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Categoria: junho 26, 2019

Revista Foco Nordeste faz a entrega do prêmio Top of Mid 2019 na noite de hoje no Centro de Convenções

A pesquisa Top of Mind, que está em sua 18ª edição, e que ano a ano, de forma ininterrupta, entrega ao mundo empreendedor e empresarial, e a sociedade de forma geral, um indicativo de caráter científico do que se passa efetivamente na mente dos consumidores de Natal, capital e maior cidade do Rio Grande do Norte, sobre suas preferências e, consequentemente, lembranças com relação a marcas de produtos e empresas que atuam no mercado local. Marcas que representam consequentemente o mundo dos negócios em termos de Rio Grande do Norte, que se posicionam de forma direta e também subliminarmente na mente dos consumidores, garantem a escolha espontânea na hora da compra de produtos e de serviços.

Essa lembrança de marcas representa a força que as consagra na preferência, na mente e, consequentemente, no gosto do consumidor. É essa lembrança que faz com que empresas e produtos passem a fazer parte permanente na mente dos consumidores e no imaginário das pessoas, tornando as marcas algo íntimo de cada um. Nessa perspectiva, a Revista Foco Nordeste, desde seus primeiros tempos de existência, entregou o mercado a pesquisa anual Top of Mind, que acontece todos os anos de forma ininterrupta.

A cerimônia de entrega do Troféu Top of Mind, evento anual referência no mercado do Rio Grande do Norte, acontece no dia 26 deste mês de junho (quarta-feira), às 19h30, no auditório do Centro de Convenções de Natal, na Via Costeira, Ponta Negra, Natal. “É um evento que nos alegra por seu significado, já que acentua a força do empreendedorismo local, do esforço feito para fazer o melhor para o consumidor, e também ressalta o importante componente da comunicação e da propaganda no mundo dos negócios”, destaca o jornalista e publicitário, Marcus César Cavalcanti, diretor responsável pela Revista Foco Nordeste.

PM de SP vai comprar 10 metralhadoras estilo ‘Rambo’ e quer fuzil que derruba helicóptero

PM de SP vai comprar metralhadora leve calibre 7.62 semelhante à usada pelo Exército e pela FAB, que é a FN Minimi (foto) — Foto: Exército/divulgação

A Polícia Militar (PM) de São Paulo está lançando no Brasil e no exterior os editais para a compra de grande quantidade de armamento, entre os quais 40 mil pistolas calibre .40, 1.300 fuzis calibres 5.56 e 7.62, dois fuzis de sniper (atirador de precisão) e 10 metralhadoras leves de calibre 7.62 mm, semelhantes às usadas por Sylvester Stallone nos filmes do personagem Rambo.

Os equipamentos serão entregues até o final de 2020 e custarão R$ 108,9 milhões. As informações foram dadas ao G1 pelo secretário-executivo da PM junto à Secretaria de Segurança Pública, coronel Álvaro Camilo.

A PM paulista não compra metralhadoras há mais de 60 anos. Elas serão usadas para a proteção de presídios e o combate a ataques a carros-fortes e empresas de transporte de valores.

G1

Aplicação da acústica e conforto nos mais diversos ambientes será tema de evento inédito em Natal

Ilustração

1º Evento sobre Acústica do O Borrachão vai mostrar que é possível criar ambientes com funcionalidade e beleza, influindo, inclusive, no bem-estar e qualidade de vida dos usuários

Quando você pensa em acústica, o que vem a sua cabeça? Se você lembrou das famosas caixinhas de ovo coladas nas paredes, pode esquecer! O conceito mudou e hoje é possível unir funcionalidade, beleza e design em um ambiente isolado de barulho. E mais: a acústica não é mais exclusiva de ambientes profissionais, mas pode ser aplicada ao conforto das residências.

Para esclarecer como aplicá-la ao cotidiano, será realizado o 1º Evento sobre Acústica do O Borrachão, que vai acontecer no próximo dia 02 de julho, a partir das 14h, no Hotel Escola Barreira Roxa, em Natal.

O evento é voltado para arquitetos, engenheiros, designers de interiores e estudantes que estão concluindo o curso de arquitetura. Na ocasião, profissionais de alto gabarito vão apresentar como funciona a aplicação da proteção acústica ao cotidiano.

“A acústica não está presente só em ambientes comerciais ou com grandes concentrações de pessoas, como cinemas e teatros. Você pode ter um ambiente de trabalho, como um escritório de contabilidade, por exemplo, tratado acusticamente, que vai trazer mais concentração, mais produtividade, menos estresse e, consequentemente, mais resultado”, explica a diretora de relacionamento do grupo O Borrachão, Renalle Diniz Costa Gurgel.

Quem for ao evento vai encontrar dicas de inovação e aprender a aliar beleza e funcionalidade em um único ambiente. Compreenderá, também, como os benefícios da boa acústica podem auxiliar na redução do estresse e na melhor qualidade de vida aos usuários do ambiente, influindo em questões como o sono.

 “Os profissionais que forem ao encontro vão ter mais conhecimento sobre o assunto e vão poder dar uma maior segurança para os clientes. Eles vão poder mostrar, por exemplo, que ao invés de usar um painel para televisão, sem absorção nenhuma, é possível usar um revestimento que já vem acabado, muito mais bonito e com isolamento acústico. São produtos com tecnologia de ponta”, exemplificou Renalle.

O grupo O Borrachão é hoje referência nesse segmento de mercado aqui no RN, tendo no currículo obras de várias empresas locais. O evento vai contar com a participação da doutora em Arquitetura e Urbanismo Bianca Araújo, que é também coordenadora do curso de Arquitetura da UFRN; do sócio e diretor comercial da Ambi Brasil – Revestimentos Acústicos, Marcus Lima; da gerente de marketing para a América Latina da Tarkett – Pisos e Revestimentos, Bianca Tognollo; e da responsável pelo atendimento comercial da Trisoft – Soluções Acústicas Arquitetônicas, Suelen Luna.

Prefeitos e “trade” turístico cobram do governo divulgação e infraestrutura para o turismo religioso do RN

Prefeitos e representantes do “trade” turístico potiguar, que participaram nessa terça-feira, 25, da audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte por iniciativa do deputado estadual Tomba Farias (PSDB), foram unânimes em cobrar do governo do Estado mais apoio aos municípios potiguares vocacionados para o turismo religioso – infraestrutura, acessos e divulgação foram as principais reivindicações feitas à secretaria de Turismo do RN, Ana Maria Costa.

Seguindo a linha de pensamento do anfitrião Tomba Farias, que em seu discurso pediu para que “o governo faça o seu papel de governo” no que diz respeito ao fortalecimento do turismo religioso, o coordenador da Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio, empresário George Costa, sugeriu que a governadora Fátima Bezerra destine um percentual da verba de propaganda e marketing administrada pela Secretaria de Comunicação do Estado para a divulgação dos municípios vocacionados para o turismo religioso.

“Não adianta a gente pensar no turismo religioso sem que o poder público faça o trabalho de investimento, em promoção e também no produto, no acesso do visitante ao local turístico. Precisamos promover no próprio Estado e nas cidades vizinhas. É importante a promoção, mas antes de promover em lugares distantes, podemos promover nas redondezas”, defendeu.

O prefeito da cidade de Patu, Rivelino Câmara, também foi enfático ao cobrar apoio do governo e disse que o “Santuário do Lima”, atrativo de sua região, tem dificuldade em se desenvolver sem apoio governamental. “Não há como um empresário investir numa cidade sem infraestrutura e quem dá a infraestrutura é o poder público. O município sozinho não tem condições de, em cima da serra, pavimentar, drenar e dar a estrutura para que o empresário vá lá construir sua pousada”, explicou.

A empresária Deca Bolonha, diretora da Potiguar Turismo e responsável pelo receptivo da CVC no RN, por sua vez, externou a dificuldade de se levar turistas para determinados municípios, já que estes são carentes de infraestrutura e até mesmo de meios de hospedagem adequados.

O prefeito de São Gonçalo do Amarante, Paulo Emídio, cobrou até mesmo mais apoio da Igreja Católica para fortalecer o turismo religioso. “Nós do RN temos a única cidade do mundo que tem 27 santos canonizados pelo martírio da fé, então é algo muito forte que temos em São Gonçalo do Amarante. Se a gente tiver um apoio maior da igreja Católica, se a gente interagir, podemos fazer uma movimentação católica muito grande na região metropolitana, se for mais divulgado dentro das paróquias”, ressaltou.

O arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira, destacou por sua vez a importância da infraestrutura básica nas cidades com vocação para o turismo religioso, mas assinalou que “os municípios e as paróquias não têm condições sozinhas de arcar com isso”.

CIRCUÍTO DA FÉ

Após ouvir o posicionamento dos presentes, a secretária de Turismo Ana Maria Costa, revelou que há na Emprotur um projeto denominado “roteiro do circuito da fé”, que tem sete dias de duração e abrange 11 municípios. A gestora, no entanto, revela que o projeto não conseguiu sair do papel diante da falta de infraestrutura existente nos municípios. “Infelizmente, no RN são poucos os municípios que têm vocação para o turismo religioso e que possui o mínimo de estrutura”.

Ana Costa defende a tese de que não apenas o governo estadual, mas também os municípios têm que fazer a sua parte. “A gente tem que entender também que os municípios e a população têm que se envolver nesse processo. As vezes o município não tem nem uma pousada para hospedar o turista que chega. Precisamos o mínimo de infraestrutura para atrai os turistas para esses municípios”, explicou.

Já o secretário Extraordinário para Gestão de Projetos e Metas de Governo do Rio Grande do Norte, Fernando Mineiro, revelou que a orientação da governadora é pela busca de construir um termo de cooperação com os municípios para viabilizar as estradas. “Estamos trabalhando para disponibilizar 30% do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), que hoje é aplicado no setor privado para que possa ser aplicado em infraestrutura. Na visão do governo, nós vamos investir prioritariamente na questão das estradas”, ressalta.

Fernando Mineiro enfatiza, porém, que a prioridade absoluta do governo é atualizar os salários dos servidores, “mas ao mesmo tempo criar condições para um plano de investimento que tem como foco a questão das estradas”, indicou.

Para o deputado propositor da audiência, Tomba Farias, o turismo religioso é um turismo que cresce muito no nosso Estado e no Brasil. “Se hoje Santa Cruz desponta entre os principais polos de turismo religioso do Brasil isso aconteceu porque ousamos e sonhamos. O turismo religioso deu certo em Santa Cruz, dará certo também em outros municípios do estado. Entendo que o Estado deve destinar seus olhos para as cidades de turismo religioso, não apenas para o turismo de sol e mar” assinalou.

Também participaram da audiência pública as seguintes personalidades: Cátia Lopes (Analista de Políticas Públicas do Sebrae/RN), Rafael Varela Costa (vice-presidente da EMPROTUR/RN), Mayara Cristina Santana (gerente de Promoção Internacional da EMPROTUR/RN), Padre Luiz Telmo (Igreja Católica de Patu), Wagner Araújo (secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de São Gonçalo do Amarante), Marcela Pessoa (secretaria de Turismo de Santa Cruz), Tereza França (Diretora de Marketing da EMPROTUR/RN), Alberto Alexandre (secretário de Turismo de Nísia Floresta), George Victor Silva de Medeiros (secretário de Turismo de Caicó), Júnior Câmara (presidente do Sindetur), Paulo Henrique Alexandre (diretor de Eventos da Abav) e Maria Rafaela de Paiva (diretora de Projetos da Dandara Turismo).

Fonte: assessoria de Imprensa do deputado Tomba Farias

Governo Bolsonaro tem média de um decreto de arma por mês

FOTO: AFP/ARQUIVOS

Em seis meses, o governo Jair Bolsonaro já baixou seis decretos regulamentando o acesso a armas de fogo no País. Nessa terça, 25, na iminência de ver o texto vigente ser anulado pelo Congresso Nacional, a gestão decidiu revogá-los. Mas a estratégia envolveu a reedição de três decretos, onde o conteúdo original foi fatiado, e o envio de um projeto de lei para apreciação dos parlamentares. Parece confuso, não é?

Vejamos:

15 de janeiro – Posse para todos

O presidente Bolsonaro baixa o primeiro decreto sobre armas de fogo. O texto facilita a aquisição de arma de fogo por civis para que sejam mantidas em casa ou no comércio. A medida enfraquece os requisitos de efetiva necessidade previstos pela Polícia Federal para a concessão da arma e passa a prever que todos que morarem em Estados onde a taxa de homicídios é maior que 10 por 100 mil habitantes preenchem automaticamente os requisitos. A taxa oficial considerada é a do Atlas da Violência de 2016, onde todos os Estados estão com mais de 10 homicídios por 100 mil habitantes.

7 de maio – Porte de arma para 19 categorias

Bolsonaro baixa novo decreto, revogando integralmente o anterior. Esse, ao contrário do primeiro, facilita a autorização para que o proprietário circulasse armado nas ruas, o chamado porte. O novo texto prevê que 19 categorias profissionais podem requerer o porte sob justificativa de que nessas profissões há exposição à risco de morte. Entre elas, estão caminhoneiros, políticos, advogados e até jornalistas que atuam em coberturas policiais. Esse decreto deixa aberta a possibilidade para o cidadão comum adquirir um fuzil.

22 de maio – Recuo em fuzil e ajustes

O presidente baixa o terceiro decreto sobre o assunto com intuito de corrigir erros do anterior. Restringe o porte de fuzil pelos cidadãos comuns e devolve à Anac a decisão sobre a liberação de passageiros armados. Mas o texto mantém a previsão do porte para as 19 categorias profissionais, assim como a liberação para atiradores esportivos adquirirem milhares de munições por ano.

17 de junho – STF marca julgamento

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, marca para o dia 26 de junho o julgamento de cinco ações que questionam alterações promovidas pelo governo de Jair Bolsonaro para facilitar a aquisição, registro, posse, porte e comercialização de armas de fogo.

18 de junho – Senado vota pela revogação dos decretos

Apesar da pressão do presidente Jair Bolsonaro, o Senado derruba por 47 votos a 28 os decretos que flexibilizam as regras para o porte de armas no Brasil. A decisão segue para análise da Câmara dos Deputados. Com base em um parecer jurídico da consultoria do Senado, parlamentares contrários à proposta afirmaram que o Planalto extrapolou suas prerrogativas. O texto, segundo a consultoria, tinha nove pontos inconstitucionais.

25 de junho – Revogação, reedição e projeto de lei

Um dia antes do julgamento no STF e nas vésperas da apreciação pela Câmara, o governo Bolsonaro revoga o decreto vigente. O texto é reeditado em três novos decretos e complementado por um projeto de lei enviado ao Congresso Nacional. Os três novos decretos fatiam o conteúdo do anterior. O governo informa, posteriormente, que ao menos um dos três novos decreto terá seu conteúdo novamente revogado.

Assim, continua válidos dois decretos baixados no dia 25 de junho e tramitará um projeto de lei do governo no Congresso. Nele, além de fixar a prerrogativa do Executivo de definir quem tem direito ao porte, há a previsão da chamada “posse estendida” para moradores de área rural. Isso significa autorizar a compra de armas e o uso dos equipamentos em toda a extensão dos imóveis do campo – e não só na sede ou parte edificada da propriedade. Mas os termos ainda precisam ser submetidos a apreciação dos parlamentares.

Estadão Conteúdo

Aos 30 anos, Constituição Federal chega à 100ª emenda

Foto: Beto Oliveira/Senado Federal

A promulgação de uma nova emenda constitucional nesta quarta-feira (26) significa um pequeno marco para a Nova República brasileira. A regra que torna obrigatória a execução de parte das rubricas orçamentárias feitas por bancadas parlamentares estaduais (PEC 34/2019), se tornará a emenda de número 100 da Constituição Federal de 1988.

A adição de emendas à Constituição não começou de imediato: foram mais de três anos até a promulgação da primeira delas, em março de 1992. Coube a um ex-presidente do Senado, Nelson Carneiro (RJ), a honra de ser o autor da primeira modificação no texto constitucional. A Emenda 1 estabeleceu limites para a remuneração de deputados estaduais e vereadores.

O ano de 1992 viu duas emendas entrarem em vigor. Mais duas vieram em 1993. Foi em 1995, porém, que o ritmo se acelerou. Naquele ano, cinco emendas foram promulgadas, todas de autoria do Poder Executivo (5, 6, 7, 8, 9). O pacote fazia parte do programa de desestatizações promovido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, e incluía, por exemplo, a permissão para a concessão dos serviços de telecomunicações e da exploração e refino de petróleo.

Desde então, o único ano sem a promulgação de nenhuma nova emenda constitucional foi 2018. Isso aconteceu porque esteve em curso, de fevereiro a dezembro, uma intervenção federal no estado do Rio de Janeiro. A Constituição não pode ser emendada durante a vigência de intervenções federais.

O consultor legislativo João Trindade, especializado em direito constitucional, explica que o volume de modificações da Constituição brasileira não está fora de linha com o de outras constituições produzidas ao longo do século 20. A tendência da era contemporânea, segundo ele, é a de constituições mais detalhistas e abrangentes.

“Um efeito colateral de a nossa Constituição falar sobre tudo é que ela precisa ser alterada com mais frequência”, resume.

Um traço do caso brasileiro, aponta Trindade, é a tendência de se alterar o mesmo assunto várias vezes. O sistema previdenciário, por exemplo, já foi objeto de três emendas (20, 41 e 47) e o Congresso atualmente debate uma possível quarta emenda. Nem mesmo a emenda inaugural foi poupada: a Emenda 1 foi largamente revogada apenas seis anos depois da sua promulgação, pela Emenda 19, com novas regras para a remuneração de parlamentares.

O consultor pondera, no entanto, que a chegada das emendas ao terceiro dígito não passa de uma curiosidade simbólica.

“O número de emendas é menos importante do que o impacto delas. Muitas alteram questões de natureza muito pontual. Algumas contam como uma só, mas promovem mudanças gigantescas. O importante é ver como a Constituição mudou em termos qualitativos.”

Na avaliação de Trindade, a grande guinada nos rumos da Constituição foi no núcleo econômico. Ele explica que a Carta foi pensada para reger uma economia fortemente estatizada, mas essa perspectiva rapidamente se desfez, na esteira da rápida derrocada dos regimes socialistas ao redor do mundo já no final dos anos 1980.

Para permitir então que o país se alinhasse à nova configuração geopolítica do mundo, a Constituição brasileira começou a deixar para trás algumas das suas diretrizes estatistas. A começar pelas cinco emendas de 1995, que deram a largada para privatizações de empresas estatais e a abertura de setores de produção e de serviços para a iniciativa privada.

Revisão

Na prática, a Constituição já foi emendada mais de 100 vezes. Isso porque, em 1994, o Congresso Nacional promoveu a revisão constitucional, um evento que estava previsto no próprio texto da Constituição desde o seu início. A revisão produziu seis emendas que não entram na numeração oficial das emendas constitucionais porque foram aprovadas em um procedimento diferenciado.

A intenção da revisão era que, depois de cinco anos de promulgada a Carta, os parlamentares voltassem a se reunir num simulacro da Assembleia Nacional Constituinte. Nesse momento, quaisquer alterações consideradas pertinentes poderiam ser feitas na Constituição pelo quórum original da Assembleia: maioria absoluta dos membros do Congresso, em sessão unicameral (deputados e senadores juntos, sem diferenciação). Para comparação, as demais emendas constitucionais precisam da aprovação de três quintos dos deputados e dos senadores em votações específicas da Câmara e do Senado.

O presidente da Assembleia Constituinte, deputado Ulysses Guimarães, já havia destacado que a existência da revisão constitucional sinalizava, de partida, que o documento não era tido por seus signatários como bem-acabado. No discurso que fez ao promulgar a Constituição, Ulysses explicou que, ao nascer já pedindo uma reforma, a Constituição admitia que não era perfeita e convidava à divergência.

Para além dessa certeza, no entanto, o consultor João Trindade avalia que é difícil deduzir, hoje, o que os constituintes esperavam quando instituíram a revisão. Promovida em um ano eleitoral, por um Congresso acuado por uma recente CPI sobre malversações no Orçamento, e pouco depois do impeachment de um presidente, a revisão da Constituição foi um evento discreto. Ela produziu como mudança mais significativa a redução do mandato presidencial de 5 para 4 anos — intenção original da Constituinte para esse tema.

Agência Senado

Prefeito Álvaro Dias entrega praça Dom Pedro II revitalizada e prestigia novena de São Pedro

O prefeito Álvaro Dias entregou na tarde dessa terça-feira, 25, a praça Dom Pedro II, localizada no bairro Alecrim, que passou por obras de revitalização. Foram realizados serviços de limpeza, pintura, capinagem, manutenção da iluminação, entre outros serviços de recuperação.

“Estamos aqui entregando mais um espaço da cidade totalmente revitalizado, dessa vez uma praça de grande importância para a comunidade do Alecrim. É sempre uma nova alegria, ver e comprovar que cada vez mais estamos fazendo uma gestão moderna, participativa e acima de tudo mais perto da população”, disse o prefeito Álvaro Dias.

Após o descerramento da placa e finalização da cerimônia de entrega da praça, o prefeito se deslocou para a Igreja de São Pedro que fica nas proximidades e prestigiou a novena dos festejos do padroeiro.

Prefeitura do Natal realiza Workshop de Políticas sobre Drogas no Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico de entorpecentes

A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) comemora o Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, celebrado nesta quarta-feira, dia 26, com a realização do II Workshop de Políticas Públicas sobre Drogas que acontece na quarta e quinta-feira (26 e 27), no Centro Municipal de Referência em Educação (Cemure), situado no bairro de Cidade da Esperança, zona Oeste da capital.

O plano é discutir as políticas públicas sobre drogas de Natal apontando desafios e soluções para a temática social. O Workshop vai reunir especialistas, profissionais da rede municipal de Natal e a sociedade civil organizada para tratar do “Papel das Secretarias Municipais nas Políticas Sobre Drogas: Avaliação e perspectivas do Plano Municipal 2016-2020”.

O momento vai contar com mesas redondas onde serão discutidas as temáticas: A Política Municipal sobre Drogas em Natal; Modelos de prevenção baseado na ciência; além de oficinas abordando a Redução de danos: prevenção ou tratamento?; Prevenção com base em família; Prevenção com base em escola; Compreendendo e desmistificando os efeitos das drogas lícitas e ilícitas; Abordagem ou acolhimento? Formas de interação com o usuário de drogas lícitas ou ilícitas.

Durante o evento ainda vai ser apresentado ao público o Plano Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas da capital potiguar e será lançado o edital das eleições direcionadas as escolhas dos conselheiros que vão atuar no Conselho Municipal que atua nesse âmbito. “O Workshop é mais um passo que Natal dá no sentido de compor uma política pública sobre drogas coerente com a realidade do município”, avaliou a secretária da Semdes, Sheila Freitas.

A data de 26 de junho é comemorada anualmente pela ONU, através do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) que dá ênfase à Campanha Internacional de Prevenção às Drogas. Nessa data, em Viena, é lançado o Relatório Mundial de Drogas contendo informações atualizadas do mundo todo sobre consumo, produção e tráfico de drogas.