Mais uma fala polêmica da ministra Damares Alves ganhou repercussão nas redes sociais. Durante uma pregação evangélica feita na Primeira Igreja Batista de João Pessoa, Damares afirma que “está chegando no Nordeste um manual prático de bruxaria para crianças de seis anos”. Segundo ela, o suposto material ensina a como ser bruxa, como fazer roupa e comida de bruxa, além de ensinar as crianças a produzirem a vassoura de bruxa em sala de aula.
O discurso de Damares foi feito antes de ela ocupar o cargo
de ministra. O seu resgate nas redes sociais, no entanto, não favorece uma das
próximas agendas do governo. Na sexta-feira 24, o presidente Bolsonaro viaja
para o Nordeste com a intenção de fazer uma ofensiva na região onde tem menos
popularidade – estão previstas a entrega de casas populares e o anúncio de mais
verbas para obras de infraestrutura.
Dados do Ibope mostram que apenas 25% dos entrevistados dos
estados do Nordeste aprovam a administração de Bolsonaro, 29% a consideram
“regular”, 40%, “ruim” ou “péssimo”. Os índices são bem diferentes dos
encontrados no Sul do País, por exemplo, onde 44% dos entrevistados aprovam o
governo.
A desaprovação no Nordeste é algo que o pesselista enfrenta desde as eleições. O Nordeste foi a única região em que Bolsonaro perdeu para Fernando Haddad, candidato à presidência pelo PT. Foram 69,7% dos votos válidos para o petista (20,3 milhões) contra 30,3% para o capitão do Exército (8,8 milhões).
A notícia de que o Domingão do Faustão estaria próximo do fim foi dada pelo próprio apresentador no último domingo. A informação gerou tanto borborinho que a própria Globo resolveu se pronunciar.
Durante o seu Domingão do Faustão, Fausto Silva
disse que revelaria os bastidores de do famoso quadro “Arquivo Confidencial”:
“O dia que o programa acabar, e esse dia não está longe, eu revelo os
verdadeiros bastidores do ‘Arquivo Confidencial’”. Foi essa declaração que caiu
como uma b0mba no domingo da Globo.
Foi então que a própria emissora se pronunciou
sobre a declaração do apresentador: “Foi uma brincadeira do Fausto, como várias
coisas que ele sempre faz durante o ‘Domingão’, e não há qualquer movimento
para o fim do programa”, disse me nota a Globo para o Jornal O Dia.
O Domingão do Faustão comemora esse 2019, trinta
anos de exibições semanais ininterrupta. É um grande case da Globo. Todo esse
sucesso se deve muito ao apresentador, Fausto Silva que é responsável por toda
identidade da atração. Apesar do programa durar tres horas no ar, toda a
produção movimenta uma quantidade enorme de profissionais que vão da parte
técnica à parte artística.
Além do Arquivo Confidencial, quadro onde o artista
é pego de surpresa e recebe uma série de homenagens através de parentes e
amigos. Domingão do Faustão também vem adquirindo formatos fechados de realitys
de sucesso de alguns anos para cá, como o sucesso Dança dos Famosos e Show dos
Famosos, programas internacionais que foram transformados em quadros e carregam
a atração praticamente o ano todo nas tardes de domingo na Globo.
Um dos grandes achados que vem fazendo muito
sucesso é o quadro Ding Dong, que quando foi implantado no Domingão do Faustão
não fez muito sucesso, mas após algumas adaptações se tornou um coringa muito
elogiado pelo público e pelos artistas que conseguem espaço para apresentar
números musicais na TV, cada dia mais raro na TV Brasileira, principalmente na
Globo.
Vale lembrar também que Faustão é o rei da
pegadinha. Um dos maiores salários da TV brasileira, cerca de R$5 milhões de
reais por mês, o apresentador da Globo é um dos poucos contratados da casa que
tem liberdade para interferir diretamente na parte publicitária da atração,
escolhendo quais patrocinadores serão escolhidos para aparecer no programa.
Inclusive, a espontaneidade do apresentador deixa a marca mais forte,
principalmente quando ele como um iogurte, ou panetone ao vivo. Fontes afirmam
que a fila para poder anunciar durante o Domingão do Faustão é bem grande.
Por esse e outros motivos que a última preocupação da Globo em sua grade de domingo é o programa Domingão do Faustão.
Marcado por notícias de apreensões de toneladas de drogas e ameaças de privatização desde o começo do ano, o Porto de Natal passa por mudanças significativas que visam a dar um “choque de gestão” na Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), empresa que administra o porto potiguar. Segundo o diretor-presidente da companhia, o almirante Elis Treidler Öberg, o principal objetivo dessa modernização é sanear as contas da empresa, que hoje tem um passivo que gira em torno de R$ 300 milhões.
Ao revelar o número, o almirante disse não querer analisar
“decisões e dificuldades” das diretorias passadas, mas ressaltou que hoje a
situação da Codern é de um fluxo de caixa negativo. “Há um passivo expressivo
que beira R$ 250 milhões a R$ 300 milhões a ser saldado, então isso tudo
implica numa melhoria profunda, num choque de gestão na parte de administração
e finanças da empresa”, disse o almirante Elis Treidler Ober em entrevista ao
Hora Extra da Notícia (91.9 FM) desta terça-feira (21).
Treidler Ober assumiu a presidência da Codern em 22 de
fevereiro desse ano. A estimativa dada por ele é que em meados de novembro
próximo a empresa consiga atingir o equilíbrio financeiro para começar a
investir em ações consideradas necessárias para o porto de Natal.
SCANNER
A respeito do scanner que estaria “encaixotado” no Porto de
Natal, conforme revelou o secretário de Agricultura e Pecuária do RN, Guilherme
Saldanha, também em entrevista ao Hora Extra da Notícia, o presidente esclarece
que o equipamento é “obsoleto”, precisa de reparos e não atende à necessidade
de verificação de cargas para a identificação de drogas.
O equipamento, segundo o presidente, não é compatível com
uma resolução de 2014, da Receita Federal, que estabelece as especificações que
um scanner portuário deve ter.
Apesar disso, o diretor-presidente solicitou à Receita
Federal o reparo do scanner para usá-lo no Porto de Natal “como um instrumento
de ensino”, para definir com antecedência os procedimentos que serão usados
quando a Codern adquirir o scanner definitivo.
“No que tange ao scanner definitivo, é uma aquisição cara,
gira em torno de R$ 11 milhões e o que nós estamos fazendo é buscando parcerias
com os atores envolvidos nas exportações de cargas, os fruticultores, operadores
portuários, os armadores, no sentido de se obter uma parceria que possibilite a
obtenção desse scanner adequado para o porto”, pontua o diretor-presidente.
A informação foi da presidente da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), Larissa Gentile, que prestou esclarecimentos à população, além de tornar públicas decisões tomadas após reunião com a governadora Fátima Bezerra (PT), durante audiência pública nesta terça-feira na ALRN, para debater o tema com entidades do setor a fim de encontrar soluções para tornar o mercado do RN mais justo e competitivo.
“No encontro com a governadora, acordamos duas
medidas imediatas: os veículos oficiais passarão a fazer uso do Gás Natural, a
fim de aumentar o consumo no estado; e será criado um grupo de trabalho para
discutir outras questões relacionadas ao GNV no RN”, detalhou a presidente.
Ela disse ainda que, além de pensar a médio e longo
prazo, é preciso encontrar também medidas de curto prazo, já que todos da área
continuam com suas obrigações financeiras.
Larissa Gentile revelou que já existe compromisso
firmado e garantiu que o gás ficará mais barato, a partir de janeiro. “Mas nós
ainda não estamos satisfeitos. Continuamos buscando medidas para hoje, agora”.
O presidente Jair Bolsonaro reafirmou no Twitter a intenção de destinar grande parte ou todo o valor da multa da Petrobras acordada com a Lava Jato ao Ministério da Educação, equivalente a R$ 2,5 bilhões. O dinheiro, que retorna ao Brasil, pode ser aplicado em áreas sem ligação à petrolífera.
Segundo ele, o presente serve para mostrar quão
grave são as consequências de um governo socialista, populista e completamente
corrupto. “Não há responsabilidade com o futuro do Brasil, mas apenas com seus
propósitos ideológicos. A conta sempre chega e os efeitos são sentidos por anos”.
Para Bolsonaro, há somente dois caminhos para
evitar contingenciamento de gastos: ou imprime dinheiro e gera inflação, ou
comete-se crime de responsabilidade fiscal. “Quem finge não entender essa
lógica age como um abutre, aguardando ansiosamente pelo mal do Brasil para no
fim se alimentar dele”.
“Dilma cortou 10 bilhões da Educação e doou 50
bilhões para países amigos (algumas ditaduras). Quem participou dessa última
manifestação e não tinha conhecimento disso eu lamento, mas foram usados como
massa de manobra pelo bando do “Lula livre.”
“Temos trabalhado de modo a conter essas ações,
necessárias pela herança dos rombos causados pelo desgoverno do PT, e manter,
na medida do possível, a destinação dos recursos para áreas essenciais, mesmo
com pouco dinheiro, mas existe uma realidade e não podemos extrapolá-la”.
A bancada federal potiguar e reitores de instituições de ensino federal do RN continuam perplexos com a declaração do ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante reunião na noite dessa segunda-feira, na tentativa de buscar propostas para um contingenciamento para o sistema educacional, haja vista as dificuldades de manutenção dos órgãos.
Contudo, Weintraub sugeriu que, caso a UFRN não
possa mais pagar aos terceirizados para fazer os serviços de manutenção dos
campus,os próprios estudantes passem a fazer a ‘capinação’ e a limpeza.
Diante da frustração na solicitação do desbloqueio
dos recursos das instituições federais do estado, o deputado federal Rafael Motta
considerou preocupante o desfecho da reunião. Weintraub afirmou que não há
possibilidade de descontingenciar recursos, a menos que o governo recupere
parte da verba desviada, através da Lava Jato, e será direcionada à pasta da
Educação. “O ministro condicionou o descontingenciamento à aprovação da Reforma
da Previdência, o que nos causa espanto, já que os impactos dessa mudança só
serão sentidos a longo prazo. Dessa forma, corremos o risco de ver um colapso
da educação potiguar”, alertou Rafael Motta.
Segundo o parlamentar, a UFRN só tem recursos para
funcionar até setembro. A UFERSA e o IFRN não estão em situação diferente.
Diante disso, ele afirmou que irá apresentar uma emenda à Lei de Diretrizes
Orçamentárias para impedir que a verba da educação seja passível de
contingenciamento, “já que se trata de uma área prioritária, do futuro da nossa
sociedade. É um contrassenso que o governo subtraia recursos da área que é
capaz de tirar o Brasil da crise. A educação não pode se transformar em uma
moeda de troca para aprovação de medidas no Congresso Nacional”
Participaram da audiência os deputados Rafael, Benes Leocádio (PRB), Fábio Faria (PSD), General Girão (PSL) e Walter Alves (MDB), e os senadores Jean Paul Prates (PT), Styvenson Valentim (PODE) e Zenaide Maia (PROS).
A procuradora da República Carolina Maciel informou ao Blog do Dina que considera medidas diante das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Em reunião com reitores da UFRN, IFRN e Ufersa, com
a bancada federal, nessa segunda-feira em Brasília, ele sugeriu que os
funcionários terceirizados sejam substituídos pelos próprios alunos, que fariam
limpeza e manutenção.
Maciel foi procurada pelo Blog do Dina em razão de ser autora de procedimento instaurado na semana passada para acompanhar se os cortes anunciados pelo ministro vão comprometer as instituições. Ela se mostrou surpresa com as declarações.
Em seguida, explicou que o caso pode se enquadrar no inquérito aberto, ou seja, que eventuais medidas no sentido do proposto pelo ministro serão objeto de apreciação do Ministério Público Federal para serem investigados.
O blog também procurou a reitora da UFRN, Ângela Paiva. Ela ainda está em Brasília e não comentará o assunto. Ainda não conseguimos contatar os reitores do IFRN e Ufersa.
Não é a primeira vez que o ministro causa polêmica em suas declarações sobre as universidades federais. No início do mês, ele criticou nas redes sociais, de forma generalizada, os reitores das universidades federais, ao falar de tolerância e pluralidade: “para quem conhece universidades federais, perguntar sobre tolerância ou pluralidade aos reitores ditos de esquerda faz tanto sentido quanto pedir sugestões sobre doces a diabéticos”.
Representantes de dez partidos, entre eles PSDB, PDT, PT e Cidadania, se reuniram na noite dessa segunda-feira, 20, em São Paulo, para organizar o lançamento do movimento “Direitos Já, Fórum pela Democracia”. O objetivo é formatar um grupo suprapartidário de oposição ao governo Jair Bolsonaro. A iniciativa acontece a poucos dias de manifestação pró-governo, marcada para o próximo domingo, e num momento em que a oposição organizada dos partidos de esquerda e de centro-esquerda ainda é tímida no Congresso.
O encontro foi organizado pelo escritor Fernando Guimarães,
do PSDB, e pelo advogado Marco Aurélio Carvalho, do PT. O movimento começou
como um grupo de WhatsApp que ultrapassou 200 integrantes de vários partidos.
Segundo eles, a ideia agora é lançar um manifesto e organizar um ato no Tuca, o
teatro mantido pela PUC em São Paulo. Ainda não existe uma data fechada para
isso.
“A ideia é ver se a gente quebra o gelo e atua com uma
plataforma comum”, disse o advogado Pedro Serrano, que cedeu seu
apartamento para o encontro. Carvalho seguiu na mesma linha e defendeu a busca
por uma “pauta comum”. “O que nos une é maior do que aquilo que
nos divide”, disse ele.
‘Diretas-Já’
Entre os cerca de 40 convidados, estavam políticos como o
ex-ministro Aloizio Mercadante, o ex-prefeito Fernando Haddad e o vereador
Eduardo Suplicy, todos do PT; o ex-ministro da Justiça José Gregori, o
ex-senador José Aníbal e o vereador tucano Daniel Anneberg, pelo PSDB; o
candidato derrotado do PSOL à Presidência, Guilherme Boulos, o presidente do
PV, José Pena; José Gustavo, porta voz da Rede; além de lideranças do PDT,
Cidadania, PSOL e PCdoB e dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
UNE e do movimento negro.
Os participantes disseram que não foram representando seus
partidos. Vários deles não têm cargo relevante de direção nas siglas. Mas se
comprometeram a levar o que foi discutido para suas respectivas legendas.
“Uma mistura dessas só vi nas Diretas-Já”, disse
Gregori, ao encontrar Suplicy no elevador. Os convidados que chegavam ao evento
recebiam um broche onde se lia “Direitos Já”. Garrafas de vinho tinto
e branco faziam companhia a sanduíches.
Os planos de união não evitaram, porém, algumas reações mais
ásperas. Durante sua fala, o advogado Celso Antonio Bandeira de Mello afirmou
que Bolsonaro foi eleito “devido à influência dos Estados Unidos” e
que, neste sentido, era preciso ter consciência de quem está “do outro lado”.
O tucano André Franco Montoro se irritou e interrompeu o advogado. “Não
vamos começar com teoria da conspiração aqui. O governo foi legitimamente
eleito. Se for assim, vou me levantar e vou embora”, criticou ele, que
acabou permanecendo no encontro.
Tesoureiro nacional do PT, o deputado estadual Emídio de
Souza disse estar disposto a abrir mão de bandeiras do partido, como as
campanhas contra a reforma da Previdência e pela liberdade do ex-presidente
Lula em nome da unidade. “A Educação pode ser um ponto que nos una mais.
Se não nos unificar a Previdência e a campanha Lula Livre, vamos procurar o que
nos une.”
Já o vereador Eliseu Gabriel (PSB) e o candidato derrotado
do PDT ao governo de São Paulo, Marcelo Candido, deram o tom eleitoral ao falar
em defesa de uma unidade para enfrentar o bolsonarismo nas eleições municipais
do ano que vem. “Vamos fazer com que a eleição do ano que vem não nos
distancie”, disse Candido.
Haddad
Derrotado na eleição à Presidência, Haddad defendeu que o
grupo se organize em torno de uma agenda mínima de temas como educação,
relações exteriores, geração de empregos e direitos humanos, e busque a adesão
do centro e do “centro-direita liberal”. “Não vou assinar um
texto pró-establishment. A gente não pode jogar o jogo dele (Bolsonaro). Não tem
establishment contra anti-establishment. O que tem é progresso contra
atraso.”
O líder do PCdoB na Câmara, Orlando Silva, usou a palavra “degelo” para classificar o encontro. “Temos de lutar contra o sectarismo na política brasileira.” Entre os próximos passos do movimento, está tentar atrair adesões em outras regiões, como dos governadores do Nordeste.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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