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Categoria: agosto 13, 2018

Ronaldo deixa UTI em Ibiza após internação e espera alta na segunda

Ronaldo Fenômeno

De férias em Ibiza, na Espanha, o ex-atacante Ronaldo Fenônemo está internado desde sexta-feira para tratar, segundo sua assessoria, um quadro de “forte gripe”. Pelo Twitter, ele anunciou que receberá alta nesta segunda-feira.

Ronaldo chegou a ser internado em uma UTI, mas, ainda segundo sua assessoria de imprensa, aguarda receber alta em um quarto hospitalar convencional. De acordo com as informações do jornal Diário de Ibiza, o ex-jogador foi diagnosticado com um quadro de pneumonia, o que não se confirmou.

“Foi tudo controlado para não evoluir para uma pneumonia, não chegou a isso”, relatou o estafe do ex-jogador. Inicialmente, Ronaldo foi atendido por uma equipe de um hospital público em Ibiza e depois seguiu para ser internado na Policlínica Nuestra Señora del Rosario, um centro médico privado.

“No primeiro hospital em que ele deu entrada, não havia estrutura para interná-lo para tratar esse quadro de gripe grave, por isso ele seguiu para o outro”, explicou a assessoria do ex-jogador.

O jogador se manifestou na manhã deste domingo, pelo Twitter: “Pessoal, tive um quadro de forte gripe aqui em Ibiza, cheguei a ser internado na sexta-feira, mas já está tudo sob controle! Amanhã recebo alta e volto pra casa! Obrigado a todos pelas mensagens e carinho!”

Atual comentarista da TV Globo em jogos da seleção e empresário, Ronaldo foi ao balneário europeu de férias.

Nas últimas aparições públicas, o ex-atacante participou da cobertura da TV Globo durante a disputa da Copa do Mundo, realizada entre 14 de junho e 15 de julho, e depois cumpriu compromissos com o Real Madrid, clube que ele defendeu na carreira e do qual é embaixador.

No dia da apresentação de Vinicius Junior no clube espanhol, em 20 de julho, no estádio Santiago Bernabéu, Ronaldo participou da cerimônia e afirmou que o ex-jogador do Flamengo é a “maior esperança do futebol brasileiro”.

(com Estadão Conteúdo e Gazetapress)

PIS/Pasep: resgate começa amanhã para trabalhadores de todas as idades

Brasília - Brasileiros aproveitam o sábado para sacar o FGTS inativo durante a segunda etapa do liberação do FGTS nas agências da Caixa Econômica (José Cruz/Agência Brasil)

AGÊNCIA DA CAIXA (JOSÉ CRUZ/ARQUIVO AGÊNCIA BRASIL)

A partir desta terça-feira (14), trabalhadores de todas as idades que tiverem direito a cotas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) poderão sacar seus recursos. O prazo ficará aberto até 28 de setembro.

Desde o dia 8 de agosto, o crédito para correntistas da Caixa e do Banco do Brasil está sendo feito automaticamente. A partir de amanhã, todas as pessoas poderão sacar os recursos corrigidos. A partir de 29 de setembro, só será possível receber as quantias dos dois fundos nos casos previstos na Lei 13.677/2018.

Para saber o saldo e se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sitesdo PIS e do Pasep. Para os cotistas do PIS, também é possível consultar a Caixa Econômica Federal no telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. No caso do Pasep, a consulta é feita ao Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 ou 0800-729-0001.

Têm direito ao saque as pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. As cotas são os recursos anuais depositados nas contas de trabalhadores criadas entre 1971, ano da criação do PIS/Pasep, e 1988.

Fonte: Agência Brasil

Banco é condenado a indenizar empregada em Natal que foi confinada em cubículo

O JUIZ CONDENOU O BANCO A INDENIZAR A BANCÁRIA EM R$ 20 MIL POR DANOS MORAIS, MAIS R$ 20 MIL DOENÇA ADQUIRIDA E R$ 50 MIL POR DANOS MATERIAIS.

A 4ª Vara do Trabalho de Natal condenou o Itau Unibanco S.A. a pagar indenização, no valor de R$ 90 mil, à empregada que ficou isolada numa pequena saleta, sem tarefas a realizar e sofreu transtornos psicológicos sérios pelo assédio moral de seus superiores.

A bancária foi admitida em agosto de 2006, como caixa e, em 2011, foi promovida para a função de assessora operacional de empresas, “cargo em que a cobrança pelo cumprimento de metas era demasiada “.

Nesse cargo, ele passou a sofrer de sérios problemas psicológicos, como “transtorno de ansiedade generalizada e outras reações ao estresse grave” e foi afastada do trabalho.

Ao retornar da licença, a bancária foi isolada numa saleta. Diante dessa situação, ela entrou com uma reclamação trabalhista contra o banco.

Em sua decisão, o juiz Manoel Medeiros Soares de Sousa analisou um laudo pericial atestando que ela sofria de “perturbação emocional em virtude da sua incapacidade de se adequar às solicitações e ordens de seus superiores hierárquicos”.

O documento revela, ainda, que a bancária, ao retornar ao trabalho, após auxílio doença, em 2016, passou a não ter atribuição no serviço e “foi posta para ficar sozinha em uma saleta com dois metros de comprimento por um metro e meio de largura”.

Para o perito,”esses fatos caracterizam assédio moral e funcionaram como fatores agravantes do transtorno mental”.

Manoel Medeiros ressaltou, ainda, que a própria testemunha do banco afirmou que já presenciou a bancária “apresentando choro”, após contatos telefônicos com os seus superiores diretos.

O juiz reconheceu que “o ambiente e a postura dos gestores expunham a autora, sem dúvidas, a severa pressão psicológica, o que, aliás, resultou no seu adoecimento”.

Para ele, “o assédio em casos como o dos autos é evidente, notório e repetitivo. Mais grave ainda foi a atitude do banco ao isolar a reclamante após o retorno de seu afastamento por doença de ordem psicológica”.

O juiz condenou o banco a indenizar a bancária em R$ 20 mil por danos morais, mais R$ 20 mil doença adquirida e R$ 50 mil por danos materiais.

Fonte: Ascom – TRT/21ª Região

Karla Veruska se reúne com artesãos do projeto Arte na Rua

PRESIDENTE DO AVANTE-RN, KARLA VERUSKA É CANDIDATA A DEPUTADA FEDERAL.

Candidata a deputada federal pelo Avante, Karla Veruska esteve reunida hoje com os artesãos do projeto Arte na Rua, que é apoiado por ela há anos. O encontro de hoje, na nova edição da exposição, Karla reafirmou o compromisso com a valorização e o incentivo dos artesãos.

O Arte na Rua conta com o apoio da Karla Veruska, que visita o grupo mensalmente. No encontro de hoje ela lembrou que o alto índice de desemprego no Rio Grande do Norte, destacou a preocupação com a geração de novas vagas de trabalho e observou que o artesanato é um importante instrumento para isso. “O nosso Estado tem grandes artesãos. O que precisamos é de projetos que possam incentivar, explorar todo esse potencial e assessorar os artesãos na comercialização dos seus produtos”, explicou.

Os artesãos agradeceram o trabalho que Karla Veruska já realiza e chamaram atenção para importância de ter representantes na bancada federal comprometidos com projetos de valorização da arte potiguar.

“Levarei pedrada, mas paciência…vou de Bolsonaro”, diz dono da Centauro

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O MINEIRO SEBASTIÃO BOMFIM FILHO, DONO DA CENTAURO. (FOTO: DIVULGAÇÃO)

O mineiro Sebastião Bomfim Filho acha que é melhor seus amigos de golfe já irem se acostumando: “Em outubro, vou de Bolsonaro. Está decidido”, afirma. Dono da rede de artigos esportivos Centauro, uma das maiores varejistas do País, o empresário de 65 anos enxerga no deputado do PSL a chance de romper com “o modelo que está aí”, que é refém do presidencialismo de coalizão e de um Estado que alimenta privilégios.

“Sem dúvida nenhuma vou sofrer discriminação. Levarei pedrada, mas paciência”, diz, resoluto. Os petardos virão de seus pares da elite paulistana, aposta Bomfim, que recebeu a reportagem para uma entrevista em sua casa no bairro Cidade Jardim, em São Paulo. Há cerca de um mês, ele compartilhou com amigos pelo WhatsApp um desabafo que terminava com a indicação de voto em Jair Bolsonaro nas Eleições 2018. A maior parte deles torceu o nariz. “Estou em São Paulo. A elite aqui vota no Alckmin”, diz o empresário que, na eleição passada, deu seu voto ao PSDB do senador Aécio Neves.

Nada contra o ex-governador de São Paulo, que “foi um bom gestor”, diz. Mas Geraldo Alckmin deixou-se seduzir pela velha política ao firmar acordo com o centrão (bloco formado por DEM, PP, PRB, PR e SD). E uma das coisas que Bomfim mais desgosta nessa vida é o tal do centrão. “O que eu não quero é o presidencialismo de coalizão. Quero menos ainda um petismo. E menos ainda uma ditadura.”

Por fidelidade à lista de vetos, quase abandonou Bolsonaro. Tomou um susto com o anúncio do General Hamilton Mourão (PRTB) como candidato a vice na chapa de Jair. “Veio aquele barulho de coturno, de caserna. Virou uma chapa militar. Vivenciei a ditadura. Não dá. Claro que eu desisti”, diz.

Segundo ele, diante do alto índice de vice-presidentes que acabam assumindo o comando do País, o movimento não podia ser ignorado. “Seria uma sinalização muito ruim para a geração de minhas filhas (se Mourão assumisse), de que precisou vir de novo um general para dar conta. Não gosto dessa perspectiva histórica”, afirma.

O desencanto, porém, durou pouco. Bomfim conheceu o ex-capitão e gostou do que ouviu. “Tive uma reunião face to face com Bolsonaro e vi um cara com posições fantásticas”, diz o empresário, que perdeu o medo diante de um candidato risonho e que pediu “apenas ideias” como contribuição de campanha. “Estava com receio de voltarmos a perder a democracia. Mas tive muita segurança de que isso não vai acontecer”, afirma.

Bomfim admite que Bolsonaro não tem preparo adequado para o cargo, mas isso não o incomoda. “Vi muita sinceridade de um cara que quer quebrar esse presidencialismo de coalizão”, diz. “Já colocamos nas últimas quatro eleições dois presidentes que nunca administraram nada”, afirma, referindo-se aos ex-presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff.

Bolsonaro ainda tem “fé tênue” no liberalismo econômico, diz Bomfim, mas sua “confiança cega” no economista Paulo Guedes, sócio da Bozano Investimentos e coordenador do programa econômico do deputado, acalma o espírito empresarial do dono da Centauro, cuja rede deve faturar cerca de R$ 2,7 bilhões neste ano. “Bolsonaro tem a sinceridade e a humildade de reconhecer suas deficiências e isso conta muito.”

Bomfim ainda incentivou Doria e Flávio Rocha

A declaração pública de voto de Bomfim não é fortuita. Ele faz parte de um grupo de empresários que têm adotado nova postura em relação à política, buscando se engajar e encontrar formas de influenciar nas eleições. “Não podemos ter medo de retaliação por colocar nossas posições. Os empresários vão ficar só pagando a conta?”, diz.

Bomfim decidiu que não. Em 2017, quando acalentava o sonho de ter o amigo João Doria como candidato tucano à Presidência, organizou um jantar em sua casa para aproximar o então prefeito de celebridades como Cláudia Raia, Latino e Márcio Garcia. Meses depois, porém, Doria saiu do páreo e decidiu disputar o governo paulista.

Bomfim lançou-se então em empreitada mais direta: ajudar o também empresário do varejo Flávio Rocha, da Riachuelo, a viabilizar sua candidatura presidencial pelo PRB. Virou coordenador da campanha, que teve vida curta. “Sou o Mick Jagger da política”, diverte-se, referindo-se à fama de pé frio do cantor da banda Rolling Stones.

O nome de Bolsonaro veio por eliminação. Foram cortados: Marina Silva (“tem essência de esquerda”), Alckmin (“aderiu a tudo que sou contra”), João Amoêdo (“não gosto do modelo do Novo”). Entre o deputado e Álvaro Dias, Bomfim resolveu ficar com quem tem mais chance de vencer. “Ele é um fenômeno eleitoral. Um capitão chegar à Presidência é a mesma coisa que, na ótica civil, o torneiro mecânico chegar lá”.

Fonte: Estadão

Projeto Inova Jovem tem inscrições prorrogadas até às 18h de hoje

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O Projeto Inova Jovem prorrogou o prazo de inscrições até às 18h desta segunda-feira (13/08). A iniciativa que tem como um dos objetivos diminuir a vulnerabilidade de jovens em bairros carentes através do estímulo ao empreendedorismo está inscrevendo alunos interessados através do site: http://www.inovajovem.com.br ou pessoalmente no Departamento de Políticas Públicas para a Juventude, na Secretaria Municipal de Governo, no Palácio Felipe Camarão. O curso será realizado de forma presencial a partir do dia 20/08 até o dia 24/08, no CEU Manoel Marinheiro, das 14h às 19h.

O projeto, inédito na capital potiguar, é uma parceria entre a gestão municipal e o Governo Federal. Segundo o chefe do setor de projetos, Wesley Lima, durante o período de uma semana, com carga horária de 30 horas, os jovens vão aprender a abrir seu próprio negócio. “Eles vão tirar o próprio sonho do papel, abrir um negócio, gerar renda para a família e tornar-se independente”, explica.

O perfil do aluno tem entre 18 e 29 anos, prioritariamente negro, morador de comunidade periférica e que já tenha uma ideia definida de um negócio, ou já possua uma iniciativa empreendedora em andamento. No País, jovens entre 15 e 29 anos representam ¼ da população e que estão entre as maiores vítimas da violência.

De acordo com o Secretário da Juventude da SMG, Marcos Segundo, a metodologia de ensino inclui uma análise do perfil, da ideia de negócio, criação da marca, pesquisas de mercado, definição do produto a ser comercializado, sugestões de preços, a praça, divulgação, vendas, RH, fluxo de caixa, finanças, análises e plano de ação.

Em nível nacional, o objetivo é capacitar, ainda este ano, até 2 mil jovens nas comunidades carentes, em todas as capitais do País, através da criação de 100 turmas. Após a certificação, o Inova Jovem irá fazer um acompanhamento técnico por um período de três meses, para garantir que os empreendimentos sejam rentáveis e virem fonte de renda.

O Inova Jovem conta com uma Central de Atendimento aos Alunos através do 0800.799.9939, com informações podendo ser obtidas também através do telefone: 84 99217-3121 (WhatsApp) ou 84 3232-8984.

Ursal, citada em debate por Cabo Daciolo como união de países socialistas, foi criada por socióloga crítica do PT como ironia

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NO DEBATE DA ÚLTIMA QUINTA (9), NA BAND, DACIOLO SE DIRIGIU A CIRO GOMES (PDT) E PERGUNTOU A ELE, “UM DOS FUNDADORES DO FORO DE SÃO PAULO”, O QUE TERIA A DIZER SOBRE O PLANO DA URSAL ( FOTO: NELSON ALMEIDA / AFP )

A Ursal (União das Repúblicas Socialistas da América Latina), sigla virtualmente desconhecida que virou piada nas redes sociais na semana passada após ser citada por Cabo Daciolo (Patriota) no primeiro debate na TV, é uma “ficção” criada há 17 anos.

A afirmação é da socióloga e professora universitária aposentada Maria Lucia Victor Barbosa, que diz à Folha ter inventado o termo Ursal em 2001 como uma ironia, uma crítica a um encontro do Foro de São Paulo em Havana, que ocorreu naquele ano.

Na ocasião, participaram da reunião do grupo, que reúne partidos latino-americanos de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva e o então ditador cubano, Fidel Castro, entre outros.

No evento, Lula fez um discurso veemente contra a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), dizendo ser um projeto de anexação que os Estados Unidos queriam impor, afirmando que seria o fim da integração latino-americana.

Em artigo publicado na internet em 9 de dezembro de 2001 intitulado “Os Companheiros”, que foi reproduzido em alguns blogs à época, a professora escreveu: “Mas qual seria, me pergunto, essa tal integração no modelo Castro-Chávez-Lula? Quem sabe, a criação da União das Republiquetas Socialistas da América Latina (URSAL)?” —em tom de deboche, ela utiliza o termo Republiquetas, em vez de Repúblicas.

A partir daí, diz a professora, a sigla começou a se espalhar na blogosfera e fugiu a seu controle.
A professora afirma que pessoas telefonavam para ela para saber se a tal união existia mesmo, e ela explicava que era uma invenção.

“Eu falava para as pessoas ‘não passa isso’ [adiante], mas não teve jeito, de repente espalhou”, diz ela.
Na internet, a referência mais antiga encontrada pela Folha para a Ursal é o artigo de Maria Lucia. Cinco anos depois, em maio de 2006, a Ursal já era tratada como um fato em artigo do filósofo Olavo de Carvalho, papa do conservadorismo brasileiro, para o jornal Diário do Comércio.

Maria Lucia diz que ficou surpresa ao ver sua piada citada por Cabo Daciolo no debate da Band. “Isso é meu, olha onde foi parar, eu fiquei boba”, afirmou.

No encontro, na última quinta (9), Daciolo se dirigiu a Ciro Gomes (PDT) e perguntou a ele, “um dos fundadores do Foro de São Paulo”, o que teria a dizer sobre o plano da Ursal. Ciro responde que não é fundador do Foro e que desconhece a sigla.

Formada pela Universidade Federal de Minas Gerais, a socióloga não declara em quem vai votar para presidente, mas diz que na juventude era de esquerda. “Todos éramos de esquerda, eu achava lindo o Fidel Castro”, disse. “Aí, vc me pergunta, ‘o que mudou então?’ Vou parafrasear Paulo Francis: Eu era criança e cresci.”

Hoje a professora aposentada se diz adversária ferrenha do PT porque começou a perceber “que não ia dar certo, como não deu”. E disse que já perdeu coluna em jornal por  censura a seus artigos.

Maria Lucia tem alguns livros publicados, entre eles “O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a Ética da Malandragem” (Zahar, 1988) —que ela considera seu principal. É autora ainda de “Contos da Meia-Noite”, que, ela brinca, é para ser lido até esta hora, nunca depois.

A ex-professora da Universidade Estadual de Londrina agora se dedica a estudar as redes sociais e seus algoritmos, que ela denomina de “o quinto poder”.

“A mídia é o quarto poder e as redes sociais, sem dúvida, estão se tornando o quinto poder. Veja o caso de Jair Bolsonaro. Ele não tem partido, não tem dinheiro, não tem nada, mas é muito favorecido pelas redes. É um poder paralelo”, afirma ela.

A reportagem procurou a assessoria de Cabo Daciolo para comentar as observações da socióloga, mas não conseguiu falar com ele.

Fonte: Folhapress

Congresso terá novo intervalo de duas semanas com corredores vazios

A CAMPANHA ELEITORAL DOMINA A PAUTA DOS PARLAMENTARES. (FOTO:EBC/AGÊNCIA BRASIL)

Ainda sem pauta definida para o próximo período de “esforço concentrado” no Congresso Nacional, marcado para dias 28 e 29 de agosto, deputados e senadores, até lá, devem deixar mais uma vez  corredores e plenário da Casa vazios, como é comum em ano eleitoral.

Em meio a articulações de campanha eleitoral nos estados, é consenso entre os parlamentares que este não é o momento de debater temas polêmicos que possam ter reflexo no resultado das urnas em outubro. Prova disso foi o balanço da primeira semana de “esforço”, nos dias 7 e 8 de agosto. No primeiro dia, foram aprovados alguns projetos, mas no segundo, não houve quórum para votações.

No Senado, foram aprovados o substitutivo da Câmara 2/2018 ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 618/2015, que tipifica os crimes de importunação sexual e de divulgação de cena de estupro, e o PLS 186/2018, que proíbe as companhias aéreas de cobrar valor adicional para marcação de assentos em voos operados no país. Também foi aprovado o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 112/2014, que assegura o atendimento, no âmbito do Sistema Único de Saúde, a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade ou risco social sem a necessidade de comprovação de residência.

Para o fim de agosto, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), não quis adiantar a pauta. “Vamos fazer pauta intensa para o próximo esforço concentrado. Não sei quais projetos iremos pautar. No meu estilo de buscar harmonia, dividir o poder e não ser o dono do poder, vou conversar com os líderes. Acho, inclusive, que esses esforços concentrados democratizam mais ainda, porque partem dos líderes, e dos senadores que não são líderes, os pedidos para que matérias entrem na pauta”, destacou.

Na Câmara, a produtividade foi bem menor. No primeiro dia, o plenário aprovou três medidas provisórias que faziam parte do acordo do governo federal para encerrar a paralisação dos caminhoneiros, ocorrida no fim de maio. Entre as propostas, foi aprovada a que isenta os eixos suspensos (vazios) de caminhão da cobrança de pedágio, que, em seguida, foi aprovada pelos senadores.

Na área da educação, a Câmara votou proposta que estabelece diretrizes para valorização de profissionais da rede básica pública. Também foi aprovado o texto que obriga estabelecimentos de ensino a notificar representantes do Ministério Público, juízes de primeira instância e o Conselho Tutelar do respectivo município sobre os alunos que faltarem acima de 30% do permitido em lei. Hoje, a comunicação é feita somente quando as ausências ultrapassam 50%.

No segundo dia do “esforço concentrado” na Câmara, reuniões de comissões foram canceladas ou suspensas por falta de quórum. Uma das comissões iria analisar parecer sobre o projeto de lei que põe fim aos chamados “penduricalhos” na remuneração dos servidores. Já o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) não foi ao Congresso. Ele ficou despachando na residência oficial.

Fonte: Agência Brasil