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Categoria: junho 1, 2019

Seminário Previdência em Pauta trouxe debates nacionais da reforma para o RN

Imagem\Divulgação

O Seminário Previdência em Pauta, realizado na noite dessa sexta-feira, 31, em Natal-RN, teve como principal objetivo aproximar o Rio Grande do Norte dos debates nacionais que estão ocorrendo sobre a reforma da Previdência Social. O evento, idealizado pelo senador Styvenson Valentim e realizado em parceria com o senador Jean Paul Prates, contou com as palestras do Secretário Especial da Previdência Social e Trabalho, Rogério Marinho; e do ex-ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas.

“Trazer esse debate para o Rio Grande do Norte faz parte do nosso compromisso de aproximar o estado das discussões nacionais”, enfatizou o senador Styvenson, que fez a abertura do evento. “Realmente em outros estados do Brasil ainda não teve um debate da previdência tão qualificado como esse que estamos realizando aqui”, reiterou o senador Jean Paul Prates.

As inscrições para o evento foram abertas gratuitamente para o público pela internet e em menos de oito horas foram preenchidas. Autoridades locais dos diferentes Poderes também assistiram ao debate, no auditório do Fórum Miguel Seabra Fagundes.

O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, não desconsiderou que é preciso rever modelos para a sustentabilidade da previdência, mas defendeu que é principalmente necessário trabalhar por uma lei que não retroceda nos direitos trabalhistas conquistados, apontando que as mudanças previstas na PEC 06/2019, da Reforma da Previdência, ferem essas conquistas. “Essa reforma não vai resolver os problemas econômicos do país. Tirar mais de um trilhão da economia é tirar dinheiro de circulação. A Pec 06 de 2019 não combate privilégios e não sana as contas da Previdência. Ao tirar da Constituição e passar a tratar o tema por lei complementar, a Previdência Social fica fragilizada”, enfatizou Gabas.

O ex-ministro ressaltou ainda que apenas 30 países no mundo adotaram proposta parecida de capitalização, que é uma espécie de previdência privada complementar paga pelo trabalhador. Desses, 18 países já viram que não deu certo e desfizeram a proposta; os outros 12 estão tentando desfazer. “O Chile, nosso vizinho, é um desses países que se arrependeu. Hoje, temos no Brasil um sistema de inspiração europeia que se baseia na solidariedade entre gerações. Esse sistema é bancado por contribuições obrigatórias do empregador, do trabalhador e do governo. Eu não entendo por que estão querendo tirar o empregador e o governo desta conta e deixar o trabalhador contribuir sozinho”, questionou.

Imagem\Divulgação

Já o Secretário Especial da Previdência Social e Trabalho, Rogério Marinho defendeu que a Reforma da Previdência promove justiça para aposentados, trabalhadores e para todos os brasileiros. Os cálculos da equipe econômica do governo federal apontam que a reforma proporcionará aos cofres públicos uma economia de R$ 1,16 trilhão em 10 anos. Segundo o secretário, esta economia continua mesmo com as negociações feitas com parlamentares que, entre outros pontos, estão sugerindo a inclusão, como aposentadorias especiais, para algumas categorias. “Eu quero lembrar que governo não gera emprego. Quem gera emprego é o empreendedor. Na hora que tiver a reforma, vamos promover um ciclo virtuoso neste país“, assegurou Rogério Marinho ao público presente.

O representante do governo afirmou ainda que foi feita uma análise minuciosa para se chegar aos números da Reforma. Segundo dados apresentados, 15% dos trabalhadores que ganham mais, representam 47% de toda a renda previdenciária e se aposentam, em média, com um pouco mais de 50 anos. Já população mais pobre se aposenta com cerca de 65 anos, com apenas um salário mínimo. “Com a reforma, os profissionais de todas as categorias, exceto as tidas como especiais, serão nivelados pela idade. Mulheres se aposentarão com 61 anos e meio e os homens, com 64 anos e meio”, esclareceu.

Segundo dados apresentados pelo governo, a média de aposentadoria dos diferentes Poderes tem valores bem discrepantes. No Legislativo é de R$ 29.195,40; no Judiciário, de R$ 19.019,15; no Ministério Público, de R$ 18.283,68; no Executivo, de R$ 8.852,83 e para os aposentados no Regime Geral da Previdência Social é de R$ 1.371,25.

Imagem\Divulgação

O senador Styvenson Valentim, que já abriu mão, oficialmente, da aposentadoria do Legislativo, considerou muito interessantes as discussões, que credenciaram a qualidade e importância do evento. O senador ficou satisfeito com o interesse de autoridades e da população do estado pelo assunto. “O público presente fez uma média de 30 perguntas aos palestrantes. As que não puderam ser respondidas no evento, foram encaminhadas para a assessoria do secretário Rogério Marinho e do ex-Ministro Carlos Gabas, para que possam enviar as devidas respostas. Não se trata de defender interesses da esquerda ou da direita. Se trata da economia do país e de direitos trabalhistas que precisam ser assegurados”, esclareceu o senador Styvenson Valentim.

Com informações: Assessoria de Comunicação

“Japonês da Federal” tenta visitar Lula, que se recusa a vê-lo

Foto\Reprodução

O agente da Polícia Federal Newton Ishii, mais conhecido como “Japonês da Federal”, tentou na noite dessa sexta-feira, dia 31, visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na carceragem da superintendência da PF em Curitiba, mas o ex-presidente se recusou a recebê-lo.

Antes da aposentadoria Ishii trabalhou no edifício e aproveitou o livre acesso durante uma visita para ir à cela de Lula. Quando estava na escada, foi orientado a não ir até o líder petista. O ex-presidente tinha sido consultado sobre a sua intenção de vê-lo e deixou claro que não queria receber o ex-agente.

Ishii se tornou conhecido do público em geral após figurar em fotos conduzindo uma série de presos pela Operação Lava Jato, como José Dirceu e Marcelo Odebrecht. Em 2016, foi preso, condenado em segunda instância a quatro anos e dois meses de prisão em regime semiaberto, por facilitação de contrabando.

Há três anos, Lula fez uma piada ao ser alvo de condução coercitiva, quando abriu a porta de sua casa para a PF. “Cadê o japonês?”, perguntou, na ocasião. O agente não integrava aquela equipe.

Revista Forum

Festival de Quadrilhas Juninas 2019 abre inscrições

Foto: Inter TV/Reprodução

O Festival de Quadrilhas Juninas de Natal 2019 está com inscrições abertas a partir deste sábado, 1º, e vão até a sexta-feira, 7. As inscrições devem ser feitas pela internet. A 25ª edição do festival acontece de 19 a 24 de junho na Arena das Dunas, em Natal.

O objetivo do festival é valorizar, difundir e incentivar uma das maiores manifestações culturais brasileiras, os festejos juninos. O sorteio que definirá a ordem de apresentação de cada quadrilha acontecerá no dia 11 de junho, às 16h, com os representantes das quadrilhas inscritas, na sede da Inter Tv Cabugi, em Natal.

Serão disponibilizadas 21 vagas para quadrilhas da categoria estilizadas, 28 vagas para quadrilhas da categoria tradicional.

Além de troféus, as quadrilhas receberão prêmios em dinheiro de acordo com a classificação, sendo R$ 5 mil para a primeira colocada, R$ 3 mil para a segunda, R$ 2 mil para a terceira e R$ 1 mil para a quarta colocada de cada categoria. Premiações especiais também serão distribuídas para a melhor rainha, melhor marcador e melhor casal de noivos de cada categoria com prêmio em dinheiro de R$ 1 mil.

Serviço

  • Festival de Quadrilhas Juninas da Inter TV
  • Inscrições de 1º a 7 de junho CLIQUE AQUI
  • Realização de 19 a 24 de junho
  • Local: Arena das Dunas
  • Outras informações: (84) 4006 – 9934

Com informações: G1RN

“Bolsonaro não tem o chip da moderação”, afirma Dilma

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A presidente deposta pelo golpe em 2016, Dilma Rousseff, esteve no último sábado 25 no 3º Encontro de Assinantes do 247, realizado em Porto Alegre, e falou aos cerca de 160 presentes sobre o plano da ala militar de tutelar o presidente Jair Bolsonaro quando este chegasse ao poder. Ela esclareceu a ligação entre a Lava Jato, os Estados Unidos e seus interesses na Petrobrás, avaliou a possibilidade de chegada do vice-presidente, Hamilton Mourão, ao poder, o decreto das armas e sobre programas sociais dos governos do PT.

Dilma também falou sobre a concentração do poder da informação nas mãos de uma única empresa, ou um único homem, Mark Zuckerberg, dono de Facebook, WhatsApp e Instagram. Dilma afirmou que os militares, centro-direita e imprensa não conseguiram tutelar Bolsonaro, como planejado, porque o presidente não tem o “chip da moderação”.

“Eu acho importante esse segmento militar, acho que esse segmento militar tem contradições porque a tutela até então implicou no seguinte: não conseguiram tutelar. A tutela, aí não é só dos militares, mas do centro-direita e de todos que tentaram, da imprensa, partia do princípio de que o Bolsonaro tinha o chip da moderação e que a partir do momento em que ele chegasse ao governo ele seria passível de ser adestrado e controlado. Eles podem até, em alguns momentos, diminuírem e baixarem a bola, mas a estratégia sempre será de confronto e sempre será de normalização de todas as atividades que eles operam na faixa do ódio, do preconceito e, principalmente da repressão”.

Revista Forum

Marcelo Bretas deve ser o nome evangélico de Bolsonaro para o STF

 Foto: Reprodução TV Globo

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) criticou, em encontro da Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira, nessa sexta-feira, 31, em Goiânia, o Supremo Tribunal Federal (STF) – que estaria “legislando” ao tratar de temas como a criminalização da homofobia – e propôs um ministro evangélico para a corte. E, ao que tudo indica, Bolsonaro parece já ter um nome na manga.

O juiz Marcelo Bretas, Membro da Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul, originário da Assembleia de Deus e que conduz a Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro. Bolsonaro e Bretas se tornaram próximos nos últimos tempos, com o juiz tendo participado de um coquetel a convite do presidente.

Não há vagas no Supremo neste momento, o que só deverá acontecer a partir do próximo ano, quando chegarão à idade de se aposentar os ministros Celso de Melo e Marco Aurélio Mello.

Como uma das vagas, “a primeira que aparecer”, nas palavras de Bolsonaro, já está prometida para o ministro da Justiça, Sergio Moro, Bretas fica, desde já, de olho na segunda.

Com informações do BR2pontos

Adélio diz que se sair da prisão vai “cumprir missão de matar Bolsonaro”

Adélio Bispo também pediu transferência para Minas Gerais, já que a prisão onde está, no Mato Grosso do Sul, esta impregnada “de energia satânica”. Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado contra o hoje presidente da República, Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora, afirmou durante avaliação psiquiátrica que tentou assassinar o então candidato porque, se eleito, Bolsonaro “entregaria nossas riquezas ao FMI, aos maçons e à máfia italiana”.

Para Adélio, de acordo com o que disse na avaliação, seriam mortos “os pobres, pretos, índios, quilombolas, homossexuais, só ficando os ricos maçons dominando as riquezas do Brasil”. O autor do atentado, cometido à faca, na cidade mineira em 6 de setembro do ano passado, está preso em Campo Grande (MS).

Adélio Bispo disse ainda que, quando sair da prisão, vai “cumprir sua missão de matar Bolsonaro e também Michel Temer (ex-presidente da República), que também participaria do complô maçônico para conquistar as riquezas do Brasil”.

As declarações constam na decisão do juiz Bruno Savino, da 3.ª Vara Federal de Juiz de Fora, que julgou inimputável (impossibilidade de ser condenado) o agressor de Bolsonaro por sofrer de Transtorno Delirante Persistente.

Em carta enviada à direção do presídio onde está, Adélio Bispo pede transferência para Montes Claros, Região Norte de Minas, onde já morou, “em razão daquele prédio ter sido construído com características da arquitetura maçônica, além do local estar impregnado de energia satânica”.

A decisão reproduz trecho do laudo psiquiátrico de Adélio Bispo e como surgiu a doença. “O periciado é portador de Transtorno Delirante Persistente. A raiz da doença é genética, reforçada por vivência traumática na mais tenra infância. O periciado em nenhum momento citou qualquer relação afetiva. Da mesma forma, tanto no primeiro quanto no segundo (tempo pericial) não se referiu a nenhum amigo (…) Ou seja, apresenta uma total falta de capacidade de vinculação (…)”.

Revista Exame

Sob pressão, parlamentares tentam tirar apoio à PEC “anti-Mourão”

FOTO: UESLEI MARCELINO / REUTERS

Sob pressão das redes sociais bolsonaristas, 16 dos 172 deputados que subscreveram uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo PT para impedir o vice de assumir o mandato em caso de afastamento do titular, tentam apagar suas digitais. Nos últimos dias, eles ingressaram com requerimento pedindo para retirar suas assinaturas. A maioria alega que nem sequer leu o que avalizou.

A PEC, que recebeu apoio de sete deputados do PSL, partido de Jair Bolsonaro, prevê eleições diretas três meses após o afastamento do presidente, prefeito ou governador, seja qual for a circunstância. Nesses casos, o vice só ficaria no cargo durante esse período. A proposta não deixa brecha para que ele assuma o posto depois desse prazo. A emenda foi apelidada de “anti-Mourão”, em referência ao vice-presidente Hamilton Mourão, que já entrou em atrito com a família Bolsonaro.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já começou a indeferir pedidos para a retirada das assinaturas, sob a alegação de que a proposta está tramitando. Diante desse obstáculo, o líder do Podemos, Diego Garcia (PR) – um dos arrependidos – se movimenta em busca de 87 deputados que se disponham a apoiar um requerimento para retirar de circulação a proposta do deputado Henrique Fontana (PT-RS).

O petista classificou a PEC como uma medida “anti-conspiração”. “Se ela já tivesse sido aprovada, o Temer não seria presidente”, disse ele, em alusão a Michel Temer, que assumiu a Presidência após o impeachment de Dilma Rousseff (PT).

Após a proposta ser divulgada, porém, vários deputados disseram ter se enganado. Na lista dos que retiraram as assinaturas, estão General Girão (RN), Major Fabiana (RJ) e Daniel Silveira (RJ), todos do PSL, que apresentaram a mesma justificativa por ter ajudado o PT a levar a PEC adiante. “Não me recordo com exatidão do momento em que assinei”, escreveram. A deputada Major Fabiana disse, ainda, que jamais apoiaria um projeto que “desnatura” o papel do vice. “Certamente fui induzida a erro quando abordada para assinar essa proposição.”

Informações: jornal O Estado de S. Paulo\Estadão.

Tiroteio em Virginia Beach, Estados Unidos, deixa 12 mortos e 6 feridos

Virgínia Beach, tiroteio mata 11 nos EUA. Foto: Wikemedia Commons/Divulgação

Um tiroteio na sede do governo da cidade de Virginia Beach, nos Estados Unidos, deixou ao menos 12 mortos e 6 feridos nessa sexta-feira, 31, de acordo com a imprensa local.

O suspeito era funcionário municipal há um longo tempo, e foi descrito como alguém “insatisfeito” pelo chefe de polícia da cidade, James Cervera. Não ficou imediatamente claro se ele se suicidou ou foi morto em uma troca de tiros com a polícia.

As circunstâncias precisas do ataque seguem sob investigação e deu poucos detalhes do que se sabe, mas confirmou que um policial estava entre os atingidos pelos tiros, mas sobreviveu.

Os disparos começaram, segundo Cervera, pouco depois das 16h (horário local) no Prédio Dois do complexo do centro municipal, uma instalação descrita como sede dos serviços públicos de Virginia Beach e que fica ao lado da prefeitura da cidade.

Virginia Beach, município costeiro da Baía de Chesapeake, banhado pelo Oceano Atlântico, é a cidade mais populosa do Estado da Virgínia, com cerca de 450 mil habitantes.

“Este é o dia mais devastador da história de Virginia Beach”, disse o prefeito da cidade, Bobby Dyer, em uma entrevista coletiva ao lado do chefe de polícia. “As pessoas envolvidas são nossos amigos, companheiros de trabalho, vizinhos, colegas.”

Segundo a rede de notícias Associated Press, um indivíduo suspeito de ter efetuado os disparos morreu. Ele trabalhava no próprio complexo municipal. A polícia afirmou que há vários feridos, mas não se sabe a gravidade dos ferimentos e nem quantas pessoas, exatamente, se feriram.

Em entrevista coletiva, o prefeito Robert M. Dyer disse que este “é o dia mais devastador da história de Virginia Beach“. O New York Times reportou que um dos feridos foi um policial, que foi salvo pelo colete à prova de balas.

Revista Exame