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Categoria: junho 22, 2019

Nas mãos de Damares: Comissão analisa indenização para Dilma

A Comissão de Anistia do governo federal deve analisar na próxima quarta-feira, 26 o processo em que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) pede indenização por ter sido perseguida política pela ditadura militar (1964-1985).

O pleito de Dilma é um dos 98 processos que estão na pauta para serem analisados nas primeiras sessões do colegiado deste ano, que serão realizadas na quarta e na quinta-feira, 27.

O requerimento da ex-presidente –que foi presa e torturada durante o regime militar– foi protocolado em outubro de 2002. Mas, segundo contou Dilma no início deste ano, ela pediu que o processo fosse suspenso enquanto ocupou os cargos de ministra de Estado e de presidente da República. Depois do impeachment, em 2016, ela recorreu para que o pedido de indenização voltasse a tramitar.

A Comissão da Anistia é composta por 27 membros. O órgão tem caráter consultivo, e a decisão final sobre a concessão ou não do benefício cabe à ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). Desde que assumiu o ministério, Damares tem prometido rever reparações dadas nos últimos anos e abrir o que chamou de “caixinhas” da comissão.

No pedido que será analisado pelos conselheiros, Dilma pede indenização e contagem de tempo para efeitos de aposentadoria do período em que foi presa, em 1970, até a promulgação da lei da anistia, nove anos depois. O valor solicitado pela petista é de cerca de R$ 10,7 mil mensais, “com efeitos financeiros retroativos”.

Em seu requerimento, Dilma relata que, após ser colocada em liberdade, em 1972, foi impedida de retomar o curso de economia na Universidade Federal de Minas Gerais. Isso obrigou a ex-presidente a prestar novo vestibular em 1974, desta vez para ingressar na Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ainda antes de se formar, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, onde permaneceu até 1977.

Dilma conta no requerimento que passou a ser pressionada pela direção da instituição a se demitir do cargo. A ex-presidente afirma que o seu desligamento era exigido pelo SNI (Serviço Nacional de Informações), órgão de inteligência da ditadura, em razão de ela ser considerada uma pessoa subversiva ao regime.

No processo, Dilma ainda cita o fato de ter sido incluída na lista, elaborada pelo general Sílvio Frota, dos supostos “97 comunistas infiltrados” em órgãos públicos.

No final de janeiro, a ministra Damares sinalizou, em entrevista à revista Época, que poderia negar o pedido de indenização feito por Dilma. Isso porque a ex-presidente já recebeu reparações, no valor total de R$ 72 mil, por comissões estaduais de análise de pleitos de perseguidos pela ditadura, em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

(VALTER CAMPANATO)

A lei que regulamentou a anistia política no Brasil veda “a acumulação de quaisquer pagamentos ou benefícios ou indenização com o mesmo fundamento, facultando-se a opção mais favorável”.

Na entrevista, Damares disse que a petista “já está indenizada três vezes pela dor e pelo sofrimento que ela passou”.

No início deste ano, Dilma classificou a possibilidade de a Comissão da Anistia barrar seu pedido de indenização como “perseguição política” e disse que doou as reparações que recebeu dos governos do Rio de Janeiro e de São Paulo ao grupo Tortura Nunca Mais.

A composição do colegiado foi alvo de questionamento neste ano. A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, vinculada à PGR (Procuradoria-Geral da República), defendeu que o ministério revogasse a nomeação, feita por Damares, de novos conselheiros da Comissão de Anistia a fim de “assegurar a necessária imparcialidade e independência” do órgão.

Segundo a Procuradoria, o novo conselho conta com “pessoas com atuação judicial contrária à concessão de reparação a atos da Comissão da Anistia e do ministro da Justiça e à instauração da Comissão Nacional da Verdade”.

Com informações: FOLHAPREES

Maxi Lopez anuncia rescisão oficial com o Vasco após decisão da Justiça

 Divulgação / CR Vasco

Como já era esperado, a Justiça do Trabalho concedeu a tutela de urgência para Maxi Lopez, o que significa que o contrato do atacante com o Vasco, que iria até o fim deste ano, está oficialmente rescindido.

O argentino havia entrado com a ação mês passado alegando atrasos salariais e no recolhimento de FGTS. Desde então, parou de treinar no Cruzmaltino e iniciou trabalhos físicos particulares. Até semana passada, as atividades ainda eram no Rio de Janeiro. Agora o jogador já se encontra em Milão (ITA), onde possui residência.

Este ano, além de Maxi Lopez, Thiago Galhardo e Bruno Silva tomaram o caminho da Justiça para rescindir com o Vasco, que convive com salários atrasados.Maxi Lopez, que foi pilar na fuga do rebaixamento no Campeonato Brasileiro do ano passado, disputou 38 jogos e fez 11 gols com a camisa cruzmaltina.

UOL

ALERTA: Grande Natal tem duas praias impróprias para banho

A Grande Natal tem duas praias impróprias para o banho neste fim de semana. É o que aponta o boletim de balneabilidade divulgado pelo Programa Água Azul.

São elas a Praia de Pirangi do Sul, em Nísia Floresta, e a praia do Rio Pium, na altura da Ponte Nova, em Parnamirim.

Foram coletadas, analisadas e classificadas amostras de água em 33 pontos nas praias potiguares, distribuídas na faixa costeira situada entre os municípios de Nísia Floresta e Extremoz, a fim de classificar e informar aos banhistas quais as condições das praias monitoradas para o banho.

A classificação leva em conta, principalmente, a quantidade de coliformes fecais encontrados nas águas, como estabelecido em resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

O programa Água Azul é uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN).