O presidente do Partido Verde do Rio Grande do Norte (PV-RN), Bertone Marinho, usou sua conta na rede social Instagram para denunciar privilégios de deputados federais quando o assunto é combustível e transportes. Segundo ele, cada deputado federal que representa o RN tem direito a 1.330 litros de gasolina por mês, o equivalente a R$ 6.000,00.
Bertone explica que com esse valor, é possível rodar até 10.640 km mensais. “Com esse montante, fazendo oito quilômetros por litro, dá pra fazer a linha Natal-Mossoró 37 vezes ou ir até Buenos Aires e voltar de carro. Isso todos os meses. Com relação aos transportes, os deputados federais têm outras regalias, com a possibilidade de fretar até aeronave. Os senadores contam com os carros oficiais, alugados a R$ 9.300 e o combustível, claro, é pago por outra cota parlamentar”, denuncia ele.
Pré-candidato a deputado federal, Bertone Marinho registrou no 2º Ofício de Notas, em Natal, no de 18 de abril, declaração de comprometimento na qual renuncia privilégios do cargo caso seja eleito, o que representa uma economia de quase R$ 2,5 milhões aos cofres públicos durante o período do mandato.
Dentre as vantagens renunciadas por Bertone, está justamente a cota para combustíveis, auxílio-moradia, apartamento funcional, serviços postais e de segurança privada, além da redução de 50% do número de assessores diretos lotados no gabinete parlamentar, de 25 para apenas 12.
Em outro vídeo também publicado no Instagram, Bertone Marinho comparou os imóveis funcionais de parlamentares em Brasília com o déficit habitacional brasileiro. “Você sabia que paga luxos como banho de banheira para deputados e senadores? Os apartamentos funcionais dos nossos representantes em Brasília têm 225 m². São 4 quartos, 5 banheiros e 2 dependências para cada parlamentar. Isso sem falar na grande banheira de hidromassagem. Só lembrando que o déficit habitacional do Brasil é de 6,2 milhões de moradias. Será que o seu dinheiro não deveria ser usado para diminuir esse déficit?, finalizou o presidente do PV-RN.
Um vigilante foi baleado durante um assalto no Hemonorte da zona Norte de Natal,na manhã desta terça-feira (15). O homem foi socorrido pelos profissionais de saúde que trabalham na unidade e depois foi levado a um hospital. Os criminosos fugiram levando arma e colete dele.
O crime aconteceu por volta das 9h30 na avenida Itapetinga,no conjunto Santarém. Segundo relato de testemunhas, dois homens chegaram ao local em uma motocicleta. Um deles saltou do veículo e anunciou o assalto. O vigilante, então, tentou reagir, mas sofreu dois tiros. Os assaltantes fugiram levando a arma e o colete à prova de balas do vigilante. A PM faz buscas na região à procura dos suspeitos.
O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran), juntamente com a Secretaria do Estado de Tributação (Set), comunica aos usuários que, desde o dia 2 de janeiro do presente ano, as taxas de licenciamento, o seguro DPVAT e IPVA estão disponíveis para impressão e pagamento, não sendo necessário aguardar a chegada do carnê impresso nas residências.
Devido a questões administrativas, algumas placas tiveram prorrogados os vencimentos, no entanto já está disponível, desde o início do ano, via site do Detran, o acesso aos tributos que podem ser pagos no Pag Fácil e Banco do Brasil. Para emissão das guias, basta o cidadão acessar o site (www.detran.rn.gov.br), clicar em consulta de veículos e boletos, colocar placa e Renavam e na aba “Listagem de Débitos” selecionar o débito desejado para gerar a guia, realizando o pagamento nos terminais de autoatendimento, bem como no site do Banco do Brasil. O correntista também poderá realizar o pagamento via aplicativo de celular. Para os não clientes do Banco do Brasil há a opção de realizar o pagamento da guia, utilizando o cartão de débito de qualquer banco nos terminais de autoatendimento BB, desde que esteja com a guia impressa. Para realizar o pagamento sem a emissão da guia, basta dirigir-se aos correspondentes bancários do Banco do Brasil (Pag fácil), e informar o número da placa e do Renavam.
Informamos, também, que a partir de 2019, o carnê impresso não será enviado para as residências, o usuário deverá imprimir as guias e realizar os pagamentos como explicado anteriormente. Em especial os carros com placas de final 5 e 6 já estão com suas taxas próximas ao vencimento e devem ser quitadas o quanto antes para evitar juros e a não emissão do documento de licenciamento 2018 (CRLV). O calendário atualizado encontra-se no site do Detran (www.detran.rn.gov.br) no item “calendário de licenciamento”.
Operadores de táxis da cidade do Natal passam por mais uma capacitação realizada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. A capacitação tem o objetivo de atualizar o profissional taxista e os permissionários para nova realidade do setor, buscando assim o aprimoramento no atendimento ao cliente e a excelência no serviço.
Ao longo desta semana, dentro da programação do Maio Amarelo, os taxistas receberão conteúdos sobre temas como ergonomia no trabalho, motivação profissional, mecânica básica, elétrica, primeiros socorro, legislação do trânsito, direção defensiva, segurança no trânsito, ética, cidadania e combate à exploração sexual infanto juvenil.
A capacitação acontece na Central do usuário da STTU, no cruzamento das ruas Almino Afonso e Esplanada Silva Jardim, no bairro da Ribeira, no horário das 18h às 21h.
Atualmente a fila para adoção em Natal registra 135 pretendentes, com 12 crianças disponíveis na comarca. Como o cadastro é nacional, as crianças que se enquadram no perfil desejado podem ser de outros lugares do estado ou até mesmo do país.
Apesar da busca ser nacional, muitas crianças ainda estão fora do perfil desejado pela maioria e acabam ficando muito tempo aguardando por uma família.
“Quando essa adoção é de adolescentes ou grupo de irmãos a gente sente que não é o perfil tão esperado pelos pretendentes. Sempre incentivamos esse tipo de adoção, apesar de ser mais difícil”, explicou Michele Bezerra, assistente social da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Natal.
“É uma questão cultural, a ideia de que uma criança maior vai ter uma adaptação mais difícil, que tem uma história de vida que não pode ser ressignificada. No curso, que todos os pretendentes a adoção devem fazer, nós tentamos desconstruir todas essas questões e as vezes conseguimos a ampliação desse perfil”, concluiu.
Os interessados em adotar uma criança ou adolescente devem ser maiores de 18 anos (com uma diferença mínima de 16 anos da pessoa a ser adotada). O cadastro é rápido e pode ser feito na 2ª Vara da Infância, situada no Fórum Miguel Seabra, em Natal.
IV Semana da Adoção
A Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ) do Tribunal de Justiça do RN, juntamente com a Corregedoria Geral de Justiça e o projeto Acalanto, irá promover a 4ª Semana Estadual da Adoção, entre os dias 20 e 26 de maio. O evento busca mobilizar famílias, instituições, simpatizantes da causa e pessoas interessadas em adotar crianças ou adolescentes. A edição deste ano tem como tema central o mote “Olha pra mim”.
A programação será iniciada no domingo, 20 de maio, às 8h, no Parque das Dunas, com a realização de uma caminhada reunindo pretendentes, pais adotivos, voluntários do Projeto Acalanto Natal e parceiros.
Um estudo com base nos indicadores do seguro obrigatório de automóveis DPVAT, divulgado pela Escola Nacional de Seguros, revela que os acidentes graves ocorridos no trânsito brasileiro em 2017 provocaram impacto econômico de R$ 199 bilhões, ou o correspondente a 3,04% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país).
O valor equivale ao que seria gerado pelo trabalho das vítimas, caso os acidentes não tivessem ocorrido. De acordo com o estudo, os acidentes no trânsito mataram 41,1 mil pessoas no ano passado em todo o país e deixaram com invalidez permanente, que as afasta da atividade econômica que exerciam, outras 42,3 mil.
O número de pessoas mortas ou com alguma sequela permanente subiu 35,5% de 2016 (61,6 mil vítimas) para 2017 (83,5 mil), o que significa que a perda produtiva subiu nesse percentual de um ano para outro. O resultado se aproxima do total de vítimas fatais e pessoas com sequelas registrados em 2015 (100,4 mil).
A coordenadora da pesquisa, economista Natália Oliveira, do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES) da Escola Nacional de Seguros, destacou em entrevista à Agência Brasil que a maior parte dos acidentes no ano passado (74%) envolveu motocicletas, sendo que 59% dos acidentados nesse tipo de veículo eram os próprios condutores. Segundo a economista, 90,5% das vítimas estavam em fase economicamente ativa.
“Outro número que chama bastante a atenção é que 48,5% estão entre 18 e 34 anos de idade. Se você tira uma pessoa [do mercado de trabalho] de 18 anos ou até 34 anos, você perdeu os 30 anos futuros que ela teria para produzir”, explicou Natália.
De acordo com a pesquisa, apesar de as motos representarem 27% da frota nacional de veículos, elas são responsáveis pelo maior número de acidentes no Brasil e também de vítimas. Foram 285.662 sinistros no ano passado com esses veículos. Os homens constituem a maior parte das indenizações por morte em acidentes com motocicletas (88%). No caso de acidentes de motos que resultaram em sequelas permanentes, 79% das indenizações também foram para vítimas do sexo masculino, mostra o estudo.
Embora o impacto econômico provocado pelos acidentes no trânsito em 2017 tenha sido maior no Sudeste (R$ 76,71 bilhões), a perda em comparação ao PIB foi a menor entre as regiões brasileiras (2,15%). A maior perda foi encontrada no Centro-Oeste, equivalente a 4,86% do PIB.
Por estados, a maior perda foi observada no Tocantins (7,09% do PIB), seguida do Piauí (6,42%) e Rondônia (5,87%). Já em números absolutos, São Paulo apresentou o maior impacto econômico em função dos acidentes de trânsito: R$ 30,91 bilhões. Em seguida, vêm Minas Gerais, com R$ 19,50 bilhões, e Rio de Janeiro (R$ 15,52 bilhões).
O estudo revelou que o maior número de mortes no trânsito ocorreu na Região Sudeste (14,01 mil), mas quando se consideram mortes mais sequelas permanentes, a liderança é exercida pelo Nordeste (29,3 mil). “Para ter uma ideia, em São Paulo morre quase a mesma quantidade de pessoas que a Região Sul. Só no estado de São Paulo, morrem 6,1 mil pessoas por ano, enquanto na Região Sul são 6,6 mil”.
Natália Oliveira ressaltou que o objetivo da sondagem é chamar a atenção para a necessidade de investimentos nessa área. “No momento em que a gente consegue quantificar monetariamente esses números, a gente espera que o governo consiga melhorar a punição, fiscalização, educação, que são os pilares para a redução dessa estatística”. Ela acredita que somente assim se poderá reverter esse quadro.
Ela acredita que quando há uma maior punição para os responsáveis pelos acidentes, o efeito é imediato no sentido de redução dos sinistros. Já o maior investimento em educação tem um retorno a longo prazo, mas que se mostra mais eficiente e mais consciente.
Em audiência pública proposta pela deputada Cristiane Dantas (PPL), o tema “Violência gerando transtorno mental” foi debatido na tarde desta segunda-feira (14), na Assembleia Legislativa. A discussão aconteceu, principalmente, em torno das graves consequências que a violência tem gerado à saúde mental e à qualidade de vida da população em geral, vítima da insegurança, como também aos agentes de Segurança Pública, constantemente expostos ao perigo no exercício da profissão.
“A relação entre violência e doença mental é direta e constitui um sério problema de Saúde Pública. Conviver numa condição de iminentes ameaças pode provocar transtornos mentais, como ansiedade, síndrome do pânico, depressão e intenção suicida”, esclareceu Cristiane Dantas.
Para a parlamentar, a questão norteadora do debate seria “o que é possível fazer para prevenir e buscar soluções eficazes no sentido de minimizar os danos da violência, estresse e ansiedade à saúde mental das pessoas”.
A representante da Associação de Psiquiatria do RN, Dra. Patrícia Cavalcanti, relatou que as consequências do crescente clima de insegurança no Estado são constantemente percebidas nos consultórios e ambulatórios.
“A população está sendo cada vez mais acometida por transtornos relacionados à sensação de vulnerabilidade causada pela violência. Essas doenças mentais, a exemplo da depressão e do transtorno de estresse pós-traumático, já atingem 10% dos potiguares. Isso acaba gerando faltas ao trabalho, afastamentos, maior uso de álcool e drogas e aumento da própria violência, devido à irritabilidade constante”, revelou a psiquiatra.
A médica abordou ainda algumas maneiras de se prevenir tais males. “Primeiro vem a prevenção à violência. É preciso melhorar a Segurança Pública, e uma das formas de se fazer isso é dando melhores condições de trabalho aos policiais. Depois vem o acolhimento às vítimas e a tentativa de evitar que elas passem por novos eventos traumáticos. Em terceiro lugar, vem o tratamento adequado e com profissional capacitado”, informou.
Segundo o Diretor Técnico do Hospital Psiquiátrico São Camilo, localizado em Mossoró, Daniel Lima Sampaio, cada vez mais pessoas vem tentando suicídio no RN. “A ponte Newton Navarro aparece direto nos noticiários, não pela sua beleza arquitetônica, mas pelos crescentes casos de tentativa de suicídio”, exemplificou o diretor.
Já Paoulla Maués, delegada e presidente da ADEPOL (Associação dos Delegados de Polícia Civil), informou que os agravos de saúde mental têm sido determinantes para os afastamentos de agentes de segurança pública no RN. “No ano passado, a polícia civil teve 375 licenças relacionadas a saúde mental, um impacto de 30% do efetivo”, esclareceu.
“O papel da ADEPOL nesta audiência é também o de voltar a atenção da população aos profissionais da Segurança e dizer que precisamos de cuidado mental e físico, porque somos nós que cuidamos de vocês o tempo todo”, argumentou a delegada.
A educadora física e idealizadora do projeto social “Mais Vida”, Leila Maia, contribuiu como defensora da atividade física para melhorar a qualidade de vida não só dos policiais, mas de toda a população.
“Se as pessoas não encontrarem uma maneira de externar o estresse através do exercício físico, será no álcool, na comida, em seus familiares. A atividade física é importante não só para a saúde corporal, mas principalmente mental e espiritual”, argumentou Leila.
A respeito do seu projeto social, Leila disse que o programa “Mais Vida” teve, em sua primeira temporada, 150 participantes. “Durante 30 dias, nós realizamos atividades físicas diversificadas, trilhas ecológicas e ações de melhoria de saúde física e mental. Havia pessoas prestes a cometer suicídio, mas que hoje estão mais equilibradas e, inclusive, ajudam outras através de projetos voluntários”.
Por fim, o psiquiatra Emerson Nunes, Diretor Médico do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), relatou a importância de a população ir atrás e usufruir dos serviços médicos que tem à disposição, na área da saúde mental, seja nos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), seja nos Postos de Saúde.
“Além de abrir portas para novos convênios e atendimentos, precisamos garantir o acesso da população aos serviços que já existem. É preciso que se busque mais ajuda. Temos que aumentar a interlocução, para que a violência não maltrate mais ainda nossa população”, concluiu Dr. Emerson.
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