“No decorrer de 2019 e ao longo de 2020, os investimentos do Estado estarão restritos praticamente ao financiamento do Banco Mundial”.
A informação é da governadora Fátima Bezerra e consta na
mensagem que apresenta o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A proposta foi encaminhada à Assembleia Legislativa esta
semana e determina os parâmetros para que o Orçamento seja composto.
De acordo com Fátima Bezerra, caso nada seja feito, a
situação ficará pior. “Em 2021, porém, nosso volume de investimentos cai consideravelmente,
comprometendo seriamente nossa infraestrutura”.
Esse alerta é um dos argumentos que ela mantém para que o
Orçamento 2020 siga as diretrizes estabelecidas pela LDO encaminhada à
Assembleia Legislativa.
“É muito importante que seja recomposta, até lá, nossa
capacidade de gerar superávit primário para financiar parte dos investimentos
necessários e para retomar nossa capacidade de endividamento”, disse a
governadora.
Segundo ela, se tudo seguir como o planejado, o estado “vai transitar de uma situação de desequilíbrio fiscal estrutural, que vinha sendo mascarada nas peças orçamentárias anteriores, para um quadro de equilíbrio fiscal nos próximos anos”.
Vice-líder do PSL, o deputado federal Alexandre Frota sempre esteve no epicentro de polêmicas – ele é excessivamente irreverente e, digamos, casca grossa. Frota vivenciou diversos momentos de fama e de fracasso em seus 55 anos de vida, mas assegura que agora encontrou na política “uma espécie de redenção frente a um passado marcado por inúmeras situações controversas”. O fato de falar o que pensa e a disciplina fora do comum que costuma manter foram essenciais para que se visse alçado à “tropa de choque” do PSL: todos os dias, às dez horas em ponto, reúne-se com correligionários e participa de workshops políticos para entender as matérias que estão sendo discutidas em plenário. Ele diz que o seu passado como ator o ajuda a brilhar “dentro do circo”, sendo que “circo”, no caso, é a sua definição para a Câmara. Voltar a atuar na televisão? Ele garante que sequer cogita essa hipótese, ressaltando, no entanto, que o fato de ser ator facilita falar no plenário.
O seu trabalho como ator, inclusive de filmes adultos, ajudou em sua eleição?
Eu amadureci, tenho 55 anos de idade. Hoje sou um pai
dedicado, um marido apaixonado. Jamais vou poder apagar o meu passado. Eu não
tenho uma borracha, então eu tenho de deixar o meu passado para trás, olhar
para frente, viver o presente e prospectar esse futuro. O que o passado
artístico na televisão me deu foi exatamente o fato de não ter medo de
microfone, não ter medo de holofote. Eu não tenho medo de público e, quanto
mais gente tiver, melhor para brilhar ali dentro daquele circo que se tornou a
Câmara dos Deputados.
O sr. é bastante criticado por ter feito filmes pornográficos. Como responde a essas críticas?
Eu acho que toda crítica é justa. O importante é entender onde eu errei. Com o tempo, talvez eu tenha me tornado conservador. Eu andei muitos anos contra a correnteza. Mudei. Amadureci. Quando falam sobre os filmes pornô, eu não vejo nada demais. Não pratiquei nenhum crime. Qual foi o crime que eu cometi? Muito mais pornográfico é o que Lula, Dilma, Gleisi e tantas outras pessoas fizeram com o País. Levaram os Correios à falência, acabaram com a Caixa Econômica Federal, saquearam os cofres do BNDES, arrebentaram a Eletrobrás.
Parte do teto do Túnel Acústico Rafael Mascarenhas, em São Conrado, zona sul do Rio, desabou no fim da manhã desta sexta-feira (17), atingindo um ônibus que transitava no sentido Barra. Segundo os Bombeiros e a Defesa Civil, que estão com guidastes no local, ninguém ficou ferido. A via, que faz parte da Autoestrada Lagoa-Barra, principal ligação entre as zonas sul e oeste do Rio, está totalmente interditada nos dois sentidos.
O desabamento da estrutura do túnel em São Conrado decorre de deslizamentos provocados pelas chuvas que atingem o Rio de Janeiro desde cedo. O mau tempo, aliado ao acidente no túnel e também a outro grande acidente ocorrido mais cedo na Avenida Rebouças – que resultou na morte de uma pessoa –levaram o Centro de Operações da Prefeitura a decretar estágio de crise na cidade, às 12h35.
Uma cientista brasileira de 33 anos desenvolveu uma espécie de caneta capaz de detectar células tumorais em poucos segundos. Livia Schiavinato Eberlin é formada em Química pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e, apesar da pouca idade, já é chefe de um laboratório de pesquisa da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos.
Foi lá que, há quatro anos, ela iniciou os estudos de um
dispositivo capaz de extrair moléculas de tecido humano e apontar, no material
analisado, a presença de células cancerosas. A tecnologia está em estudo, mas
já teve resultados promissores ao ser usada na análise de 800 amostras de
tecido humano.
A pesquisadora, que já mora há dez anos nos EUA, para onde
se mudou para fazer doutorado, está no Brasil nesta semana para apresentar os
achados de sua pesquisa no congresso Next Frontiers to Cure Cancer, promovido
anualmente pelo A.C. Camargo Cancer Center na cidade de São Paulo.
Nos Estados Unidos, Livia ganhou destaque na comunidade
científica ao ser uma das personalidades selecionadas em 2018 para receber a
renomada bolsa da Fundação MacArthur, conhecida como “bolsa dos
gênios” e destinada a profissionais com atuação destacada e criativa em
sua área. O prêmio, no valor de U$ 625 mil (cerca de R$ 2,5 milhões), é de uso
livre pelo bolsista.
Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, a
pesquisadora explicou que a caneta, batizada de MacSpec Pen, tem como principal
objetivo certificar, durante uma cirurgia oncológica, que todo o tecido tumoral
foi removido do corpo do paciente. Isso porque nem sempre é possível visualizar
a olho nu o limite entre a lesão cancerosa e o tecido saudável. “Muitas vezes
o tecido é retirado e analisado por um patologista ainda durante a cirurgia
para confirmar se todo o tumor está sendo retirado, mas esse processo leva de
30 a 40 minutos e, enquanto isso, o paciente fica lá, exposto à anestesia e a
outros riscos cirúrgicos”, explica Livia.
A caneta desenvolvida por ela e sua equipe de pesquisadores
usa uma técnica de análise química para dar essa mesma resposta que um
patologista daria. “A caneta tem um reservatório preenchido com água.
Quando a ponta dela toca o tecido, capta moléculas que se dissolvem em água e
são transportadas para um espectrômetro de massa, equipamento que caracteriza a
amostra como cancerosa ou não”, explica a cientista.
Essa caracterização da amostra em maligna ou não pode ser
feita porque a tecnologia usa, além dos equipamentos de análise química,
técnicas de inteligência artificial para que a máquina “responda” se
as células são tumorais.
Para isso, foram usadas, na criação do modelo, centenas de
amostras de tecidos cancerosos que, por meio de suas características,
“ensinam” a máquina a identificar tecido tumoral.
“Na primeira fase da pesquisa analisamos mais de 200
amostras de tecido humano e verificamos uma precisão de identificação do câncer
de 97%”, conta Livia.
Próximos passos
O resultado dessa etapa do estudo foi publicado na
prestigiosa revista científica Science Translational Medicine em 2017. Depois,
o grupo de pesquisa da brasileira nos EUA ampliou a investigação para 800
amostras de tecido e, mais recentemente, obteve autorização de comitês de ética
de instituições americanas para testar a técnica em humanos, durante cirurgias
reais.
“Apesar dos bons resultados em amostras de tecido, o modelo ainda precisa ser validado em testes clínicos. Se os resultados forem confirmados, ainda deve demorar de dois a três anos para a caneta ser lançada como produto”, opina Livia. O dispositivo já foi testado para câncer de cérebro, ovário, tireoide, mama e pulmão, e está começando a ser usado também nas pesquisas de tumor de pele.
A Justiça Federal determinou que a Prefeitura de Apodi faça a demolição imediata de uma praça e uma quadra de esportes construídas em local não permitido, no distrito de Melancias, na zona rural de Apodi. A decisão é do juiz federal Orlando Donato Rocha, titular da 8º Vara Federal do Rio Grande do Norte.
De acordo
com a determinação, os equipamentos públicos foram construídos em área
pertencente ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT),
às margens da BR-405.
O processo
corria na justiça desde o ano de 2014 e, apesar dos esforços da assessoria
jurídica do município na gestão atual e anterior, a decisão foi favorável ao
DNIT, autor da ação. O prefeito do município Alan Silveira agora tem 30 dias
para realizar a demolição, caso contrário será multado em R$ 5 mil.
Alan
destacou que não tem como mais recorrer e irá cumprir a decisão à risca, mas
para que os moradores não sejam prejudicados serão instalados um parque
infantil e uma academia ao ar livre no distrito até o final do ano.
“Sabemos que
uma praça é muito importante em uma comunidade, por isso iremos tentar ao
máximo compensar os moradores com uma nova estrutura para convívio familiar e a
prática de exercícios físicos”, disse Alan.
Conforme
documentos da Prefeitura, a praça foi construída e inaugurada em 2008, no final
da gestão do ex-prefeito Pinheiro Bezerra.
Uma aluna esfaqueou outra estudante na tarde desta sexta-feira (17) dentro de uma sala de aula da Escola Municipal Professor Veríssimo de Melo, no bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste da capital potiguar. A informação é da Polícia Militar.
As duas adolescentes têm 15 anos e 14 anos. De acordo com funcionários da escola, uma das garotas pediu sal à outra no recreio nesta quinta-feira (16). Depois da negativa da colega, as duas se agrediram e uma delas jurou vingança.
A própria mãe da agressora informou que ela saiu de casa com uma faca de cozinha, dizendo que ia ferir uma colega de classe. A adolescente aproveitou um momento de distração da professora, durante a aula, e esfaqueou as pernas da vítima.
Só arremessando uma cadeira na direção das duas, a professora conseguiu separá-las. Ela também estava com medo de ser esfaqueada.
A garota suspeita de ter ferido a outra aluna foi apreendida e levada para a Delegacia Especial de Atendimento ao Adolescente (DEA). A vítima foi conduzida ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, com um ferimentos nas coxas provocados pelas facadas.
Com investimentos de R$ 350 milhões e 21 km de extensão de linhas de transmissão, o projeto do Complexo Eólico Gameleira, da CPFL Renováveis, foi apresentado nesta quinta-feira (16) à equipe do Governo do RN. As obras devem ser iniciadas entre o final deste ano e o início de 2020.
Além do
Complexo Gameleira, os diretores da CPFL anunciaram também dez parques que
estão em fase de obtenção de licença prévia para comercialização em 2019, com
perspectiva de 300 MW instalados nos municípios de Pedra Grande, Parazinho e
João Câmara.
“Estamos
discutindo sobre algo fundamental para a atividade econômica do nosso Estado.
Mas, ao mesmo tempo em que temos o compromisso de desenvolver o RN, também
devemos zelar pelo meio ambiente promovendo o crescimento de forma sustentável”,
destacou a governadora Fátima Bezerra durante a reunião com dirigentes da CPFL.
Ela afirmou
que o Governo está disponível para apoiar em relação à segurança jurídica e
solicitou parcerias socioculturais, conforme a Lei Nº 10.483, sancionada em abril
deste ano, que instituiu a Política Estadual de Investimentos e Negócios de
Impacto Social, a primeira do país. “Quero colocar a possibilidade de parcerias
no plano sociocultural, sobretudo em virtude da situação de crise em que
assumimos o Estado. Estamos focados em resolver esse desafio e é o que temos
feito. Podemos estreitar parcerias, principalmente na área da cultura”, frisou.
O secretário
de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Jaime Calado, também destacou a
importância do olhar social. “Temos dois projetos nos quais já estamos buscando
envolver o empresariado: um é o de erradicação do analfabetismo, pois o número
de analfabetos no RN ultrapassa os 400 mil; o outro é o do plantio de três
milhões de árvores em oito anos”, pontuou.
Presente à
reunião, o senador Jean Paul lembrou as ações defendidas no âmbito parlamentar,
como a construção de um projeto que conceda regime fiscal para as empresas
eólicas que desenvolvem ações sociais e o projeto do ICMS da geração de
energia, proposta de autoria de Fátima Bezerra quando senadora. “Estamos
promovendo a mudança para que os estados e municípios geradores de energia
possam ser compensados com o Imposto e não somente os estados consumidores”,
lembrou.
Fernando di
Franco, superintendente de sustentabilidade da CPFL, disse que a reunião foi
importante para a harmonia das agendas pública e privada, pois as questões
sociais e de avaliação do território e desenvolvimento local fazem parte dos
princípios e missão da empresa.
“A empresa
tem um projeto bem estruturado de investimento social privado e temos total
harmonia com as políticas públicas. Sabemos da responsabilidade social dos
empreendedores da iniciativa privada para apoiar as políticas públicas e
garantir o melhor uso dos recursos naturais e desenvolvimento do Estado.”
O
superintendente apresentou o Programa Raízes, desenvolvido pela CPFL, que
propõe executar medidas compensatórias de impacto e de relacionamento com a
comunidade. Segundo Fernando di Franco, no RN a empresa já desenvolveu 11
projetos, com investimento de R$ 3,7 milhões, beneficiando mais de 805 famílias
em João Câmara e São Miguel do Gostoso. As ações foram na área de segurança
hídrica, gerações futuras e cadeias produtivas, como apoio à produção da
agricultura familiar, instalação de micro usinas solares, gotejamento,
construção de cisternas, poços artesianos e projeto de informática, com
implantação de dois telecentros e capacitação de professores e alunos.
Além disso,
Fernando também agradeceu o apoio dado pelo Governo do RN e destacou o trabalho
desenvolvido pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente: “O
Idema hoje pode ser exemplo de órgão preparado para alavancar o
desenvolvimento, pois é um modelo em que a expertise está dentro do órgão
ambiental.”
A CPFL
Renováveis iniciou sua atuação no RN em 2010 e hoje cerca de 800 MW, incluindo
o projeto de biomassa, são produzidos no Estado. No setor de eólica, a empresa
é responsável atualmente por cerca de 20% da capacidade instalada em terras
potiguares.
A reunião
contou ainda com a presença do vice-governador, Antenor Roberto; do
superintendente de engenharia, Júlio Lemos (CPFL); do diretor de engenharia e
obras, Alberto Santos (CPFL); e de gestores estaduais: Manoel Marques (DER),
Gustavo Coelho (Infraestrutura), Leonlene Aguiar (Idema) e equipe de servidores
da Sedec.
Ícone da hotelaria fecha as portas com dívidas de R$ 20 mi
Um dos hotéis mais icônicos da hotelaria nacional fechou as portas. Localizado às margens do Rio Negro, o Tropical Hotel se encontra em meio a uma crise econômica jamais vista. O empreendimento está há mais de uma semana sem luz, depois que a concessionaria Amazonas Energia afirmou ter tentado por inúmeras vezes negociar uma dívida que soma mais de R$ 20 milhões. As informações são do G1 Amazonas.
Além das dívidas com a concessionária, o Tropical Manaus também enfrenta inúmeros processos judiciais, sobretudo ações trabalhistas. Os débitos com ex-funcionários fizeram, ainda, com que parte dos bens do empreendimento fossem leiloados para arrecadação de verba para o pagamento de rescisões.
De acordo com o G1 Amazonas, o hotel se encontra abandonado. Não há funcionários ou turistas ocupando um dos 600 quartos que o resort disponibilizava nos seus momentos de glória. As lojas ainda estão com suas vitrines conservadas, mas todas elas estão fechadas.
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