Lideranças politicas multipartidárias participam neste sábado, dia 6, do tradicional “Arraiá 23”, festa junina que há 11 anos é realizada pelo ex-deputado estadual Wober Júnior, presidente do Cidadania no Rio Grande do Norte. A edição 2019 do evento, que reúne também empresários e formadores de opinião, terá como atrações o padre Caio, conhecido como “O padre sanfoneiro” e o forrozeiro Davi Martins.
Já confirmaram presenças o deputado federal João Maia, os deputados estaduais Gustavo Carvalho e Hermano Morais, além da vereadora Ana Paula.
A festa junina, que começará às 19 horas, é aberta ao público e conta com a participação dos moradores do bairro da Candelária, que ajudam a transformar a Rua Marechal Rondon em um grande arraiá. “Como a gente faz todos os anos, tradicionalmente reunimos amigos, familiares e quem gosta de São João. É uma festa para todos, que tem como objetivo proporcionar um ambiente de confraternização nesses período junino”, enfatiza.
Potencial candidata a vereadora nas eleições de 2020, a advogada Laura Helena (Cidadania), filha de Wober, assinala que é importante a cada ano se manter acessa a chama da tradição do Arraiá 23.
“A festa é organizada todos os anos para resgatar a cultura e integrar a população em torno de um evento que terá muito forró pé de serra, quadrilhas juninas, decoração tradicional, fogueira e comidas típicas”, disse.
Serviço
O que? 11º Arraiá 23 Quando? Sábado, 06 de julho, a partir das 19hs Onde? Rua Marechal Rondon, Candelária (próximo à igreja)
O grupo de religiosos que estava acampado na Ponte Newton Navarro, em missão para evitar suicídios e salvar vidas, deixou o local na tarde desta sexta-feira, 5. Da Ponte, os sentinelas de Cristo, como o grupo ficou conhecido, seguiram para a Prefeitura de Natal.
Segundo a organização, a ida à sede Prefeitura é para ser feita a entrega de um ofício ao prefeito Álvaro Dias. O documento, segundo o líder, contém uma decisão judicial que determina que a Prefeitura se responsabilize pela instalação de uma tela de proteção na Ponte Newton Navarro.
No centro da ponte, o grupo realizou uma oração. No ato, os sentinelas levam um caixão para ser colocado em frente à Prefeitura como símbolo do protesto contra os suicídios no local.
Pouco antes de a caminhada ser iniciada, os sentinelas ainda salvaram mais uma vida. Uma garota de apenas 13 anos tentou cometer o suicídio, mas foi impedida por um dos integrantes do grupo.
O grupo chegou à Ponte Newton Navarro no dia 20 de abril. Desde então, mais de 200 vidas foram preservadas, segundo números contabilizados pela organização.
A fintech brasileira Nubank chegou à marca de 10 milhões de clientes no Brasil, incluindo contas digitais e cartões de crédito. A empresa afirmou também que encerrou a lista de espera para a liberação de seus serviços – agora, os clientes recebem na hora o acesso à conta após a solicitação.
Para abertura de cartões de crédito, o cliente ainda precisa aguardar a análise de crédito. Desde 2014, o cliente que quisesse ter um cartão de crédito ou uma conta digital do Nubank precisava aguardar até a solicitação ser aprovada, o que poderia demorar até três meses.
O Nubank está no mercado há seis anos e já recebeu cerca de US$ 420 milhões em sete rodadas de investimento. Recentemente, a empresa começou sua expansão internacional – primeiro para o México, depois para a Argentina.
Com o objetivo de dar maior celeridade na liberação de corpos sem documentação para as famílias foi assinado na manhã desta sexta-feira, 5, um termo de cooperação entre o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP-RN) e a Defensoria Pública do RN para que situações como essa sejam minimizadas com a devida segurança jurídica. A expectativa é que a partir do mês de agosto, os novos procedimentos já sejam adotados.
“A demora ocasionada nos casos em que as famílias não têm documento daquele cadáver gerava atrasos na liberação até chegar na fase de decisões judiciais, como também prejudicava o fluxo do ITEP-RN e a ocupação das dependências com a custódia desses corpos. Por isso, esse convênio é de fundamental importância para que possamos fechar esse ciclo com a família que vem sofrendo com esse problema”, destacou o diretor geral do ITEP-RN, Marcos Brandão.
O termo de cooperação irá permitir que a liberação dos corpos, sem documentos, não necessite chegar à fase de judicialização, como é feito atualmente. Os defensores públicos irão atuar de forma extrajudicial para que a liberação ocorra de forma mais rápida, como atualmente já ocorre no Ceará. A parceria deverá ainda facilitar a requisição, através de ofícios, de laudos de DNA para fins de identificação dos corpos a serem liberados.
“Nosso objetivo é garantir a cidadania dessas famílias que já estão vivenciando um momento de dor e encontravam entraves burocráticos, jurídicos, para receber os corpos de seus entes queridos. Experiências semelhantes já ocorrem em outros estados como o Ceará e acredito que aqui também será exitosa”, destacou o defensor público geral, Marcus Vinícius Soares Alves.
O diretor do Instituto Médico Legal, Fernando Marinho, apontou que em média dois corpos chegam por mês no ITEP-RN, com problemas de documentação. “Em muitos casos essas pessoas poderiam ter tirado outra via de RG, por exemplo, com as facilidades que temos hoje, mas não se preocuparam com isso e acabam deixando essa complicação para a família. Com esse convênio iremos acelerar essa liberação. O convênio também irá contemplar as unidades regionais no Seridó e Oeste”, finalizou.
Svein Ludvigsen, 72 anos, ex-ministro da noruega, foi condenado a cinco anos de prisão por abusar sexualmente durante vários anos de três jovens refugiados que pediam asilo no país, informou o Ministério Público da Noruega, citada pela “BBC”.
De acordo com a sentença publicada no início desta semana, de 2011 a 2017, Ludvigsen, que era governador de Tromso, oferecia residência e trabalho para os três jovens em troca de favores sexuais. Atualmente com 25, 26 e 34 anos de idade, as vítimas, cuja nacionalidade não foi revelada, relataram que os abusos ocorriam em sua casa, no escritório ou em um quarto de hotel. Elas ainda eram ameaçadas de expulsão imediata em caso de recusa.
O político, foi acusado de aproveitar-se da situação dos três homens, sendo um menor de idade e outro havia sido diagnosticado com leve retardo mental. Ludvigsen foi ministro das Pescas de 2001 a 2005 e assumiu o cargo de governador de Troms, um condado norueguês situado no norte do país, entre 2006 e 2014, quando deixou a política. Apesar de sempre ter negado as acusações em tribunal, o ex-governador chegou a admitir que teve relações sexuais apenas com um dos homens e de forma consensual. Ele ainda afirmou que irá recorrer da decisão.
Além da prisão, Ludvigsen foi condenado a pagar indenização aos três imigrantes, uma valor total de 743 mil coroas norueguesas.”É uma sentença importante, foi um enorme abuso de poder”, comentou o secretário-geral da organização norueguesa para requerentes de asilo, Ann-Magrit Austena à BBC.Segundo dados do Conselho Europeu para refugiados e exilados, a Noruega recebeu 2.654 pedidos de asilo em 2018, sendo a maioria sírios.
Enquanto celebra a Copa do Mundo feminina, Fifa dá pouca atenção a denúncias de abusos sexuais sofridos por atletas da seleção afegã. Para treinadora, federação varre o problema para baixo do tapete.”Ouse brilhar” é o slogan oficial desta Copa do Mundo de Futebol Feminino. Cartazes com esse lema estão pendurados em todos os lugares: nos centros das cidades e nos estádios franceses. A frase também aparece em transmissões feitas por emissoras de televisão, enviando a mensagem para todo o mundo.
Em uma propaganda, jogadores famosos explicam o que está por trás dessa frase. Pablo Aimar, ex-jogador da seleção argentina e atualmente auxiliar técnico, diz que a frase tem a ver com livrar-se da pressão e de preconceitos.
“Você tem a oportunidade de fazer algo extraordinário e especial”, diz a ex-jogadora da seleção alemã, Celia Sasic. E a recordista brasileira Marta declara: “Isso deve lhe motivar a correr riscos na vida e a não ter medo de cometer erros.”
Enquanto as melhores do mundo brigam pelo título, as jogadoras do Afeganistão lutam por algo muito mais importante do que um troféu: para serem ouvidas, por dignidade e pela própria identidade.
As esportistas se atreveram a dizer algo que não é tolerado por sua sociedade: que elas foram e são sexualmente assediadas e violadas, abusadas físico e psicologicamente por funcionários de sua própria associação de futebol.
“Elas abdicaram de suas vidas inteiras, de tudo aquilo por que lutavam, para jogar futebol pelo seu país e deixar as pessoas orgulhosas”, afirma Kelly Lindsey, treinadora da seleção feminina do país, com lágrimas nos olhos e voz trêmula em coletiva de imprensa da AFDP Global, organização que promove a tolerância e o respeito no futebol. “Embora as jovens tenham tido a coragem de falar a verdade, elas têm agora que se esconder. Elas já não podem mais mostrar seus rostos e são desrespeitadas. Suas famílias são ameaçadas”, acrescentou Lindsey.
Menos de oito horas depois, a apenas 20 quilômetros do centro histórico de Lyon, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) deixou rolar no estádio da cidade a segunda semifinal da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Espectadores bem-humorados de todo o mundo compravam freneticamente nas lojas oficiais da Fifa, celebravam as seleções da Holanda e da Suécia.
“Em fevereiro e março do ano passado, nós fomos a um campo de treinamento na Jordânia, e as jogadoras começaram a reclamar apenas de forma hesitante e depois com veemência, sobre dois funcionários que estavam na viagem”, afirmou a treinadora da seleção afegã em entrevista à DW.
“Eles teriam assediado as jogadoras e entrado em seus quartos. E, ainda, forçado as esportistas a entrar em seus quartos. Todas as meninas se sentiram desconfortáveis. Circularam rumores de abuso sexual”, afirmou a ex-jogadora dos EUA, que disse ter informado imediatamente à associação de futebol afegã (AFF). A reação? “Coisas assim acontecem mesmo”, teria dito a associação.
Foi também difícil ser ouvida pela Fifa. Quando elas finalmente encontraram alguém disposto a lidar com a questão, pareceu uma partida de tênis com duração de oito meses, explicou Lindsey. “Foi de um lado para o outro. Nós tentamos responsabilizar a Fifa. Eles queriam entregar o problema à ONU, de novo à Fifa e depois de novo à ONU”, contou.
Lindsey não teve a sensação de que algo estava realmente sendo feito. Entretanto, as meninas ficavam cada vez mais desesperadas e continuavam sendo abusadas. A treinadora disse que, de alguma forma, era necessário garantir de alguma forma que elas estivessem seguras.
“Nós tínhamos que tentar tirá-las do país para que pudessem falar abertamente sobre o assunto.” A sensação de não ter voz e de não ser ouvida é a pior coisa, contou a treinadora. “É assustador saber que ninguém está ouvindo você, que você tem que continuar como se nada tivesse acontecido.”
Os negócios do futebol continuaram como se nada tivesse acontecido. Os meios de comunicação também seguiram celebrando jogadoras famosas que fazem uma campanha impressionante a favor da igualdade e contra a discriminação.
Todos os canais, jornais e sites falaram sobre a jogadora americana Megan Rapinoe, que, se vencer o título da Copa do Mundo, “não quer ir à maldita Casa Branca”, como declarou a esportista de 33 anos. Já o tema abuso não se vende ao público com muita facilidade.
Um dia após o início da Copa do Mundo de Futebol Feminino, a Fifa publicou uma declaração em seu site, escondida nos menus de navegação, afirmando que a organização “considera o senhor Keramuudin Karim, ex-presidente da Federação Afegã de Futebol e ex-integrante da Fifa, culpado por usar sua posição para abusar sexualmente de várias jogadoras”.
A Fifa aplicou uma suspensão vitalícia a Karim, e ele terá que pagar uma multa. Não é feita nenhuma referência aos outros funcionários que também teriam assediado as jogadoras.
“Os outros acusados são membros da associação afegã de futebol. O governo iniciou uma investigação, e o secretário-geral foi proibido de viajar”, afirmou o príncipe Ali bin al-Hussein, da Jordânia, o fundador da AFDP Global, em entrevista à DW.
“Ao mesmo tempo, porém, o secretário-geral foi eleito representante da Federação Asiática de Futebol junto à Fifa. É bizarro que ele tenha sido aprovado na verificação de integridade da Fifa”, completou al-Hussein.
“A Fifa simplesmente varre o problema para debaixo do tapete”, disse a treinadora da seleção afegã, Lindsey. Para ela, a suspensão vitalícia de um único homem apenas aconteceu para mostrar ao mundo que fizemos alguma coisa, mas a Fifa precisa finalmente se engajar para provocar uma mudança sistemática.
“Os agressores devem ser responsabilizados, e as vítimas devem ser protegidas. [O que aconteceu até agora] não é suficiente”, concluiu Lindsey.
Ela acusa o presidente da Fifa, Gianni Infantino, de omissão. “Ele é uma vergonha e perdeu sua integridade. E, para ser honesta, ele não é o meu presidente. Ele não defende suas próprias diretrizes da Fifa em matéria de direitos humanos. Ele não deveria mais ser presidente, principalmente depois de como a Fifa lidou com esse escândalo.”
Infantino estará no estádio em Lyon neste domingo (07/07), quando as vencedoras da Copa do Mundo de Futebol Feminino serão celebradas. Ele dirá que as jogadoras tiveram a coragem de brilhar e entregará a taça para as esportistas sob chuva de confetes. Provavelmente, ele não dirá uma única palavra sobre as jogadoras nacionais afegãs que foram abusadas.
A Malásia acusou nesta sexta-feira um dos produtores do filme “O Lobo de Wall Street” e enteado do ex-primeiro-ministro Najib Razak de lavagem de dinheiro, alegando que ele desviou 248 milhões de dólares ligados ao fundo estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB). Riza Aziz, cofundador da produtora norte-americana Red Granite Pictures, responsável pelo filme indicado ao Oscar, é alvo de cinco acusações de lavagem de dinheiro.
Procuradores alegaram que Riza recebeu um total de 248 milhões de dólares como resultado do desvio de fundos do 1MDB. Riza, por sua vez, declara-se inocente de todas as acusações. Cada uma delas implica uma penalidade financeira de até 1,21 milhão de dólares, uma pena de prisão máxima de 5 anos ou ambas as punições. O tribunal lhe concedeu uma fiança de cerca de 200 mil dólares e confiscou seus passaportes.
Depois de perder uma eleição para Mahathir Mohamad em maio do ano passado, Najib foi alvo de uma série de acusações de corrupção, a maioria ligadas a perdas do hoje extinto 1MDB. Najib, que fundou o 1MDB em 2009, enfrenta 42 acusações criminais relacionadas a grandes perdas no fundo e em outras entidades estatais. Ele se declarou inocente e negou qualquer irregularidade diversas vezes.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos estimou que um total de 4,5 bilhões de dólares foram desviados do 1MDB por autoridades de alto escalão e seus associados entre 2009 e 2014. O 1MDB está sendo investigado em ao menos seis países devido a suspeitas de lavagem de dinheiro e de corrupção. Procuradores dos EUA disseram que o Red Granite financiou três filmes com fundos que suspeitam terem sido roubados do 1MDB.A Red Granite pagou 600 milhões de dólares ao governo norte-americano em setembro de 2017 para encerrar um requerimento civil de confisco relacionado aos direitos de “O Lobo de Wall Street”.
Parece que a má fase da vida do atacante do PSG, Neymar, andou afetando também seus familiares. Recentemente, o jogador se viu envolvido num escândalo de um suposto estupro; lesionado, o craque ficou fora da Copa América deixando de integrar a equipe brasileira. Nessa quinta-feira, 4, Neymar e família participaram de um culto evangélico em um igreja na cidade de São Vicente, litoral de São Paulo. A irmã do jogador, Rafaella Santos, chegou a chorar durante uma oração.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais é possível ver quando o pastor Newton Lobato, da Igreja Batista Peniel, chama Neymar e a família para perto dele, de frente para os demais presentes, e pede oração para eles.
Nós vamos orar por eles. Eles não precisariam estar aqui. Tanta igreja em São Paulo, mas eles vieram na origem, no lugar onde eles começaram. Aqui foi o começo deles, um começo simples”, disse o pastor.
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