Curiosamente, mesmo sendo natural de Fortaleza (CE), o deputado federal General Eliéser Girão (PSL-RN), 64 anos, rebateu as críticas feitas ao presidente Jair Bolsonaro, após criticar o governador do Maranhão e se referir aos estados da região Nordeste pelo termo “Paraíba”- termo considerado pejorativo para se referir a nordestinos fora da região, especialmente no Rio de Janeiro, estado de Bolsonaro.
Em sua conta no Twitter, Girão classificou as críticas como ‘cantilena de quem perdeu por vários anos’. “Sou cearense com muito orgulho, mas adotei e fui adotado pelo RN. Quanto ao termo Paraíba, ele é usado nos quartéis e nas ruas do Sul e Sudeste. Não o considero pejorativo”.
Certamente, o parlamentar nordestino não lembra o discurso de posse de Bolsonaro, onde ele afirmou lutar por uma sociedade sem discriminação ou divisão, com respeito às religiões, e sem amarras ideológicas. Bolsonaro também se comprometeu com a proteção da democracia brasileira e com a construção de uma sociedade mais justa.
Após o romance com o ator José de Abreu, de 73 anos, vir a
público, a maquiadora Carol Junger, de 22, foi curtir uns dias de folga em
Búzios, na Região dos Lagos do Rio, sem o namorado, e posou de biquíni,
exibindo a boa forma durante um passeio de lancha. Em outro registro, ela
aparece tomando champanhe na banheira.
Como contamos aqui, a moça é natural de Niterói, município
do Rio, e mora na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, onde ela conheceu o ator de
“A dona do pedaço”.
O casal está junto há quase dois meses e fez a primeira
aparição em público no show “Ofertório”, de Caetano Veloso e os
filhos, no último fim de semana na casa de shows Vivo Rio.
Em entrevista ao EXTRA, José de Abreu garantiu que a
diferença de idade, ainda alvo de polêmica e comentários maldosos, não é um
problema para o casal.
“A diferença de idade só atrapalha quem sente a idade que tem. Eu me sinto bem com ela, ela se sente bem comigo. O amor não reconhece essas supostas dificuldades”, disse ele.
O autor dos ataques cibernéticos à honra da senadora
Daniella Ribeiro, em setembro do ano passado (quando ela era candidata ao
cargo), período de eleições, foi condenado à pena restritiva de direitos e terá
de entregar cestas básicas por 24 meses a uma instituição de caridade. A
audiência aconteceu nesta sexta-feira (19), no Fórum Eleitoral de João Pessoa.
O pagamento das cestas básicas é uma alternativa à condenação proposta pelo
Ministério Público.
O autor, identificado por Ary Washington da Silva Júnior,
responsável pelo perfil @comedia_zero, divulgou mensagens de teor ofensivo e
depreciativo à honra de Daniella, em plena campanha eleitoral, na clara
tentativa de desestabilizá-la. Ary, na época dos ataques, era servidor do
Governo do Estado, e trabalhava na Empresa Paraibana de Turismo (PBTUR),
conforme apurou a investigação. Segundo informações do Sagres, até o mês de
abril ele continuava na folha de pagamento do Estado.
No dia dos ataques cibernéticos, a então candidata
participava de um debate com os demais candidatos ao cargo de senador. Os
ataques foram feitos através da rede social Twitter. Ele chegou a ‘pedir nudes’
à senadora, o que foi visto como uma ofensa não apenas a Daniella, mas a todas
as mulheres de uma forma geral, pela afronta e desrespeito ao gênero.
Para o advogado Diego Fabrício, que representa a senadora, a
pena imposta ao autor traz consigo, além da ação corretiva, um caráter
educativo. “Esse caso serve de alerta para quem tenta se esconder atrás de
perfis falsos com o intuito de atacar a honra e a imagem de terceiros. Esse
caso é emblemático porque o autor foi identificado e devidamente responsabilizado
pelos seus atos”, afirmou.
A senadora Daniella Ribeiro, por sua vez, disse que se sente aliviada com a resolução do caso e fez um apelo para que situações dessa natureza não se propaguem. “Infelizmente muitas pessoas com intenções duvidosas usam a internet para atacar, ofender, e até ameaçar. Aconteceu comigo e eu, de imediato, denunciei. Espero que todas as vítimas de crimes cibernéticos também denunciem para que os casos não fiquem impunes e não sirvam de incentivo”, declarou.
O ministro Dias Toffoli fez ao menos 73 voos em aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) desde que assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal, em setembro de 2018. Em igual período no cargo, sua antecessora, Cármen Lúcia, viajou 30 vezes.
Uma das últimas viagens dele em aeronave da FAB ocorreu em junho, para uma visita oficial de oito dias a Israel, a convite da Confederação Israelita do Brasil, Federação Israelita do Estado de São Paulo e Projeto Interchange, que promovem seminários para ministros do STF e do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O presidente do Supremo também usou avião oficial para eventos de final de semana em Fernando de Noronha (maio) e em Buenos Aires (novembro). Na ilha, Toffoli fez palestra em seminário organizado pela seccional de Pernambuco da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Na Argentina, foi ao 1º Encontro Internacional da Ajufe (Associação de Juízes Federais do Brasil).
Embora Toffoli tenha direito de usar os aviões da FAB, informações detalhadas sobre os voos, incluindo a lista completa de passageiros, não são divulgadas pelo Comando da Aeronáutica -nem quando consultado com base na Lei de Acesso à Informação. O STF também não informa antecipadamente as requisições de aviões. As rotas são registradas pela FAB só quando concluídas as viagens.
Nesta semana, enfrentou críticas após suspender investigações que usem dados detalhados de órgãos como Coaf e Receita Federal sem prévia autorização judicial. A decisão beneficiou o senador e filho do presidente da República Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), investigado por suspeitas no período em que era deputado estadual na Assembleia do Rio.
A preferência de Toffoli pelos voos da FAB pode sugerir uma opção para evitar hostilidades em voos comerciais, como as que Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski enfrentaram nos últimos meses.
O voo de Toffoli para Tel-Aviv em viação da FAB em junho partiu de Brasília, no sábado (15), e fez escalas em Fortaleza, Cabo Verde e Valência, na Espanha. A aeronave, no sábado seguinte (22), retornou descendo em Roma e em Lisboa, onde ele pernoitou.
Em Israel, Toffoli foi recebido por membros do governo e do Judiciário e ouviu especialistas em tecnologia, segurança dos processos e sistema penitenciário. Também foram ao país os ministros Luis Roberto Barroso e Rosa Weber (do STF), Ricardo Villas Boas Cueva, Mauro Campbell Marques, Joel Paciornik, Sebastião Alves dos Reis Jr. e Maria Isabel Galotti Rodrigues (do STJ).
O STF e o STJ não informaram previamente quais ministros viajariam a Israel. A assessoria de Toffoli não informou se algum ministro acompanhou o presidente do STF no voo da FAB. Barroso e Rosa Weber anunciaram que arcariam com suas despesas. Os anfitriões ofereceram transporte, hospedagem e alimentação. A Latam tem voos diretos a Tel-Aviv, e várias empresas aéreas têm voos com uma escala.
O pesquisador Gilberto Orivaldo Chierice, conhecido por ter desenvolvido a fosfoetanolamina sintética, droga buscada por seus supostos efeitos contra o câncer, morreu aos 75 anos, nessa sexta-feira, 19, em um hospital de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Chierice, que era professor aposentado do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), câmpus de São Carlos, estava internado no Hospital Instituto de Moléstias Cardiovasculares. A causa da morte não foi divulgada. O sepultamento acontece neste sábado, 20, no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em São Carlos.
Chierice fabricou e distribuiu durante 20 anos a fosfoetanolamina, conhecida como “pílula do câncer”, em seu laboratório no Instituto de Química de São Carlos. Sem testes clínicos que comprovassem sua eficácia, a droga, sintetizada a partir da monoetanolamina e ácido fosfórico, ganhou fama como eficaz contra vários tipos de câncer. Ele chegou a distribuir 50 mil cápsulas por mês, até que, em 2016, notificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a USP suspendeu a produção e distribuição das cápsulas.
A medida desencadeou uma corrida de pacientes e familiares à Justiça, obtendo liminares para que o fornecimento da fosfoetanolamina fosse continuado. Em abril daquele ano, a então presidente Dilma Rousseff (PT) chegou a sancionar uma lei para que a medicação fosse fornecida para pacientes com tumores malignos. Em maio do mesmo ano, por 6 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a lei e as decisões judiciais que obrigavam o governo a fornecer a substância.
Na época, o governo paulista havia autorizado uma pesquisa clínica para para testar a eficácia da ‘pílula do câncer’. Meses depois, o Instituto do Câncer suspendeu os trabalhos porque a substância não apresentou resultados significativos. A suspensão dos testes foi bastante criticada por grupos criados em redes sociais que defendiam a eficácia da fosfoetanolamina. Uma das alegações foi a de que a substância usada nos testes não era a mesma desenvolvida pelo professor Chierice. Desde então, o laboratório da USP não voltou a produzir a ‘pílula do câncer’.
A morte do pesquisador, que deixou esposa, filhos e netos, foi lamentada pelo grupo Fosfoetanolamina, em sua fanpage no Facebook. “Lamentamos a perda deste grande homem que durante mais de 25 anos levou esperança e cura a centenas de pacientes oncológicos. Seremos sempre gratos pelo trabalho excepcional, e pela pessoa maravilhosa que foi. A simplicidade e enorme coração jamais serão esquecidos por aqueles que conhecem a verdade. O Brasil perde um grande cientista”, diz o texto.
O Instituto de Química de São Carlos também lamentou a morte do docente aposentado do IQSC.
Governadores do Nordeste repudiam fala de Bolsonaro ao chamar povo nordestino de ‘paraíba’ e atacar Flávio Dino, governador do Maranhão. Comentário foi captado em vídeo e viralizou nas redes sociais. Os nove governadores do Nordeste divulgaram na noite desta sexta-feira, 19, uma carta repudiando uma fala do presidente Jair Bolsonaro indicando intenção de retaliar o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). A afirmação foi captada em vídeo pela TV Brasil e viralizou nas redes sociais.
O registro foi feito na manhã de sexta-feira, pouco antes do início de um café da manhã com jornalistas da imprensa estrangeira no Palácio do Planalto, em Brasília. Enquanto os convidados se sentavam à mesa, Bolsonaro, sem perceber que seu microfone estava ligado, parece dizer ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni: “Daqueles governadores de ‘paraíba’, o pior é o do Maranhão. Tem que ter nada com (ou para) esse cara”.
Flávio Dino postou o vídeo contendo o comentário vazado e criticou o presidente da República, afirmando que ele não pode “determinar perseguição” contra um estado federal e ressaltando que Bolsonaro “parece chamar todos os nordestinos de ‘paraíba'”. Dino acrescentou, ainda, no Twitter: “Lamento e espero explicações, pois isso é realmente inédito e incompatível com a Constituição”.
Flávio Dino, é formado em direito, é advogado, atuou como professor universitário e já foi Juiz Federal. Através de sua conta pessoal no Twitter, o governador também fez questão de comentar a afirmativa de Bolsonaro como uma “orientação administrativa gravemente ilegal”. ” Como conheço a Constituição e as leis do Brasil, irei continuar a dialogar respeitosamente com as autoridades do Governo Federal e a colaborar administrativamente no que for possível. Eu respeito os princípios da legalidade e impessoalidade (art 37 da Constituição) “, tuitou ainda.
Em entrevista à Revista Época, Dino disse que a declaração é criminosa e que poderá “tomar providências” com a Procuradoria Geral da União. “Configura um crime, previsto na lei que trata de racismo. Ele não pode falar assim. O presidente da República, ao dizer algo desse tipo, está praticando e incentivando que outros pratiquem o crime de racismo. Se ele não se explicar, vamos tomar providências junto à PGR para apurar a atitude dele.”
A governadora do RN, Fátima Bezerra (PT), divulgou a íntegra da carta dos governadores nordestinos em sua conta no Twitter. “Nós governadores do #Nordeste recebemos com espanto e profunda indignação a declaração do presidente da República transmitindo orientações de retaliação a governos estaduais. Aguardamos esclarecimentos e reiteramos nossa defesa da Federação e da democracia”, diz o texto.
Os governadores afirmam, na carta, que sempre buscam “manter produtiva relação institucional com o governo federal” e frisam que “o princípio federativo exige que os governos mantenham diálogo e convergências, a fim de que metas administrativas sejam concretizadas visando sempre melhorar a vida da população”.
O documento é assinado, além de Flávio Dino e Rui Costa, por Renan Filho (MDB-AL), Camilo Santana (PT-CE), João Azevêdo (PSB-PB), Paulo Câmara (PSB-PE), Wellington Dias (PT-PI), Fátima Bezerra (PT-RN) e Belivaldo Chagas (PSD-SE).
A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que não vai comentar a carta dos governadores.
Leia na íntegra a carta:
19 de Julho de 2019
Nós governadores do Nordeste, em respeito à Constituição e à democracia, sempre buscamos manter produtiva relação institucional com o Governo Federal. Independentemente de normais diferenças políticas, o princípio federativo exige que os governos mantenham diálogo e convergências, a fim de que metas administrativas sejam concretizadas visando sempre melhorar a vida da população.
Recebemos com espanto e profunda indignação a declaração do presidente da República transmitindo orientações de retaliação a governos estaduais, durante encontro com a imprensa internacional. Aguardamos esclarecimentos por parte da presidência da República e reiteramos nossa defesa da Federação e da democracia.
Repercussão no Twitter
O assunto configura como os mais tuitados e comentados na rede social Twitter. O Nordeste, assim como o governador do Maranhão, recebem grande apoio. Vários usuários utilizaram a rede para dar apoio ao nordeste e mostrar sua indignação à fala de Bolsonaro.
O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) está cumprindo uma agenda intensa de divulgação da nova campanha educativa do órgão durante as comemorações da Festa de Sant’Ana na cidade de Caicó, no Seridó Potiguar. As ações focam na máxima “Só Ando na Paz” desenvolvendo o tema “Não Deixe o Trânsito lhe Transformar”. A medida busca fomentar a conscientização e a responsabilidade do cidadão no trânsito para a construção de um espaço seguro para todos os envolvidos no tráfego.
As atividades realizadas pela Coordenadoria de Educação e Fiscalização de Trânsito do Detran compreendem ações de combate a mistura álcool e direção com a utilização do óculos simulador de embriaguez, que concede ao cidadão a sensação de guiar veículo sob efeito de bebida alcoólica ou outras substâncias entorpecentes. Os técnicos do Detran estão distribuindo adesivos com o tema “Só Ando na Paz”, panfletos informativos de segurança no trânsito, além de brindes como lixeirinhas veicular e aromatizante de automóveis, tudo com menções educativas relacionadas ao trânsito.
Os trabalhos educativos passaram com ações realizadas na Ilha de Sant’Ana, no Coreto Municipal, na principal praça pública do município e na Central do Cidadão onde ocorreu abordagens aos usuários e servidores. Já durante a noite as medidas educativas focaram a área onde acontece a Festa de Sant’Ana. Nesse caso, os técnicos do Detran conversaram com as pessoas nos bares, realizaram demonstrações do uso do etilômetro e reforçaram a mensagem de “se beber não dirija”.
Um ponto alto das medidas educativas do Detran foi a utilização do Teatro Três no Trânsito que ocupou o palco principal da área de organização da festa levando paródias de canções onde a temática abordava lições de segurança, respeito e responsabilidade no trânsito. Os artistas teatrais também acompanharam a equipe educativa de trânsito do Detran nas visitas aos bares levando animação e a mensagem de humanização do trânsito.
O diretor-geral do Detran, Octávio Santiago Filho, ressaltou a importância do trabalho educativo realizado pelo Órgão na Festa de Sant’Ana como uma missão de evitar acidentes e preservar vidas, já que a festividade reúne centenas de pessoas e muitas fazem uso de bebida alcoólica. “O Detran age para tornar o trânsito seguro e mais humano”, comentou.
As ações educativas de trânsito do Detran seguem ao longo deste sábado na feira de Caicó e na Feirinha de Sant’Ana realizada na cidade de Currais Novos.
O combate à corrupção foi um dos principais temas no Twitter de Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral que o levou à Presidência, no ano passado. Depois de assumir o poder, porém, o assunto perdeu espaço em sua timeline e, segundo levantamento no perfil do presidente, apareceu em apenas 1,4% das postagens.
Os dados são do Laboratório de Governo Eletrônico da Universidade de Brasília (UnB), em um projeto coordenado pelo professor Francisco Brandão. Ao todo, foram 68 tuítes, de um total de 1.378 publicações, que trataram sobre corrupção entre julho e dezembro de 2018, o que representou 4,9%. Já nos seis primeiros meses de governo, o número de postagens com termos ligados ao tema caiu para 20 dentre 1.388. Proporcionalmente, três vezes menos. O índice do início de 2019 é o menor dos últimos seis semestres.
Os dados mostram também uma inversão dos temas prioritários do presidente. No segundo semestre de 2018, corrupção e Lava Jato receberam mais menções do que assuntos ligados a economia, emprego, religião, educação e PT. Esses temas, na primeira metade deste ano, receberam mais destaque que corrupção – sobretudo por causa da reforma da Previdência.
Dos temas que privilegiava na campanha, Bolsonaro segue enfatizando segurança pública e armamento da população. Um dos motivos é a edição de decretos que facilitam a posse e o porte de armas, bem como a apresentação do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, ao Congresso.
“Ele tem falado menos sobre corrupção e dado preferência a temas que causam mais atenção na sociedade ou que polarizem. Como presidente, é preciso falar de mais assuntos. Percebe-se uma troca da pauta da corrupção pela pauta da segurança, além da economia”, disse o professor Francisco Brandão.
Procurado, o Palácio do Planalto admitiu que o tema corrupção perdeu espaço, mas argumentou que é inerente à função de presidente tratar de mais assuntos. “Enquanto presidente da República, a variedade de assuntos abordados passou a ter uma abrangência maior, por isso olhando porcentualmente nota-se essa diferença. Não houve, entretanto, a exclusão de temas relevantes para o País”, afirmou o Planalto em nota. No passado, o receio de que decisões do Supremo Tribunal Federal pudessem atrapalhar o combate à corrupção levou Bolsonaro às redes sociais. Em maio de 2017, por exemplo, ele postou um vídeo no qual dizia que a Corte poderia dar um xeque-mate na Lava Jato se passasse a proibir a prisão de condenados em segunda instância.
Flávio Bolsonaro
Agora no poder e com um dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), sob investigação do Ministério Público do Rio, o presidente nada postou sobre a recente decisão do presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, que paralisou investigações em todo o País. A suspensão atendeu a um pedido feito pela defesa de Flávio. Nesta sexta, o presidente defendeu a medida de Toffoli.
Procuradores que integram a Lava Jato, porém, mais uma vez viram na decisão de Toffoli uma ameaça às investigações. Em nota conjunta, as forças-tarefa de Rio, São Paulo e Curitiba relataram “grande preocupação”.
Aliado de Bolsonaro, o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO), disse que comentar a decisão de Toffoli seria delicado para o presidente. “É porque dói no calo dele. Ele está entre o amor e o direito”, afirmou.
Embora Waldir se diga pessoalmente contrário à decisão de Toffoli, ele disse que não é só o presidente que evitou falar sobre o assunto. O tema, segundo ele, nem sequer foi discutido nos grupos de WhatsApp dos parlamentares do PSL, em sua maioria eleitos sob a bandeira do combate à corrupção.
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