O PAPA PROMETEU AOS AFETADOS PELOS ABUSOS SEXUAIS DO CLERO QUE “NUNCA MAIS” A IGREJA VAI IGNORÁ-LOS OU ACOBERTAR OS ABUSOS EM SEU PAÍS.
O Papa Francisco aceitou a renúncia de três bispos chilenos após vir à tona o escândalo de abuso sexual envolvendo clérigos do país sul-americano, anunciou o Vaticano na manhã desta segunda-feira.
Segundo um comunicado, Francisco aceitou a renúncia do bispo Juan Barros, de Osorno, que está no centro das denúncias, do bispo Gonzalo Duarte, de Valparaíso, e do bispo Cristian Caro, de Puerto Montt.
Dos três, apenas Barros, de 61 anos, está abaixo da idade de aposentadoria de 75 anos. Ele ficou no centro do escândalo de abuso sexual no Chile, após ser nomeado bispo de Osorno, em 2015. Barros foi acusado pelas vítimas de testemunhar e ignorar os abusos de um padre. O bispo negou as acusações.
Em uma ação sem precedentes, todos os 34 bispos do Chile ofereceram uma renúncia em massa no último mês, depois de uma reunião sobre a crise com o Papa, em que foram abordadas as alegações de encobrimento de abuso sexual no país.
O pontífice prometeu aos católicos chilenos afetados pelos abusos sexuais do clero que “nunca mais” a Igreja vai ignorá-los ou acobertar os abusos em seu país.
O escândalo gira em torno do padre Fernando Karadima, que foi considerado culpado em uma investigação do Vaticano em 2011 por abusar de meninos em Santiago nos anos 1970 e 1980. Agora com 87 anos e vivendo em uma casa de repouso no Chile, ele sempre negou qualquer irregularidade.
O mais experiente investigador de abuso sexual do Vaticano, o arcebispo Charles Scicluna, visitou o Chile no início deste ano para investigar o escândalo. Ele foi enviado de volta ao Chile para reunir mais informações.
A OPERAÇÃO CURTO CIRCUITO É MAIS UM DESDOBRAMENTO DA OPERAÇÃO CIDADE LUZ, DEFLAGRADA NO DIA 24 DE JULHO DE 2017 (FOTO: TRIBUNA DO NORTE)
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou na manhã desta segunda-feira (11) a operação ¨Curto Circuito”, que apura os crimes de formação de cartel, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro em Parnamirim, na Grande Natal. A operação investiga contratos firmados entre uma empresa que presta serviços de manutenção da iluminação pública da cidade e a Prefeitura de Parnamirim, durante a gestão do ex-prefeito Maurício Marques, que prepara-se para disputar no próximo mês de outubro, um mandato de deputado estadual.
As Polícias Militar e Civil, através do Núcleo Especial de Investigações Criminais (Neic), participam da operação.
A operação Curto Circuito é mais um desdobramento da operação Cidade Luz, deflagrada no dia 24 de julho de 2017 pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Natal. A operação investiga as licitações número 03/2011, que é relativa a um contrato para manutenção da iluminação pública que foi prorrogado por 8 vezes; e a número 07/2015, voltada para a expansão de obras de iluminação pública da cidade. As duas licitações investigadas tiveram a empresa Enertec Construções e Serviços Ltda. como vencedora.
A investigação em Parnamirim, segundo o MP, aponta a existência de um ajuste empresarial com o objetivo de monopolizar os contratos do Município na área de iluminação pública em um suposto conluio com os agentes públicos encarregados das contratações. Segundo o MP, há indícios de superfaturamento e pagamento de propina a servidores públicos da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos e da Secretaria de Finanças de Parnamirim.
Em comunicado oficial, o MP disse que o cartel estaria atuando nas licitações em Parnamirim desde 2005. O contrato vigente entre a Prefeitura e a Enertec teve como objeto a contratação de empresa especializada em engenharia elétrica para a execução de serviços de eficientização, modernização e implantação de novos pontos de iluminação no sistema de iluminação pública do município. A única empresa a participar do certame, de acordo com o MP, foi a Enertec.
Em 2018, o modo de operação da organização nos certames licitatórios foi observado novamente na Licitação Concorrência número 004/2017, que tramitou no âmbito da Secretaria Municipal de Obras Públicas de Parnamirim até ser cancelada. Os promotores identificaram diversas regras que violam a Lei de Licitações, uma vez que estabeleceram exigências extremamente rigorosas e desproporcionais no que diz respeito à qualificação técnico-profissional, capacitação técnico-operacional e necessidade da empresa licitante dispor de “Software de Gerenciamento de Iluminação Pública”, não trazendo definição sobre esta exigência. Das 18 empresas que solicitaram o edital da licitação, apenas duas buscaram se habilitar no certame, dentre elas a Enertec Construções e Serviços Ltda.
A operação Curto Circuito contou com a participação de 22 promotores de Justiça e teve o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN e do MPPE, das Polícias Militares potiguar e pernambucana, e ainda da Polícia Civil do RN.
TAVEIRA COLABORA COM O MP
Através de nota, a gestão do atual prefeito, Rosano Taveira, disse que está colaborando com as investigações do Ministério Público. O prefeito informa ainda que cancelou o contrato com a empresa investigada, Enertec, e abriu nova licitação, já que a citada empresa “ vinha sendo alvo de diversos procedimentos criminais, no âmbito da justiça estadual”.
Aliás, em agosto do ano passado, a atual administração publicou no Diário oficial Decreto do prefeito, autorizando a abertura de procedimento de avaliação da manutenção das condições do contrato referente ao serviço de iluminação pública no município.
Na justificativa, a prefeitura informou que a empresa “vinha sendo alvo de diversos procedimentos criminais, no âmbito da Justiça Estadual, com as deflagrações de operações nas Cidades de Natal e Caicó” e era importante analisar a situação em no município. Posteriormente, cancelou o contrato e abriu nova licitação.
NAUR FERREIRA DA SILVA E O FILHO DELE, O EMPRESÁRIO RUAN FERREIRA DE SOUZA E SILVA, FORAM PRESOS TEMPORARIAMENTE POR 5 DIAS.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou na manhã desta segunda-feira (11) a operação Curto Circuito, que apura os crimes de formação de cartel, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro em Parnamirim, na Grande Natal. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão e outros 20 de busca e apreensão. Cinco das prisões foram na cidade de Parnamirim. A outra foi no Recife, capital de Pernambuco. As Polícias Militar e Civil, através do Núcleo Especial de Investigações Criminais (Neic), participaram da operação. A entrevista coletiva para detalhar as informações será realizada às 11h, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em Natal.
A ação cumpriu mandados de prisão preventiva expedidos contra Maurício Ricardo de Moraes Guerra, sócio-administrador da empresa Enertec Construções e Serviços Ltda.; Gaspar de Lemos Alcântara, secretário municipal adjunto de Serviços Urbanos de Parnamirim; e Ilton Geraldo Bezerra de Oliveira e George Kennedy Araújo de Medeiros, respectivamente engenheiro e funcionário da Enertec. O ex-secretário de Obras Públicas de Parnamirim Naur Ferreira da Silva e o filho dele, o empresário Ruan Ferreira de Souza e Silva, foram presos temporariamente por 5 dias. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências e nos locais de trabalho dos investigados no Rio Grande do Norte e em Pernambuco.
A operação Curto Circuito é mais um desdobramento da operação Cidade Luz, deflagrada no dia 24 de julho de 2017 pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Natal. A operação investiga as licitações número 03/2011, que é relativa a um contrato para manutenção da iluminação pública que foi prorrogado por 8 vezes; e a número 07/2015, voltada para a expansão de obras de iluminação pública da cidade. As duas licitações investigadas tiveram a empresa Enertec Construções e Serviços Ltda. como vencedora.
A investigação em Parnamirim aponta a existência de um ajuste empresarial vocacionado a monopolizar os contratos do Município na área de iluminação pública em conluio com os agentes públicos encarregados das contratações. Há indícios de superfaturamento e pagamento de propina a servidores públicos da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos e da Secretaria de Finanças de Parnamirim.
Pelo o que foi apurado pelo MPRN, o cartel vem atuando nas licitações em Parnamirim desde 2005. O contrato vigente entre a Prefeitura e a Enertec teve como objeto a contratação de empresa especializada em engenharia elétrica para a execução de serviços de eficientização, modernização e implantação de novos pontos de iluminação no sistema de iluminação pública do município. A única empresa a participar do certame foi a Enertec.
Em 2018, o modo de operação da organização nos certames licitatórios foi observado novamente na Licitação Concorrência número 004/2017, que tramitou no âmbito da Secretaria Municipal de Obras Públicas de Parnamirim até ser cancelada. O edital continha diversas regras que violam a Lei de Licitações uma vez que estabeleceram exigências extremamente rigorosas e desproporcionais no que diz respeito à qualificação técnico-profissional, capacitação técnico-operacional e necessidade da empresa licitante dispor de “Software de Gerenciamento de Iluminação Pública”, não trazendo definição sobre esta exigência. Das 18 empresas que solicitaram o edital da licitação, apenas duas buscaram se habilitar no certame, dentre elas a Enertec Construções e Serviços Ltda.
A operação Curto Circuito contou com a participação de 22 promotores de Justiça e teve o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN e do MPPE, das Polícias Militares potiguar e pernambucana, e ainda da Polícia Civil do RN.
Outras operações
A operação Curto Circuito é a quarta fase da operação Cidade Luz. O esquema de cartel e fraude licitatória desvelado em Natal também foi descoberto em Caicó, onde a 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público deflagrou a operação Blackout, no início de agosto de 2017. O objetivo foi aprofundar as investigações sobre contrato superfaturado de iluminação pública da Prefeitura de Caicó.
Já em novembro de 2017, o MPRN deflagrou a operação Alta Voltagem, que investiga o contrato de iluminação pública celebrado entre a Prefeitura de Macaíba e a empresa Enertec Construções e Serviços Ltda.
CADEIA PÚBLICA DE CARAÚBAS (FOTO: MAYKON OLIVEIRA)
Seis presos fugiram da Cadeia Pública de Caraúbas, município da região Oeste potiguar, na madrugada deste domingo (10). De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc), os detentos conseguiram serrar as grades da cela 1, no pavilhão da unidade.
Depois disso, eles quebraram o cadeado de um dos portões e pularam o muro da cadeia com auxílio de uma tereza, que é uma corda feita com lençóis. Os seis foragidos foram identificados como:
Arthur Silva Barbosa, 21 anos
Edson Nascimento Souza, 35 anos
Eduardo da Silva dos Santos, 21 anos
Erivan Luiz Silva de Oliveira, 27 anos
Mickrarrelvy de Freitas Galvão, 23 anos
Vanderlino Ananias da Silva, 27 anos
A Polícia Militar fez buscas na região, mas nenhum dos foragidos foram recapturados até o momento.
A VINDA AO BRASIL É A PRIMEIRA VIAGEM INTERNACIONAL DE ABTO BENÍTEZ DEPOIS DE VENCER AS ELEIÇÕES DE ABRIL
O presidente eleito do Paraguai, Mario Abdo Benítez,se reúne hoje (11), às 11h45, em Brasília, com o presidente Michel Temer. A vinda ao Brasil é a primeira viagem internacional de Benítez depois de vencer as eleições de abril. Temer e Benítez vão conversar sobre temas da agenda de integração bilateral e dos planos regional e internacional.
A visita de Benítez ao Brasil é de cortesia e não de Estado, uma vez que ele ainda não assumiu a presidência do país vizinho. Abdo toma posse no dia 15 de agosto para um mandato de cinco anos. As eleições no Paraguai ocorreram em 22 de abril, quando Mario Abdo obteve 46,49% dos votos, e o segundo colocado, Efraín Alegre, conquistou 42,73%. A diferença foi de pouco mais de 95 mil votos.
A polêmica mais recente envolvendo o Paraguai foi a inauguração da embaixada do país em Jerusalém. Sob o comando de Horacio Cartes, que deixa a presidência em breve, o país foi o terceiro a adotar a medida, depois dos Estados Unidos e da Guatemala.
Histórico
Empresário do ramo de marketing, Abdo foi alvo de críticas durante a campanha eleitoral por causa da relação do pai dele com a ditadura militar de Alfredo Stroessner. Mario Abdo, o pai do presidente eleito, foi secretário particular de Stroessner.
O presidente eleito chegou a afirmar que Stroessner fez muito pelo país, acrescentando que discorda das acusações de violação dos direitos humanos, tortura e perseguição cometidos durante o regime militar.
Stroessner cumpriu sete mandatos consecutivos como presidente do Paraguai. Chefe do Exército, ele foi apontado como responsável por vários crimes de violações de direitos humanos enquanto esteve no poder. Morreu em Brasília, em 2006.
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