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Categoria: agosto 15, 2018

Vice de Brenno Queiroga, delegado Sérgio Leocádio promete firme combate ao crime organizado

BRENNO QUEIROGA E SERGIO LEOCÁDIO

Delegado de Polícia há 35 anos, Sérgio Leocádio ficou conhecido entre as instituições policiais como um profissional linha dura, mas também correto, honesto e ficha limpa. Na profissão para a qual foi designado, por meio de concurso público, exerceu a titularidade de várias delegacias, departamentos, diretorias e foi Delegado Geral Adjunto de Polícia Civil e Secretário Municipal de Defesa Social do município de Natal. Como vice-governador na chapa composta com o engenheiro civil Brenno Queiroga, candidato ao Governo do Estado, a maior missão do delegado Sérgio Leocádio será a Segurança Pública.

Para o pré-candidato a vice-governador, é preciso entender do assunto para focar na Segurança Pública. “É preciso atacar de frente o problema do sistema carcerário do Rio Grande do Norte, o problema da reestruturação dos órgãos de Segurança Pública, introduzir a tecnologia na Segurança, algo que não existe hoje e, com mãos muito firmes, resgatar a situação em que o bandido teme o policial, porque o que temos hoje é o inverso. É preciso atacar na fonte, nos chefes do crime organizado e, não, como se está fazendo com prisão de pequenos traficantes e apreensões de pequenas quantidades. É preciso ir à fonte do problema”, pontua Sérgio Leocádio.

A interação entre os órgãos de Segurança Pública também é outra prioridade do delegado de carreira. “O sistema só funciona com um planejamento único de trabalho e com um aparelhamento de Segurança Pública que fale a mesma língua. Hoje não temos interação nenhuma, é um desastre. A interação existe apenas na boca dos gestores que precisam ter esse discurso. Mas é preciso que ela exista na prática para resgatar a união com os órgãos de Segurança Pública”, explica Leocádio.

Honestidade e firmeza nas ações são as principais características do pré-candidato a vice-governador. “Costumo dizer que sou da escola de Dr. Maurílio Pinto de Medeiros, o grande mestre, e acho que a Polícia tem que ser assim, dura e honesta. Ao longo do período que exerci função pública no Rio Grande do Norte, sempre fui muito respeitado pelos juízes, promotores, advogados, policiais, pela imprensa. Sempre pautei minha conduta na Polícia pela honestidade, pela firmeza e pela conduta de ficha limpa. Esse é o grande legado que deixei como Delegado de Polícia e, por isso, conquistei o respeito de todas as instituições policiais. Todos os ‘irmãos’ me conhecem como um delegado linha dura, mas correto, honesto e ficha limpa. Minha vida toda foi fazer segurança. Então, para mim, é fácil trabalhar com segurança. Basta ter comprometimento, foco e o governo com prioridade no assunto”, garante Leocádio.

Questionado sobre o motivo que o fez aceitar compor a chapa com Brenno Queiroga, Sérgio Leocádio afirma que acredita no compromisso e na experiência do governadorável. “O Rio Grande do Norte precisa de uma mudança radical, de pessoas que sejam comprometidas e que tenham honestidade. Vi no Brenno um gestor, um cara q tem experiência na gestão pública, que é jovem e, sobretudo, que é ficha limpa. Isso era pra ser uma condição básica, mas hoje em dia não temos isso nos políticos, principalmente, no RN”.

Atualmente, Sérgio Leocádio exerce a diretoria da Natal Vigilância, um grupo familiar que consiste em empresas de vigilância armada e de tecnologia na área de segurança. “Esse legado que construí com minha família me deu a honra e a oportunidade de ser o gestor da segurança privada de toda a Copa do Mundo da FIFA, realizada em Natal em 2014, época que o Rio Grande do Norte teve a melhor segurança. Comandei 1000 homens por dia, nossa equipe recebeu elogios da FIFA e essa experiência me fez ter a certeza de que tecnologia, segurança privada e segurança pública podem, sim, caminhar juntos”, conclui.

Deicor deflagra Operação Micaela e prende envolvidos no latrocínio de jovem

Micaela Ferreira foi feita como refém por bandido e acabou sendo baleada na cabeça. (Foto: Reprodução / Instagram)

MICAELA FERREIRA FOI FEITA COMO REFÉM POR BANDIDO E ACABOU SENDO BALEADA NA CABEÇA. (FOTO: REPRODUÇÃO / INSTAGRAM)

A Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) divulgou, nesta terça-feira (14), um balanço da Operação Micaela que descobriu que 15 investigados, sendo 14 homens e uma mulher tiveram participação direta e indireta no latrocínio de Micaela Ferreira Avelino, morta no dia 13 de julho de 2017, após ter sido rendida por um dos criminosos que tentavam roubar malotes de uma empresa de segurança privada, em um shopping localizada na Avenida Abel Cabral, em Parnamirim. Dos 15 investigados, cinco já estão falecidos; oito estão presos e três estão sendo procurados pela Polícia Civil.

A investigação que começou logo após o latrocínio que vitimou a jovem, revelou que um grupo de homens armados sob o comando de João Antonio Neto, que já está preso, decidiu roubar malotes que estavam com seguranças que abasteceriam um caixa eletrônico localizado no interior do shopping. Uma parte do grupo de investigados já estava no shopping aguardando a chegada dos malotes. Em um determinado momento, os seguranças revidaram e o suspeito Halyison Phillip Melo Costa fez de Micaela Ferreira Avelino um escudo humano. Na troca de tiros entre seguranças e criminosos, Micaela Ferreira foi atingida por quatro disparos, mas não resistiu. O suspeito Halyison Phillip também veio a óbito.

A Deicor detalhou que a ação criminosa dentro do shopping teve a participação de Jarlisson Soares, que trocou tiros com os seguranças; com a ação de Leandro Antônio Caetano da Silva, conhecido como “Boy Léo” e com o apoio de Jaqueline da Silva de Lima, que ajudou com o veículo que deu fuga ao grupo criminoso. Os três também já estão presos.

Na manhã desta terça-feira (14), os policiais civis da Deicor conseguiram prender mais três integrantes do grupo, mediante o cumprimento de mandados de prisão. Os policiais civis também cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências dos envolvidos. Foram presos Thiago Ramon Alves da Silva, conhecido como “Thiago Paulista”; Idenildo Tomaz de Brito e Antônio Ricardo da Silva Neto. Na área da casa do investigado Idenildo Tomaz, os policiais apreenderam uma caminhonete Mitsubishi L200 Triton, restos de um veículo modelo Gol que estavam enterrados, além de cerca de 60 sacos de rações, extintores e ferramentas usadas para corte. No decorrer de desdobramentos da Operação também foram presos Adílson Lima de Medeiros
Plínio, Tavares de Miranda, Ricardo de Souza Thiago e Ramon Alves da Silva.

Já se encontravam presos:

João Antônio Neto, conhecido como “Cabeça de Galeto”
Jarlisson Soares Ovídio, conhecido como “Goiás”
Francisco Maxsuely Dantas da Costa
Leandro Antônio Caetano da Silva, conhecido como Boy Léo
Jaqueline da Silva de Lima

Presos por envolvimento no caso Micaela:

Thiago Ramon Alves da Silva, conhecido como Thiago Paulista
Idenildo Tomaz de Brito
Antônio Ricardo da Silva Neto

Presos por desdobramentos da Operação:

Adílson Lima de Medeiros
Plínio Tavares de Miranda
Ricardo de Souza
Thiago Ramon Alves da Silva

Procurados pela Polícia:

Maycon Bernardo Montenegro
William Fernandes Cirilo, conhecido como “Caga Sangue”
Fábio Augusto Teixeira Furtado Silva

Falecidos:

Halyison Phillip Melo Costa, conhecido como “O Mago”
Nailton dos Santos Alves, conhecido como “Matuto”
Max Abdon da Silva
José Augusto Medeiros Sena, conhecido como “Coroa Edimo”