A cobertura do caso envolvendo a morte do ator Rafael Miguel e de seus pais vem dando o que falar desde segunda-feira (10) no programa ‘Cidade Alerta’, da Rede Record, comandado pelo apresentador Luiz Bacci. Mas alguns dos comentários dele não foram bem aceitos pela família de Paulo Cupertino, suspeito de assassinar os três familiares, de acordo com informações do colunista Maurício Stycer, do UOL.
“Ele vai ter
que se retratar em muita coisa e voltar pra escolinha de repórter”, disse Joel,
irmão do suspeito do crime. “Esse xarope… Ele é tão covarde quanto o irmão”,
respondeu o apresentador durante o programa dessa quinta-feira (13).
Outro que criticou o tom usado por Bacci e pelo ‘Cidade Alerta’ foi o filho de Cupertino. “Vocês estão espalhando notícia falsa. Vocês são mercenários. Ele não é traficante, não é ladrão, não é pedófilo”, disse ele.
O ex-titular da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) no Rio Grande do Norte e, agora, deputado estadual pela Paraíba, Walber Virgulino, numa tentativa de criminalizar o movimento da Greve Geral, que acontece nesta sexta-feira (14) em todo o país, teve uma ideia, no mínimo incoerente, pra não dizer criminosa.
Em seu
Instagram pessoal, o deputado usa a foto de uma criança, em frente à algum
protesto. Não iremos publicar a postagem em respeito à criança.
Ele nem usa
legenda, e joga pra seus seguidores a responsabilidade de nomear a imagem.
“Idiota
mirim” e “Comunistinha” foram alguns dos adjetivos usados para insultar uma
criança que tem síndrome de down teve a imagem utilizada sem autorização de
seus responsáveis.
Conversamos
com Pedro Soares, primo da criança, que afirmou que a família está triste com o
acontecido. “Repudiamos a exposição de uma criança inocente que estava
acompanhado os pais”, afirmou. Ainda de acordo com Pedro, existe a
possibilidade de entrar com uma representação criminal pelo uso indevido da
imagem.
“Isso pegou
a família inteira de surpresa”, afirmou.
De acordo com o artigo 247 do Estatuto da Criança e do Adolescente, Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional: Pena – multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
O protesto que ocorre em Natal deveria fazer parte de uma mobilização nacional de diferentes categorias de trabalhadores e sindicatos contra as medidas do Governo Federal em relação à educação e à Previdência. No entanto, o ato também é pretexto para petistas e apoiadores do ex-presidente Lula pedirem sua liberdade.
Na rede
social, a sindicalista Fátima Cardoso deixa clara a intenção de muitos
manifestantes: “Entre as bandeiras de luta está o Lula livre. Agora mais do que
antes, precisamos estar nas ruas, para garantir o fim da reforma da
previdência, privatizações, não as reduções de verbas para a educação, pelo
Fundeb etc”.
O grupo de
manifestantes se reuniu no cruzamento ente as avenidas Bernardo Vieira e
Senador Salgado Filho, na Zona Leste da capital potiguar. Em seguida, com
faixas e cartazes, os estudantes e trabalhadores seguiram pela Avenida Senador
Salgado Filho, em direção à região Sul da cidade.
No Rio Grande do Norte, protestos fecharam rodovias causando transtornos à população. A manifestação refletiu também no transporte público de ônibus de Natal, que roda nesta sexta (14) com 40% da frota.
Os fiscais da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) estão acompanhando os manifestantes. O protesto segue em andamento.
Os ânimos ficaram exaltados no café da manhã com jornalistas, nesta sexta-feira 14. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, deu gritos e murros na mesa ao criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o militar
rebateu falas de Lula em entrevista cedida ontem (13) à emissora TVT. Em vídeo,
Heleno aparece explicando que chama Bolsonaro de “senhor” pela importância do
cargo da Presidência da República. “O presidente, eleito pelo povo, merece o
respeito de toda a sociedade. Um presidente da República desonesto tem que
tomar prisão perpétua”, afirmou.
Em seguida, subiu o tom para falar da declaração de Lula
sobre achar que “tem alguma coisa muito estranha” no caso da facada de
Bolsonaro, ocorrida durante a campanha presidencial em 2018.
“É um deboche com a sociedade. Um presidente desonesto destrói o conceito do país. É o cúmulo ele ainda aventar a possibilidade da facada ser uma mentira. E será que o câncer dele foi mentira?”, protestou o general, enquanto batia na mesa com a mão. “E o câncer da dona Dilma foi mentira? Alguém teve peito de dizer isso para ele? Isso é uma canalhice típica desse sujeito. Não mereceu jamais ser presidente da República, uma instituição quase sagrada Eu tenho vergonha de um ser desse ter sido presidente”.
O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta sexta-feira (14) a decisão tomada ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que equiparou a homofobia e a transfobia ao crime de racismo. Em café da manhã com jornalistas, Bolsonaro disse que a medida prejudica os próprios homossexuais. “O STF entrou na esfera penal, estão legislando agora. E essa decisão prejudica os próprios homossexuais. A decisão do Supremo, com todo respeito aos ministros, foi completamente equivocada”, afirmou.
Segundo ele, o empregador pensará duas vezes antes de
contratar um homossexual, por receio de ser acusado de homofobia. O presidente
também citou a hipótese de um hóspede gay usar da lei para acusar o
proprietário de um hotel que não quiser lhe assegurar uma vaga mesmo quando ela
não existir. “Aí o dono vai preso”, disse. A decisão, de acordo com
Bolsonaro, cria uma “cisão de luta de classes”.
Ainda no café da manhã, ele voltou a defender a nomeação de
um ministro evangélico no Supremo. Mesmo assim, negou que tenha a intenção de
misturar política e religião. De acordo com o presidente, um ministro
evangélico poderia, por exemplo, contrapor-se à criminalização da homofobia com
base em trechos da Bíblia. “Não custa nada ter alguém lá.”
Conforme o UOL, Bolsonaro declarou, ainda, que a convivência
do país com o Supremo está ficando “insuportável” por causa da
atuação do Judiciário no campo legislativo.
Desde as 16 horas da tarde desta sexta-feira, dia 14, está transcorrendo na Igreja Nossa Senhora do Líbano, localizada no bairro de Lagoa Nova, em Natal, o velório da senhora Elita Serquiz Gosson, matriarca da família Gosson, que faleceu hoje aos 102 anos, deixando dez filhos, trinta e quatro netos, quarenta e cinco bisneto e um trineto. O sepultamento acontecerá neste sábado, no cemitério Morada da Paz, em Emaús, após a realização de Missa de Corpo Presente, que terá início às 10 horas.
Filha de libaneses, Elita
casou-se com Abdon Moises Gosson, após seis anos de namoro, em 31 de Dezembro
de 1939. Trabalhando juntos, prosperaram no ramo de comércio de confecções. Elita
foi uma das precursoras do comércio potiguar, e fundou na década de 50 as lojas
Armazém São Paulo e 1100.
Em maio de
2017, Lúcida e como sempre muito determinada, dona
Elita Gosson, comemorou o seu centenário de vida em um evento que foi realizado
no Condomínio Nossa Senhora do Líbano, e marcado por uma missa de Ação de
Graças, celebrada pelo arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha,
o monsenhor Lucas Batista e o Padre Robério Camilo.
A matriarca deixa um
grande legado de esposa, sogra, avó e empresária.
A troca de farpas entre o jornalista Glenn Greenwald, coautor das matérias que vazaram áudios atribuídos ao ministro Sergio Moro, e a Rede Globo continua. Nesta quinta (13), o site Antagonista publicou nota do diretor de jornalismo da emissora, Ali Kamel.
Em entrevista à Jovem Pan também nesta quinta, Greenwald
afirmou ter ouvido do diretor de jornalismo da Globo que João Roberto Marinho,
vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo, havia proibido
jornalistas da emissora de trabalhar com ele.
Segundo Greenwald, a motivação da Globo seria um artigo que
seu marido, o deputado federal David Miranda, publicou no jornal inglês The
Guardian. No texto, ele afirma que a Globo apoiou o que ele se refere como
“golpe para derrubar Dilma Rousseff”.
Ao Antagonista, Kamel afirmou que Greenwald mente e se perde
em suas próprias palavras. “e fosse verdade que ele ouviu tal absurdo do
próprio diretor de jornalismo da Globo, o que o faria procurar o Fantástico
semana passada com nova proposta de trabalho?”, questiona o diretor em trecho
da carta, se referindo ao fato de Greenwald ter procurado a Globo para dividir
o material.
Leia na íntegra a nota enviada por Kamel ao Antagonista:
“Glenn Greenwald mente quando diz que há seis meses ouviu de mim que João Roberto Marinho proibiu qualquer pessoa de trabalhar com ele. Não vejo Glenn Greenwald desde 2013.
A mentira se desfaz por si: se fosse verdade que ele ouviu tal absurdo do próprio diretor de jornalismo da Globo, o que o faria procurar o Fantástico semana passada com nova proposta de trabalho?
Tampouco se sustenta o motivo sobre o veto que nunca existiu. Se o motivo foi o artigo que o marido de Glenn, David Miranda, publicou no Guardian, como se explica que o próprio David tenha participado de programa de entrevista na GloboNews, por mim dirigida?
Por fim, Glenn também mente quando diz que perguntou há uma semana se a Globo tem algo contra ele e não ouviu resposta. Por três vezes, ele ouviu do jornalista que o atendeu, na redação do Fantástico, que a Globo nada tinha contra ele.
E justificou: ‘Se tivesse problema, eu o receberia em plena redação?’ Repito: Glenn exigiu que a Globo se comprometesse, de maneira irrevogável, a publicar a tal bomba sem que o assunto fosse revelado a ela antes. A isso se chama cheque em branco. A Globo não dá cheque em branco a ninguém, especialmente a Glenn Greenwald.
Nos últimos dias a pessoa que o juiz Sérgio Moro mais teme é o jornalista Glenn Greenwald, que está a frente da Vaza Jato, a série de reportagens do site Intercept que tem revelado as tramas de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol na Lava Jato, fez uma afirmação bombástica em entrevista ao programa de Juremir Machado na rádio Guaíba, de Porto Alegre: “quero ver Moro se segurar na cadeira depois das próximas revelações”. Ele não antecipou quais são as revelações durante a entrevista na manhã desta sexta-feira (14).
A afirmação é uma resposta do jornalista à entrevista de
Sérgio Moro a um dos jornalistas de confiança da Operação Lava Jato, Fausto
Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo. Na entrevista, publicada nesta sexta
(aqui), Moro desafiou a Vaza Jato: “Se quiserem publicar tudo, publiquem. Não
tem problema”. Moro garantiu que não pensa em renunciar.
Numa postura de confronto com a Vaza Jato, Moro acusou as
reportagens de sensacionalismo: “existe um sensacionalismo que tenta manipular
a opinião pública. Pessoas que se servem de meios criminosos para obter essas
informações e nos atacar e a outras pessoas e que não veem um problema ético em
utilizar esse tipo de informação e fazer sensacionalismo. (…) Não tem nada ali,
fora sensacionalismo barato”.
Ele garantiu ter apoio total de Bolsonaro, de “populares” e
de “autoridades” e fez uma manobra com o claro objetivo de mobilizar os
militares em sua defesa, ao afirma que “o alvo são as instituições”.
Os próximos dias dirão se Moro seguirá ministro ou não.
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