SELO BLOG FM (4)

Categoria: julho 5, 2018

Vídeo: recepcionada por multidão na Cidade da Esperança, Karla Veruska brinca com o marido, Raniere Barbosa: “fique com ciúmes, não”

Diante de uma multidão que a esperava na Cidade da Esperança, nesta quarta-feira, para ouvir suas propostas como pré-candidata a deputada federal, a presidente estadual do Avante, Karla Veruska, não se conteve e brincou com o seu marido, o presidente da Câmara Municipal do Natal, vereador Raniere Barbosa. “Me deixou muito feliz chegar aqui dessa forma. Raniere, não fique com ciúmes não. Isso aqui também é para você”, disse a pré-candidata, cujo discurso voltado para a renovação política vem atraindo a atenção do eleitor de Natal e no interior do Estado.

Disputando seu primeiro mandato eletivo, Karla Veruska trabalha fortemente para conquistar a simpatia do eleitor. “Pelo o que eu vi ontem e estou vendo hoje, Karla, você  tenha a certeza que será a representante de Natal na Câmara Federal, não tenho dúvidas”, disse Raniere Barbosa, que nas últimas eleições municipais obteve uma expressiva votação na  capital potiguar, se destacando como o vereador mais votado do município.

A receita de Karla Veruska para catalisar a atenção do eleitor tem dado resultado. Por onde passa, o carisma e o discurso de renovação e geração de emprego vêm se destacando como um diferencial da candidata.

Para as centenas de pessoas que a ouviam na Cidade da Esperança, Veruska  assegurou que, quando eleita para a Câmara Federal, irá priorizar a elaboração de projetos voltados para a geração de emprego e renda.

“Hoje, o Rio Grande do Norte tem uma das maiores taxas de desemprego do país. Precisamos, com uma participação eficiente da bancada federal potiguar, promover projetos que incentivem a chegada de novas empresas no nosso Estado. O desenvolvimento do nosso Rio Grande do Norte passa pela geração de emprego”, ressaltou.

MUDANÇAS

Como tem feito rotineiramente em seus contatos com a população, a  pré-candidata vem enfatizando que o eleitor, nas próximas eleições, será protagonista da renovação e mudança política, através do seu voto.

Segundo Karla Veruska, ao longo dos contatos que vem mantendo com a população, fica patente que o eleitor quer mudanças e a construção de “um novo presente”.

“O que estou vendo aqui é mais uma grande demonstração de que nosso povo quer mudança. Quer um novo momento, construir um novo presente, quer transformar. E asseguro a vocês: estamos prontas”, completou.

Na terça-feira, durante evento no “Império Music”, na praia do Meio, a presidente estadual do Avante também chamou atenção de centenas de pessoas para a necessidade urgente de se promover políticas públicas voltadas para as mulheres.

“Temos apenas 10% de representantes mulheres no Congresso Nacional. E longe disso ser apenas uma estatística, esse número realça a necessidade de termos representantes mulheres até para que, com conhecimento e vivência dos problemas, possam lutar por políticas públicas para as mulheres, seja na qualificação e no serviço de saúde, por exemplo”, destacou Karla Veruska.

KARLA VERUSKA: “O QUE ESTOU VENDO AQUI É MAIS UMA GRANDE DEMONSTRAÇÃO DE QUE NOSSO POVO QUER MUDANÇA”

 

“Dogging”: conheça a prática de fazer sexo em público com estranhos, que alguns casais estão aderindo

DOGGING: CASAIS ADEREM À PRÁTICA DE FAZER SEXO EM PÚBLICO COM ESTRANHOS OBSERVANDO (FOTO: GETTY IMAGES)

O que é o Dogging?

Conheça como funciona a mais nova moda entre alguns casais – fazer sexo em público, de preferência com estranhos observando. A jornalista Madalena Xavier* e seu marido Saulo encontraram no dogging uma fonte segura de orgasmos. Ela abaixo conta como aderiu à prática:

“Desde que começamos a namorar, há dez anos, eu e meu marido sempre frequentamos casas de swing, festas regadas à orgia e moteis com possibilidade de interação entre os quartos. Ver sua parceira transando com outro homem é algo que o excita e transar com mais de um homem também é algo fascinante para mim. Quando nossos dois filhos nascerem, há cinco anos, no entanto, sair ficou bem mais complicado e começamos a sentir falta das nossas aventuras sexuais. Um dia, navegando em um blog de swingueiros, Saulo* descobriu uma novidade a poucas quadras da nossa casa: o dogging, prática que consiste basicamente em transar dentro do carro ou ao ar livre, em locais públicos, com outras pessoas olhando – ou interagindo. Tudo parecia simples e as regras eram claras: acender as luzes do interior do carro significa que as pessoas podem assistir ao sexo do casal; janelas abaixadas é o código para chegar mais perto e até colocar uma mãozinha aqui, outra ali. Casal fora do carro é sinal verde, liberou geral: todos são bem-vindos na transa. Logo que ele me contou, adorei a ideia e não via a hora da nossa primeira experiência de exibicionismo e voyeurismo ao ar livre.

No dia em que decidimos ir, enquanto pensava na logística – bolsa, cigarro, uma cervejinha para tomar no caminho –, parei e pensei. “Será que estou mesmo preparada?”. Já tinha transado com desconhecidos em casas de swing, mas daí a fazer sexo na rua havia uma grande diferença. Nas casas fechadas, as regras são seguidas as claras, não há a menor possibilidade de violência, os códigos são respeitados. Me tranquilizei quando pensei que não seria a primeira vez que transaria no carro. Essa era, inclusive, uma prática comum na adolescência, quando os pais no quarto ao lado impediam de fazer sexo num lugar bacana. Já tinha destreza para rodopiar ao volante.

Na pior das hipóteses, iríamos embora. Sem nenhum frio na barriga e tomada por uma enorme curiosidade – e excitação -, decidi ir. Sempre gostei muito de transar e a vida toda encarei o sexo como arma de empoderamento. Transar livremente, falar abertamente sobre sexo e igualar os gêneros na cama é uma forma de alimentar minha libido, meus desejos e minhas lutas. Para mim, sexo sempre foi sinônimo de poder.

“Como a mulher ainda luta por sua visibilidade em uma sociedade patriarcal, a libertação dos seus desejos, sejam quais forem, a leva a sentir e a exercer o poder de se expor. Muitos estudiosos dizem que a exploração do desejo empodera a alma”, explica a psicóloga e psicoterapeuta sexual Ana Claudia Alvim Simão, mestre pela South Bank University, em Londres, sobre o sentimento – que é compartilhado também por outras mulheres praticantes de fantasias como as minhas.

Naquela noite, eu estava com um vestido vermelho de alça, bem soltinho, que facilitava a brincadeira. Eram umas 2 da manhã, quando estacionamos na praça e, de cara, contei três homens circulando pelo local. Assim que acendemos as luzes, outros foram surgindo ao redor do carro. Enquanto nos beijávamos, meu marido deslizou a mão sob meu vestido, que não ofereceu resistência e cedeu deixando meus seios à mostra. Tirei a calcinha e abri o vidro do passageiro, onde estava sentada. Seguimos nos beijando e outras mãos passeavam pelo meu corpo. Os braços se espremiam no breve espaço da janela para tentar me alcançar; dedos sedentos entravam e saíam de dentro de mim, se revezavam, acariciavam meu peito, barriga, rosto e cabelos. No lado oposto, outros caras curtiam a visão enquanto se masturbavam. Um pouco mais distante, um casal de mãos dadas apenas observava. Fiquei de quatro e fiz sexo oral no meu parceiro, deixando minha bunda exposta para a excitação de todos e mais um rodízio de mãos que me agradavam. O dogging rendeu. Outro carro estacionou, novos rostos surgiram, outros migraram para ver a novidade na vaga ao lado. Ambas as janelas abertas, tirei o vestido e sentei de frente para o volante, de costas pra meu marido, transamos. Me senti num campo de futebol cercada por uma torcida organizada que vibrava com o jogo que assistia. Na minha cabeça foi como um golaço: gozei e me pareceu que todos aqueles homens tinham gozado comigo. Ou melhor, para mim. Virei fã! (Fonte: revista Marie Clarie Brasil)

  • Nomes fictícios

 

‘Sintonia dos gravatas’: advogado suspeito de ter sido “batizado” por criminosos é preso em Natal durante operação do MP/RN

OPERAÇÃO DO MPRN COMBATE A ATUAÇÃO DE UMA FACÇÃO CRIMINOSA DENTRO E FORA DE UNIDADES PRISIONAIS

Um advogado suspeito de ter sido “batizado” por facção criminosa foi preso em Natal, na manhã desta quinta-feira, durante a operação Mamulengo, realizada pelo Ministério Público do RN, para combater a atuação de uma facção criminosa dentro e fora de unidades prisionais. No  “press release” enviado à imprensa, o MP/RN omitiu a divulgação do nome do advogado preso, como vem se tornando praxe na instituição em determinadas situações. No entanto, o profissional de Direito foi identificado como Gerson Fanuel de Oliveira Rocha, Além do RN, a ação foi realizada em São Paulo, Paraná e Mato Groso do Sul. Um advogado suspeito de ter sido “batizado” pela facção criminosa foi preso em Natal.

O MPRN também obteve junto à Justiça potiguar o sequestro do saldo e a indisponibilidade dos valores depositados em 57 contas bancárias por haver indícios de proveniência ilícita dos valores movimentados nelas. Essas contas bancárias estão bloqueadas.

Dos 52 mandados de prisão expedidos, 28 foram cumpridos contra pessoas que já estão presas e que, mesmo assim, continuam praticando crimes. Os demais mandados de prisão têm como alvos foragidos de Justiça; presos do regime semiaberto, alguns inclusive usando tornozeleiras eletrônicas; e pessoas que estavam soltas, entre elas o advogado.

A investigação mostra que esse advogado, além do exercício da advocacia, se envolveu com a facção criminosa que nasceu dentro dos presídios paulistas. Ele chegou a solicitar o “batismo” junto à facção a um detento que atualmente cumpre pena no Presídio Estadual de Junqueirópolis, no interior paulista. O detento, de acordo com as investigações do MPRN, é um “geral do estado” da facção em São Paulo, tendo a atribuição de manter contato com os demais integrantes do grupo criminoso em outros Estados.

O nome da operação Mamulengo, que é um tipo de fantoche do Nordeste brasileiro, é uma referência à subserviência dos integrantes da facção no RN às chefias em SP. Por telefone, os chefes paulistas mantêm o controle financeiro, cobram o pagamento de mensalidades com transferências para contas bancárias em outros Estados, aceitam ou não o ingresso de novos integrantes e até ordenam crimes, inclusive homicídios, aos integrantes potiguares.

Pelo o que foi apurado, os chefes da facção nos Estados do Centro/Sul do país ostentam alto padrão de vida, enquanto os integrantes locais vivem em barracos na periferia, apenas trabalhando e cumprindo ordens repassadas das lideranças de fora, não passando de mera massa de manobra. O controle da facção sobre os integrantes potiguares é tão grande que eles chegaram a enviar uma “irmã” de São Paulo para fiscalizar o apoio que os criminosos do RN dão aos familiares da cúpula da organização que está presa na Penitenciária Federal de Mossoró. Essa “irmã” também foi presa nesta quinta-feira em Rio Claro, interior paulista.

Foram os chefes de outros Estados que determinaram o último “salve” da facção no Rio Grande do Norte. Entre os dias 2 e 7 de junho passados, 13 ataques a prédios públicos, ônibus e unidades policiais  foram registrados em cinco municípios potiguares. Pelo menos um assassinato de policial aconteceu durante esse “salve”.

As investigações da operação Mamulengo tiveram início em fevereiro de 2017 com a instauração, em caráter sigiloso, de um procedimento investigatório criminal para apurar a atuação da facção paulista no Rio Grande do Norte, especialmente quanto à responsabilidade criminosa da rebelião registrada em janeiro do ano passado no Presídio Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Na rebelião, detentos que estavam no Pavilhão V (Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga), em sua maioria integrantes da facção paulista, invadiram o Pavilhão IV e atingiram violentamente os membros de uma facção rival, o que culminou com a morte de pelo menos 26 presos. As investigações ficaram a cargo do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Para o MPRN, os integrantes da facção criminosa “são nocivos para a sociedade, com práticas reiteradas de crimes, que precisam ser cessadas, a fim de restabelecer a ordem pública”. O MPRN ressalta que, mesmo presos, “integrantes dessa organização criminosa não deixam de articular crimes para serem executados pelos que estão nas ruas, lucrar com atividades ilícitas, determinar as regras dentro do sistema prisional e buscar ter o controle deste em detrimento do Estado”.

No Rio Grande do Norte, a operação Mamulengo teve o apoio da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal, do Núcleo Especial de Investigação Criminal (Neic) da Polícia Civil e do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc). Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Natal, Parnamirim e Macaíba.

Em São Paulo, o mandado de prisão foi cumprido por uma equipe do Gaeco do Ministério Público local. O mesmo aconteceu em Mato Grosso do Sul, onde foram cumpridos três mandados de prisão. Já no Paraná, foi a Polícia Civil que cumpriu o mandado expedido pela Justiça potiguar.

SINTONIA DOS GRAVATAS

A investigação aponta a existência dentro da facção criminosa paulista de uma célula denominada de “sintonia dos gravatas”. Ela foi criada inicialmente para prestar serviços exclusivamente jurídicos aos chefes da facção, mas, com o passar dos anos, este núcleo evoluiu e alguns advogados passaram a também servir de elo de comunicação das atividades criminosas entre os chefes presos e aqueles que estão em liberdade.

O pagamento desses “serviços” é feito com recursos de origem ilícita da própria organização criminosa obtidos com o lucro do narcotráfico e outros crimes.

Para o MPRN, o advogado preso contribuiu e concorreu direta ou indiretamente para o projeto de poder e esquema da facção criminosa. Além dele, há suspeitas de que outros advogados também tenham vínculo com a organização.