Uma nova cervejaria está quase pronta para abrir as portas. Trata-se da Ziege Zag, em Vargem Pequena, dos sócios Daniel Arditti, Salvador Lamas e Gustavo Arditti. Falta somente uma visita técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A estrutura está toda pronta, e os sócios são pura expectativa.
— Queremos ser a cerveja das Vargens. Já apresentamos nossas criações para os restaurantes da região e todos aprovaram — revela Daniel Arditti.
Usando o bom humor como um dos principais ingredientes, os sócios já produziram algumas cervejas.
— Entre as criações, temos a Cabrita, nossa pilsen, a Rapaipa e uma witbier com manga, raspas de limão galego e coentro. Vamos produzir também cervejas sazonais com frutas e ervas cultivadas aqui no sitio — diz.
Ziege Zag. Os sócios Daniel Arditti e Salvador Lamas: na expectativa para dar início à comercialização Foto: Gabriela Fittipaldi / Agência O Globo
Uma atuação muito ruim do ABC no primeiro tempo de 0 a 0 com o time do Confiança que teve pelo menos três oportunidades de marcar, inclusive com uma bola na trave, por falhas primárias do setor de marcação do alvinegro potiguar.
O Confiança de Daniel Paulista tem sérias limitações técnicas, mas o ABC conseguiu por vezes ser pressionado pelos donos da casa. Anderson, Luan, Anderson Rosa que sozinho ficou sobrecarregado e errando passes, Felipe Guedes e Rodrigo Rodrigues que teve uma única oportunidade que ele tocou de cabeça e que Jean defendeu. Fora essa chance o ABC não teve mais nenhuma capacidade ofensiva.
De outro lado, a intermediária sai jogando errado, errando passes e proporcionando os contra golpes do Confiança.
Tecnicamente foi um primeiro tempo terrivelmente ruim. ABC sem criação, apenas fazendo ligação direta. Foi uma atuação preocupante do ABC, mais uma aliás.
Na segunda etapa o ABC acabou cedendo espaço para o Confiança, que passou praticamente os 48 minutos martelando o time alvinegro, com Edson fazendo em sequência três vitórias milagrosas, mas aos 43 não deu e Bruninho fez o gol que garantiu a primeira vitória do time Proletário na competição.
Primeira parte equilibrada, segunda só deu Confiança um time tão ou mais limitado que o ABC em valores técnicos/individuais.
Luan, Anderson e Rodrigo Rodrigues pouco tempo apareceram. As substituições feitas por Ranielle Ribeiro valeram pela transpiração de Mossoró que entrou de Luan. Neto quase não apareceu assim como foi com Anderson que começou jogando. Hélio Paraíba jogou pouco tempo.
Em uma única frase dá para resumir o jogo deste sábado no Batistão: tecnicamente muito pobre com o ABC fazendo uma atuação medíocre.
Logo aos cinco minutos do segundo tempo, Tito cobrou falta rasteiro e Edson salvou mais uma vez o ABC. A partida era bastante concentrada no meio-campo e sem muitos lances de perigo. Aos 20, Rodrigo Rodrigues soltou a bomba e Jean espalmou.
O jogo começou a ganhar em emoção a partir dos 30 minutos. Anderson Rosa chutou forte e Jean mandou para escanteio. Quando parecia que o jogo terminaria empatado, Bruninho aproveitou cruzamento de Radar e, de cabeça, deu a vitória ao Confiança.
O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo que vai indicar o ministro da Justiça, Sergio Moro , para a primeira vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), porque tem um compromisso com ele. É provável que a primeira cadeira a ser preenchida na Corte pelo presidente seja a do atual decano, o ministro Celso de Mello. Ele vai aposentar em novembro do ano que vem, ao completar 75 anos.
A substituição do ministro se deve após aprovação em 2015 da chamada PEC da Bengala, que ampliou de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória no serviço público.
— Tenho um compromisso com ele (Moro). A primeira vaga (do STF) que vier é dele. Vou honrar o compromisso com ele, caso ele queira — disse o presidente em entrevista a Milton Neves na rádio Bandeirantes.
No mês passado, Moro comparou uma indicação ao STF a ganhar na loteria, durante entrevista ao jornal português Expresso.
— Seria como ganhar na loteria. Não é simples. O meu objetivo é apenas fazer o meu trabalho — disse na entrevista em Lisboa.
Ao ser questionado sobre a declaração de Moro, Bolsonaro disse que “o Brasil inteiro vai aplaudir”. Sem especificar quando foi feito o compromisso, Bolsonaro citou que, para ser ministro, Moro abriu mão da magistratura.
– Eu fiz um compromisso com ele, ele abriu mão de 22 anos de magistratura – disse.
Bolsonaro também poderá indicar outro integrante do tribunal, durante o mandato. O ministro Marco Aurélio vai se aposentar no dia 12 de julho de 2021, também após completar 75 anos.
Após prometer criar um milhão de empregos no primeiro mês do governo de Jair Bolsonaro (mas ter ficado longe de atingir a meta) e de iniciar um corpo a corpo em Brasília pela aprovação da reforma da Previdência, o movimento de empresários liderado por Flávio Rocha (PRB-RN), dono da Riachuelo, promete avançar na sua atuação em Brasília e participar ativamente na elaboração de políticas públicas.
“A ideia é ter ação política”, diz Gabriel Kanner, sobrinho de Rocha e presidente do Instituto Brasil 200. Por meio da entidade, o grupo de empresários fará lobby no Executivo e no Legislativo por políticas liberais. A entidade já assinou protocolo de intenções com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e pretende colaborar no texto da reforma tributária.
O instituto, que se define como apartidário, tem a deputada Joice Hasselmann (PSL) como coordenadora de sua frente parlamentar e deve se beneficiar da proximidade de seus fundadores com membros do governo e do Congresso.
Tanto Kanner como o vice-presidente do instituto, Helcio Honda (diretor do Departamento Jurídico da Fiesp), têm tido reuniões com nomes como o do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra.
Honda esteve ainda duas vezes em Washington, nos EUA, para discutir um convênio de intercâmbio de estudos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O primeiro projeto do instituto está em andamento: informações sobre a reforma previdenciária têm sido trocadas com o Ministério da Fazenda. O grupo também tem recolhido assinaturas de parlamentares que se comprometem com a proposta.
Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Instituto Federal de Educação (IFRN) promoverão protesto contra os cortes na educação anunciados pelo governo Jair Bolsonaro (PSL). A manifestação está marcada para quarta-feira (15).
Na sua página no Facebook, o ex-candidato à presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, confirmou presença na manifestação. Ele participará do ato previsto para as 13h30, no Campus Central do IFRN. Às 15h está previsto um ato público no cruzamento das avenidas Salgado Filho com Bernardo Vieira, um dos mais importantes da cidade.
Na UFRN, o protesto contra os cortes começará às 9h, com um ato político e cultural no estacionamento do Centro de Convivência da universidade. Essa será a segunda manifestação do tipo promovida na capital do RN. A primeira foi semana passada e interditou a BR-101, o principal corredor de ligação do resto da cidade com a Zona Sul.
Além de Natal, durante a semana, Guilherme Boulos participará de protestos semelhantes em outros três estados: no Maranhão, dia 14; em Alagoas, dia 16; e em Sergipe, dia 17.
O velório do ator e comediante Lucio Mauro será realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro amanhã (13), das 9h às 14h. A cerimônia será aberta ao público.
Lucio Mauro morreu na noite desse sábado (11), aos 92 anos. Ele estava internado há cerca de quatro meses na Clínica São Vicente, no bairro da Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.
O ator tinha problemas respiratórios e havia sofrido, há três anos, um acidente vascular cerebral (AVC). O corpo de Lúcio Mauro será cremado amanhã (13), no Cemitério da Penitência, no Caju, região portuária do Rio.
O também comediante Bruno Mazzeo, filho do amigo e humorista Chico Anísio, lamentou a morte de Lucio Mauro em sua conta no ‘Instagram’: “Todo meu amor e carinho por essa família que amo desde que me entendo por gente. Viva Lucio Mauro!!!!”.
Entre outros programas famosos dos quais Lucio Mauro participou na televisão, destaque para Balança mas não cai, Chico City, Zorra Total.
Um cearense realiza ação popular na Justiça Federal contra corte do Ministério da Educação (MEC) de 30% no investimento das Instituições de Ensino Superior (IES). A ação foi protocolada nesta quarta-feira, 8. “É uma grande falácia o argumento de migrar o investimento do ensino superior para a educação básica”, diz o autor da iniciativa, mestre em Relações Internacionais e líder do movimento Acredito no Ceará, Ítalo Alves, 27.
A ação popular é contra o corte no orçamento das Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Instituto Federal do Ceará (IFCE). A redução em 30% do orçamento foi noticiada pelo O POVO Online no último dia 30 de abril. De início, as Universidade Federal de Brasília (UnB), da Bahia (UFBA) e a Fluminense (UFF) seriam atingidas. O argumento usado foi por “balbúrdia”. Após a primeira decisão, a medida foi ampliada para ser cortado verba de todas as universidades federais. Em resposta ao bloqueio, universitários têm criado perfis nas redes sociais para divulgar projetos.
Como justificativa, Ítalo Alves utiliza da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional. Para o cearense, o intuito de realizar uma ação popular é cobrar explicações técnicas para o corte nas instituições. “No mínimo, uma auditoria deveria ser feita em cada universidade para identificar potencial de redução de orçamento. Porém, nem isso foi feito”. Ele considera os cortes “nefastos”.
Em seu artigo 55, a legislação diz que “caberá à União assegurar, anualmente, em seu Orçamento Geral, recursos suficientes para manutenção e desenvolvimento das instituições de educação superior por ela mantidas”. No artigo 54, é dito que “cabe à Universidade definir quais são suas prioridades, estabelecer seu orçamento anual e plurianual, executar obras e elaborar seu financeiro como lhe servir”.
Embora tenha admitido “não ter tido tempo para se aprofundar” no decreto assinado pelo seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) discursou nessa quinta-feira (9), em defesa do direito a posse de armas durante um encontro promovido pelo Instituto Plínio Corrêa de Oliveira (IPCO) – entidade que nasceu de dentro da Tradição, Família e Propriedade (TFP) e que se define como uma associação criada para “preservar a Civilização Cristã”.“A revolução Cultural, o governo Bolsonaro e a legítima defesa” foi o tema do fórum realizado no Club Homs, na Avenida Paulista, que reuniu apoiadores da monarquia, bolsonaristas e membros do IPCO. Pelo salão, garotos com uma faixa dourada no peito ajudavam os cerca de 600 convidados a se situarem e os convidavam a comprarem livros, broches ou bonés do instituto em uma loja improvisada.
Além do deputado, estavam presentes o Príncipe Imperial Dom Bertrand de Orleans e Bragança; e o coronel Jairo Paes de Lira, ex-comandante metropolitano da PM de São Paulo e presidente da Associação Brasileira Pela Legítima Defesa. No mesmo palco, uma imagem de Nossa Senhora de Fátima acompanhou tudo impassível.Declarando-se inquieto, Bolsonaro pediu licença aos demais participantes da mesa para “falar em pé”. Deu-se então uma espécie de “stand-up” em defesa da posse e porte de armas. Em sua fala, o deputado disse, por exemplo, ser “mais difícil dirigir um carro do que usar uma arma de fogo”.
Além disso, comentou aquilo que chamou de “acadelamento” da sociedade. Segundo ele, o desarmamento fez com que o cidadão terceirizasse suas responsabilidades para os outros. “Como se fosse papel do governo defender todas as pessoas. Não é papel da polícia defender a sua casa quando alguém entra lá. Obviamente ela vai ser acionada e vai fazer o melhor de si. Então, quando alguém entra na sua casa, o primeiro responsável pelo combate é você”.
Na mesma toada, o deputado foi irônico ao dizer que a ideia de desarmar a população viria de “democratas” como Hitler, Fidel Castro, Nicolás Maduro e Luís Inácio Lula da Silva. Ele também disse que se morre tanto (e como porcos) em qualquer farol do País por conta do celular “porque o bandido só respeita o que ele teme”.
O discurso ainda teve seus momentos de ataques aos direitos humanos, imprensa e a chamada “ditadura do politicamente correto” (que, segundo o deputado, nos obrigaria a chamar pessoas gordas de magras ou ser o moderno que beija os coleguinhas). Ele também deixou aberta a possibilidade do decreto, no futuro, avançar na liberação de outros calibres e de trazer outras conquistas para os donos de armas.
O deputado pediu o apoio dos presentes ao governo do pai. Ele foi aplaudido de forma entusiasmada pelos presentes.
Em sua intervenção, o coronel Paes de Lira também defendeu o decreto presidencial e disse que o desarmamento da população visava “emasculação do País” ao afastar as crianças e as novas gerações das armas de fogo.
O príncipe Dom Bertrand de Orleans foi breve em sua participação. Afirmou que Plínio Corrêa de Oliveira (primeiro presidente da TFP) estaria contente com o que estava sendo discutido no encontro. Ele também pontuou que o direito a defesa e a propriedade são direitos naturais dos seres humanos e não uma concessão do Estado.
No final, apesar da presença real, quem saiu coroado foi mesmo o deputado Eduardo Bolsonaro. Um séquito de fãs e eleitores, cercou-o para tirar fotos, selfies, gravar vídeos e pedir autógrafos. Uma mulher que estava próxima do tumulto ao redor do político afirmou que ele era um verdadeiro príncipe. Sorte Dom Bertrand não ter ouvido. Talvez se magoasse.
Comentários