O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e filho do presidente Jair Bolsonaro, reagiu neste sábado, 13, às declarações do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, sobre o pai. Ele associa as críticas ao “globalismo”.
Na sexta, o prefeito pediu que uma homenagem a Bolsonaro no Museu de História Natural do EUA, prevista para 14 de maio, fosse cancelada, e disse que o presidente brasileiro é “um ser humano perigoso”.
No Twitter, Eduardo replicou uma publicação do também deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR) em que ele escreve: “É a prova que ‘o idiota’ não habita somente a América Latina. “O idiota’ está por toda parte.”
Eduardo complementou: “O movimento cultural que ocorre no Brasil ocorre da exata mesma e mesma forma no Chile, Inglaterra, França e, claro, nos EUA. Isso visa a construção de um novo mundo suprimindo as culturas locais. Depois falamos que são GLOBALISTAS e ainda há quem queira fazer chacota conosco.”
Crítico do que chama de “toma lá, dá cá” e das negociações por cargos, o presidente Jair Bolsonaro recebeu nas últimas duas semanas um total de 57 políticos, entre líderes partidários, deputados e senadores. Nesses encontros, Bolsonaro fez acenos aos parlamentares e atendeu, inclusive, o pequeno varejo. As reuniões representaram o gesto mais explícito do presidente ao Congresso desde a sua posse.
Bolsonaro vinha sendo cobrado a participar mais ativamente da articulação política e fez uma investida que tem como principal meta consolidar uma base parlamentar aliada para aprovar a reforma da Previdência.
Do total de 57 políticos recebidos – entre eles um senador do PT -, só quatro ex-colegas de Câmara tiveram acesso exclusivo ao presidente, em reuniões particulares, sem a presença dos ministros da articulação no Congresso. Encontraram um Bolsonaro relaxado, que contou piadas, prometeu acatar alguns pedidos e chegou a se comprometer a visitar seus Estados. “Eu pego o helicóptero e vou lá”, disse ao deputado José Nelto (Podemos-GO), que o convidou para participar de uma audiência pública em Porangatu (GO), para tratar da rodovia Belém-Brasília.
Sempre sentado no sofá e sem computador ou bloco de anotações por perto, Bolsonaro não tem o hábito de registrar os diálogos. Raramente mantém o celular ao lado. Um ajudante de ordem – que acompanha praticamente todas as reuniões – se encarrega de passar o telefone quando alguma ligação não pode esperar. Já os convidados deixam os celulares do lado de fora, em uma gavetinha, e carregam as suas listas de pedidos.
José Nelto disse ter aconselhado o presidente a não enviar para os governadores os recursos do pré-sal e usar o dinheiro para atender as prefeituras. “Estou sendo muito pressionado, viu”, rebateu Bolsonaro ao deputado. O parlamentar então sugeriu usar os recursos do pré-sal na educação de tempo integral. “Nessa hora, ele mandou o ajudante anotar a ideia. Acho que vai acatar”, relatou Nelto.
O perfil amistoso e divertido de Bolsonaro nas reuniões surpreendeu até mesmo o presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, que ouviu ter recebido o voto dele para presidente em 2006. “Votei em você, duas vezes”, brincou Bolsonaro, quebrando o gelo com o tucano. A conversa se enveredou para Juiz de Fora, onde nasceu o secretário nacional do PSDB, Marcus Pestana, e cidade onde Bolsonaro foi esfaqueado.
Na transmissão ao vivo pelo Facebook, nesta quinta-feira, 11, Bolsonaro elogiou a sugestão do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), de liberar emendas parlamentares para municípios endividados. Os débitos travavam a entrada de recursos, com base em entendimento da Advocacia-Geral da União (AGU). “Foi uma ideia trabalhada pelo líder e pelo ministro André (Luiz Mendonça, da AGU)”, disse o presidente.
Ao longo de 2019, os analistas têm piorado de forma seguida as projeções para a economia. No início do ano, havia a expectativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) poderia crescer até 3%. Essas projeções iniciais foram revisadas para uma alta de 2%, e agora os novos números são ainda mais fracos: indicam um crescimento próximo 1,5%.
Na sexta-feira (12), os dois maiores bancos privados do país deram o tom desse maior pessimismo com a economia brasileira neste ano. O Itaú reduziu a previsão para o PIB de 2% para 1,3%, e o Bradesco diminuiu a projeção de 2,4% para 1,9%.
“O ritmo de retomada da economia brasileira tem sido inferior ao esperado neste início de ano”, escreveu o banco Bradesco em relatório.
Há uma série de fatores que explicam o fraco desempenho da economia brasileira:
“Os índices de confiança apresentaram recuo generalizado em março e indicam risco de arrefecimento adicional da atividade à frente”, disse o Itaú.
Os números mais fracos para a economia já estavam ficando evidentes no relatório Focus, do Banco Central. A pesquisa semanal, que colhe a avaliação de uma centena de economistas, já estava indicando um quadro de maior fraqueza com as projeções para o crescimento indo abaixo de 2%.
Se confirmados, os números de 2019 vão marcar mais um ano de frustração. Depois da queda do PIB em 2015 e 2016, o Brasil cresceu apenas 1,1% em 2017 e 2018.
O concurso 2.142 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 45 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) deste sábado (13) em Botucatu (SP).
As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet. A aposta mínima custa R$ 3,50.
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