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Categoria: maio 30, 2019

Briga entre estudantes e partidários do PSL termina com PM ferido durante protesto em defesa pela educação na capital do RN

 Foto: Wendell Jeferson

Estudantes e representantes de entidades estudantis e de sindicatos de trabalhadores participam hoje (30), em várias cidades do país e também no exterior, de atos contra o contingenciamento de verbas públicas para universidades federais. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), há previsão de mobilizações em 143 municípios do país. É a segunda vez este mês em que os manifestantes vão às ruas em defesa de manutenção de recursos para o ensino superior.

Em Natal, o protesto começou por volta das 15h, no cruzamento entre as avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho. Os manifestantes seguem em passeata em direção ao bairro de Candelária, na Zona Sul, pela BR-101, como aconteceu em 15 de maio.

No caminho, houve um conflito com partidários do presidente Jair Bolsonaro, em frente à sede do Partido Social Liberal (PSL) em Natal. A Polícia Militar interveio e acabou a confusão. Um policial foi atingido por uma pedrada. A manifestação ainda está em andamento.

O trânsito permanece congestionado em ruas adjacentes à BR 101, onde manifestantes deixaram concentração ao lado do Midway Mall com destino às proximidades do Natal Shopping.

MEC – Segundo o Ministério da Educação (MEC), o bloqueio de recursos se deve a restrições orçamentárias impostas a toda a administração pública federal em função da atual crise financeira e da baixa arrecadação dos cofres públicos. O bloqueio de 30% dos recursos, inicialmente anunciado pelo MEC, diz respeito às despesas discricionárias das universidades federais, ou seja, aquelas não obrigatórias. Se considerado o orçamento total dessas instituições (R$ 49,6 bilhões), o percentual bloqueado é de 3,4%.

O MEC afirma também que do total previsto para as universidades federais (R$ 49,6 bilhões), 85,34% (ou R$ 42,3 bilhões) são despesas obrigatórias com pessoal (pagamento de salários para professores e demais servidores, bem como benefícios para inativos e pensionistas) e não podem ser contingenciadas.

De acordo com o ministério, 13,83% (ou R$ 6,9 bilhões) são despesas discricionárias e 0,83% (R$ 0,4 bilhão) diz respeito àquelas despesas para cumprimento de emendas parlamentares impositivas – já contingenciadas anteriormente pelo governo federal.

Com informações do G1RN e Agência Brasil

Raquel Dodge pede que JFRN conduza investigação de Agripino por propina de R$ 1,1 mi

Senado Federal

A investigação contra o ex-senador José Agripino Maia (DEM-RN) por suposto recebimento de propina de mais de R$ 1 milhão deve ser conduzida pela Justiça Federal no Rio Grande do Norte. José Agripino Maia responde pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.

A opinião é da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ela defendeu esse posicionamento recurso contra decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a remessa dos autos do Inquérito 4.011 para a 5ª Vara Criminal da Comarca de Natal (RN).

Para a procuradora-geral, há contradição na decisão. Segundo ela, a competência é da Justiça Federal porque José Agripino Maia teria supostamente praticado os crimes na condição de senador da República, valendo-se de sua influência política no cenário local, e por ser líder do partido.

O ex-senador foi denunciado por supostamente ter recebido cerca de R$ 1,1 milhão para intervir a favor da implantação do serviço de inspeção veicular, o que acabou não acontecendo. O contrato era com a empresa Inspar.

De acordo com a denúncia do MPF, os repasses teriam ocorrido durante a gestão da ex-governadora Rosalba Ciarlini, também acusada de participar do esquema. A denúncia contra ela foi rejeitada pela Segunda Turma do STF.

Na denúncia contra José Agripino, a PGR também apontou o fato de que todos os repasses foram feitos de modo a dificultar o monitoramento por órgãos de fiscalização e controle. De acordo com a acusação, os pagamentos foram feitos entre 2012 e 2014, a maioria em espécie, e em datas próximas.

A reportagem tenta contato com o ex-senador. O espaço está aberto para manifestação dele sobre o caso. Na época que a denúncia foi aceita, a defesa de Agripino negou as acusações e alegou que a denúncia do Ministério Público é baseada em depoimentos de delatores que foram coagidos.

Macabro: Bispo estupra fiel e a obriga fazer aborto e comer material expelido

A Polícia Civil prendeu o bispo Marco Aurélio de Freitas, de 42 anos, presidente  da Igreja Internacional Plena Paz, com sede em Belo Horizonte. Ele é suspeito de estuprar fiéis, obrigar uma delas a abortar e fazer com que a vítima comesse o material abortado. Nesta quarta-feira (29), a corporação divulgou detalhes do caso, que também conta com desvios de verbas destinadas ao templo. Outros quatro membros da igreja também foram detidos por estelionato.

Batizada de “Falso Profeta”, a investigação começou em janeiro deste ano. “A partir da denúncia de um pastor, devido a um golpe, nós também descobrimos os abusos sexuais. Já conversamos com quatro vítimas. Algumas delas contaram que os estupros ocorriam durante atendimentos espirituais – quando elas ficavam em estado de inconsciência por questões de fé. Quando voltavam a si, as vítimas percebiam que estavam com óleo nos seios e partes íntimas”, explicou o delegado Gabriel Fonseca, da Delegacia Estadual de Investigação de Fraudes.

Há mais de um ano, uma das vítimas foi obrigada a fazer um aborto. De acordo com a Polícia Civil, a fiel manteve um relacionamento amoroso com o bispo e engravidou. Ao saber da gestação, o homem deu um remédio para que a mulher abortasse.

“Após o aborto, a vítima nos relatou que o bispo ordenou que ela comesse parte do que foi abortado e limpasse o local em que aconteceu a ação. Em seguida, a estuprou via anal, como uma forma de ‘correção’ dela. Que ela não deveria ter ficado grávida nesse período”, explicou o policial.

Até o fim da tarde, o bispo prestava depoimento. Dois pastores estiveram na delegacia, mas disseram à reportagem de O TEMPO que os representantes dos investigados vão se pronunciar em outro momento.

Perfil

De acordo com a Polícia Civil, o bispo tinha um comportamento agressivo. Inclusive, ele ficava irritado quando uma das igrejas não arrecadava o que era esperado.

“A gente consegue traçar um perfil de uma pessoa agressiva. Quando algo saía do controle, quando uma determinada pessoa não atendia o que ele pedia, o bispo passava para ameaças, existem situações de agressões a outros pastores também”, explicou o delegado Gabriel Fonseca.

Preso em Brasília

Ao saber que havia um mandado de prisão em aberto contra ele, o bispo Marco Aurélio foi para Rio Quente, perto de Caldas Novas, em Goiás, com a companheira.

“A operação foi desencadeada na sexta-feira. Tentamos uma negociação, mas eles não quiseram se entregar. No sábado, o casal foi para Brasília, onde acabou preso nesta semana”, contou o policial.

Além do bispo e da mulher, uma tesoureira e outros dois pastores da igreja foram presos em Belo Horizonte e Contagem, na região metropolitana. Os nomes e idades dos quatro presos não foram divulgados.

Paraíba Polêmica

PRF realiza o primeiro leilão de ferrosos no Rio Grande do Norte

A Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Norte realizou, na manhã desta quinta-feira (30), o primeiro leilão de sucata ferrosa do Estado.

O leilão administrativo ocorreu na própria Sede da Superintendência, localizada na Avenida Nascimento de Castro, Lagoa Nova, Natal/RN, e resultou na venda de mais de um milhão de quilos de ferro.

Os 1378 veículos leiloados iniciarão o processo de prensagem nos próximos 60 dias, pela empresa vencedora, a Gerdau Siderúrgica, começando pelos veículos localizados na Unidade Operacional de São José de Mipibu, seguindo posteriormente para os demais postos e delegacias de todo o Estado.

O certame foi composto de veículos que, em razão de seu estado de conservação e elevado tempo de permanência nos pátios das UOPs da Regional, há mais de um ano, se encontravam impedidos de voltar a circular, sendo os valores arrecadados com a venda, utilizados para o pagamento dos débitos dos próprios veículos.

Esse tipo de leilão está em acordo com o a legislação ambiental, permitindo o adequado reaproveitamento do material resultante da reciclagem, contribuindo para a preservação dos nossos recursos naturais e com a segurança do trânsito, retirando definitivamente esse tipo de veículo de circulação.

Natal tem redução de 41% nos casos de dengue nos 5 primeiros meses de 2019

Natal registrou uma queda de 41,5% nos casos de dengue nos primeiros cinco meses de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram colhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses e divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nesta quinta-feira (30).

Ao todo, foram registrados 3.877 casos nas 21 primeiras semanas deste ano. Em 2018, neste mesmo período, o número de casos foi de 6.624. Os casos de zika também diminuíram. Com 145 registros no ano passado, o número neste ano caiu para 77 – uma redução de 46,9%. Ao todo, a redução de casos de arboviroses foi de 30,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

As equipes de Natal trabalham com duas metodologias para combater os casos de arboviroses. Uma delas é a “Vigia Dengue”, que utiliza de armadilhas para colher os mosquitos e assim monitorar as áreas de maior risco na cidade.

Outra metodologia usada é a das Estações Disseminadoras de Larvicidas, técnica desenvolvida pela Fiocruz do Amazonas, que utiliza baldes que atraem os mosquitos e faz com que eles levem os larvicidas para outros criadouros.

Caso haja aumento de casos em determinado bairro, como o que ocorreu em uma região do Tirol, o Centro de Controle de Zoonoses promove ações específicas, como a intensificação da visita dos agentes de endemias nas residências, mobilização da população e operações com UBV portátil e carro fumacê.

Apesar da redução no número de casos, a Secretaria Municipal de Saúde pontua que a população deve continuar os cuidados para que os mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, não se prolifere, principalmente com a continuidade do período chuvoso na capital potiguar.

G1RN

Polícia Civil prende mulher que ajudou mãe a ocultar cadáver de idoso no RN

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Uma equipe da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Pau dos Ferros cumpriu, nesta quinta-feira (30), um mandado de prisão contra Francisca Kassandra de Souza, de 22 anos. Ela foi presa pelo crime de ocultação de cadáver, praticado no ano de 2016, na cidade de Apodi.

Na ocasião, Francisca Kassandra confessou à polícia que ajudou a esconder o corpo de Augusto Fernandes de Freitas, de 71 anos, morto e esquartejado por Francisca Maria, de 38 anos, mãe de Kassandra, com a ajuda de seu então companheiro Maykon Kelly, ambos já presos.

De acordo com os policiais, imagens de câmeras de segurança mostram as duas mulheres entrando na casa da vítima carregando sacolas. Cerca de 20 minutos depois elas saem da casa e carregam com dificuldades uma sacola que, segundo a polícia, são partes do corpo do idoso.

Francisca Kassandra foi conduzida à delegacia e encaminhada à Penitenciária Mário Negócio, em Mossoró, onde permanecerá à disposição da Justiça. A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.

Entidades discutem forma de melhorar judicialização da Saúde para leitos de UTI no RN

A Judicialização da Saúde para leitos de UTI foi tema de um encontro realizado, na manhã desta quinta-feira (30) no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – CREMERN, com as presenças de representantes do Conselho de Medicina, Justiça Federal, Ministério Público Federal, AMARN, OAB/RN, Defensoria Pública do Estado, Secretaria Estadual de Saúde Pública e Central de Regulação da Sesap.

O encontro teve como objetivo reunir os vários atores que fazem parte da Judicialização da Saúde para leitos de UTI no Estado para buscar uma forma mais eficiente de levar o conhecimento para todos os envolvidos, no sentido de que todos atuem de forma mais eficaz, sem desconhecer o sistema.

Para a Juíza Federal Gisele Leite, as decisões judiciais são feitas se pensando na forma mais justa possível.  “Nosso objetivo, na Justiça Federal, é ter um compromisso com o fortalecimento da Saúde Pública. Na ação coletiva temos mais detalhes e na ação individual é mais difícil. O juiz sempre acredita que está fazendo o melhor possível sem saber de detalhes que poderia fazê-lo pensar diferente”, argumentou.

Para o presidente do CREMERN, Marcos Lima de Freitas, o encontro foi produtivo e deve contribuir com a melhoria dos serviços oferecidos. “A reunião teve como motivação a necessidade de compartilhar com os diversos segmentos envolvidos ou potencialmente envolvidos, as decisões e encaminhamentos referentes à Ação Civil Pública por ampliação de leitos de UTI ajuizada pelo CREMERN, tendo o apoio do Ministério Público Federal e Estadual. A ação encontra-se em fase de execução e sua eficácia está na dependência da abertura e adequada utilização de novos leitos. Para isso, a Resolução 006/2018 regulamenta os critérios técnicos de admissibilidade dos pacientes críticos. A divulgação entre os médicos já está sendo realizada pelo CREMERN, SONORTI e gestores através comunicados e eventos em todo estado. O CREMERN se coloca à disposição para contribuir no que for necessário e que esteja dentro de suas competências, sempre objetivando a boa prática da Medicina em prol dos nossos pacientes”, disse o presidente.

“Para nós que trabalhamos com as decisões judiciais é necessário ter conhecimento. Não podemos desconhecer os impactos da atuação judicial. Na saúde, sempre vamos trabalhar na realidade humana com a deficiência de recursos. As necessidades serão sempre maiores do que os recursos e, sabendo de que forma trabalhar de maneira eficiente, conhecendo melhor a forma que o sistema trabalha nesse foco médico poderemos usar de forma mais eficiente esses recursos”, disse a Procuradora da República, Clarisier Morais.

No final da reunião, cada instituição se comprometeu em pensar em maneiras de passar informações e realizar eventos, onde a troca de conhecimento aconteça em função de uma judicialização mais eficiente para a Saúde.

Em nota de ‘esclarecimento’, Funpec não apresenta argumentos convincentes para ter ‘excluído’ agências do RN em licitação de contrato publicitário

Reprodução/Youtube

Mesmo se declarando parceira da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) não explica quais motivos jurídicos impediram as empresas potiguares do segmento de comunicação, de concorrerem ao processo licitatório de campanha publicitária, no valor de R$ 50 milhões.

Em nota confusa à imprensa, a Fundação tenta sair de cena ao alegar que o contrato de publicidade firmado com a empresa Fields360, de Brasília, por 12 meses, para a campanha denominada “Sífilis Não” foi executada no âmbito do Projeto “Resposta Rápida à Sífilis”, financiado pelo Ministério da Saúde, em parceria com a UFRN e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). A Funpec, seria, portanto, apenas uma gestora financeira e administrativa do Projeto enquanto Fundação de apoio.

Papelão – A contratação da “empresa Fields Comunicação Ltda, na data de 10/9/2018, pelo valor de R$ 50 milhões, para uma campanha nacional de combate à sífilis está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF). A Funpec, que teve mais de 70% do seu orçamento oriundos da UFRN para gerenciar projetos acadêmicos, abriu contratação, por exemplo, de R$ 4 milhões para empresa de eventos, R$ 50 milhões com empresa de publicidade e mais de R$ 420 mil para adquirir papel A4.

Vale lembrar que em 2012, a agência Fields Comunicação, criada pelo fotógrafo publicitário Sidney Campos, esteve na mira do Ministério Público, como sendo possível extensão do Valerioduto – termo criado para identificar a rede de corrupção comandada pelo publicitário Marcos Valério.

Na época, apesar de o MP ver indícios de que Valério estaria por trás de Sidney Campos, o dono da Fields Comunicação nega conhecer o ‘pivô do mensalão’.

Campanha – Com orçamento de R$50 milhões, a campanha “Sífilis Não” é parte de uma ação maior do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), com o intuito de chamar a atenção para a testagem e o tratamento da doença, além de desenvolvimento científico, seleção de apoiadores de campo e pesquisa no país inteiro, o que soma R$ 200 milhões no total. Cerca de cem municípios farão parte da campanha publicitária, entre capitais e aqueles mais sensíveis à doença, segundo os dados disponíveis sobre sífilis no país. Além dos banners, a campanha publicitária também reúne vídeos e uma web-série em que dúvidas sobre a doença são respondidas.