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Categoria: maio 15, 2019

Presa mulher que planejou com amante a morte de servidor da Caern no Alecrim

Brena Katuana da Silva, 32 anos, foi detida na manhã desta quarta-feira (15) por policiais civis da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) que deram cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Ela é apontada como autora intelectual do assassinato de Marcos Antônio Braga Ponte, 60 anos, funcionário da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). A prisão aconteceu no bairro da Ribeira, Zona Leste de Natal.

Segundo as investigações da DHPP o assassinato do empresário foi planejado pela companheira dele na época, Brena Katuana, com apoio de Ivan Vicente Ferreira Junior, 32 anos, conhecido como “Junior Cabeça”. De acordo com a Polícia Civil, ela mantinha um relacionamento amoroso secreto com Ivan Vicente e os dois decidiram matar Marcos Antônio com o propósito de se apropriar do patrimônio dele.

O crime ocorreu no dia 21 de setembro de 2018, quando Marcos Antônio Braga foi sequestrado na saída de um bar localizado à Avenida Alexandrino de Alencar, bairro do Alecrim, Natal. Minutos depois, a vítima foi executada com diversos disparos de arma de fogo, na Rua São José, uma estrada de terra, na zona rural do distrito de Manguabeira, em Macaíba.

Marcos Antônio foi executado por Ivan Vicente, que é suspeito de ser traficante de drogas, com atuação na comunidade do Japão, Zona Oeste de Natal. De acordo com a DHPP, a execução da vítima teria contado com a colaboração de outros coautores, moradores do bairro das Quintas, região onde Ivan Junior atua diretamente na atividade de tráfico de drogas.

Já foram presos na Operação “Aleivosia”, sinônimo de traição e deslealdade, Ivan Vicente Ferreira Junior, 32 anos, conhecido como “Junior Cabeça”, Tomás Jorge da Silva Emiliano, José Weverton dos Santos Bento, conhecido como “Tonca” e Brena Katuana.

Cedida

OP9

Polícia prende mais um suspeito de matar homem em oficina de Neópolis

Policiais civis da Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam Igor Matheus Lopes de Araújo, 24 anos, na manhã desta quarta-feira (15). Ele é suspeito de envolvimento no homicídio de Alexsandro Oliveira de Medeiros, conhecido como “Muganga”, no dia 1º de agosto de 2018, na Rua Arapiraca, conjunto Jiqui, bairro Neópolis, zona sul de Natal.

Igor Matheus foi detido quando estava no bairro das Quintas, Zona Oeste de Natal, em cumprimento a um mandado de prisão temporária. Segundo as investigações, ele é apontado como autor dos disparos contra Alexsandro Oliveira. Igor Matheus também é investigado por outro homicídio, cometido no bairro das Quintas, no ano de 2017, que atualmente está em fase de ação penal perante a 2ª Vara Criminal de Natal.

O crime

A vítima estava consertando um veículo em frente à oficina do irmão, com um amigo, quando foi executado em via pública por dois homens que estavam em uma motocicleta. No dia 16 de abril deste ano, a polícia prendeu Magno da Silva Leones, 31 anos, apontado como comparsa de Igor Matheus neste crime.

A Polícia Civil pede que a população continue enviando informações de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.

Cedida

OP9

Boxeador que beijou repórter à força é multado em quase R$ 10 mil

Quase dois meses depois de beijar à força a repórter Jenny Sushe, o boxeador búlgaro Kubrat Pulev foi multado em US$ 2,5 mil (cerca de R$ 10 mil) pela Comissão Desportiva do estado da Califórnia. Na época do incidente, o pugilista já havia sido suspenso por quatro meses pela Comissão Atlética da Califórnia. As autoridades também determinaram que o lutador faça aulas sobre assédio sexual antes que possa lutar novamente nos Estados Unidos, a partir de julho.

O episódio de assédio aconteceu no dia 25 de março. Após a luta contra Bogdan Dinu, realizada em Los Angeles e vencida por Pulev, o atleta foi entrevistado pela jornalista, do jornal “Vegas Sports Daily”. Jenny perguntava ao búlgaro sobre a possibilidade de um combate contra o britânico Tyson Fury. O lutador responde normalmente à pergunta, mas no fim da conversa beija a jornalista.

Visivelmente constrangida, a jornalista ainda tentou disfarçar o desconforto. Nas redes sociais, Jenny definiu o momento como “estranho” e “embaraçoso”.

Twitter

OP9

Senado aprova fim de carência de planos de saúde para emergência

Casos de urgência e emergência de beneficiários de planos de saúde podem ficar fora dos prazos de carência. A mudança está prevista no Projeto de Lei do Senado (PLS) 502/2017, aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quarta-feira (15). A iniciativa, da senadora Rose de Freitas (Pode-ES), também reduz para 120 dias o período de carência nas internações hospitalares.

Hoje a legislação define prazo de carência de 24 horas, para atendimentos de urgência e emergência; 300 dias, para parto; e 180 dias, para cirurgias. Apesar dos argumentos das operadoras de que a fixação de períodos de carência proteja as operadoras contra eventuais abusos e fraudes do consumidor, Rose argumenta que essa regra não pode inviabilizar o atendimento de saúde em circunstâncias excepcionais e imprevisíveis, que exijam solução imediata.

O relator, senador Mecias de Jesus (PRB-RR), considerou injustificável o plano de saúde não cobrir um problema de saúde que surja nas primeiras 24 horas do contrato e exija pronta intervenção médica.

“Retirar esse direito do usuário consumidor seria colocar em risco sua vida ou incolumidade física. Evidentemente, não se trata de permitir fraudes ao plano de saúde, que, no momento da contratação, poderá verificar se o potencial consumidor está em situação de urgência ou emergência previamente constituída”, explicou.

Como foi aprovado em caráter terminativo, caso não haja recurso da decisão da CAS, o projeto seguirá direto para a Câmara dos Deputados.

 

Agência Brasil

“O Sétimo Guardião” se configura como um fracasso na carreira de Aguinaldo Silva

Há quem diga que gato preto dá azar e há quem não acredite nisso. Não dá para culpar os pobres gatos pelos azares de “O Sétimo Guardião”, mas o animal místico poderia ser um prenúncio (juntos com outros problemas nada místicos), de que a novela passaria longe de ser um sucesso.

Fracasso não é uma palavra usual quando se fala de Aguinaldo Silva. Um dos maiores autores da dramaturgia brasileira, o criador de “ O Sétimo Guardião ” acumula sucessos – de audiência e crítica, mas nem seu prestígio serviu para salvar uma das novelas com pior audiência dos últimos anos.

Os sinais, porém, estavam lá. Antes mesmo da novela ganhar vida, quando ainda era um argumento, ela foi parar na Justiça . Aguinaldo Silva , que desenvolve anualmente uma “Masterclass” viu seus alunos o processarem por conta da sinopse, desenvolvida durante o curso.

A questão foi resolvida a tempo e a novela não precisou ser adiada, mas o entrave judicial era o primeiro sinal dos problemas que a trama enfrentaria . Além disso, foram muitas as crises de bastidores: rumores de traição , briga entre protagonistas ,  afastamento de ator por problemas de saúde.

Reprodução/TV Globo

iG

 

Receita Federal no RN aponta aumento de 82% no valor destinado ao Fundo da Infância e Adolescência

Um levantamento prévio da Receita Federal no Rio Grande do Norte aponta que houve um aumento de 82% no valor destinado ao Fundo da Infância e Adolescência (FIA) durante as declarações do Imposto de Renda em 2019. O montante saltou de R$ 496 mil em 2018 para R$ 903 mil nesse ano, sendo mais de R$ 244 mil destinados para Município de Natal, onde a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Câmara Municipal de Natal, promoveu, durante os meses de março e abril, a campanha Eu Declaro, Eu Apoio.

“O que a gente observava é que muitas pessoas não sabiam que podem destinar parte do seu imposto de renda para o FIA e, assim, contribuir para transformar o destino de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade”, explicou a vereadora Júlia Arruda, coordenadora da Frente e idealizadora da campanha, que contou com as parcerias do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), Receita Federal e  Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Norte (CRCRN).

De acordo com o delegado da Receita Federal no RN, Francisco Aurélio, o resultado expressivo é reflexo de um esforço conjunto de diversas instituições que promoveram campanhas para estimular as destinações. “Nós estamos agradecendo a todos os parceiros e entidades que abraçaram a causa e contribuíram pra esse valor recorde, mas ainda temos muito trilhar”, destacou, acrescentando que o potencial estimado de arrecadação no RN é de R$ 40 milhões.

O FIA é um fundo especial que tem a finalidade de captar recursos para financiamento de programas e ações voltados para à promoção e a defesa dos direitos da criança e do adolescente. É gerido pelo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, colegiado bipartite formado por representantes do poder público e da sociedade civil, que administra os recursos, controla sua aplicação e seleciona, por meio de edital, os projetos a serem contemplados.

Outra instituição que se mobilizou e fez a diferença para o sucesso da arrecadação foi o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Norte (CRCRN). “Graças ao apoio incansável dos contadores potiguares, milhares de pessoas declararam o amor para crianças em situação de vulnerabilidade social do nosso Estado. Que, nas próximas edições, possamos fazer muito mais”, comemorou o presidente do CRCRN, Luzenilson Moreira.

Somando outras fontes de financiamento, em 2018 o FIA de Natal investiu R$ 450 mil em nove projetos sociais, beneficiando ao todo quase 5 mil crianças e adolescentes natalenses.

Governo pede aprovação de MP que amplia capital estrangeiro em aéreas

Em audiência na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados para debater o elevado preço das passagens aéreas, o secretário nacional de Aviação Civil substituto, Carlos Eduardo Resende Prado, pediu hoje (15) que o Congresso vote a Medida Provisória (MP) 863/18, que autoriza até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas.

Segundo Prado, a MP é importante para aumentar a concorrência no setor aéreo e, consequentemente, reduzir o preço das passagens. O secretário disse estar preocupado porque o prazo final para a medida ser aprovada na Câmara e no Senado é dia 22 de maio.

No dia 25 de abril, a comissão mista que analisou a medida aprovou o relatório do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) incluiu no texto a volta da franquia mínima de bagagem no transporte aéreo. Outra novidade incluída pelo relator da MP 863/18 é que as empresas operem ao menos 5% de seus voos em rotas regionais por, no mínimo, dois anos.

O secretário defendeu que o Congresso aprove o texto original enviado pelo governo sem as modificações feitas na comissão mista. “O governo está trabalhando firmemente para que mais empresas possam atuar no mercado doméstico brasileiro. É de interesse do governo que tenhamos empresas low cost [de baixo custo]. Precisamos ter um cenário em que essas empresas se sintam atraídas para atuar no Brasil”, disse.

Avianca

O diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Alcântara Noman, reforçou a necessidade de aprovação da MP 863/18 para aumentar a concorrência e a oferta de voos no mercado doméstico. As alterações incluídas no texto da matéria na comissão especial também não foram bem recebidas pela agência reguladora.

O diretor da Anac avaliou que se o Brasil não tiver um ambiente que incentive os investimentos constantes no setor aéreo, os passageiros vão ficar “reféns de quem já está no mercado”. Segundo ele, com a redução abrupta da oferta de voos por causa da recuperação judicial da Avianca, foi inevitável o aumento de preços dos bilhetes. Azul, Gol e Latam estão disputando os ativos da Avianca.

“Em abril, foi a data que de fato a Avianca reduziu abruptamente sua oferta, a gente viu, em uma semana, a oferta no mercado aéreo reduzir em 13%. Quem está no mercado vai fazer o quê, obviamente? Subir os preços. Você tem 13% a menos de oferta, a demanda está lá. A demanda não some. A oferta é que some. O preço [das passagens] sobe”, disse Noman.

Época

Fonte: Agência Brasil

MPF-RN se integra a movimento nacional do órgão para promover Dia D em Defesa da Educação

As medidas de bloqueio orçamentário e de extinção de cargos e funções impostas pelo governo federal a estabelecimentos de ensino em todo o país levaram o Ministério Público Federal a promover nesta quarta-feira (15) um Dia D em Defesa da Educação.

Em uma ação coordenada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF), Procuradorias da República em pelo menos 21 estados, nas cinco regiões do Brasil, instauraram procedimentos para apurar os impactos dos decretos nº 9.725 e nº 9.741, publicados em março deste ano. A mobilização reúne, além do Rio Grande do Norte, unidades do MPF no Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

A ação conta com o envio de ofícios a reitores de universidades e de institutos federais de ensino para coleta de informações acerca dos impactos do contingenciamento de recursos e de corte de postos na área. Várias instituições em todo o Brasil já foram acionadas – entre elas, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN) e a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).

No pedido, o MPF solicita a cada uma das instituições que informe se as medidas do Decreto nº 9.725/2019 resultarão na extinção de cargos em comissão e funções de confiança naquele estabelecimento, e se o fim desses postos atinge negativamente atividades administrativas e acadêmicas – indicando os eventuais problemas decorrentes dessa determinação, bem como riscos administrativos e acadêmicos.

As unidades também deverão indicar se o fomento aos projetos de ensino, pesquisa, extensão, empreendedorismo e inovação promovidos pela instituição serão afetados pelo bloqueio orçamentário imposto a órgãos da administração pública pelo Decreto nº 9.741/2019.

Além do pedido de informações a universidades, institutos federais e unidades de educação básica, as Procuradorias da República também encaminharam ofícios ao Ministério da Educação e da Economia.

O MEC deverá informar ao MPF nos estados as razões que levaram ao corte no orçamento de cada uma das instituições de ensino atingidas naquela unidade federativa, e se a pasta realizou estudo prévio sobre o impacto na qualidade e na continuidade do ensino prestado – tendo em vista o direito à educação, assegurado no artigo 6º e artigos 205 e seguintes da Constituição Federal.

Já o Ministério da Economia deverá encaminhar a cada uma das Procuradorias os resultados do estudo sobre os cargos em comissão e funções de confiança do Poder Executivo federal, realizado em 2017 e 2018, conforme indicado no item 2 da exposição de motivos do Decreto nº 9.725/2019. O prazo estabelecido pelo Ministério Público Federal para o recebimento das respostas é de 15 dias.

Ministério Público Federal (MPF)