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Categoria: maio 12, 2019

Atriz convoca greve de sexo nos EUA contra lei que restringe direito ao aborto na Geórgia

A atriz de Hollywood e ativista do #MeToo Alyssa Milano convocou mulheres a participarem de uma “greve de sexo” contra essa nova legislação do Estado da Geórgia, no sudeste dos EUA.

“Até que as mulheres possam ter controle total sobre os próprios corpos, não podemos arriscar uma gravidez”, ela tuitou.

“Junte-se a mim em não fazer sexo até que recuperemos a autonomia sobre nossos corpos.”

A mensagem, publicada no sábado (11) no Twitter, se espalhou rapidamente e dividiu opiniões, levando a hashtag #SexStrike (Greve de sexo, em tradução livre) a ser uma das mais replicadas na rede social dos Estados Unidos nas últimas 24 horas.

A lei apelidada de “heartbeat”, ou lei dos “batimentos cardíacos”, foi sancionada pelo governador da Géorgia, Brian Kemp, no dia 7 de maio, e entrará em vigor em 1° de janeiro.

Hollywood Reporter

Fonte: BBC

 

Nem tão fit assim…Suplementos proteicos podem afetar o humor e o peso, aponta estudo

Qualquer musa (ou muso) fitness que se preze está sempre consumindo whey protein, barrinhas de proteína e colocando mais frango do que batata-doce no prato. E, de fato, o nutriente é importante para quem quer atingir ou manter um corpo sarado. Mas será que, a longo prazo, priorizar a proteína pode prejudicar a saúde?

Essa é a pergunta que pesquisadores da Universidade de Sidney, na Austrália, fizeram em um estudo publicado no início deste mês no periódico Nature Metabolism. E o que eles descobriram é que, sim, uma dieta exageradamente proteica pode ameaçar o bem-estar físico – e o emocional também.

Pelo menos em ratos. Os camundongos receberam doses diferentes de BCAA. Esse suplemento – um dos mais usados por quem busca um shape musculoso – é uma mistura de três aminoácidos: leucina, valina e isoleucina. Eles estão presentes naturalmente em carnes vermelhas e laticíneos, e não são produzidos pelo nosso corpo. Daí certas pessoas preferirem reforçar a dose.

Os ratinhos foram divididos em quatro grupos, que foram alimentados, até o fim da vida, com diferentes quantidades de BCAA. Um grupo recebeu a dose diária recomendada do suplemento. Os demais grupos consumiram, respectivamente, 20%, 50% e 200% dessa quantidade.

Ao final do estudo, os bichos que haviam ingerido o dobro do BCAA recomendado tiveram uma menor expectativa de vida e acabaram engordando. Motivo: os cientistas descobriram que altos níveis desses aminoácidos no sangue atrapalharam que um outro aminoácido, o triptofano, chegasse ao cérebro. Ele é um precursor da serotonina, neurotransmissor responsável, entre outras coisas, pela sensação de bem-estar.

Como o triptofano não conseguiu chegar à massa cinzenta dos ratos, a taxa de serotonina caiu – e os ratinhos começaram a comer mais, muito mais. “A queda de serotonina devido ao excesso de BCAA fez com que os animais se tornassem obesos e vivessem menos”, relata, em nota, Stephen Simpson, que participou da investigação.

Foto: Getty

 

Fonte: Superinteressante

‘Tsunami’ preconizado por Bolsonaro trará de volta 29 ministérios

Ao prever um “tsunami” rumo à administração pública, o presidente Jair Bolsonaro fez referência à possibilidade de recolocar na Esplanada os 29 ministérios de Michel Temer, e o Congresso já se movimenta para indicar nomes de possíveis ministros. Durante a campanha, Bolsonaro prometeu cortar a pompa do governo. Voltar à máquina inchada, no meio de um início turbulento de gestão, soará como uma decisão impopular para os brasileiros, dizem técnicos palacianos. Para eles, o povo quer ver o enxugamento mais contundente da administração pública — uma maneira de facilitar, inclusive, o discurso sobre “corte de privilégios” na reforma da Previdência.

“Estamos governando. Alguns problemas? Sim, talvez tenha um tsunami semana que vem (nesta semana). Mas a gente vence esse obstáculo aí com toda certeza”, disse Bolsonaro na última sexta-feira. Se a reformulação ocorrer de fato, por causa da expiração da Medida Provisória 870, em 3 de junho, o novo desafio do Planalto será a distribuição de cargos, que poderá ocorrer, ou não, com apoio do Congresso. Parlamentares esperam ganhar seu quinhão, e o governo terá, novamente, que descolar essas negociações da “velha política”, mecanismo que o presidente combate sem apresentar uma solução para o que seria a “nova política”.

“Aumentar o número de ministérios era algo que traria certa dificuldade, mas um rearranjo desse nível enfraquece até o discurso do presidente. Ele disse que até 15 ministérios eram suficientes. Terminou optando por colocar 22. Se aumentar, será ruim para o governo”, diz o professor de ciência política da Universidade Estadual de Goiás Felippo Madeira. Ao falar sobre a estrutura da Esplanada, o especialista afirma que “não dá para querer cortar gordura de um lado (na Previdência) e arranjar apoio para essa medida inflando o governo — que precisa de um equilíbrio nas contas e é o motivo principal dessa mudança”.

Inevitavelmente, as mudanças atingem os chamados “superministros” da Justiça, Sérgio Moro, e da Economia, Paulo Guedes — cujo apelido entre os colegas é “o czar”. “Para se fazer o planejamento com mais sete ministérios, será necessário esvaziar alguns dos que já existem. Se não, não se justifica. Retirando poder, esse papo de ‘super’ acaba jogado fora, bem ali no canto da sala”, acredita o analista de políticas públicas da HC7 Pesquisas Carlos Alberto Moura.

A mudança ocorre em um momento especialmente delicado para o ministro da Justiça, que terá de reverter o placar da MP 870 no plenário da Câmara. O texto fala sobre a reorganização da Esplanada e, na Comissão Especial em que foi analisado, retira de Moro o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O órgão foi devolvido à Economia, o que é visto como uma barreira ao combate à corrupção. A grande diferença é a seguinte: na Justiça, o Coaf poderia resultar em investigações com calibre de processos judiciais. Na Economia, o caminho da punição é mais longo.

Nos corredores do Planalto, comenta-se que Moro e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foram aconselhados pelo primeiro escalão a “se reunirem com parlamentares até que o café da Esplanada acabe”. Significa dizer que os dois terão que unir esforços para tentar conseguir o apoio dos deputados e senadores na briga pelo Coaf. O governo chegou até a desenvolver estudos, a pedido de Lorenzoni, sobre o impacto de novos ministérios e das mudanças estruturais para que seja possível ‘desafogar’ alguns ministros e ‘empoderar’ outros.

Antes mesmo de a MP 870 caducar, se não for votada a tempo na Câmara e no Senado, o governo jáhavia aceitado a recriação dos ministérios das Cidades e da Integração Regional.

Breno Fortes/CB/D.A Press

 

Fonte: Diário de Pernambuco

Deputado do PSL “causa” ao afirmar que roupa com decote incentiva estupro

O deputado estadual de Santa Catarina Jessé Lopes, do PSL, afirmou que mulheres que utilizam roupas curtas acabam incentivando estupradores. “Se você quer andar na rua com sua sainha, com seu shortinho e com seu decote, ótimo. Se você quer chamar a atenção dos estupradores, sabe os riscos que está correndo”, disse recentemente, em sessão na Assembleia Legislativa do estado.

Os parlamentares discutiam um projeto de lei pelo combate ao assédio sexual, de autoria da deputada Luciane Carminatti (PT), que foi aprovado pela maioria dos deputados. O projeto prevê divulgação com cartazes, nas repartições públicas estaduais, de mensagens de conscientização sobre estupro. “Se você se deparar com essa situação, lamento. Se você tiver uma arma na bolsa, vai poder se defender”, afirmou Lopes ao votar contra o projeto.

Santa Catarina é o segundo Estado do País com mais casos de denúncias de estupros. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 51,9 a cada 100 mil mulheres já foram violentadas sexualmente. O estado fica atrás apenas do Mato Grosso do Sul.

Os dados mostram também que o número de registros de estupro em Santa Catarina cresceu 88% desde o início da pesquisa, em 2010. Naquele ano, o estado tinha taxa de 33,3 e ocupava a quinta posição na lista.

FÁBIO QUEIROZ / AGÊNCIA AL

Fonte: Carta Capital

Ministra da Saúde defende que cidadãos fumem, bebam e comam carne à vontade

Nomeada na sexta-feira, Sylvi Listhaug também disse que os fumantes são levados a se sentirem como párias. Seus críticos dizem que ela tem pouca compreensão do que é saúde pública.

“Meu ponto de partida em relação a saúde pública é muito simples. Não pretendo ser uma polícia moral e dizer como as pessoas devem levar suas vidas, mas pretendo ajudar as pessoas a obter informações que servirão de base para suas escolhas”, disse ela à emissora norueguesa NRK em uma entrevista na segunda-feira.

“As pessoas devem fumar, beber e comer tanta carne vermelha quanto quiserem. As autoridades podem querer informar a população, mas as pessoas sabem muito bem o que é ou não é saudável.”

Listhaug, ela própria uma ex-fumante, acrescentou ainda que hoje quem fuma é levado a se sentir como um pária.

“Eles praticamente acham que têm de se esconder, e isso é estúpido. Embora fumar não seja bom, por ser prejudicial à saúde, adultos têm de decidir por si mesmos o que fazer.”

Dagsavisen

Fonte: BBC

Museu reunirá a valiosa coleção de carros antigos do ‘natalense’ Og Pozzoli

A partir de 2020, o Brasil vai ganhar um museu especialmente criado para abri das maiores e melhores coleções de carros antigos do mundo. O empreendimento está sendo implantado em Campos do Jordão (charmosa serrana de São Paulo) e tem a retaguarda da Fundação Lia Maria Aguiar – instituição filantrópica criada pela bilionária brasileira de mesmo nome, 81 anos, herdeira acionista do Banco Bradesco.

Para compor o Museu do Automóvel, Lia Maria Aguiar adquiriu a extensa coleção de carros antigos do falecido economista e empresário fluminense Og Pozzoli, dono do maior acervo de preciosidades automotivas do Brasil e uma das maiores do mundo.

Além de apresentar mecânica impecável, os veículos estiveram presentes em memoráveis acontecimentos históricos. Entre os exemplares da coleção estão, por exemplo, duas Jardineiras Fiat, de 1912 a 1914, para as quais Og recusou generosa oferta feita por Gianni Agnelli, presidente O acervo inclui ainda carros que serviram a papas, presidentes da República de diversos países e veículos únicos no mundo, que Pozzoli começou a comprar em 1958, chegada a São Paulo vindo de Natal (RN), pilotando um Opel 1937.

Reprodução/Facebook

Além da exibição do acervo, o Museu terá uma escola de restauração de carro para jovens carentes, como parte do projeto social da Fundação. “Nossa ideia é formar profissionais através de nosso público jovem na arte da restauração, preservação e manutenção de veículos antigos no Brasil. Criar div núcleos de aprendizado e ensino profissionalizante em diversas áreas e segmentos principalmente”.

O futuro Museu do Automóvel de Campos do Jordão contará com 102 carros de Og Pozzoli, que chegou a reunir cerca de 170 raridades. Todos os veículos são originais e muito bem cuidados, com aspecto de terem saído de suas linhas de montagem. Enquanto vivo, o lendário colecionador emprestou seu Packard Limousine Imperator 1940 para “O Beijo da Mulher Aranha”, filme de Hector Babenco com Sonia ainda o Lincoln V12 de 1938, primeiro carro especialmente fabricado para uso presidencial. Dos cinco sobraram dois – um que serviu a Franklin Delano Roos presidente dos EUA entre 1933 e 1945, atualmente no Museu da Casa Branca, que pertencia a Og, serviu à rainha Elizabeth II e seu o marido, o príncipe Phil evento de inauguração da atual sede do MASP, em São Paulo, em 1968.

Og Pozzoli foi um dos precursores do antigomobilismo no Brasil e começou veículos antigos quando todos na época os consideravam “carros velhos”. Não ele que os garimpava, estudava, restaurava à condição de novos antes de incorporá-lo coleção.

 

Fonte: BrasilNews

Adaptação de ‘Caverna do Dragão’ para o cinema está sendo gravada

Lançado em setembro de 1983 mas presente na TV brasileira até 2007, o desenho animado “Caverna do Dragão” pode ganhar uma versão para o cinema. Ao menos é o que apontam imagens divulgadas por usuários das redes sociais Imgur e Reddit, que mostram cenas do suposto set de filmagens, com a presença de personagens famosos do desenho como Vingador, Mestre dos Magos e Bobby.

Além disso, o suposto longa consta no sistema do IMDb (Internet Movie Database), uma base de dados online de informação sobre música, cinema, filmes, programas e comerciais para televisão e jogos de computador, hoje pertencente à Amazon.

De acordo com esta plataforma, há uma versão do filme que pode estrear em 2021. A adaptação teria como roteiristas Dave Arneson e Gary Gygax, além de Michael Gilio, David Leslie Johnson-McGoldrick e Geneva Robertson-Dworet.

Ainda segundo IMDb, entre os produtores estão Stephen Davis, Brian Goldner, Roy Lee, Courtney Solomon e Allan Zeman.

Ilustração

 

Fonte: Folhapress

Política é principal assunto das fake news no WhatsApp, dizem pesquisadores brasileiros

Após analisar por um ano 120 grupos de WhatsApp, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) descobriram que as correntes de mensagens que continham fake news sobre política atingiam mais usuários do que as conversas com desinformação de outros assuntos. O conteúdo enganoso de política também suscitou discussões mais longas e mais duradouras no aplicativo.

Os autores da pesquisa identificaram ainda um aumento significativo nas conversas políticas com dados falsos perto das eleições. “Teve um pico enorme. O momento político favoreceu a discussão com fake news no WhatsApp”, disse um dos coautores do estudo, Josemar Alves, pesquisador de Ciência da Computação da UFMG.

Estudos sobre desinformação no WhatsApp ainda são raros por causa da natureza privada do aplicativo. As mensagens enviadas são criptografadas de ponta a ponta, o que quer dizer que não podem ser lidas por terceiros. Para driblar essa dificuldade, os pesquisadores selecionaram aleatoriamente na internet links de grupos públicos – aqueles em que qualquer um pode participar com uma URL de convite.

Os autores de “Caracterizando cascatas de atenção em grupos de WhatsApp” coletaram 1,7 milhão de mensagens trocadas por 30,7 mil usuários nesses grupos entre outubro de 2017 e novembro de 2018. A maioria tinha discussão com temática política: 78 dos 120 grupos.

Os pesquisadores perceberam que, em grupos de WhatsApp, a função de responder diretamente a uma mensagem criava um encadeamento nas conversas. Eles chamaram essas correntes de mensagens de “cascatas de atenção”. Durante o período de análise, os autores identificaram mais de 150 mil discussões desse tipo.

O próximo passo do estudo foi comparar as mensagens enviadas nessas cascatas a textos de seis sites de fact checking brasileiros – incluindo o Comprova, coalizão de 24 veículos de mídia da qual o faz parte o Estado. Os autores encontraram 666 discussões com conteúdos comprovadamente falsos, 92% delas com teor político.

Os resultados seguem a mesma linha de descoberta de outros trabalhos sobre desinformação, segundo o professor da UFMG Virgilio Almeida, coautor do estudo e associado ao Berkman Klein Center for Internet & Society, da Universidade Harvard. O que a pesquisa brasileira tem de novidade é principalmente a ambientação no WhatsApp.

Diferentemente do Twitter, Facebook e outras redes sociais, o aplicativo não tem algoritmos que influenciam o que os usuários veem primeiro. A ordem de leitura das mensagens é cronológica; é o próprio usuário que define o que quer discutir e o que chama mais sua atenção – o que lhe dá papel fundamental na propagação das fake news. “O conteúdo daquela fake news está de acordo com o que a pessoa acredita e faz com que ela passe para frente aquele conteúdo”, disse Josemar Alves.

O fato de o WhatsApp ser fechado também pode facilitar a disseminação de conteúdo falso. Para o pesquisador, o WhatsApp poderia tomar medidas para elevar o custo de repassar fake news no aplicativo, como criar uma função para que moderadores ou usuários denunciassem pessoas que enviassem conteúdo indevido ou falsificado. Recentemente, a empresa dificultou o encaminhamento de mensagens, limitando o número de repasses que podem ser feitos de uma só vez.

Ilustração

Fonte: As informações são do jornal O Estado de S. Paulo