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Categoria: novembro 17, 2018

Veja quem eram os tripulantes do submarino ARA San Juan encontrado um ano após o desaparecimento

VEJA QUEM SÃO OS 44 TRIPULANTES DO SUBMARINO ARA SAN JUAN. (FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER-LOS 44 DEL ARA SAN JUAN)

O submarino argentino ARA San Juan foi encontrado um ano após seu desaparecimento no Oceano Atlântico após comunicar uma avaria, possivelmente por causa de uma explosão a bordo, informaram neste sábado (17) o Ministério da Defesa e a Marinha da Argentina.

A embarcação, que implodiu por conta da pressão da água, está em uma região de cânions (espécie de rios submarinos), a cerca de 900 metros de profundidade, e a 600 km da cidade de Comodoro Rivadavia, onde se tinha montado o centro de operações durante a busca. O local é o mesmo onde há um ano foi identificada uma “anomalia hidroacústica” semelhante a uma explosão.

Veja quem são os 44 tripulantes do submarino.

Pedro Martín Fernández

Nascido em Tucumán, no noroeste do país, Fernández era o comandante do submarino. Aos 45 anos, era casado e pai de três filhos. Depois de terminar o ensino fundamental, decidiu seguir carreira militar até alcançar o posto de capitão, segundo o diário “La Nación”. Vive em Mar Del Plata desde 2015. Em entrevista ao jornal “La Gaceta”, sua mãe Emma Nelly Juárez, de 80 anos, disse que Fernández lhe havia contado que depois dessa viagem permaneceria trabalhando em terra.

Alberto Ramiro Arjona

Aos 32 anos, era cabo principal, casado e tem duas filhas. Nascido em Salta, no noroeste argentino, Arjona também vivia com sua família em Mar del Plata há dez anos.

Primeira mulher tripulante de um submarino argentino, a tenente tinha 35 anos e era natural da província argentina de Misiones, no nordeste do país. Além de ocupar o cargo histórico, é a única mulher a bordo. Esse era o primeiro ano de trabalho de Eliana, informa a agência AFP.

Alejandro Damián Tagliapietra

O tenente tem 27 anos era conhecido como “Lucho”. Em entrevista na Base Naval de Mar del Plata, seu pai disse estar arrasado e querer a verdade.

Sérgio Antônio Cuellar

Sérgio era natural de Salvador Mazza, em Pocitos. Tinha a patente de cabo principal e ocupava o posto de eletricista. Era casado com María Laura e pai de um menino.

Fernando Ariel Mendoza

Nascido na província argentina de Concordia, no Nordeste do país, começou sua carreira em uma escola técnica e vivia em Mar del Plata.

Fernando Santilli

Segundo a imprensa argentina, Fernando Santilli nasceu em Mendoza mas vivia em Palmira. Sua irmã, Giselle Santilli, disse ao portal “Tiempo del Este” que o primeiro destino do irmão na Marinha foi um barco em Bahía Blanca, mas desde que foi transferido para Mar del Plata, ele integrava a tripulação do ARA San Juan.

Sua mulher, Jessica, contou no Twitter que o companheiro era um “pai maravilhoso”.

Hernán Ramón Rodríguez

Chefe de maquinário do ARA San Juan, trabalhava no navio havia nove anos. Natural de General Alvear, em Mendonza, era casado.

Frederico tinha 27 anos e era maquinista do submarino havia um ano. Era um dos tripulantes mais jovens grupo. Nasceuna cidade de El Volcán, na província de San Luis, na região central do país.

Mario Armando Toconas

Com uma carreira de 13 anos nas Forças Armadas, tinha 36 anos. Natural de Sierra Grande, na província argentina de Rio Negro, vivia com a esposa e um filho de oito anos em Mar del Plata, segundo informa o “La Nación”.

Luis Esteban Garcia

Natural da província de Tucumã, vivia em San martín. Era casado e tinha dois filhos pequenos.

Jorge Ignacio Bergallo

Residente de Mar del Plata, Bergallo tinha uma filha. Seu pai, Jorge Bergallo, foi comandante do submarino ARA San Juan. Ao jornal argentino “La Nación”, ele se disse “orgulhoso que seu filho tenha escolhido essa profissão” e disse durante as buscas que toda a tripulação está cheia de “pessoas serenas e excelentes profissionais”.

Fernando Vicente Villareal

Tenente, Villareal nasceu na província de Ushuaia onde cresceu e iniciou sua carreira militar. Vivia em Mar del Plata com sua esposa e filho.

Roberto Daniel Medina

Oriundo de Atocha, na província de Salta, mudou-se para Buenos Aires onde terminou o ensino médio. Em seguida, alistou-se nas Forças Armadas e, desde então, vivia com a mulher e os dois filhos em Mar del Plata.

Diego Manuel Wagner

Tinhas 38 anos, era casado e tinha três filhos. Natural de Olavarría, vivia em Mar del Plata com a famíia.

Víctor Andrés Maroli

Natural de Córdoba, Maroli tinha 37 anos e entrou para a Marinha em 2002. Além disso, era formado em Recursos Humanos.

Renzo David Martín Silva

Tinha 32 anos e era natural da província de San Juan. Planejava se casar no início de 2018.

Franco Espinoza

Integrante da tripulação havia 5 anos, tinha 33 anos. Natural da província de Jujuy, vivia em Mar del Plata, onde iniciou os estudos para iniciar carreira como tripulante.

Jorge Luis Mealla

Também natural de Jujuy, vivia em Mar del Plata havia cinco anos. Após encerrar os trabalhos na atual expedição, tinha planos de voltar à cidade natal para passar as festas di final de ano com a família.

Adrián Meoqui

Segundo informações do jornal “Clarín”, Adrián tinha 32 anos e trabalhava como Tenente do Navio. Era casado com Micaela Velasco, com quem tinha dois filhos: Manuel, de 2 anos, e Malén, de 6.

Javier Gallardo

Tinha 47 anos e era o suboficial principal. Morava em Mar del Plata com a família e era torcedor fanático do time Boca Juniors.

Walter Real

Primeiro suboficial da embarcação, Walter tinha 43 anos. Aos 17, ingressou na Escola de Mecânica da Armada. Pediu transferência para Punta Alta por ser apaixonado pela ideia de ser tripulante de um submarino. Nascido em Pinamar, era pai de um menino.

Cayetano Vargas

Segundo suboficial, Caetano era de Angaco, província de San Juan, mas vivia há muitos anos em Mar del Plata. Tinha 45 anos, era casado e tinha dois filhos.

Celso Vallejos

Celso ocupava o posto de segundo suboficial do submarino. Era casado com Paola Costantini e tinha três filhos: Thiago, de 2 anos, Guadalupe, de 8, e Sofía, de 11.

Hugo Herrera

Segundo suboficial da embarcação, Hugo tinha 39 anos e integrava a divisão de controle de tiro do submarino. Mais velho entre sete irmãos, era casado e tinha uma filha adolescente. Era natural de Palpalá, mas morava em Mar del Plata.

Víctor Enríquez

Natural de Las Margaritas, em Salta, ocupava o posto de segundo suboficial do submarino. Víctor tinha 37 anos, era casado e pai de duas meninas. Uma de 5 e outra de 11 anos.

Víctor Coronel

Vitor era enfermeiro na embarcação. Nascei em Libertador, em Jujuy.

Ricardo Alfaro Rodríguez

Nascido em San Juan, Ricardo tinha 37 anos e vivia com sua mulher e o filho em Mar del Plata. Trabalhava no submarino há quatro anos e ocupava o posto na cozinha da embarcação.

Daniel Fernández

Ocupava o posto de segundo suboficial e morava em Mar del Plata junto com sua mulher, Natália. Daniel era pai de duas meninas: Sofia, de 3 anos, e Isabella, de 5.

Luis Leiva

Nascido em San Juan, tinha 38 anos e sonhava em trabalhar em um submarino desde a infância. Por isso, aos 14 se transferiu para Mar del Plata para fazer parte da Armada. Já havia integrado a tripulação de outras embarcações. Na maioria das expedições, era o cozinheiro do grupo.

Jorge era o cabo principal da embarcação. Casado com Jaqueline, era pai de uma menina, a quem chamava de “orgulho da família”.

Jorge Valdez

Jorge tinha 33 anos e ocupava o posto de Cabo principal. Cresceu em Hipólito Yrigoyen, em Salta, mas vivia em Mar del Plata. Era pai de uma menina.

Cristian Ibáñez

Integrava a equipe que comandava o radar do submarino. Cristian era natural de San Ramón de la Nueva Orán, em Salta. Era casado e tinha uma filha.

Franco Espinoza

Integrava a tripulação do submarino havia cinco anos. Tinha 33 anos e era pai de uma menina de 5. Em Mar del Plata, onde morava, se formou no curso de submarinista. Era natural de Jujuy.

Jorge Ortiz

Nascido em Posadas, era o mais velho de três irmãos. Jorge era casado com Griselda e pai de Thiago. No submarino, trabalhava no setor elétrico e de motores.

Hugo Aramayo

Hugo nasceu em Jujuy, tinha 33 anos e em 2011 participou da viagem de instrução dos aspirantes da Marinha.

Luis Nolasco

Nascido em Salta, deixou sua terra natal em 2007 para ingressar a Armada Argentina. Vivia em Miramar e tinha duas filhas. Na embarcação, exercia a função de técnico eletricista.

David Melián

David nasceu em El Bobadal, em Santiago del Estero, mas vivia em mar del Plata. Tinha oito irmãos e estava na Armada Argentina desde os 22 anos. Estava com 30 anos quando ingressou na embarcação.

Germán Suárez

Germán tinha 40 anos e era Cabo principal. Trabalhou no complexo naval Tandanor entre 2008 e 2014. Natural de Santa Fe, era casado com Itatí Leguizamón.

Daniel Polo

Nasceu em Jujuy, mas vivia em Mar del Plata. Era casado com Verónica Lazarte e tinha três filhas. Daniel era Cabo principal.

Leandro Cisneros

Tinha 28 anos e integrava a Marinha Argentina há sete anos. Havia se casado recentemente com Marisa, integrante da Armada Argentina. Leandro se especializou em imersão para poder integrar a tripulação do ARA San Juan. Já havia realizado diversas viagens no submarino.

Luis Niz

Tinha 28 anos e era de Capilla del Señor, província de Buenos Aires. Era mecânico de sistemas.

Aníbal Tolaba

Anibal era natural de Jujuy e tinha o cargo de Primeiro Cabo de Operações.

Enrique Castillo

Enrique era Cabo e morava em Mar del Plata junto a sua mulher, Anabela Aguirre. Era pai de uma menina.

G1

Ministro da Saúde propõe que médicos vindos do Fies substituam cubanos

GILBERTO OCCHI, MINISTRO DA SAÚDE (TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL)

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse hoje (16) que vai sugerir à equipe de transição, na próxima semana, substituir as vagas abertas com a partida dos cubanos, no programa Mais Médicos, por profissionais formados com recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo ele, o tema foi analisado por técnicos e deve ser agora debatido em nível político.

“Uma das propostas que nós vamos apresentar é essa, como outras propostas que estamos trabalhando não só na questão do Programa Mais Médicos, mas também de outras questões do Ministério da Saúde”, disse Occhi ao participar da cerimônia de inauguração das instalações do Centro Especializado em Reabilitação (CER IV), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O ministro não detalhou a proposta que será apresentada à equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro. O Fies é um fundo de financiamento para estudantes de baixa renda. Um período depois de formados, os estudantes passam a pagar as mensalidades que foram financiadas. Os valores variam de acordo com a negociação prévia feita no momento da matrícula.

Exigências

O ministro disse que até a próxima terça-feira (20) será lançado o edital para a contratação de médicos nas vagas que surgirem com o desligamento de profissionais cubanos. Eles devem ser substituídos por médicos brasileiros que tenham o número de inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM), obtido no Brasil e que possam fazer a opção de trabalhar no Programa Mais Médicos.

“Em um segundo momento, depois de um determinado período, vamos abrir para os médicos brasileiros formados no exterior. Acreditamos que existe um universo de cerca de 15 a 20 mil médicos aptos a participar do edital e a nossa ideia é fazer isso imediatamente ainda agora em novembro nós já temos médicos que tenham condições já escolhendo seus lugares para trabalhar.”

Vagas

Occhi indicou ter certeza de que as vagas serão ocupadas, ainda que em chamadas iniciais para o programa os médicos brasileiros não tenham apresentado grande interesse em participar. “Acredito que sim [as vagas serão ocupadas], até porque, no último edital que fizemos no ano passado, tivemos mais de 20 mil inscritos brasileiros. Depois, eles não foram para os lugares, aí utilizamos em uma segunda chamada o médico estrangeiro. Acreditamos que sim, já que essa é uma grande oportunidade.”

De acordo com o ministro, o governo federal vai atuar em parcerica com os municípios e a sociedade médica de uma maneira geral. “É uma ação que o governo federal vai capitanear, mas há um envolvimento de todos.” Segundo ele, ainda não foi definido um cronograma de saída dos profissionais cubanos do Mais Médicos.

“Não tem uma definição. Isso é uma decisão do governo de Cuba de retirá-los. Nós estamos trabalhando de forma emergencial, para que na medida em que o médico cubano saia, ele tem a decisão de sair, mas que a gente tenha outros profissionais brasileiros que possam ocupar este lugar.”

Exame

Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 37 milhões neste sábado

Mega-Sena, loterias, lotéricas

A APOSTA MÍNIMA, COM SEIS DEZENAS, CUSTA R$ 3,50.

Os apostadores que acertarem os seis números do concurso 2098 da Mega-Sena vão dividir um prêmio estimado em R$ 37 milhões. Os números serão sorteados às 20h, no Caminhão da Sorte, que estará estacionado na cidade de Manhumirim, em Minas Gerais.

No sorteio de quarta-feira passada (14), realizado em Nazaré Paulista, São Paulo, ninguém acertou as dezenas 09, 24, 28, 45, 49 e 51, e o prêmio acumulou.

A aposta mínima, com seis dezenas, custa R$ 3,50.

Os apostadores podem tentar a sorte até as 19h de hoje nas casas lotéricas ou pelo sistema online de loterias da Caixa Econômica Federal.

Agência Brasil

PT entra com ação para anular exoneração de Moro como juiz

DE ACORDO COM A SIGLA, MAGISTRADO NÃO PODERIA TER DEIXADO O POSTO PORQUE POSSUI PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DISCIPLINARES PENDENTES NO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). (FOTO: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO)

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, protocolou uma ação junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pedindo a anulação da exoneração do juiz Sérgio Moro. Também assinam a petição os deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Teixeira (PT-SP).

O desembargador federal Thompson Flores, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o tribunal de segunda instância da Lava Jato, assinou nesta sexta-feira, 16, a exoneração do juiz federal. O magistrado deixará a toga a partir da próxima segunda-feira, 19, para assumir o ‘superministério’ de Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro em janeiro de 2019.

Para o PT, Moro não poderia ter sido exonerado porque há processos administrativos disciplinares contra ele no CNJ. De acordo com o artigo 27 da resolução 135/2011 do próprio Conselho, um juiz processado por razões disciplinares não poderia ser afastado do cargo.

“Sérgio Moro cometeu uma série de crimes na sua perseguição política contra o ex-presidente Lula e o PT. Por isso ele responde a diversos processos disciplinares junto ao Conselho Nacional de Justiça, que tem o dever de concluir o julgamento de todas as reclamações. Sérgio Moro não pode estar acima da lei, embora ele tenha sempre agido desta forma durante o seu trabalho à frente da Lava Jato”, afirma Paulo Pimenta em texto publicado no site oficial do PT.

Terra

Marinha argentina diz que submarino sofreu implosão antes de desaparecer

O MINISTÉRIO DA DEFESA E A MARINHA INFORMARAM NA MADRUGADA DESTE SÁBADO QUE, APÓS DOIS MESES DE RASTREAMENTO NO OCEANO, A COMPANHIA AMERICANA OCEAN INFINITY LOCALIZOU O SUBMARINO A 800 METROS DE PROFUNDIDADE E A CERCA DE 600 QUILÔMETROS DO LITORAL (ARGENTINA NAVY/AP)

O submarino argentino ARA San Juan, localizado no Oceano Atlântico, sofreu uma “implosão” quando a comunicação foi perdida, há um ano e um dia, e ficou alojado em uma depressão de 907 metros que fez com que não fosse localizado pelos radares, informou neste sábado a Marinha do país.

Em entrevista em Mar del Plata, onde o submarino tinha sua base e na qual estão reunidos os parentes dos 44 tripulantes, o chefe naval dessa cidade, Gabriel Attis, ressaltou que existem três imagens autorizadas pela Justiça a serem mostradas às famílias, tiradas durante a localização, da vela, da hélice e da seção de proa.

“O submarino sofreu uma implosão”, ressaltou Attis, que não se aventurou a afirmar se será possível retirar os restos do aparelho, como pedem os parentes dos tripulantes. “É preciso ver em que estado está o casco. Não acho conveniente neste momento me aventurar a dar uma resposta a respeito”, acrescentou.

O Ministério da Defesa e a Marinha informaram na madrugada deste sábado que, após dois meses de rastreamento no oceano, a companhia americana Ocean Infinity localizou o submarino a 800 metros de profundidade e a cerca de 600 quilômetros do litoral.

Bolsonaro culpa sistema do TSE por falhas na prestação de contas

FORAM ENCONTRADAS 23 INCONSISTÊNCIAS NAS CONTAS ELEITORAIS DO PRESIDENTE ELEITO JAIR BOLSONARO. (FOTO: SERGIO LIMA)

A defesa do presidente eleito, Jair Bolsonaro, culpou nesta sexta-feira (16) o sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por falhas na prestação de contas da campanha. O posicionamento foi dado após técnicos do TSE apontarem inconsistências na prestação de contas da campanha de Bolsonaro.

No documento, de 50 páginas a defesa afirma que vai devolver o que for considerado irregular.

Os esclarecimentos foram enviados após o ministro do TSE Luís Roberto Barroso intimar, na última terça-feira (13), a campanha sobre 23 “inconsistências” na prestação de contas inicial e dar 3 dias para a defesa dar esclarecimentos. A campanha informou ter arrecadado R$ 4.377.640,36 e gastado R$ 2.812.442,38.

O documento é dividido em itens, em resposta a cada 1 dos tópicos questionados. O texto traz também o número de notas fiscais referente a despesas com a produção de conteúdo digital, que, segundo a auditoria, não constavam na da prestação de contas.

EMPRESA DE MARKETING DIGITAL

Em uma das observações, a Justiça diz que a empresa AM4 –responsável pelo depósito de R$ 3.544.611,79 nas contas da campanha– não tinha autorização para fazer arrecadação de doações na internet,

A defesa alega que os créditos na conta bancária da campanha não foram realizados pela AM4, mas sim por outra empresa, a Aixmobil, e que elas teriam 1 contrato com uma 3ª empresa, a Ingresso Total.

“Os créditos na conta bancária da campanha foram realizados pela Aixmobil, uma vez que ela era a arrecadadora responsável pelo arranjo de pagamento da plataforma Mais Que Voto. O contrato com a Aixmobil foi firmado diretamente pela AM4, que desenvolveu a plataforma Mais Que Voto em parceria com a Ingresso Total”, diz o documento.

Na manifestação, a defesa de Bolsonaro diz que R$ 95.000 oriundos de doações que não foram feitas pelo sistema coletivo serão devolvidos.

“Cumpre esclarecer que o candidato eleito decidiu aceitar apenas doações realizadas pelo sistema de financiamento coletivo, por intermédio da plataforma de arrecadação disponível no endereço: www.maisquevoto.com.br/jairbolsonaro”, escreveu a defesa.

O sócio da AM-4, o empresário Marcos Aurélio Carvalho, participou da equipe de transição do governo Bolsonaro por 2 dias. Ele renunciou ao cargo após 1 desconforto criado por entrevista concedida ao jornal O Globo. Na ocasião, Carvalho disse que iria cuidar da comunicação da equipe de transição e apresentou-se como marqueteiro digital da campanha.

SISTEMA DO TSE ‘DEMOROU A PROCESSAR OS DADOS’

Quanto ao atraso da prestação, os advogados Bolsonaro alegam que o sistema do TSE “demorou a processar os dados”.

“O atraso verificado decorreu da lentidão no processamento da importação das doações pelo SPCE, não tendo decorrido de culpa do candidato, em razão da quantidade significativa de dados a serem carregados pelo sistema”, escreveu a defesa.

“Não há que se falar, aqui, de inexistência do envio da informação. O que houve foi atraso no envio da informação, motivado por erro de sistema, que inviabilizou o cumprimento do prazo exíguo”, diz outro trecho.

Ao tribunal, a defesa sustentou ainda que a campanha de Bolsonaro não dependeu de grandes somas financeiras para ganhar a eleição.

O texto afirma que o presidente eleito dispensou os recursos do FEFC (Fundo Especial de Financiamento de Campanha), por discordar da sua criação, e que buscou baratear a campanha.

Segundo o documento, foi realizada uma busca por preços de serviços compatíveis ao do mercado privado. “Isso, somado ao uso de mecanismos gratuitos das redes sociais, como canal efetivo de comunicação com a sociedade, desde seu mandato, barateou de forma significativa o custo da campanha”.

“Enquanto Fernando Haddad e Manuela D’Ávila gastaram, nos 2 turnos, R$ 36.333.525, os peticionantes dispenderam apenas R$ 2.456.215 pelo mesmo período, sendo que os segundos não tinham uma previsão real orçamentária para planejar os gastos desde o início da campanha”, afirmou a defesa.

Ao final, a defesa pede à Justiça que aceite as justificativas apresentadas e emita parecer técnico pela aprovação das contas. Agora, o relator do caso terá que submeter o procedimento a julgamento no plenário TSE. Ainda não há data marcada para o tribunal analisar o caso.

Poder

Hoje tem “Mercado das Pulgas de Natal” na Praça Cívica

COM PROGRAMAÇÃO VARIADA E ENTRADA GRATUITA, FEIRA COMEÇA ÀS 15H

Quer um programa leve, divertido e que gasta pouco?! Amanhã (17), a Praça Cívica se transforma em espaço para o “Mercado das Pulgas de Natal”, a partir das 15h, com entrada gratuita, atrações artísticas e programação para todos os gostos.

Feira de antiguidades, artesanato, sebo, brechós, colecionáveis, aluguel de patins, parque de diversão, exposição de carros antigos e espaço para andar de bicicleta e passear com os pets estão garantidos.

Agora, se o seu foco é exercitar-se, também tem. Através de aulas de ritmos. Mas se prefere tomar um cafezinho e bater papo, pode ir sem medo, que o Mercado disponibiliza de lanchonetes e os expositores estão cheios de histórias para contar. Ainda não é nada disso que busca para uma tarde de sábado? Que tal dar boas risadas com os palhaços Bisteca e Bochechinha, às 17h?! E as 19h tem a mistura forte de rock, rhythm’ and blues, latinidades, com a banda SangueBlues.

O Mercado das Pulgas de Natal conta com o patrocínio da Prefeitura do Natal, através da Lei Djalma Maranhão, da Unimed Natal, Uniodonto Rio Grande do Norte, Espacial Auto Peças. Apoio: InterTv; e realização da Natal Cultural.

Serviço:

Evento: Mercado das Pulgas de Natal

Local: Praça Cívica (Praça Pedro Velho – Petrópolis)

Horário: das 15h às 21h

Quando: Aos sábados 

Entrada gratuita

Anote as próximas datas e programe-se!

Ano 2018:

15/12

Ano 2019:

12/01

16/02

23/03

Horário: das 15h às 21h.

Prazo para prestação de contas do segundo turno se encerra amanhã (17)

Prazo para prestação de contas do segundo turno se encerra amanhã (17); TRE-RN já iniciou a análise das prestações do primeiro turno

O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE (TRE-RN) REGISTROU O RECEBIMENTO DE 400 PRESTAÇÕES

Os candidatos que concorreram ao segundo turno das Eleições 2018, seus partidos ou partidos coligados, e aqueles candidatos e partidos que realizaram doações ou gastos no período entre o fim do primeiro e início do segundo turno têm até amanhã (17) para prestar contas. No dia 06 de novembro, prazo final da prestação de contas do primeiro turno, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) registrou o recebimento de 400 prestações. A partir disso, a Comissão de Prestação de Contas da Justiça Eleitoral iniciou o trabalho de análise dessas contas.

A Comissão é composta por 33 servidores de diversos setores do TRE-RN, atuando de domingo a domingo, durante 10 horas diárias, numa força tarefa de verificação das contas recebidas. As atividades são divididas em três fases: diligência, parecer técnico, análise do Ministério Público e análise do relator para julgamento. Nesse primeiro momento, apenas as contas dos 35 candidatos eleitos e suplentes serão analisadas, em virtude do prazo para o encerramento desses julgamentos, que é 15 de dezembro de 2018, para que a diplomação dos eleitos ocorra no dia 19 de dezembro.

As demais contas podem ser julgadas até novembro de 2019, de modo que os candidatos e partidos que não venceram a disputa e que ainda estão inadimplentes podem realizar a prestação nesse período para evitar o impedimento de obter a certidão de quitação eleitoral (para candidatos) e a proibição de receber o fundo partidário, além da suspensão do registro (anotação) partidária (para partidos). De acordo com a última atualização da Secretaria Judiciária, até o momento há um quantitativo de 109 inadimplentes em relação ao primeiro turno: 2 governadores, 3 senadores, 28 deputadores federais, 62 deputados estaduais e 14 partidos não prestaram contas à Justiça Eleitoral.