PICKFORD, NOVO HERÓI DA INGLATERRA (FOTO: CHRISTIAN HARTMANN / REUTERS)
Colômbia e Inglaterra protagonizaram nesta terça-feira, na arena do Spartak, em Moscou, mais um daqueles jogos que entram para a história das Copas do Mundo. Os ingleses venciam por 1 a 0 até os 47 minutos do segundo tempo, quando o ex-palmeirense Yerry Mina, de cabeça, fez seu terceiro gol no Mundial, empatando o jogo em 1 a 1.
Na prorrogação, tudo igual. Nos pênaltis, porém, a Inglaterra conseguiu sua primeira vitória (4 a 3) na história das Copas (somava três eliminações), classificando-se para as quartas de final do Mundial da Rússia. Henderson errou(Ospina pegou), mas, na sequência, erraram Uribe (travessão) e Bacca (o jovem Pickford, 24 anos, pegou, transformando-se em herói nacional, em sua primeira competição pela seleção inglesa).
MARCELO QUEIROZ SE ENCONTRA LICENCIADO DO CARGO DE PRESIDENTE DA FECOMERCIO RN DESDE O INÍCIO DE JUNHO
O presidente licenciado da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, confirma que foi convidado pelo senador e pré-candidato à reeleição, Garibaldi Filho, e pelo seu filho, deputado federal e também pré-candidato à reeleição, Walter Alves, para ocupar o cargo de primeiro suplente de senador na chapa a ser homologada nas convenções partidárias de agosto.
Queiroz aceitou o convite e aguarda a confirmação da sua pré-candidatura para levar à campanha temas que, como representante da classe empresarial do estado, julga relevantes para serem debatidos, em prol do desenvolvimento social e econômico do RN. Marcelo Queiroz se encontra licenciado do cargo de presidente da Fecomercio RN desde o início de junho, tratando de questões familiares e empresariais.
NEYMAR DURANTE PARTIDA ENTRE BRASIL E MÉXICO, VÁLIDA PELAS OITAVAS DE FINAL DA COPA DO MUNDO (DYLAN MARTINEZ/REUTERS)
Após mais uma vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia, nesta segunda-feira (02), a imprensa internacional voltou a reclamar do que considera simulações de Neymar em suas quedas. Um lance em particular foi muito criticado: a reação do brasileiro ao pisão dado pelo mexicano Miguel Layun em seu tornozelo.
Um articulista de um jornal americano escreveu que o camisa 10 é “uma vergonha para o futebol”, um ex-jogador inglês deu a entender que a cena do atacante se contorcendo de dor foi “patética” e até um político britânico palpitou, chamando Neymar de palhaço. Sobre o ato desleal de Layun, poucas menções.
Em um artigo intitulado “Por todo seu talento, Neymar é uma vergonha para o futebol”, o jornal americano USA Today ressaltou as habilidades do jogador, mas o condenou por suas atitudes em campo. “Podemos terminar toda afirmação sobre o superstar brasileiro com um gigante ‘MAS’”, escreve o jornalista Martin Rogers.
“Ele é extremamente talentoso no futebol e, se atingir sua melhor forma nas próximas semanas, será bom o bastante para levar o Brasil ao sexto título da Copa do Mundo. MAS …”, assinala o artigo. “Ele é um mago com a bola a seus pés e suas corridas em defesa são dignas de um carretel de destaque. MAS …”, continua.
“Ele é apenas um falso, um simulador, um ator de teatro ou qualquer outra palavra que o futebol usa para encobrir o fato de que alguém está tentando trapacear e descaradamente convencer o árbitro a punir um oponente”, escreveu o jornalista por fim
Em outros artigos durante o Mundial, Rogers já afirmou que a Copa “provou” que Cristiano Ronaldo é melhor que Messi e que o VAR – o assistente de vídeo – é uma “piada” que piora o jogo.
ELA TAMBÉM DESTACOU A NECESSIDADE DE O EXECUTIVO ESTADUAL LANÇAR UM NOVO EDITAL DO PROGRAMA.(FOTO: EDUARDO MAIA)
Durante a sessão plenária desta terça-feira (3), a deputada estadual Márcia Maia (PSDB) cobrou a regularização do pagamento do Bolsa Atleta pelo Governo do Estado. Segundo a parlamentar, vários beneficiados têm procurado o seu gabinete para se queixar de atraso. Ela também destacou a necessidade de o executivo estadual lançar um novo edital do programa.
“O impacto financeiro é pequeno, o valor não chega a R$ 22 mil por mês, mas o alcance é muito grande. É o Bolsa Atleta que dá oportunidade a jovens potiguares de competirem fora representando o nosso Estado. Demos um grande passo com a aprovação do programa, atrasar é retroceder e é preciso publicar um novo edital a cada ano”, pronunciou-se Márcia Maia.
A deputada também cobrou do Governo a efetivação do Projeto de Lei, igualmente de sua autoria, que reserva 5% das vagas em terceirizadas contratadas pelo Executivo a mulheres que sofreram violência doméstica. De acordo com a sua fala, vários entendimentos já foram feitos com instituições para efetivá-lo e falta agora apenas “vontade política” do executivo estadual, para assegurar o acesso de milhares de mulheres no mercado de trabalho.
COM SEUS CANAIS DE TV, RÁDIOS E PÚLPITOS, A IGREJA UNIVERSAL DE MACEDO JÁ DESEMPENHA UM PAPEL IMPORTANTE NA FORMAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICO
A pouco tempo das imprevisíveis eleições brasileiras, um dos homens mais ricos e poderosos do país está expandindo ainda mais as fronteiras de seu império midiático e religioso.
“Nada a Perder”, o filme biográfico do bispo evangélico bilionário Edir Macedo, estreou na Netflix na última sexta-feira, exatos três meses após o lançamento no cinema, que atraiu milhões de brasileiros para a mais recente ferramenta de marketing da Igreja Universal. Foi o filme de maior sucesso da história do cinema brasileiro, segundo a TV Record, emissora de televisão controlada por Macedo.
Quer isso seja verdade ou não –outros meios de comunicação locais contestaram a alegação–, a noite de pré-estreia em Brasília em 28 de março atraiu muitas das elites políticas do país, incluindo deputados federais, governadores e até o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Com seus canais de TV, rádios e púlpitos, a Igreja Universal de Macedo já desempenha um papel importante na formação da opinião pública e, conforme as incertezas políticas do Brasil crescem, a disciplina e o poderio econômico da organização prometem ter um impacto significativo nas eleições deste ano. As expectativas de que a bancada evangélica no Congresso dobrará de tamanho após a votação de outubro são altas.
A Igreja Universal não é “aliada a nenhum candidato político”, disse o departamento de imprensa por email. A Record não comentou.
“A programação jornalística, dramatúrgica, de entretenimento e também a religiosa é usada como instrumento para a defesa dos interesses políticos e econômicos da entidade religiosa”, diz Janaine Aires, pesquisadora e autora do livro “Sempre Foi Pela Família”, que detalha a relação entre religião, mídia e política no Brasil.
Macedo controla um total de cinco meios de comunicação, mas nenhum é mais poderoso do que o canal de televisão que ele foi quase impedido de comprar, a TV Record, muitas vezes considerada a segunda maior rede do Brasil. Isso coloca o bispo em uma posição excepcionalmente poderosa, em um momento em que vários pré-candidatos presidenciais, em grande parte impopulares, disputam a atenção da mídia.
“Olhe para o estado de São Paulo, tem 645 municípios. Como uma pessoa vai ser conhecida em 645 municípios?”, o pré-candidato à presidência Geraldo Alckmin perguntou a um grupo de líderes empresariais no Rio de Janeiro na semana passada. “Tem que estar na televisão.”
Com apenas um dígito nas intenções de voto, Alckmin tem dado expediente extra para obter apoio. Na tentativa de ganhar o apoio do bispo, o ex-governador de São Paulo teria se encontrado recentemente, segundo a imprensa local, com o sobrinho de Macedo, Marcelo Crivella, outro bispo evangélico que demonstrou a força política da Igreja em sua eleição como prefeito do Rio de Janeiro em 2016. A assessoria de Alckmin disse à Bloomberg que ele não se encontrou com Crivella, mas teve conversas com o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira.
Sem alianças
Tradicionalmente, candidatos e partidos com agendas políticas muitas vezes divergentes se aglutinam em coalizões frágeis em um esforço para obter uma fatia maior do tempo oficial de transmissão na TV, que é decidido de acordo com os resultados anteriores. Eles também se empenham para atrair as câmeras das empresas de mídia, cujos programas de notícias e entretenimento determinam a percepção do eleitorado sobre os candidatos políticos. Este ano, com o tempo de TV determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consideravelmente reduzido, o papel dos canais de mídia ligados à Igreja Universal poderia reforçar consideravelmente a presença dos candidatos no meio.
Pelo menos um candidato presidencial já recebeu alguma cobertura do Record. O bilionário do setor varejista Flavio Rocha, pré-candidato pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), o partido mais próximo de Macedo, foi recentemente entrevistado na The Love School – Escola do Amor, um programa de TV apresentado pela filha do bispo, Cristiane Cardoso.
Rocha também investiu em “Nada a Perder”. Um assessor disse que o empresário patrocinou vários projetos culturais e que o filme era apenas um deles.
Em seu livro “Plano de Poder”, Macedo delineou suas ambições de ver a igreja evangélica governar o país um dia. Com a contagem de evangélicos crescendo mais de 60% entre 2000 e 2010, de acordo com o censo do IBGE, os números parecem estar indo neste caminho. Uma pesquisa do Datafolha de 2017 mostrou que mais de 30% dos brasileiros se consideram evangélicos. Se a tendência se mantiver, os católicos provavelmente deixarão em breve de ser a maioria.
Não é verdade que a Igreja Universal tenha algum projeto de poder, disse a assessoria de imprensa da Igreja por email. “Nosso único projeto é divulgar a fé cristã e ajudar os necessitados.” A igreja regularmente indica reportagens críticas de sua atividade como “fake news”.
O crescimento estatístico se traduziu em maior poder político. A bancada evangélica é estimada em cerca de 70 congressistas, e pretende dobrar este número, de acordo com o jornal Valor Econômico.
No entanto, Macedo e grupos evangélicos não são os únicos que obscurecem as fronteiras entre mídia e política. Dezenas de deputados são donos de meios de comunicação, como afiliados de rádio e TV, o que é inconstitucional, segundo Olívia Bandeira, pesquisadora do coletivo de comunicação Intervozes.
Disciplina evangélica
O envolvimento dos brasileiros com as mídias sociais, assim como mudanças nas regras de financiamento de campanhas e as novas restrições quanto ao uso de propaganda cinematográfica, podem reduzir o papel das redes de televisão, como a Record ou a maior rede do país, a TV Globo, nas eleições, diz Roberto Romano, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Embora a cobertura da Record sobre a eleição possa influenciar as pessoas, as autoridades eleitorais locais estarão atentas a qualquer má conduta, diz Romano. Isso significa que os evangélicos são mais propensos a se direcionar através de meios mais tradicionais.
“Os evangélicos têm muita adesão à palavra dos pastores”, afirma Romano. “Eles são muitos mais disciplinados do que os católicos”.
O fenômeno das “fake news” – notícias falsas que se espalham pelas redes sociais – continua gerando graves consequências no mundo real. Cinco pessoas foram assassinadas na Índia no último fim de semana devido a boatos compartilhados por WhatsApp.
Segundo o jornal Times of India, as cinco vítimas foram linchadas até a morte no vilarejo de Rainpada, no estado de Maharashtra, na última semana. Uma corrente no WhatsApp dizia que havia traficantes de crianças na região, e uma das pessoas linchadas foi vista conversando com uma garota na rua.
O caso é apenas o mais recente numa epidemia de linchamentos motivados por boatos sem fundamento no WhatsApp que acomete regiões mais pobres da Índia. Nos últimos dois meses, 27 pessoas morreram em casos semelhantes no país.
Autoridades locais tentam controlar a propagação de fake news pelo WhatsApp, mas não têm tido muito sucesso. O jornal The Washington Post informa que um palestrante contratado para educar uma vizinhança sobre os riscos desses boatos acabou assassinado na última quinta-feira, 28, no estado de Tripura.
O fenômeno não é novidade, mas tem ficado pior à medida em que mais pessoas ganham acesso à internet por meio de apps como Facebook e WhatsApp. A situação é particularmente mais grave em regiões pobres, como vilarejos isolados na Índia e outros cantos da Ásia.
Em março deste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que 650 mil pessoas da minoria islâmica rohingya foram expulsas do país asiático Mianmar e tiveram que cruzar a fronteira com Bangladesh devido a ameaças impulsionadas por fake news no WhatsApp.
No Brasil, o caso mais famoso é de maio de 2014, quando uma dona de casa foi confundida com uma sequestradora de crianças e espancada até a morte no Guarujá, litoral de São Paulo. O linchamento foi promovido por causa de um boato espalhado no WhatsApp.
O Facebook, dono do WhatsApp, diz que tem tentado fazer a sua parte, mas a natureza do aplicativo, que permite a troca de mensagens criptografadas de ponta a ponta, impossibilita que o conteúdo que circula por ali seja controlado pela empresa ou autoridades.
“O WhatsApp está trabalhando para esclarecer quando os usuários receberam informações que foram encaminhadas e para fornecer controles para os administradores de grupo, com o intuito de reduzir a disseminação de mensagens indesejadas em chats privados”, disse Carl Woog, um porta-voz da empresa, ao Washington Post. “Estamos trabalhando com várias organizações para intensificar nossos esforços de educação, para que as pessoas saibam como detectar notícias falsas e fraudes circulando online.”
IRREGULARIDADES VÃO DESDE PROBLEMAS NA ESTRUTURA FÍSICA DO LOCAL ATÉ O TRATAMENTO DADO ÀS DETENTAS
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), através da 14ª Promotoria de Justiça de Mossoró, ingressou com uma ação civil pública contra o Estado em decorrência de diversas irregularidades constatadas na ala feminina do Complexo Penal Estadual Agrícola Dr. Mário Negócio (CPEAMN). O MPRN requer liminar que obrigue o Estado e a Secretaria da Justiça e da Cidadania a realizar reformas na ala.
O MPRN também pediu que a ação seja julgada o mais rápido possível e os requerimentos sejam postos em prática de imediato, visando salvaguardar os envolvidos, uma vez que a presente situação do presídio afeta a dignidade humana, segurança e saúde de todos aqueles que transitam o local – além de violar os requisitos mínimos de estabelecimento penais previstos nas legislações vigentes.
No caso de o Governo Estadual alegar indisponibilidade do valor necessário para as reformas previstas na decisão judicial, o MPRN indicou que seja determinada pela Justiça a transferência de verbas destinadas à propaganda institucional ou de setores não-prioritários da administração pública.
Irregularidades
O MPRN recebeu um ofício da Pastoral Carcerária Nacional (CNBB) relatando diversas irregularidades verificadas na ala feminina do presídio por diferentes instituições de segurança, que vão desde problemas na estrutura física do local até o tratamento dado às detentas que vão em desacordo com seus direitos.
Entre as várias irregularidades há a inexistência de cama para as detentas; celas pouco ventiladas; violação do direito ao banho de sol; fiação elétrica exposta; água das torneiras impura; ausência de chuveiro nas celas; celas destinadas a castigo; impedimento de entrada de objeto trazidos por familiares e agressão física e verbal às internas.
Em posse da reclamação, o MPRN iniciou a apuração dos fatos, o que levou a uma inspeção técnica nos presídios. Após inspeção foi constatado, além do que foi citado anteriormente, que o local onde agora funciona o pavilhão feminino eram salas de atendimento médico adaptadas para espaços prisionais. Para se ter ideia, as paredes estão em estado crítico e não há um sistema hidráulico ativo, o que obriga a utilização de baldes com água para realizar qualquer tipo de necessidade que demandem água.
O EMPRESÁRIO É ACUSADO DE FAZER PAGAMENTOS INDEVIDOS NO VALOR DE 16,5 MILHÕES DE DÓLARES AO EX-GOVERNADOR FLUMINENSE SÉRGIO CABRAL. (FOTO: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL)
O empresário Eike Batista foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de fazer pagamentos indevidos no valor de 16,5 milhões de dólares ao ex-governador fluminense Sérgio Cabral, em 2011, e de tentar ocultar a propina por meio de uma operação de lavagem de dinheiro.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, a fim de ocultar o pagamento a Cabral, o doleiro Renato Chebar criou uma offshore chamada Arcadia Associados, que assinou um contrato fictício com a empresa Centennial Asset Mining Fund, de Eike Batista, para a possível aquisição de uma mina de ouro.
Pela falsa intermediação, a Arcadia receberia 1,12% do valor da transação. Os recursos foram transferidos de uma conta de Eike Batista no Panamá para uma conta da Arcadia, de Chebar, aberta no Uruguai.
No mesmo processo, também foi condenado o ex-governador Sérgio Cabral, a 22 anos e oito meses em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Essa foi a sexta condenação de Cabral em processos que apuram esquemas de corrupção no estado do Rio de Janeiro. O ex-governador já soma penas que ultrapassam 120 anos de prisão.
Outros condenados foram a ex-primeira dama Adriana Ancelmo (4 anos e seis meses); o ex-secretário Wilson Carlos (9 anos e 10 meses); o ex-braço direito de Cabral, Carlos Miranda (8 anos e 6 meses); e o braço-direito de Eike, Flavio Godinho (22 anos).
O advogado de Eike Batista, Fernando Martins, informou, por meio de nota, que recorrerá da decisão.
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