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Categoria: julho 22, 2019

“Por que o Brasil Precisa da Nova Previdência”: Reforma terá impacto de R$ 933 bilhões em dez anos, diz Rogério Marinho em Seminário

“ESSA REFORMA DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO TERÁ UM IMPACTO ECONÔMICO IMPORTANTE. SEM CONTAR QUE ESTAMOS CORRIGINDO DISTORÇÕES”, DISSE O SECRETÁRIO

A reforma da Previdência irá representar uma economia de R$ 933 bilhões, em dez anos. O impacto econômico foi apresentado pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, durante o Seminário “Por que o Brasil Precisa da Nova Previdência”, realizado na manhã desta segunda-feira (22), na sala de Conferência da Arena das Dunas. O valor supera R$ 1,1 trilhão, quando somado ao que medidas de combate à fraude previdenciária deve proporcionar (R$ 200 bilhões) aos cofres da União.

“Essa reforma do sistema previdenciário terá um impacto econômico importante. Sem contar que estamos corrigindo distorções. No Brasil, 40 milhões de brasileiros não contribuem com o sistema previdenciário, mas vão precisar ser amparados no futuro. A reforma da Previdência é necessária e urgente para poder voltar a crescer”, afirma. “Quando sou questionado sobre a quem mais interessa a reforma da previdência, respondo: Aos mais pobres. Essa é uma reforma que vai corrigir distorções, porque quem ganha mais, pagará mais”, acrescentou.

Sobre a aprovação em primeiro turno na Câmara, Rogério Marinho afirma que os deputados “preservaram a espinha dorsal” do que foi apresentado pelo governo. Ao todo, o projeto aprovado traz 29 medidas saneadoras do sistema previdenciário. Entre elas a mudança no prazo de informe cartorial de óbitos, antes de 40 dias, para 24 horas de forma eletrônica. “Isso vai gerar uma receita de 1,7 bilhão, que não chegavam ou chegavam com atraso ao INSS”.

Rogério Marinho citou ainda a mudança no acesso ao auxílio reclusão que será necessário ter contribuído contínua e intermitente por 24 meses para ter acesso, além da digitalização de 90 dos 96 benefícios concedidos pelo INSS, para agilizar o acesso.

A alta judicialização, segundo o secretário, fez com que dos R$ 712 bilhões pagos pelo INSS, no ano passado, R$ 92 bilhões foram gasto em sentenças judiciais. O dado é do ministério da Previdência.

Ainda no âmbito de combate a fraudes previdências, o secretário também citou a inconstância de dados no tocante ao auxílio rural, cujo projeto visa corrigir distorções. No Brasil, 16% da população mora no campo, mas 34%, no Regime Geral, são de assegurados rurais. “Isso aponta fraudes, com processo de negociação e convencimento que conseguimos modificar e garantir que terá direito à contribuição especificamente quem se enquadre no auxílio rural”, disse.

Segundo ele, o déficit previdenciário inibe aplicação de recursos no conjunto de serviços essenciais à sociedade, devido o gasto com o sistema previdenciário. Segundo dados apresentados, do orçamento geral da União 64% são destinados a despesas, restando muito pouco para investimento.

“Em 2018, o gasto com previdência foi sete vezes maior do que foi investido em educação. Ou seja, gastamos mais com o passado do que com o futuro”, disse. “A reforma da Previdência é necessária e urgente para poder o Brasil voltar a crescer. Faz com que o empreendedor tome a decisão de investir e contratar”, afirmou.

O evento, promovido pela FIERN, FECOMÉRCIO, FETRONOR E FAERN, contou ainda com  a participação do secretário de Trabalho, Bruno Dalcolmo, do presidente do INSS, Renato Rodrigues Vieira, do presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo, do presidente da Frente Parlamentar Municipalista, Doutor Bernardo; o presidente da Fermurn, José Casimiro; do presidente da FETRONOR, Eudo Laranjeiras; da FAERN, José FIERN; do vice-presidente da FECOMÉRCIO, Luiz Lacerda, prefeitos, vereadores, empresários e demais dirigentes e gestores do Sistema FIERN.

Projeto Olhares: Parque das Dunas e Idema apresentam observação participativa da fauna potiguar

O PROJETO POSSIBILITA O DESPERTAR DO OLHAR PARA O REMANESCENTE FLORESTAL DE MATA ATLÂNTICA POTIGUAR. FOTO: APRN

Com o objetivo de aproximar a população da primeira Unidade de Conservação criada no Rio Grande do Norte, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), através da equipe do Parque das Dunas, desenvolveu o Projeto Olhares. Um projeto de observação participativa da fauna local, que possibilita o despertar das pessoas para esse valioso remanescente florestal de Mata Atlântica inserido na capital potiguar.

Através de um clique ou de uma descrição textual, as pessoas podem contribuir com as informações sobre os animais que vivem no Parque, seja de ocorrência natural do bioma ou não. Atualmente, a fauna do Parque das Dunas conta com mais de 300 espécies.

Segundo a bióloga Talytha Rocha, o projeto nasceu da necessidade das pessoas conhecerem a biodiversidade do Parque. “Pensamos em desenvolver o Projeto Olhares como uma forma de chamar a população para ampliar as percepções acerca do Parque das Dunas. É um convite para que as pessoas se sintam parte de tudo isso ao mesmo tempo em que contribuem com informações sobre os animais vistos na Unidade de Conservação”, afirma.

O projeto Olhares, criado pelos biólogos que atuam diretamente com a fauna do Parque, Talytha Rocha e Dhyego Melo, bem como pela gestora do Parque das Dunas, Mary Sorage, abrange toda a área da UC, não somente no local de uso público do Bosque dos Namorados. Ainda de acordo com a bióloga, locais como Via Costeira, Roberto Freire, Morro Branco, Universidade Federal, Nova Descoberta, são áreas que o Parque está inserido.

Para a execução do projeto, foi elaborado o site www.projetoolhares.com.br. A elaboração do material digital foi feito através de doação de profissionais da área de Tecnologia da Informação. “Se você estiver esperando um ônibus no campus da universidade, por exemplo, pode encontrar um animal e contribuir com o projeto. Basta pegar o celular, entrar no site e registrar a ocorrência através de um formulário, registrar o animal visto e se possível anexar fotos”, explica.

A partir dos dados coletados, a ideia é compilar as informações e transformá-las em banco de dados, até mesmo para subsidiar pesquisas. A junção das informações iniciais acontecerá em dezembro de 2019. Logo após, haverá a publicação do que foi catalogado durante o semestre, havendo continuação do projeto nos próximos períodos.

“Também pensamos na importância de observar as espécies encontradas na Mata Atlântica e que não estão registradas. No Parque, temos um importante exemplo que é o Lagarto de Folhiço, uma espécie identificada no Parque, descoberta por uma pesquisadora enquanto desenvolvia trabalho na nossa Unidade. O Olhares é até uma maneira de despertar o interesse das pessoas em estarem atentas ao que nos cerca”, disse o biólogo Dhyego Melo.

Lagarto de Folhiço

O Lagarto do Folhiço, denominado cientificamente de Coleodactylus natalensis, descoberto em 1999 pela bióloga da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, professora Eliza Maria Xavier Freire, é símbolo da preservação das áreas verdes de Natal. O réptil foi descoberto no Parque das Dunas e é uma das menores espécies de lagarto do mundo, sendo o menor da América do Sul, não ultrapassando três centímetros de comprimento total. Trata-se de uma espécie endêmica, ou seja, específica de uma única localidade: a Mata Atlântica do Rio Grande do Norte.

Secretaria Municipal de Educação e Casa Durval Paiva firmam parceria para contribuir com diagnóstico precoce de câncer

A PROPOSTA É QUE A REDE PÚBLICA DE ENSINO DE NATAL CONTRIBUÍA COM A DIVULGAÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER INFANTO-JUVENIL. FOTO: MANOEL BARBOSA

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. No entanto, o câncer infanto-juvenil atualmente é a primeira causa da mortalidade por doença entre crianças e adolescente de 1 a 19 anos no Brasil.

Realizando o suporte psicossocial de pacientes com a doença no Rio Grande do Norte, a Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva apresentou, na manhã desta segunda-feira, 22, à Secretaria Municipal de Educação (SME), uma proposta de parceria para que a rede pública de ensino de Natal contribuía com a divulgação dos sinais e sintomas para o diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil, para mudar essa triste realidade.

Bem recebida pela secretária de Educação de Natal, professora Cristina Diniz e sua equipe, a parceria foi apresentada pelo presidente da entidade, Rilder Campos, e a gerente da Casa, Neide Filha. “Fico muito feliz em receber essa parceria e todos os pontos são possíveis de executar. Entendemos que precisamos trabalhar os conhecimentos e educação na rede de ensino, mas também o lado emocional, assim como as doenças dos estudantes, enxergando as pessoas e suas realidades”, disse a gestora. Entre os pontos acordados, estão: postagens em redes sociais, banners publicitários com a temática, formações dos servidores que atuam na rede, distribuição da cartilha “Aprendendo mais sobre o câncer infantojuvenil” com sensibilização que mostre o papel da escola no antes, durante e depois do adoecimento da crianças e adolescente, palestras e adesão da SME ao “Setembro Dourado” com realização de eventos nas escolas.

Conforme explica o dirigente da entidade, um dos principais entraves para o diagnóstico é a desinformação, o que leva as pessoas ao tratamento com estágios da doença já avançados. Desse modo, veem na SME uma excelente oportunidade de alcançar previamente um maior número de famílias, podendo transformar a realidade de muitas com melhores expectativas e possibilidade de curas com menores sequelas. Os principais sintomas do câncer infantojuvenil são: desequilíbrio ao andar, febre de origem inexplicada, dor óssea persistente, suor noturno exacerbado, mancha branca no olho.

SAIBA

Com reconhecimento nacional de sua atuação, através de premiações ano a ano, a Casa Durval Paiva tem 24 anos de existência e investe na melhoria de vida das famílias assistidas através de projetos sociais. Além disso, oferece hospedagem, alimentação, mediação do atendimento médico hospitalar, encaminhamentos e transporte para exames, consultas, além da promoção do bem-estar com apoio multiprofissional (psicológico, assistência social, nutricional, fisioterápico, odontológico, farmacêutico, pedagógico, arte terapêutico e terapêutico ocupacional).

Com informações: Prefeitura do Natal

VOO LIVRE: Polícia resgata 69 aves silvestres que seriam vendidas em feira na Zona Norte de Natal

A INTERVENÇÃO DOS GUARDAS MUNICIPAIS FOI MOTIVADA POR DENÚNCIA DE POPULARES VIA NÚMERO 190

A Guarda Municipal do Natal (GMN) e policiais militares da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipam) conseguiram resgatar, na manhã desse domingo, 21, 69 aves silvestres que estavam sendo comercializadas ilegalmente na feira livre do bairro Nova Natal, zona Norte da capital. Os pássaros foram levados até o Aquário Natal, na Praia da Redinha, onde passaram por avaliação e posterior devolução a natureza.

Entre os pássaros foram identificadas pelo menos 13 espécies diferentes de aves silvestres. Muitos estavam confinados em pequenas caixas, sem água e com ventilação comprometida onde até seis pássaros ficavam presos, sendo assim detectado pelos guardas o crime de maus-tratos.

As guarnições da GMN identificaram outras espécies como Galo-de-Campina, Sanhaçu, Sibite, Bico de Lacre, Sabiá, Cancão, Canário, Golinha, Azulão, Papa-Capim, Cabocolinho, Pega e Coleiro.

A intervenção dos guardas municipais foi motivada por denúncia de populares via número 190, do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Cios). Os agentes planejaram as abordagens de maneira a evitar que os pássaros fossem retirados da feira antes da chegada das guarnições, o que é comum, já que os traficantes utilizam de observadores para informar a chegada do policiamento.

A coordenadora do Grupamento de Ação Ambiental da GMN, Francineide Maria, lembrou a importância das pessoas denunciarem esse tipo de crime que afeta diretamente a fauna e a flora do país e contribui para o desequilíbrio ecológico. “Pedimos que o cidadão contribua denunciando para que possamos combater mais fortemente essa prática danosa a natureza e cruel com os animais”, pediu.

O tráfico de animais silvestre é a terceira atividade de comércio ilegal que mais movimenta dinheiro no mundo, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e de armas. Segundo a ONG Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, cerca de 38 milhões de animais são retirados anualmente do seu habitat, somente no Brasil. São 12 milhões de espécies distintas e estima-se que 90% desses animais cheguem a óbito logo após retirados da natureza.

Ministério da infraestrutura confirma suspensão cautelar da nova tabela de frete para caminhoneiros

A EXPECTATIVA É QUE A TABELA QUE LEVOU À MOBILIZAÇÃO DE DEZENAS DE GRUPOS DE CAMINHONEIROS, SEJA SUSPENSA ATÉ QUARTA-FEIRA. FOTO: RODOLFO BUHRER/REUTERS

O ministério da Infraestrutura confirmou que pediu à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) a suspensão cautelar da nova tabela de piso para contratação de frete. A expectativa é que a tabela, publicada na última quinta-feira (18) e que levou à mobilização de dezenas de grupos de caminhoneiros no WhatsApp prometendo paralisações por conta do valor considerado baixo, seja suspensa até quarta-feira (24). Na data, está marcada uma reunião entre o governo e líderes da categoria. 

No domingo (21), a Folha de S.Paulo revelou que caminhoneiros passaram a circular nos grupos de Whatsapp mensagens atribuídas ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, direcionadas a caminhoneiros e informando  que a tabela seria revista. A gravação também admitiria um erro do governo na elaboração das tabelas.

Nesta segunda-feira (22), circulam vídeos de paralisações nos grupos de WhatsApp, ao mesmo tempo em que parte dos participantes se dizem frustrados com o tamanho abaixo do esperado para os atos.Segundo a rádio CBN, havia paralisações de caminhoneiros em campina Grande (PB).

Wanderlei Alvez, o Dedéco, um dos líderes dos caminhoneiros, disse que as ações estavam começando pelo Nordeste.

Com informações: FOLHAPRESS

OPERAÇÃO PADRÃO: Agentes Penitenciários do RN paralisam parte das atividades nesta terça

APENAS SERVIÇOS ESSENCIAIS CONTINUARÃO EM FUNCIONAMENTO, COMO FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO DOS PRESOS, CUMPRIMENTO DE ALVARÁ DE SOLTURA, ATENDIMENTO MÉDICO E EMERGENCIAL. FOTO: REPRODUÇÃO

Os Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte vão deflagrar, nesta terça-feira, 23, o início do Procedimento de Operação Padrão. Com isso, apenas alguns serviços serão executados pela categoria, que cobra do Governo do Estado o andamento da pauta de reivindicações e o pagamento dos salários e diárias atrasadas.

De acordo com o Sindasp-RN, apenas os serviços essenciais continuarão em pleno funcionamento, como fornecimento de alimentação dos presos, cumprimento de alvará de soltura, atendimento médico e emergencial.

“Tivemos uma rodada de negociações com o Gabinete Civil e chegamos a acordar o cumprimento de alguns pontos. No entanto, o Governo do Estado não seguiu com o que tinha se comprometido e, por isso, conforme deliberado pela categoria em Assembleia Geral, daremos início ao procedimento de operação padrão”, explica Vilma Batista.

A presidente do sindicato comenta que um dos pontos acordados era o entendimento em uma audiência de conciliação, realizada no último dia 17, referente ao auxílio-alimentação dos Agentes Penitenciários. Contudo, não houve o avanço esperado.

Vilma Batista lembra que também houve a promessa de início das discussões da pauta de reivindicações dos Agentes Penitenciários no Comitê de Negociação Coletiva do Governo, o que ainda não aconteceu.

“Pra finalizar, a categoria está sem receber as diárias operacionais e, por isso, também decidiu suspender esse tipo de serviço até que seja regularizado”. Durante a operação padrão, as visitas nas unidades prisionais também estarão suspensas.

CONAD: Bolsonaro exclui sociedade civil de conselho sobre drogas

O MINISTRO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA, SERGIO MORO, PRESIDE O CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS. FOTO: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL / ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) publicou decreto no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 22, em que exclui as vagas destinadas a especialistas e representantes da sociedade civil no Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad), órgão superior permanente do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (Sisnad).

O novo ato revoga trechos da regulamentação do assunto de setembro de 2006, na gestão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No texto original, o Conad era composto por 31 integrantes, dos quais 17 eram ministros ou indicados por ministérios e órgãos federais, além de um nome dos Conselhos Estaduais de Entorpecentes ou Antidrogas, escolhido pelo presidente do Conad. Os demais 13 membros eram representantes da sociedade civil, sendo um jurista, um médico, um enfermeiro, um psicólogo, um assistente social, um educador, um cientista, um antropólogo, um jornalista, um artista, um estudante e dois integrantes de organizações do terceiro setor.

Com a mudança, o conselho será formado por 14 pessoas, sendo uma integrante do órgão estadual responsável pelas políticas sobre drogas, uma de conselho estadual sobre drogas e as outras 12 de ministérios ou órgãos federais: ministro da Justiça e Segurança Pública, que preside o Conad; ministro da Cidadania; secretário Nacional de Políticas sobre Drogas; secretário nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas; representantes dos Ministérios da Defesa; da Relações Exteriores; da Economia; da Educação; da Saúde; da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República; e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Veja quem são os 14 integrantes do Conad:

  • Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (presidente do Conad);
  • Ministro da Cidadania, Osmar Terra;
  • Secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Luiz Roberto Beggiora;
  • Secretário nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas, Quirino Cordeiro Júnior;
  • Um representante do Ministério da Defesa;
  • Um representante do Ministério das Relações Exteriores;
  • Um representante do Ministério da Economia;
  • Um representante do Ministério da Educação;
  • Um representante do Ministério da Saúde;
  • Um representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos;
  • Um representante do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
  • Um representante da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
  • Um representante de órgão estadual sobre drogas;
  • Um representante de conselho estadual sobre drogas.

Terra

Projeto de Lei protocolado na Câmara prevê venda de remédios sem aval da Anvisa

A PROPOSTA RESTRINGE A AUTORIZAÇÃO AUTOMÁTICA A MEDICAMENTOS JÁ APROVADOS NOS ESTADOS UNIDOS, NO JAPÃO, NO CANADÁ E NA UNIÃO EUROPEIA. (LUCHSCHEN/THINKSTOCK)

Um projeto de lei protocolado na Câmara e apoiado por deputados de dez partidos prevê um esvaziamento nas funções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A ideia é permitir a entrada de remédios no País sem precisar passar pelo crivo do órgão de controle, hoje uma de suas principais atribuições.

A proposta restringe a autorização automática a medicamentos já aprovados nos Estados Unidos, no Japão, no Canadá e na União Europeia. Segundo General Peternelli (PSL-SP), autor do projeto, o motivo é que essa autorização demora muito e prejudica pacientes, principalmente portadores de doenças raras.

“A Anvisa dá prioridade para o caso das doenças raras, mas muitas vezes o tempo que leva é muito prolongado”, disse Peternelli. Ele alega que, em alguns casos, a agência leva tanto tempo que, quando dá o aval para o medicamento ser comercializado, ele já está defasado.

A Anvisa, porém, afirma que é necessário uma série de procedimentos para que medicamentos vindos de fora possam circular no País, o que impede uma aprovação automática. “O reconhecimento automático, sem análise, pode ocasionar a aprovação de um produto com especificações diferentes daquelas aprovadas por determinada agência reguladora”, diz o órgão em nota.

Ex-presidente da agência, o médico Gonzalo Vecina Neto disse que, apesar de entender uma “boa intenção” no projeto, é preciso ter cautela ao adotar uma medida como esta. “Não existe uma equivalência. É uma questão de política externa. Os outros países terão vantagem sobre os produtos brasileiros”, afirmou, em referência à falta de aprovação automática de medicamentos produzidos no Brasil nos outros países.

Estadão