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Categoria: abril 30, 2018

Proposta de franquia em planos de saúde deve sofrer oposição no Congresso

FRANQUIAS E COPARTICIPAÇÃO EM PLANOS DE SAÚDE É UM TEMA QUE DESPERTA REAÇÃO DA CLASSE POLÍTICA E DOS ÓRGÃOS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Os estudos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para estabelecer regras para franquias e coparticipação em planos de saúde devem ser concluídos apenas em junho. Mas, desde já, o tema desperta reação da classe política e dos órgãos de defesa do consumidor.

A agência busca normas mais claras para os 2 tipos de serviços. Somente os planos de coparticipação, praticados desde 1998, ocupam hoje 47% do mercado. As franquias são proibida.

As regras, no entanto, podem incentivar o crescimento desse modelo no mercado. Para defensores do consumidor isso pode representar a precarização dos serviços e o fim dos planos tradicionais.

Se levada adiante, a norma poderá sofrer oposição no Congresso e ser declarada como inconstitucional. Em ano eleitoral, pautas de forte apelo popular como essa ganham destaque nos debates e têm chances de serem enterradas.

O líder do PRB na Câmara, deputado Celso Russomanno (SP) tem como principal bandeira a defesa do consumidor. O político promete uma ofensiva contra as franquias e a coparticipação.

Ao Poder360, Russomanno classificou como “loucura” a prática de franquias em planos de saúde. “Como dizer para um cliente da seguradora que ele pode realizar 2 exames cobertos pelo plano, mas o terceiro ele terá que pagar? Para mim, isso não é plano de saúde”.

O deputado deve convocar uma audiência na Câmara para que a ANS traga explicações sobre o tema. Vai também fazer forte oposição ao projeto.

Henrique Lian é diretor de Relações Instituições e Mídia da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor). Para ele, apesar de a ANS possuir o direito de executar normas regulamentares, nesse caso, a agência sofre de falta de legitimidade.

“A ANS poderá expedir a resolução, mas corre o risco de ser declarada inconstitucional e cair no Congresso”, afirma.

ENTENDA

Na modalidade de coparticipação, o usuário paga, além da mensalidade, uma taxa a cada uso de serviços médicos. Hoje não há uma regulação formal para esses produtos.

Já o sistema de franquias funcionaria como o seguro de carros. No contrato é estipulado 1 valor de franquia. Todos os procedimentos realizados até atingir o valor desse teto seriam custeados pelo cliente, além das mensalidades.

O diretor-executivo da Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), José Cechin, defende que a regulação das modalidades reduziria o desperdício no setor de saúde suplementar. Cechin afirma que o usuário teria mais consciência no uso do serviço já que, nas duas modalidades, teria que arcar com parte do custo.

“Evitariam procedimentos que não são extremamente necessários, como repetir exames e consultas”, disse. Segundo o diretor-executivo da Fenasaúde, as mudanças valeriam para novos contratos e os planos atuais continuariam no mercado.

ENTERRO DOS PLANOS TRADICIONAIS

As organizações de defesa do consumidor não acreditam nos argumentos usados pelo setor. Para a Proteste, existe o risco de as operadoras deixarem de oferecer os planos de saúde tradicionais.

“Há também o risco dos preços das mensalidades não caírem, tal qual aconteceu com as franquias de bagagem”, afirmou Lian.

O advogado Rodrigo Araújo, especialista em Direito à Saúde, reforça que não há nenhum impedimento para as empresas pararem de comercializar os planos atuais.

Para ele, a regulação em alguns pontos de planos com coparticipação seria positiva. Como por exemplo, ter 1 limite de cobranças ao consumidor. Mas não vê com bons olhos a proposta sobre franquias.

O advogado estima que, em 2 ou 3 anos, o valor da mensalidade estaria no mesmo patamar atual, além do teto da franquia. Para ele, é necessário que a ANS estabeleça 1 percentual mínimo de redução na mensalidade.

Araújo também alertou para o risco de os consumidores não terem mais o hábito de procurar tratamentos preventivos, por precisarem desembolsar parte do tratamento.

“Quem é a ANS para dizer quais exames preventivos devem ser cobertos e com qual frequência? Exames preventivos, se forem justificados pelo médico, devem ser cobertos pelo plano”, questionou.

Poder

Em evento evangélico, Bolsonaro se posiciona contra ideologia de gênero

DEPUTADO JAIR BOLSONARO (PSL) EM ORAÇÃO NO CONGRESSO DOS GIDEÕES AO LADO DE SUA ESPOSA, MICHELLE BOLSONARO. (FOTO: PODER/REPRODUÇÃO)

O pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSl) se manifestou neste domingo (29) contra a ideologia de gênero. O ex-capitão do exército participou do Congresso dos Gideões 2018, um evento evangélico, em Balneário Camboriú, Santa Catarina.

Bolsonaro afirmou que não se pode colocar “na cabeça” de uma criança que, depois dos 13, 14 anos de idade, ela vai poder “decidir se vai ser homem ou se vai ser mulher”.

O pré-candidato disse ainda que o Estado é laico, “mas a grande maioria da população é judaico cristão”.

Ao falar sobre sua vida religiosa, o militar disse ser de origem católica. Em seguida afirmou ter frequentado por muitos anos a Igreja Batista, no Rio de Janeiro. Mencionou que hoje não frequenta tanto a igreja quanto sua esposa, Michelle Bolsonaro, que é evangélica.

“Fico muitas vezes ausente em casa para buscar o local que entendo ser a missão de Deus”, disse ao se referir ao seu trabalho como deputado federal.

Ao fim do discurso, pastores presentes no evento puxaram uma oração em prol de Bolsonaro.

 

Poder

Arquiteta Carol Fernandes e oposição de Caraúbas declaram apoio a Dr. Bernardo Amorim

BERNARDO AMORIM RECEBEU INÚMEROS ELOGIOS POR PARTE DA CAROL FERNANDES

A festa da sangria do Açude de Santo Antônio serviu de pano de fundo para a declaração de apoio por parte da arquiteta Carol Fernandes e toda oposição caraubense à candidatura do Dr. Bernardo Amorim para deputado estadual.
Bernardo Amorim recebeu inúmeros elogios por parte da Carol Fernandes e os demais membros da oposição caraubenses e todos os registros foram endossados pelo apoio ao projeto “Chegou a vez do DR”.
Bernardo Amorim agradeceu a confiança, narrou sua trajetória de vida e serviços em prol do povo e assumiu compromisso de representar Caraúbas e região via frutos futuros do projeto iniciado pelo clamor das ruas e das redes sociais.
A postulação do médico Bernardo Amorim é vista com favorita nas urnas caraubenses e da região oeste, médio e alto oeste.
A declaração de apoio de Carol Fernandes fortalece o projeto Bernardo Amorim em Caraúbas e na região de Macaíba, onde o empresário José Luís, marido da “BELA” conta com apoios e força política.
Detalhe: Ex prefeito de Caraúbas, Ademar Ferreira, empresário Ademus Ferreira, prefeito Haroldo Ferreira e o articulador/comandante Ferreira Junior são os articuladores da postulação do médico Bernardo Amorim na região e no RN, fica o registro.

Natal volta a ser destaque no Fantástico em série de reportagens sobre violência no país

ESCALADA DA VIOLÊNCIA NA CAPITAL POTIGUAR NOS ÚLTIMOS 17 ANOSFOI UM DOS DESTAQUES. (FOTO: REPRODUÇÃO)

Uma semana depois de ser destaque positivo no Fantástico, da Rede Globo, Natal voltou a ser assunto nacional negativo por causa da violência. A série sobre segurança pública, mostrou a falta de estrutura das Polícias Militar, Civil e do Instituto Técnido-Científico de Perícia – ITEP, destacou a escalada de violência na capital potiguar nos últimos 17 anos e apresentou o bairro de Nossa Sehora de Apresentação, na zona Norte da cidade, como “o bairro mais perigoso de Natal¨.

Um perito criminal que precisa fazer os trabalhos em casa por não ter estrutura no local de trabalho, o ITEP que não tem laboratórios de DNA nem programas de computador para identificar impressões digitais encontradas nas cenas de crimes, foram uns dos problemas apresentados na reportagem.

Além disso, a jornalista Sônia Bridi falou sobre o aumento da taxa de homicídios e a disputa entre facções criminosas. O comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Coronel Osmar José Maciel de Oliveira, falou que a maioria das mortes acontece por execução devido ao tráfico de drogas.

A reportagem ainda fez questão de informar que procurou a Secretaria de Segurança do Estado há cerca de um mês, mas que apenas nesta última semana a secretária Sheyla Freitas decidiu gravar entrevista. Em sua fala, a secretária justificou o problema da violência no estado com a falta de efetivo policial, como consequência da falra de concurso público nos últimos anos.