SELO BLOG FM (4)

Categoria: janeiro 19, 2019

Morre Marcelo Yuka, fundador do Rappa

Marcelo Yuka Foto: Divulgação

BATERISTA E ATIVISTA CARIOCA FICOU PARAPLÉGICO APÓS SER BALEADO NUM ASSALTO 18 ANOS ATRÁS. (FOTO: DIVULGAÇÃO)

O compositor, baterista e ativista carioca Marcelo Yuka, fundador do Rappa, morreu, às 23h40 desta sexta-feira, aos 53 anos, em decorrência de um acidente vascular cerebral  (AVC) isquêmico. Ele estava internado no hospital Quinta D’Or, em São Cristóvão, e na madrugada do dia 4 de janeiro entrou em coma induzido. Ainda não há informações sobre o local e horário do velório.

Marcelo Fontes do Nascimento Viana de Santa Ana, o Marcelo Yuka, teve uma trajetória baseada em lutas.

Luta pela vida, após ser baleado nove vezes na rua José Higino, na Tijuca (quando saiu de seu carro para tentar proteger uma mulher que estava sendo assaltada), e ficar paraplégico, em novembro de 2000. Teve diversos problemas de saúde desde então —seu último disco, “Canções para depois do ódio”, foi lançado em janeiro de 2017 , quando o músico estava num quarto de hospital, onde passou boa parte do ano anterior.

Lutas, outras, escancaradas também nas letras que escreveu para a banda carioca de reggae-rock O Rappa , em que tratava das questões brasileiras como desigualdade social e racismo em canções como “A feira”, “Minha alma (A paz que eu não quero)” e “O que sobrou do céu”, nos anos 1990. Conseguiu, junto com os seus companheiros de banda, fazer o ativismo chegar ao rádio, à TV e às grandes plateias — enfim, ao mainstream.

Yuka foi um dos fundadores do Rappa em 1993, e permaneceu na banda até 2001, pouco após ficar paraplégico. A saída teve tons de amargura. Ele dizia que tinha sido “tirado da banda 50% por ganância, 50% por poder”. A partir de então, o Rappa (então liderado por Marcelo Falcão; agora parado) e Yuka seguiram caminhos diferentes.

O Globo

Mudança de local: Audiência pública sobre a Justiça do Trabalho será realizada na OAB/RN

FORAM CONVIDADOS PARA O EVENTO, OS PARLAMENTARES QUE COMPÕEM A BANCADA FEDERAL DO RN

A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, por meio da Comissão de Advogados Trabalhistas da OAB/RN, convoca os advogados e toda sociedade para participarem na segunda-feira (21), às 15h30, na OAB/RN, de audiência pública em defesa da Justiça do Trabalho.

O evento pretende colher opiniões dos diversos setores ligados a justiça trabalhista, bem como discutir a importância da Justiça do Trabalho para população e os impactos de seu eventual fim. O presidente da Comissão da OAB/RN, Roberto Amorim, explica que na mesma data serão realizados, por todo Brasil, atos em defesa da Justiça do Trabalho.

Toda a sociedade potiguar está convidada a participar das discussões, em especial advogados, magistrados, servidores, membros do ministério público, sindicatos de trabalhadores de todas as categorias, fiscais do trabalho e entidades de representação patronal, de modo a enriquecer a discussão do tema com as mais diversas opiniões.

Foram convidados para o evento, os parlamentares que compõem a bancada federal do RN.

A audiência pública tem como organizadores a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN), Associação Norteriograndense dos Advogados Trabalhistas (ANATRA), Associação dos Magistrados do Trabalho da 21ª região (AMATRA21), Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte (SINTRAJURN), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT).

No dia de 4 janeiro, a OAB/RN emitiu uma nota defendendo a permanência da Justiça do Trabalho após declarações do Presidente da República apontando para o fim da Instituição. A Ordem disse estar vigilante e ativa na defesa da manutenção das instituições que compõem o Poder Judiciário, tal como definido na Constituição Federal.