A ação criminosa contou ainda com a participação do ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, conhecido como “João Grandão”, e Márcio Silva Bezerra, os quais também foram condenados pelo cometimento do homicídio.

Antônio Rosendo foi conduzido até a delegacia e encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.

Após deixar a InterTV Cabugi, Ivanúcia Lopes volta à TCM e garante que decisão foi segura e muito feliz

JORNALISTA AFIRMA QUE ESTÁ PRONTA PARA NOVOS DESAFIOS E FAMÍLIA É PRIORIDADE

A jornalista Ivanúcia Lopes está de volta à antiga emissora, e feliz da vida. Sabe aquele ditado popular “o bom filho a casa torna”? É com ele que a jovem e talentosa profissional define sua satisfação de retomar o trabalho na emissora TCM, em Mossoró.

Em uma espécie de desabafo nas redes sociais, ela se diz orgulhosa de sua trajetória no jornalismo potiguar, principalmente depois de fechar um ciclo na InterTV Cabugi. Agora, ela respira novos ares, sem amarras, sem tensão.

“Sabe aquela sensação de voltar pra casa e se reencontrar em cada canto como se nunca tivesse saído dali? É o que sinto agora. Voltar pra TCM e ser recebida com a mesma alegria, generosidade e respeito de sempre me fez ter a certeza que estou no aconchego de casa. E isso é o bastante para seguir leve, segura e feliz com a decisão de voltar.

Aos amigos que me seguem aqui comunico que a partir de agora seguirei contando histórias nessa casa que me abriu as portas em 2012 quando eu nem sabia ainda que era apaixonada por televisão.

Aproveito para agradecer a todos os amigos e profissionais que estiveram comigo nos últimos cinco anos partilhando as aventuras do jornalismo de televisão pelo interior do Rio Grande do Norte. Me orgulho das narrativas que fiz ao longo desse período. Foram histórias de luta, de resistência, de criatividade, de solidariedade de nossa gente. Histórias que me fizeram mais humana e me tornaram mais capacitada enquanto profissional.

Por essas histórias e pela oportunidade de contá-las eu sou imensamente grata à Intertv e a todos que estiveram comigo nessa bonita missão de comunicar. Uma missão que me fortalece diariamente, que me torna mais sensível aos problemas sociais e mais madura para narrar as batalhas que as pessoas travam todos os dias .

E foi essa maturidade adquirida ao longo dos anos que me fez decidir pelo fechamento desse ciclo na Intertv. Estou convicta de que só quando nos permitimos fechar ciclos estamos abertos para contemplar novos horizontes. Com essa decisão me sinto inteira para encarar novos desafios e mais leve para abraçar minha família que será sempre minha prioridade.

Desde já agradeço o carinho de todos”.

Manutenção em Adutora deve afetar abastecimento em 30 cidades do RN

A MANUTENÇÃO SERÁ REALIZADA NA ESTAÇÃO 2 EM MONTE ALEGRE. FOTO: REPRODUÇÃO

O abastecimento de água pela Adutora Monsenhor Expedito será suspenso nesta quarta-feira (21), das 6h às 18h, para realização de uma manutenção na Estação 2, em Monte Alegre. Em função do serviço, as 30 cidades atendidas pelo sistema ficarão sem fornecimento de água temporariamente. Após a conclusão da intervenção, o fornecimento será retomado e deve ser normalizado gradualmente em aproximadamente 48 horas.

As localidades afetadas são: Rui Barbosa, São Pedro, São Tomé, São Paulo do Potengi, Japi, Coronel Ezequiel, Jaçanã, São Bento do Trairi, Lajes Pintadas, São José de Campestre, Serrinha, Sítio Novo, Boa Saúde, Serra Caiada, Lagoa de Velhos, Barcelona, Bom Jesus, Lagoa Salgada, Lagoa de Pedras, Tangará, Santa Cruz, Monte das Gameleiras, Serra de São Bento, Passa e Fica, Lagoa D`anta, Monte Alegre, Ielmo Marinho, Santa Maria, Senador Eloi de Souza e Campo Redondo.

STTU suspende unificação de linhas de ônibus após protestos de moradores

MORADORES DO BAIRRO GUARAPES BLOQUEARAM UMA DAS PRINCIPAIS VIAS DO BAIRRO. FOTO REPRODUÇÃO/FACEBOOK

A unificação das linhas 22/71 (Felipe Camarão/Rocas) e 59 (Guarapes/Brasília Teimosa) aos domingos e feriados foi temporariamente suspensa pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU).

Nesse domingo (18), moradores bloquearam uma das principais vias do bairro e impediram a circulação dos ônibus. A ato começou ainda pela manhã e só foi finalizado após uma negociação entre o grupo, um representante da empresa e a Polícia Militar.

Segundo a STTU, uma reunião será marcada com a comunidade para tratar do assunto. No entanto, ainda não há confirmação de data.

Ao anunciar a unificação, no último dia 8, a secretaria justificou a alteração como forma de “melhor atender às comunidades do Guarapes e Felipe Camarão”. Contudo, no protesto, a população destacou que a junção das linhas deixaria o percurso mais duradouro.

Se entrar em funcionamento, a nova linha 59/22/71 deverá circular com nove veículos e 46 viagens ao longo do dia.

Falta de orçamento não pode comprometer Censo 2020, defende Styvenson

PARA APLICAR O ORÇAMENTO DE FORMA EFICIENTE É PRECISO SABER O QUE O PAÍS PRECISA, QUAL A REAL NECESSIDADE”, ARGUMENTOU STYVENSON. FOTO: GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO

O senador Styvenson Valentim (Pode-RN) presidiu a audiência pública desta segunda-feira (19), na Comissão de Direitos Humanos (CHD), sobre o corte no orçamento e redução do número de questionamentos do Censo 2020. “Como será a simplificação do questionário? Quais as mudanças previstas? Dá para manter a eficiência do trabalho? O IBGE é uma fonte confiável que eu sempre pesquiso. Não há como traçar nenhuma política pública se não tiver estatística. Para aplicar o orçamento de forma eficiente é preciso saber o que o país precisa, qual a real necessidade”, ponderou Styvenson.

A vice-presidente do Conselho Curador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Wânia Sant’Anna, também questionou a redução do questionário de 37 para 25 perguntas. “Para mim, tirar informações essências do censo é muito ruim. Não é questão de orçamento, é questão política. Algumas informações foram retiradas e são importantes. O censo do Brasil é complexo e diverso. Será que vamos ter nossas perguntas respondidas? ”, indagou Sant’Anna.

Para Mara Vilma Salles, coordenadora operacional do Censo, as mudanças não vão comprometer o resultado. “Dentro do ajuste da crise fiscal e da restrição orçamentária, teremos foco em uma operação enxuta e eficiente. Faremos alguns ajustes na logística, dentro do mesmo tempo de coleta, de agosto a outubro de 2020. Como 70% do orçamento é para pagamento de pessoal, reduzimos o número de recenseadores de 203.000 para 180.541, diminuindo também o número de revisores de 26.000 para 21.861, mas manteremos a cobertura em todo o território nacional, aumentando a produtividade com a redução do tempo do questionário básico de 7 para 4 minutos”, observou a coordenadora.

O Censo é fundamental para que as autoridades públicas possam ter uma espécie de radiografia do que está ocorrendo nas questões socioeconômicas das diferentes regiões do país. A partir da resposta do questionário e da análise da pesquisa, é possível ter uma visão das principais necessidades e agir com mais assertividade nas áreas que requerem investimento com mais urgência. “O nosso censo será único. Aqui nós temos 5.568 municípios e precisamos de informações para preencher as lacunas demográficas, social e federativa. Temos de estar atentos a essa questão. Entrar quesitos novos, não testados, vai contra a boa prática de realização do censo”, defendeu Claudio Crespo, ex-diretor de pesquisa e servidor do IBGE.

De acordo com os especialistas, comparado aos levantamentos realizados em todo o mundo, o questionário brasileiro continua sendo maior do que em outros 76 países. Nos Estados Unidos são 13 perguntas, no Canadá 16 e na China 11. Este ano, no Brasil, o orçamento previsto é de R$ 2,3 bilhões. Pouco mais de R 1,5 bilhão é para pagamento de pessoal e o restante, para custeio, investimento e publicidade. “Cortes, tanto de orçamento como de pessoal, afetam e deixam no escuro o planejamento de políticas públicas eficazes. Censo não é gasto, é investimento“, defendeu a coordenadora do núcleo sindical do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatísticas (Assibge) e da Campanha Todos pelo Censo, Luanda Chaves Botelho.

Outra questão apontada na audiência foi a dificuldade que alguns recenseadores enfrentam na hora de contar com a colaboração das pessoas para responderem às perguntas. A lei 5.534/1968 determina a obrigatoriedade da prestação de informação, sob pena de multa. O senador Styvenson Valentim, atento ao cumprimento da lei, apelou para sensibilidade do povo brasileiro em relação à importância de todos colaborarem. “É importante que cada um faça a sua parte. Não sou favorável à multa, sou favorável que as pessoas colaborem espontaneamente, sem coerção por livre iniciativa. O censo é muito importante para que os investimentos sejam mais eficientes. A gente quer é o melhor para o nosso país. Que seja o mais transparente, objetivo e preciso. Os autistas vão ser incluídos nesta edição do censo e precisamos pensar em como assegurar a inclusão dos moradores de rua, [portadores da] Síndrome de Down, entre outras populações em situação de fragilidade social para termos uma melhor visão de como realizar políticas públicas mais efetivas”, ponderou o senador ao finalizar a audiência

Soluções para abastecimento de água na Região Agreste é debatida em audiência pública

A AUDIÊNCIA PÚBLICA FOI REALIZADA NA CÂMARA DOS VEREADORES DE NOVA CRUZ. FOTO: JOÃO GILBERTO

A falta de água na região Agreste e a necessidade de construção de uma nova adutora para resolver o problema da irregularidade no serviço de abastecimento de água foram debatidos na manhã desta segunda-feira (19) em audiência pública realizada da na Câmara dos Vereadores de Nova Cruz. O debate, proposto pelo deputado Kleber Rodrigues (AVANTE), mobilizou a região e contou com a presença de prefeitos, vereadores, lideranças políticas, especialistas no assunto, além de representantes do Governo do Estado e deputados federais em torno do tema.

“É muito Importante estarmos juntos do povo, ouvindo a população Este é o nosso intuito ao trazer essa audiência para cá. Não é de hoje o problema de abastecimento de água na região Agreste. Sou filho de Monte Alegre e nosso objetivo é fazer algo além dessa audiência. E é hora de todos se abraçarem para resolver o problema de água dessa região, independente da sigla partidária ou cor da bandeira”, disse o deputado Kleber Rodrigues. O parlamentar destacou que a adutora que existe hoje data de 1976 e foi construída para abastecer Piquiri, Montanhas e Nova Cruz. “Esse tipo de equipamento tem vida útil de 20 anos. Essa já tem o dobro disso”, chamou atenção.

O secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, João Maria, disse que a administração estadual está repensando a questão hídrica em todo o RN. “O Governo do Estado está fazendo esforço em planejar os recursos hídricos, não só em adutoras, como a ampliação da adutora Monsenhor Expedito, mas também através da captação subterrânea através de poços”, afirmou.

O diretor de operações da Caern, João Alberto Dantas da Costa, reconhece a necessidade de um projeto para atender a população da região Agreste. “Existe uma demanda reprimida muito grande. Há o planejamento para construção de uma nova adutora, a Adutora Agreste Potiguar, que terá 64km e vai passar pelos municípios de Pedro Velhos, Montanhas, Santa Cruz, Santo Antônio e Serrinha”, disse. O novo equipamento está orçado em R$ 110 milhões e está pronto para ser encaminhado para o Governo Federal.

Os prefeitos presentes defenderam a união como forma de aumentar a força política dos representantes da região. “A região Agreste tem 31 municípios. Merece atenção, pois não é só a região Seridó ou Oeste que sofre com a seca. Aqui também temos muita dificuldades de água”, disse João Gomes, prefeito de Brejinho. “Devemos ficar todos unidos para termos força e conseguir a resolução desse problema”, alertou Severino Rodrigues da Silva, prefeito de Monte Alegre.

Também participaram da audiência pública, Josemar Pinheiro, prefeito de Santo Antônio, José Arnault, prefeito de Jundiá, Fernando do Carmo, vice-prefeito de Serrinha, Manoel Gustavo, prefeito de Montanhas e os vereadores de Nova Cruz.