SELO BLOG FM (4)

Categoria: julho 18, 2018

Juíza nega recurso para entrevistar Lula na prisão

O EX-PRESIDENTE LULA ESTÁ PRESO DESDE ABRIL NA SEDE DA PF DE CURITIBA.(FOTO: DIVULGAÇÃO)

A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Execuções Penais (VEP) de Curitiba, negou recurso apresentado pelo fotógrafo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para entrevistá-lo na prisão, com uso de gravador e câmera ou bloco de anotações e caneta. Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial de Lula desde o primeiro mandato, argumentou à Justiça que diversos presos no Brasil já concederam entrevistas à imprensa, como o ex-senador Luiz Estevão, o traficante Marcinho VP e Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais.

Ele citou ainda casos ocorridos no exterior, como o do ex-presidente da Iugoslávia Slobodan Milosevic, que concedeu entrevista por telefone dentro do centro de detenção do Tribunal Internacional Criminal, em Haia.
A juíza voltou a afirmar que, ainda sendo preso provisório, Lula está sujeito às regras do sistema de restrição de liberdade e “não está no pleno gozo dos direitos assegurados aos cidadãos livres”. Disse ainda que o fato de outros presos terem realizado entrevistas isso não significa “autorização genérica ou precedente” e que a condição de pré-candidato de Lula é auto declarada, ou seja, a candidatura não está formalizada e não tem condição de modificar as regras.

O recurso de Stuckert, chamado agravo, foi apresentado na última segunda-feira, em caráter de urgência, depois que a juíza havia negado pedido dos advogados de Lula para gravar vídeos, conceder entrevistas e fazer, por meio de videoconferência, atos de pré-campanha, além de participar “presencialmente” da convenção do PT.

Carolina Lebbos também havia proibido filmagens na sede da Polícia Federal (PF), onde Lula cumpre pena desde o último dia 7 de abril. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá.

O Globo

 

TSE vai fiscalizar uso de dinheiro vivo nas eleições

A SUSPEITA COM RELAÇÃO A DINHEIRO VIVO É DE QUE CANDIDATOS FAÇAM DECLARAÇÃO FALSA DE VALORES GUARDADOS EM CASA À JUSTIÇA ELEITORAL E AO FISCO.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em parceria com outros órgãos de fiscalização, vai analisar suspeitas de uso de dinheiro vivo para caixa 2 nas eleições deste ano, a condição financeira das pessoas físicas doadoras e a capacidade operacional dos fornecedores de bens e serviços destinados à campanha.

“O foco não é apenas dinheiro vivo, é muito além disso. O que o TSE busca com outros órgãos de fiscalização do Estado é, a partir das informações declaradas nas prestações de contas dos candidatos/partidos, analisar a capacidade financeira das pessoas físicas no aporte das doações e a capacidade operacional dos fornecedores na entrega de bens e serviços destinados à campanha eleitoral”, disse o tribunal, em nota.

A fiscalização da Justiça Eleitoral será feita a partir das informações declaradas pelos candidatos nas suas prestações de contas. Além disso, como ocorrido no último pleito, haverá um compartilhamento de informações da Justiça Eleitoral com outros órgãos do Estado, como a Receita Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o Ministério Público.

No caso específico do TSE, serão analisadas as contas dos candidatos à Presidência da República. Candidatos aos demais cargos terão suas prestações de contas analisadas pelos juízes eleitorais e respectivos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

A suspeita com relação a dinheiro vivo é de que candidatos façam declaração falsa de valores guardados em casa à Justiça Eleitoral e ao Fisco. O objetivo seria, após a eleição, transformar o dinheiro em sobra de campanha ou incluir recursos de origem ilícita nos gastos eleitorais.

Nas últimas eleições gerais, em 2014, foram declarados R$ 300 milhões em dinheiro por 26.259 candidatos (7,6% do total). Nas eleições para prefeitos e vereadores, em 2016, 497.697 candidatos (12,28%) declararam possuir R$ 1,679 bilhão em espécie.

Neste ano, os recursos para a campanha virão dos fundos Eleitoral, com R$ 1,7 bilhão, e Partidário, com R$ 888,7 milhões, além das doações de pessoas físicas e recursos próprios dos candidatos (autofinanciamento).

Procurada, a Receita Federal disse que não irá comentar o assunto.

Agência Brasil

Pré-candidata a deputada federal, Karla Veruska reúne lideranças da zona Sul de Natal

O LADO DO PRÉ-CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL BERNARDO AMORIM

Presidente estadual do Avante e pré-candidata a deputada federal, Karla Veruska promoveu ontem mais um grande encontro para debater o momento político e os problemas da comunidade. Ao lado do pré-candidato a deputado estadual Bernardo Amorim, ela esteve com centenas de líderes comunitários da zona Sul de Natal.

Karla Veruska lembrou o momento vivido pelo cidadão, de descrença em muitos políticos, mas ressaltou que é apenas com a política que poderá ser construída uma nova realidade, tornando serviços públicos eficientes para o povo.

“Conheço muito a realidade hoje enfrentada pela nossa gente na saúde pública. Nos postos de saúde de Natal há uma grande carência de profissionais e remédios. E essa é uma realidade que causa grande revolta a todo cidadão”, destacou.

Lembrando os números do desemprego no Rio Grande do Norte, que colocam o Estado entre os maiores índices do país, a presidente estadual do Avante afirmou que uma das suas grandes preocupações é promover ações que possam incentivar a chegada de novas empresas no Estado e, a partir disso, gerar empregos.
Falando diretamente as mulheres, a presidente do Avante foi direta: “o momento de transformação na política do nosso país passa por uma maior participação de nós mulheres”.

CGU fiscaliza reformas nos pavilhões 1, 2 e 3 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz

AS OBRAS NA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE ALCAÇUZ FORAM FEITAS DE FORMA EMERGENCIAL APÓS UMA REBELIÃO DE GRANDES PROPORÇÕES QUE ACONTECEU EM JANEIRO DE 2017

A Controladoria-Geral da União fiscalizou as reformas dos pavilhões 1, 2 e 3 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz e constatou que as obras foram executadas totalmente e os pavilhões encontram-se em operação atendendo aos objetivos. A auditoria foi realizada de novembro de 2017 a fevereiro de 2018 e teve como objetivo avaliar a aplicação de recursos do Fundo Penitenciário Nacional na reforma.

“As reformas propiciaram oferta de vagas para os detentos em condições melhores de acomodação e segurança, o que tem contribuído positivamente para a manutenção da disciplina e da ordem nos pavilhões reformados”, diz o relatório.

As obras na Penitenciária Estadual de Alcaçuz foram feitas de forma emergencial após uma rebelião de grandes proporções que aconteceu em janeiro de 2017, durou 14 dias e deixou 26 mortos. As obras começaram em abril de 2017 e terminaram em agosto do mesmo ano, após duas prorrogações.

A avaliação dos Resultados da Gestão (ARG) foi realizada com base em documentos enviados pela Secretaria de Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Norte (SIN) e pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc) referentes à seleção e contratação da empresa executora da obra e à execução do objeto contratado.

Durante o trabalho de auditoria, ficou constatado que as obras na Penitenciária Estadual de Alcaçuz custaram 86% mais do que o previsto. O valor contratado para a reforma dos pavilhões 1, 2 e 3 foi R$ 1.968.956,45, mas o valor pago após a adequação do projeto foi R$ 2.952.723,57.

De acordo com o relatório da CGU, o acréscimo no valor final da obra se deu por adequações ao projeto inicial e execução em condições não previstas, como trabalho noturno e adicional de periculosidade.

Vistoria em campo

No dia 14 de dezembro de 2017, auditores da CGU estiveram na Penitenciária para uma inspeção física e, das verificações realizadas, não se constatou inconsistências nos serviços executados. “A inspeção demonstrou que os detentos se encontram devidamente recolhidos em suas respectivas celas e sem quaisquer indícios de situações permissivas à indisciplina dos mesmos”.

Confira o relatório completo no link:

https://auditoria.cgu.gov.br/download/11548.pdf

Justiça nega habeas corpus a Doutor Bumbum e oferece recompensa por informações que levem ao médico

JUSTIÇA OFERECE RECOMPENSA POR INFORMAÇÕES QUE AJUDEM A ENCONTRAR MÉDICOS
(REPRODUÇÃO/PORTAL DOS PROCURADOS)

Acusados de homicídio qualificado e associação criminosa, os médicos Denis Furtado, de 45 anos, conhecido como “Dr Bumbum”, e Maria de Fátima Barros Furtado, de 66 anos, mãe de Denis, tiveram o pedido de habeas corpus negado pela Justiça do Rio de Janeiro.

De acordo com a decisão, os dois não se apresentaram à polícia após a decretação da prisão temporária. “O médico, inclusive, chegou a quebrar, com o carro, a cancela do estacionamento de um shopping na Barra, ao avistar uma viatura policial e fugiu do local com a mãe“, diz o site do TJRJ (Tribunal de justiça do Rio de Janeiro).

O Portal dos Procurados divulgou, na madrugada desta quarta-feira (18), um cartaz com recompensa de R$ 1 mil reais por informações que levem à dupla.

Os dois tiveram a prisão decretada após a morte de Lilian Calixto, de 46 anos. A bancária mato-grossense teve complicações após se submeter a uma cirurgia para aplicação de silicone nos glúteos feita no apartamento do médico, em um condomínio na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, no último sábado (14).

Lilian passou mal após o procedimento e foi levada para um hospital particular pelo próprio Denis e suas ajudantes – uma técnica em enfermagem, a namorada, Renata Fernandes, de 20 anos, que já foi presa, e a mãe, que exercia a profissão ilegalmente após ter o registro médico cassado.

Câmeras de segurança da unidade de saúde mostram o momento em que a vítima é retirada do veículo e encaminhada para a emergência em uma cadeira de rodas. Após quatro paradas cardíacas, ela morreu na madrugada do domingo (15).

 Ao saber da morte, Denis recolheu os pertences da paciente e fugiu. Agentes da 16ª DP chegaram a visitar o apartamento do médico para cumprir os mandados de prisão contra ele e a mãe, mas ninguém foi encontrado.

— Quando ele soube do óbito dela, ele largou a moça lá. As pessoas do hospital tiveram muita dificuldade em fazer contato com a família, porque ela não é daqui — informou a delegada responsável pelo caso, Adriana Belém, em entrevista à RecordTV Rio.

Na contratação, Denis teria informado que o procedimento seria realizado em um consultório, mas Lilian foi levada para a cobertura do cirurgião. Segundo a Polícia Civil, a suposta clínica de Denis era, na verdade, um salão de beleza que funcionava em um shopping. Os procedimentos médicos eram feitos na cobertura onde ele morava.

Em nota, a defesa do médico informou que “Lilian não apresentou qualquer complicação no momento do procedimento estético” e que, “após receber uma ligação da paciente informando que não estava se sentindo bem, o Dr. Denis e a Dra. Fátima acompanharam pessoalmente a bancária até o hospital”.

A defesa afirmou ainda que “eventual responsabilidade do meu cliente sobre essa fatalidade é precoce”.

R7

Já estão abertas as inscrições para o Circuito SEST SENAT de Caminhada e Corrida de Rua em Natal

ATLETAS PODEM PARTICIPAR DE PROVA EM TRÊS CATEGORIAS, 5KM, 10KM E CAMINHADA 2KM. (FOTO: MAURICIO CUCA)

O SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) acaba de abrir as inscrições para Etapa Natal do Circuito de Caminhada e Corrida de Rua, que acontece no dia 25 de agosto, com a concentração na Arena das Dunas.

As inscrições são gratuitas para os trabalhadores do transporte, bem como para os seus dependentes, e já podem ser realizadas através do site projetossociais.sestsenat.org.br.  A comunidade em geral também pode se inscrever, com uma taxa de R$ 50. Todos terão direito ao Kit Atleta, composto por uma mochila, porta-celular, boné, medalha e a camiseta do evento.

O evento

O Circuito SEST SENAT de Caminhada e Corrida de Rua – Etapa Natal, tem como modalidades a Corrida de 5 km e 10 km e a Caminhada de 2 km, além de atividades de aquecimento e alongamento antes da prova. Em 2016, na primeira edição na capital potiguar, o evento contou com a participação de cerca de 1.500 pessoas, entre trabalhadores do transporte, familiares e atletas.

Para a Diretora da Unidade, Adriana Kely de Medeiros, o Circuito proporciona maior acesso ao esporte. “Nosso objetivo é conscientizar sobre a prática de atividades físicas para estimular a vida saudável e ainda, oferecer esporte e lazer para o trabalhador do transporte”, explica ela. O evento completa cinco anos em 2018 e será realizado em 17 etapas em todo o Brasil até novembro. A expectativa para a Etapa Natal é de mais de 2.500 participantes. “Nós queremos ampliar e integrar o público, com a participação dos atletas e da comunidade em geral”, conta Adriana.

Para mais informações acesse as páginas do SEST SENAT Natal no Facebook ou no Instagram @sestsenatnatal.

Serviço:

Data: 25 de agosto

Local: Arena das Dunas

Concentração: 15 h

Inscrição: projetossociais.sestsenat.org.br

Passageiro reage em assalto a ônibus e bandido acaba baleado, na Grande Natal

ÔNIBUS FICOU COM MARCAS DOS TIROS.(FOTO: REDES SOCIAIS)

Dois homens tentaram assaltar passageiros de um ônibus que faz a linha 132 (Jardim Petrópolis/Petrópolis), na manhã desta quarta-feira (18), em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Um passageiro que estava armado dentro veículo reagiu e baleou um dos bandidos.

De acordo com a Polícia Militar, os criminosos chegaram ao terminal de ônibus do bairro Jardim Petrópolis já anunciando o assalto. Eles entraram em um dos veículos que já estava com passageiros, para recolher os pertences das vítimas. Foi quando um homem estava armado reagiu. Houve troca de tiros e um assaltante foi atingido no ombro.

O ônibus ficou com marcas de tiros. Os criminosos conseguiram fugir, mas não levaram nada.

Com informações do G1 RN

Supermercado de Mossoró terá que indenizar consumidora por venda de produto vencido

A AUTORA MOVEU A AÇÃO JUDICIAL CONTRA O REBOUÇAS SUPERMERCADOS ALEGANDO QUE ADQUIRIU ALGUNS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS COM DATA DE VALIDADE VENCIDA

Uma consumidora será indenizada com o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil, mais juros e atualização monetária, após ter consumido um queijo cuja data de validade estava vencida e mesmo assim foi posto à comercialização pelo Rebouças Supermercados. A sentença é do juiz Manoel Padre Neto, da 4ª Vara Cível de Mossoró.

A autora moveu a ação judicial contra o Rebouças Supermercados alegando que, em 19 de julho de 2016, adquiriu junto ao estabelecimento alguns produtos alimentícios, entre eles um queijo da marca Regina e pães, conforme cupom fiscal que foi anexado aos autos.

Narrou que, após ingerir os alimentos, passou a apresentar quadro de vômito e fortes dores abdominais, momento em que verificou que o queijo estava com a data de validade vencida desde o dia anterior, bem como notou a existência de uma substância esbranquiçada sobre o produto.

Afirmou que seu quadro de saúde se agravou e, no dia seguinte, dirigiu-se ao Hospital Wilson Rosado, tendo sido hospitalizada após diagnóstico de infecção intestinal. Afirmou que submeteu-se a tratamento para a infecção e em virtude disto, perdeu três dias de trabalho.

Já o supermercado defendeu a ausência de prova capaz de comprovar que os danos sofridos pela autora foram oriundos do consumo dos produtos adquiridos no seu estabelecimento, uma vez que não existe nos autos laudo médico especificando que a autora tenha sido acometida por uma infecção intestinal, como também qualquer documento comprobatório de que os produtos adquiridos no Supermercado Rebouças estivessem estragados. Afirmou que não existe dano a ser indenizado, por este motivo requereu a improcedência dos pedidos da autora.

Decisão

Quando julgou a demanda, o magistrado Manoel Padre Neto considerou que as provas existentes nos autos autorizam o acolhimento da pretensão da autora. Para ele, o produto adquirido pela consumidora, ou seja, queijo do reino da marca Regina, incontestavelmente, embalado e colocado no comércio pela empresa ré, encontrava-se com a data de validade vencida, conforme documento levado aos autos.

“Comprovado está que a demandante comprou o mencionado produto em 19 de julho de 2017, estando com data de vencimento 18 de julho de 2017. Portanto, entendo que a alegação da parte autora encontra eco na prova existente nos autos, independente do produto está ou não estragado, de ter ou não causado enfermidade na autora. O que importa é que a mercadoria com prazo de validade vencido – portanto, imprópria para o consumo – estava à venda no estabelecimento comercial da promovida, e foi adquirida pela autora”, decidiu.

O juiz Manoel Padre Neto ressaltou que o supermercado deixou de observar, respeitar e cumprir todas disposições legais relacionadas à matéria, no tocante ao controle de qualidade do seu produto, devendo, por isso, responder pelos danos causados à consumidora, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, uma vez que a colocou em situação de risco.

“No caso em exame, o demandado violou direito da consumidora. O direito de consumir um produto seguro, confiável, higiênico, próprio e adequado ao consumo humano, em consonância com as normas de vigilância sanitária. Ademais, a promovente após o consumo do queijo com data de validade vencida, apresentou quadro de infecção intestinal, o que nos leva a crer que foi causado pelo produto inapropriado colocado no mercado de consumo pelo promovido”, concluiu o magistrado.