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Categoria: janeiro 2, 2019

Entenda o que é estado de calamidade financeira, uma das medidas do Plano de Recuperação Fiscal lançado por Fátima Bezerra para o RN

GOVERNADORA FÁTIMA BEZERRA ANUNCIOU HOJE (02) A DECRETAÇÃO DE ESTADO DE CALAMIDADE FINANCEIRA NO RIO GRANDE DO NORTE DIANTE DA GRAVE SITUAÇÃO ECONÔMICA E FISCAL

A governadora Fátima Bezerra anunciou nesta quarta-feira, 02, a decretação de estado de calamidade financeira no Rio Grande do Norte diante da grave situação econômica e fiscal. O decreto de calamidade integra o Plano Estadual de Recuperação Fiscal que contém, inicialmente, outros seis decretos visando a redução de custos e o controle de despesas.

A decretação de calamidade pública permite à administração adotar medidas de forma mais ágil para enquadrar as despesas com pessoal dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF que prevê prazo de dois quadrimestres para manter a folha de pessoal em 48% da receita. Hoje a folha é em torno de 57%. Com o decreto, o governo ganha tempo para cortar despesas e evitar demissão de servidores comissionados, não estáveis e até estáveis, se for necessário. Também permite adotar medidas de contenção de custos e tratar junto ao governo federal de ações em favor do Estado.

Os outros cinco decretos anunciados preveem a revisão das despesas de custeio, retorno aos órgãos de origem dos servidores civis e militares cedidos, institui horário de funcionamento do Poder Executivo das 8 às 14 horas, cria o comitê estadual de negociação coletiva com os servidores públicos e o comitê de gestão e eficiência no âmbito do Poder Executivo.

“Estas medidas têm a finalidade de construir condições de governabilidade. Hoje temos um déficit orçamentário de R$ 2,57 bilhões, sendo R$ 420 milhões em salários, R$ 1,3 bilhão com fornecedores, R$ 120 milhões referentes a consignados descontados dos servidores e não repassados aos bancos, R$  100 milhões de repasses aos outros poderes, R$ 70 milhões de precatórios não pagos em 2018”, afirmou a governadora, para acrescentar: “O decreto não é para alarmar, mas para alertar a sociedade sobre a realidade dura na qual se encontra o nosso Estado, um quadro dramático, de colapso financeiro e fiscal”.

Para apresentar o Plano Estadual de Recuperação Fiscal, a governadora Fátima Bezerra reuniu representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas, Defensoria Pública, representantes da classe empresarial (indústria, comércio, agricultura, transportes) e representantes das várias categorias dos servidores públicos que integram o Fórum dos Servidores estaduais. Ela alertou para a importância dos poderes e do setor produtivo em participar, junto com o governo, dos esforços para equilibrar a economia estadual.

O secretário estadual de Planejamento, Aldemir Freire, disse que, diante da gravidade da situação financeira será preciso tempo para equilibrar as finanças. Por isso estamos começando agora com estas medidas e outras virão”.

Para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, as medidas são necessárias para o equilíbrio econômico, financeiro e fiscal. “A Assembleia está à disposição do Governo, inclusive, se necessário, atendendo convocação extraordinária para votar os decretos. O Governo está tomando medidas para o Estado sair desta crise que prejudica a todos”, afirmou o parlamentar.

O Procurador chefe do Ministério Público, Eudo Leite, declarou que a nova administração começa bem e que as medidas de austeridade estão apresentadas de forma clara. “Concordamos com as medidas propostas e o Ministério Público está pronto para colaborar”.

Amaro Sales, presidente da Federação das Indústrias do RN – Fiern, parabenizou a condução que a governadora Fátima Bezerra está dando ao enfrentamento da crise. “Também estamos à disposição do Governo neste momento, talvez o mais difícil da nossa história, para combater o déficit orçamentário e equilibrar o Estado”.

O desembargador Expedito Ferreira, presidente do Tribunal de Justiça considerou os decretos apresentados pelos Governo “necessários para a governabilidade” e parabenizou a governadora “pela transparência e pelas medidas justas”. O presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Poti Junior, destacou a iniciativa do diálogo iniciado pela governadora e a transparência na apresentação da situação de extrema dificuldade e das propostas para o equilíbrio financeiro”.

Presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais e integrante do Fórum dos Servidores, Ludenilson Lopes, afirmou que a crise nas finanças precisa ser enfrentada com o consenso da sociedade e com a união dos poderes.

Governo Bolsonaro quer liberar produção agrícola em terra indígena

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PRODUTORES FECHAM ACORDO COM ALDEIAS PARA ELEVAR PLANTAÇÃO. (FOTO: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO)

Depois de retirar a função de demarcação e delimitação de terras indígenas da Fundação Nacional do Índio (Funai), a equipe de governo do presidente Jair Bolsonaro prepara uma nova regulamentação para liberar a exploração de terras indígenas por atividades do agronegócio. O objetivo é autorizar parcerias entre os índios e os produtores rurais, para cultivo e criação de gado em terras já demarcadas.

Hoje esse tipo de atividade é ilegal, apesar de haver, em várias regiões do País, arrendamento de terras indígenas por produtores rurais para tocar todo tipo de produção. O entendimento do governo e da atual diretoria da Funai é de que esse tipo de atividade poderá ser liberada por meio de um decreto presidencial, ou seja, diretamente por Bolsonaro, sem ter de tramitar no Congresso.

A informação foi confirmada  pela diretora de proteção territorial da Funai, Azelene Inácio, que defende a abertura das terras indígenas para exploração comercial e tratou do assunto com a equipe de transição do governo e a ministra da Agricultura,Tereza Cristina. “Queremos essa regulamentação da produção agrícola o mais rápido possível. É uma prioridade não só para nós, mas para os índios que já estão em contato há 518 anos”, disse Azelene.

A exploração de jazidas minerais localizadas em terras indígenas é outra meta do governo, mas o entendimento atual é de que esse tipo de atividade, diferentemente do agronegócio, precisaria passar pelo crivo do parlamento, ou seja, ser debatido em comissões da Câmara, do Senado e votado em plenário, para só depois ir à sanção presidencial. “No caso da mineração, a regra é mesmo diferente. A Constituição afirma que a regulamentação dessa tipo de atividade deve sair do Congresso Nacional”, afirmou Azelene.

Reportagem publicada pelo Estadão no mês passado revelou que, atualmente, 22 terras indígenas do País possuem áreas arrendadas ilegalmente para ruralistas. As negociações clandestinas entre produtores e indígenas incluem desde o pagamento de mensalidades para os índios, até a divisão da produção colhida ou vendida. Nessas 22 terras, vivem mais de 48 mil índios. A área total arrendada chega a 3,1 milhões de hectares, um território equivalente a mais de cinco vezes o tamanho do Distrito Federal.

A proposta do governo é legalizar essas atividades, permitindo que o índio arrende sua terra ou estabeleça acordos de produção com os ruralistas. “Essa ideia de que o índio, para manter sua cultura, tem de permanecer pobre, é uma mentira. Temos de parar de confundir cultura com pobreza. Precisamos levar o desenvolvimento a esses povos já contatados”, afirmou a diretora.

Esvaziamento

A decisão do governo de retirar, por meio de uma medida provisória publicada nesta terça-feira, 1º, o processo de demarcação de terras indígenas pela Funai, conforme já havia anunciado que faria, foi duramente criticada por organizações socioambientais. Com a mudança, os processos de identificação, delimitação e demarcação passaram para o Ministério da Agricultura.

A Funai, que saiu do Ministério da Justiça para ser submetida ao novo Ministério de Mulheres e Direitos Humanos, limitou-se a declarar que “respeita a decisão do novo governo e continuará a cumprir a missão institucional de proteger e promover os direitos dos povos indígenas”.

Dentro da fundação, não está claro ainda como se dará a migração das funções de demarcação para o Ministério da Agricultura. Durante toda a campanha eleitoral, Jair Bolsonaro afirmou, em diversas ocasiões, que seu governo não vai demarcar “um centímetro sequer” de novas terras indígenas.

Segundo Azelene Inácio, que atualmente cuida das questões territoriais e tem relação direta com a ministra Tereza Cristina, ainda há espaço para concluir novas demarcações. “Poderá haver novas demarcações. Temos situações históricas que são legítimas. O que precisamos é retirar a ideologia da demarcação”, disse. Questionada sobre um exemplo de terra indígena que poderia ser demarcada no futuro, Azelene disse que “não saberia mencionar, no momento”.

Estadão

Dilma ‘não acreditava em Inteligência’, diz General Heleno

AUGUSTO HELENO DISSE QUE A EX-PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF DESTRUIU O SISTEMA DE INTELIGÊNCIA NO PAÍS. (FOTO: MARCELO FERREIRA/ CB/D.A PRESS)

Ao assumir nesta quarta-feira, 2, o cargo de ministro-chefe do Gabinete Institucional (GSI), o general Augusto Heleno disse que a ex-presidente Dilma Rousseff, cassada após um processo de impeachment, em 2016, destruiu o sistema de inteligência no País. O novo titular do GSI afirmou, ainda, que o governo de Jair Bolsonaro terá um “trabalho penoso” pela frente.

“Esse sistema foi recuperado pelo general Etchegoyen e foi derretido pela senhora Rousseff, que não acreditava em inteligência”, declarou Heleno, na solenidade de transmissão de cargo, ao elogiar o general Sérgio Etchegoyen, responsável pelo GSI no governo de Michel Temer.

No Salão Nobre do Palácio do Planalto, houve burburinho na plateia. Muitos riram. Em seu rápido discurso, Heleno também disse estar integrado a uma “equipe excepcional” e unida. “Temos um trabalho que será penoso, mas que, tenho certeza, nos conduzirá a novo destino”, comentou o novo ministro do GSI.

O agora ex-ministro general Etchegoyen destacou o trabalho feito durante o governo Temer. “Se o título do governo que se encerrou poderia ser crise, seu lema foi coragem”, disse Etchegoyen. Segundo ele, a maior manifestação do governo Temer foi rejeitar a trilha percorrida tantas vezes do populismo irresponsável.

Etchegoyen também destacou que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito por uma população que acredita em valores diferentes do que se apregoava e elogiou a escolha do general Heleno para o cargo.

Estadão

Prefeitura e TJ/RN assinam convênio para adoção de duas praças em Natal

O PREFEITO ÁLVARO DIAS E O PRESIDENTE DO TJ/RN, DESEMBARGADOR EXPEDITO FERREIRA ASSINARAM O DOCUMENTO

A Prefeitura de Natal e o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte assinaram o “Termo de Adoção” das praças 7 de Setembro, na Cidade Alta, e do Complexo Judiciário, no bairro de Potilândia.

O ato, realizado nesta quarta-feira (2), no anexo do gabinete do Prefeito Álvaro Dias, em Candelária e faz parte do projeto Adote o Verde da SEMSUR que propõe a adoção por parte de instituições, empresas e pela população de áreas verdes da capital.

O Prefeito Álvaro Dias e o presidente do TJ/RN, Desembargador Expedito Ferreira, que assinaram o documento concordaram na importância de recuperar as áreas verdes da capital potiguar. “Temos cerca de 300 praças em Natal e o TJ está dando um exemplo para outras instituições ao adotar duas dessas praças. Queremos que Natal seja uma das cidades mais arborizadas do País. Tanto que, para isso, pedimos um estudo para implantação de um grande projeto de arborização da cidade”, revelou.

O desembargador Expedito Ferreira elogiou a iniciativa da Prefeitura e disse acreditar que outras instituições irão buscar a PMN para adotar outras áreas. “Queremos ter uma cidade cada vez melhor e mais bonita”, comentou.

O termo de adoção não tem prazo fixo de validade e, segundo o secretário da SEMSUR – Jonny Costa, caso a entidade que adote a praça não possua mão de obra, mas esteja disposta a repassar os insumos necessários para manutenção e reformas, a secretaria estará à postos para ceder pessoal para execução das atividades. “Essas são parcerias importantes para Natal. Estamos fazendo um esforço muito grande na manutenção de todas as praças e toda a ajuda é bem-vinda”, explicou o secretário.

Diante dessa dificuldade, o prefeito Álvaro Dias encerrou o evento pedindo a comunidade para que as praças sejam conservadas. “Temos visto que algumas são concluídas e logo em seguida são depredadas. Pedimos que as pessoas mantenham as praças em ordem”, concluiu.

Presidente da Assembleia defende pacto entre os Poderes para ajudar o Estado

DEPUTADO EZEQUIEL FERREIRA DE SOUZA (PSDB), PARTICIPOU, NA MANHÃ DESTA QUARTA-FEIRA (2), DA PRIMEIRA REUNIÃO ENTRE OS PODERES E A GOVERNADORA FÁTIMA BEZERRA (PT). (FOTO: EDUARDO MAIA)

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), participou, na manhã desta quarta-feira (2), da primeira reunião entre os Poderes e a governadora Fátima Bezerra (PT). O parlamentar defende o pacto entre os Poderes para ajudar o Estado em busca da governabilidade.

“Precisamos unir o Estado, os Poderes e todos os setores produtivos. A Assembleia Legislativa estende a mão e continua parceira no enfrentamento da crise. Com projetos e outras iniciativas conjuntas, o esforço deverá adequar o RN, o mais rápido possível”, disse Ezequiel Ferreira, elogiando as medidas anunciadas pela governadora para tirar o Estado da crise e reforçando que a Casa está à disposição do RN e do Governo para votar novas medidas com intuito de melhorar as finanças do Rio Grande do Norte.

Durante a reunião, a governadora Fátima Bezerra anunciou um decreto de calamidade financeira do Estado e ressaltou que não irá olhar pelo retrovisor, mas deixará o norte-riograndense ciente da situação em que se encontra o RN. Na ocasião, ela relembrou o discurso do presidente da Assembleia. “Precisamos estar de mãos dadas e fazer um pacto em favor do Rio Grande do Norte”.

Participaram da reunião, que aconteceu na Governadoria, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Expedito Ferreira, acompanhado pelo presidente eleito para o próximo biênio, João Rebouças; procurador-geral de Justiça, Eudo Leite; presidente do Tribunal de Contas do Estado, Poti Junior; defensor público-geral, Marcus Vinicius Alves; presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz; presidente da Fiern, Amaro Sales; presidente da Faern, José Vieira; presidente da Fetronor, Eudo Laranjeiras, presidente da Anorc, Marcelo Sales e o Fórum dos Servidores.

PSL decide apoiar reeleição de Rodrigo Maia na presidência da Câmara, diz Bivar

LUCIANO BIVAR, PRESIDENTE DO PSL . (FOTO: VALTER CAMPANATO/AGENCIA BRASIL)

Presidente nacional do PSL, o deputado federal eleito Luciano Bivar (PSL-PE) se reuniu na manhã dessa quarta-feira, 2, em Brasilia com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia(DEM-RJ), e fechou o apoio da bancada à reeleição dele para o comando da Casa.

Em troca, Maia se comprometeu a entregar ao PSL o comando de duas comissões importantes, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e Finanças, além da 2ª vice-presidência da Câmara.

“Maia se comprometeu a apoiar as pautas do governo Bolsonaro. O PSL vai ganhar o espaço que merece devido ao tamanho de sua bancada, disse Bívar ao Estado.

Ainda segundo o presidente do PSL, que tem 52 deputados, os nomes do partido que ocuparão as comissões ainda não foram definidos. A legenda resistia em apoiar Maia e corria o risco de ficar fora dos principais espaços de poder da Câmara.

Fátima Bezerra anuncia que vai decretar estado de calamidade financeira do RN

Fátima Bezerra (PT) anuncia primeiras ações à frente do governo do estado, após reunião nesta quarta-feira (2).  — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi

FÁTIMA BEZERRA (PT) ANUNCIA PRIMEIRAS AÇÕES À FRENTE DO GOVERNO DO ESTADO, APÓS REUNIÃO NESTA QUARTA-FEIRA (2). (FOTO: KLEBER TEIXEIRA/INTER TV CABUGI)

Em sua primeira ação como governado do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), anunciou nesta quarta-feira (2) que vai decretar estado de calamidade financeira do estado. O anúncio foi divulgado após uma reunião realizada durante a manhã, com membros do novo governo, além de sindicatos que representam servidores estaduais.

Além da calamidade financeira, a governadora afirmou que também publicará decretos para estabelecer revisão das despesas de custeio no âmbito do Poder Executivo; instituir o Comitê de Gestão e Eficiência; determinar o retorno dos servidores públicos civis e militares aos seus órgãos de origem; e o que institui horário excepcional no expediente do serviço público.

“Essas são as primeiras medidas que tomaremos, acrescentando que elas fazem parte do plano estadual de recuperação fiscal que vai conter outras medidas que oportunamente serão anunciadas”, declarou a governadora.

Com informações do G1 RN

Em post nas redes sociais, capitão PM-RN critica ex-governador Robinson e diz que ele “esqueceu de reformar os quartéis, onde provavelmente se hospedará”

É destaque no Portal Companhia da notícia uma publicação feita pelo capitão PM do RN, Lenarte Azevedo, que postou em seu perfil no Facebook, na manhã de hoje, 2, críticas ao ex-governador Robinson Faria. O capitão chamou  o ex-governador de “Robinho”, e que “esqueceu de reformar os quartéis da Policia Militar, onde provavelmente se hospedará”.

Lenarte, em tom irônico, ainda escreveu: “Inclusive, já que estás desempregado, diria para se candidatar ao cargo de síndico do Porto Brasil, mas soube que já houve eleições esses dias por lá”. O Porto Brasil é um condomínio de casas de alto padrão, no litoral Sul do Rio Grande do Norte.

A postagem já provocou alguns comentários, todos de apoio ao policial. Confira:

Companhia da Notícia