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Categoria: abril 25, 2018

Retardatários podem contar com declaração de IR gratuita

NÚCLEO DE APOIO FISCAL E CONTÁBIL (NAF) DA ESTÁCIO ALEXANDRINO QUE REALIZA MUTIRÃO DE DECLARAÇÕES GRATUITAMENTE

A entrega da declaração do IR termina às 23h59 da próxima segunda-feira (30) e, segundo informações da Receita Federal, mais de 105 mil potiguares ainda não entregaram suas declarações até esta quarta-feira (25). Quem está nesta situação e tem dúvidas sobre os procedimentos, pode contar com o serviço gratuito do Núcleo de Apoio Fiscal e Contábil (NAF) da Estácio Alexandrino que realiza mutirão de declarações gratuitamente neste sábado (28) e na segunda-feira (30).

O Núcleo estará aberto no sábado das 9h às 12h, e na segunda-feira das 16h às 18h30. A equipe de alunos supervisionada pelos professores estará a postos para o atendimento na sede da faculdade, localizada na Av. Alexandrino de Alencar, Nº 708, bairro Alecrim.

Aqueles que não respeitarem o prazo estão sujeitos ao pagamento de multa de 1% por mês de atraso. O valor mínimo de cobrança é de R$ 165,74 e, o máximo, pode chegar a 20% do imposto devido.

O rendimento bruto superior a R$ 28.559 é um dos itens de obrigatoriedade da declaração do Imposto de Renda. Quem obteve rendimento inferior a este é isento.

É obrigado a declarar quem:

  • Recebeu rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma anual foi superior a R$ 28.559,70;
  • Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00.
  • Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
  • Optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.
  • Teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2016, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00.

Relativo à atividade rural

  • Obteve receita bruta anual em valor superior a R$ 142.798,50;
  • Pretenda compensar, no ano-calendário de 2016 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2016.

Quais são os documentos necessários para IRPF 2018?

 Pessoais:

CPF/RG/Título de Eleitor

Comprovante de endereço atualizado

Declarações dos anos anteriores (se tiver)

Dependentes (CPF obrigatório acima de oito anos de idade)

CPF do cônjuge, caso possua

Número de telefone/e-mail

Cargo ocupado na empresa em que trabalha

Bens e direitos:

Recibo de compra e venda de veículos – com valor e forma de pagamento

Escrituras e/ou contrato de compra e venda de Imóvel Urbano – com valor e forma de pagamento

Extrato de rendimentos financeiros

Empréstimos

Consórcios

Financiamentos

Títulos de capitalização

Previdência privada

Extrato de controle de animais do INDEA (para atividade rural)

Escritura e/ou contrato de compra e venda de Imóvel Rural

Renda:

Informe de rendimentos (fornecido pela empresa)

Extrato de aposentadoria/auxilio doença

Ação trabalhista

Pensão alimentícia (Decisão judicial que comprove recebimento)

Recebimento de FGTS (comprovante)

Aluguel (contrato ou extrato da imobiliária)

Pagamentos dedutíveis do Imposto:

Extrato de pagamentos de plano de saúde individual

Recibo (com CPF) e/ou Nota Fiscal de pagamento a médicos, dentistas, hospitais, laboratórios.

Extrato de pagamentos a escolas, faculdades e cursos (exceto escola de idiomas)

Recibo de doações

Recolhimento de carnê INSS pessoa física

Pensão alimentícia (Decisão Judicial)

Recolhimento de INSS para empregada doméstica

Pagamento de aluguel

Mais informações pelo telefone: (84) 3298-1618

Horários de atendimentos:

Sábado (28), das 9h às 12h.

Segunda-feira (30), das 16h às 18h30

Dólar sobe e chega a ir acima de R$3,50 pela 1ª vez em quase dois anos

DÓLAR: NA MÁXIMA DESTE PREGÃO, A MOEDA NORTE-AMERICANA FOI A 3,5164 REAIS (RICARDO MORAES/REUTERS)

O dólar fechou alta novamente nesta quarta-feira e chegou a ir acima do patamar de 3,50 reais, maior nível em quase dois anos, influenciado pelo cenário externo em meio a leituras de que o aperto monetário nos Estados Unidos pode ser mais firme do que o inicialmente previsto e afetar o fluxo de capital global.

O dólar avançou 0,48 por cento, a 3,4860 reais na venda, maior nível de fechamento desde 13 de junho de 2016 (3,4867 reais). Na máxima deste pregão, a moeda norte-americana foi a 3,5164 reais.

Em cinco sessões seguidas de alta, o dólar acumulou ganho de 3,13 por cento e, no mês, a valorização já chegou a 5,63 por cento até agora.

O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,35 por cento no final da tarde.

“É fato que o intervalo de oscilação do dólar já mudou, mas é cedo para dizer qual é. Parece que 3,50 reais viraram novo teto”, afirmou o gerente de câmbio da corretora Fair, Mário Battistel. Até pouco tempo, o teto que o mercado trabalhava era de 3,30 reais.

A continuidade da valorização do dólar seguiu refletindo as preocupações sobre possível aperto monetário mais forte do que o inicialmente previsto nos Estados Unidos, em meio às fortes altas dos rendimentos dos Treasuries norte-americanos nos últimos dias.

O papel de 10 anos seguia acima da barreira psicológica de 3 por cento, com a possibilidade de inflação maior nos EUA diante dos preços de commodities em alta e atividade econômica forte, além de preocupações com emissões mais pesadas de títulos do país.

Mais inflação demandaria atuação mais firme do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, que poderia subir os juros mais rapidamente e acabar atraindo recursos aplicados hoje em outros mercados financeiros, como o brasileiro.

“(Como) sinais de que pressões inflacionárias subjacentes continuam a aumentar, as autoridades (do Fed) podem… sugerir que vão acelerar o ritmo de aperto durante o resto do ano”, escreveu a empresa de pesquisas macroeconômicas Capital Economics, em relatório.

Neste ambiente, o dólar atingiu mais cedo alta de quatro meses contra uma cesta de moedas e avançava sobre divisas de países emergentes, como o peso chileno.

O cenário político e jurídico local também justificou a cautela dos investidores nesta sessão, sem que um candidato que tenha demonstrado comprometimento com o atual ajuste fiscal despontasse nas pesquisas para o pleito de outubro.

Pesquisa Ibope feita no Estado de São Paulo para a TV Bandeirantes e divulgada na noite passada mostrou que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), um dos preferidos do mercado, ainda não se firmou.

“O levantamento é ruim para o tucano, que governou São Paulo por muitos anos”, afirmou o gestor de uma corretora local.

No cenário jurídico, os investidores também reagiram com temor às eventuais implicações da decisão do Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de retirar dos processos que estão nas mãos do juiz federal Sérgio Moro trechos de delações feitas por executivos da Odebrecht que implicam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Há o temor de que abra alguma brecha que livre Lula”, afirmou Battistel, da Fair.

O ex-presidente, que lidera as pesquisa de intenção de voto, é considerado pelo mercado menos comprometido com o ajuste das contas públicas. Lula está preso após condenação por corrupção e lavagem de dinheiro.

O avanço do dólar tem levado muitos agentes do mercado a especular sobre eventual atuação mais forte do Banco Central no mercado cambial.

Nesta sessão, no entanto, o BC manteve seu ritmo e vendeu todo o lote de até 3,4 mil swaps cambiais –equivalentes à venda futura de dólares–, rolando 2,210 bilhões de dólares do total de 2,565 bilhões de dólares que vence em maio.

Se mantiver esse volume diário e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.

Em 3 de maio também vencem 2 bilhões de dólares em leilão de linha, venda de dólares com compromisso de recompra, segundo dados do BC.

Exame

Ação popular contra propaganda do Estado é indeferida por não preencher requisitos legais

AÇÃO CONTRA O ESTADO DO RN, REPRESENTADO PELO GOVERNADOR ROBINSON FARIA, ALEGA QUE O GOVERNO ESTÁ VEICULANDO PROPAGANDAS VISANDO A PROMOÇÃO PESSOAL DO GOVERNADOR. (FOTO: RAYANE MAYNARA)

O juiz Ricardo Cabral Fagundes, da 2ª Vara de Currais Novos, indeferiu pedido liminar feito por uma cidadã para que o Estado do RN seja forçado a se abster de veicular qualquer tipo de propaganda institucional, enquanto não realizar o pagamento de 100% do funcionalismo, além de abastecer 100% a rede hospitalar estadual. No julgamento, o magistrado entendeu que a ação não preencheu os requisitos legais inseridos nos artigos 294 e 300 do CPC.

O caso

A autora ingressou com a Ação Popular contra o Estado do Rio Grande do Norte, representado pelo governador Robinson Faria, alegando que o Governo do Estado está veiculando propagandas institucionais em sua maioria visando a promoção pessoal do atual chefe do Executivo estadual com nítido caráter eleitoreiro, haja vista o pleito eleitoral que se avizinha.

A autora da Ação Popular sustentou também que essa publicidade disseminada nos mais variados meios de comunicação configuraria desvio de finalidade, afrontando diretamente o disposto no artigo 37, § 1º, da CF/88.

Alegou que a situação é agravada pelo atual estado de calamidade nas finanças públicas pelo qual passa o Rio Grande do Norte, com o atraso no pagamento dos servidores, assinalando ser desproporcional e desarrazoado que o Estado gaste aproximadamente R$ 14 milhões com publicidade, o que representa dano ao erário público, especialmente diante do alegado desvio de finalidade.

Por fim, pediu, liminarmente, que seja concedida medida judicial a fim de que o Estado do RN seja forçado a se abster de “veicular qualquer tipo de Propaganda Institucional, enquanto não atualizar 100% do funcionalismo, inclusive o décimo terceiro e os consignados de todos os servidores, além dos repasses constitucionais dos poderes constituídos, além de abastecer 100 % a rede hospitalar estadual”.

Decisão

Quando analisou a demanda, o magistrado Ricardo Cabral Fagundes explicou que a Ação Popular é o instrumento jurídico a que a lei põe a disposição de qualquer cidadão em pleno gozo dos seus direitos políticos, a fim de postular que seja declarada em juízo a invalidade de atos que considere lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

Nesse sentido, considerou que a cidadã conseguiu demonstrar, em um juízo preliminar, a existência dos requisitos necessários para o recebimento da ação judicial. No entanto, quanto ao requisito da probabilidade do direito, o juiz entendeu que mesmo em sede de tutela antecipada é preciso que se colha dos autos prova inequívoca das alegações sustentadas na petição inicial, o que não ficou configurado na hipótese sob exame.

É que apesar de sustentar que as propagandas institucionais veiculadas pelo Estado do Rio Grande do Norte possuem nítido caráter eleitoreiro e de promoção pessoal do atual gestor do Estado, considerou que a petição inicial, nesse ponto, é genérica, pois sequer aponta uma só propaganda para servir como parâmetro de análise, sendo desarrazoada a conclusão apriorística de que todas as publicidades encontram-se maculadas pelo alegado desvio de finalidade.

“Na hipótese dos autos, por exemplo, a autora trouxe colagens dos sítios eletrônicos do Governo do Estado na rede mundial de computadores onde se percebe notícias de inauguração de programas com a presença do Governador, de obras do Governo e visitas a comunidades do Estado, tudo aparentemente dentro da normalidade das propagandas institucionais, principalmente por se encontrarem inseridas dentro do próprio site do Governo do Estado, sendo certo que estão ao acesso apenas daqueles que procuram o referido sítio para informar-se”, comentou o juiz.

Por mais que seja certo que os gastos com a folha dos servidores públicos e com a saúde pública são, de longe, mais essenciais do que as despesas decorrentes de publicidade, considerou que para se justificar uma decisão de impedimento de veiculação de propaganda, deveria ficar demonstrado em um juízo de cognição sumária que a previsão da dotação no orçamento para propagandas foi fixada em patamar tão exorbitante que fere os princípios constitucionais, legitimando o controle judicial da constitucionalidade do ato.

“Mais uma vez, na hipótese dos autos não ficou patente o vício de conteúdo no ato legislativo atacado, pois nesse momento limiar do feito não há elementos suficientes para se aferir se o dinheiro destinado a rubrica da publicidade está muito acima do patamar que o Estado pode pagar, isso considerando, por óbvio, que existe a publicidade de interesse público, conforme já exposto, que é aquela de caráter informativo institucional, de modo que a existência do gasto com publicidade em si não representa afronta aos princípios constitucionais sociais e financeiros, mas sim o seu exagero, o que só pode ser averiguado em conjunto com o restante das despesas aprovadas para o exercício financeiro de 2018”, finalizou o julgador.

STF arquiva processo que Jean Wyllys moveu contra Bolsonaro

O DEPUTADO JEAN WYLLYS (PSOL-RJ) ACUSOU O COLEGA JAIR BOLSONARO (PSL-RJ) DE TER COMETIDO CRIMES DE INJÚRIA E DIFAMAÇÃO.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta quarta-feira um processo em que o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) acusou o colega Jair Bolsonaro (PSL-RJ) de ter cometido crimes de injúria e difamação. Em maio de 2015, durante uma sessão da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Bolsonaro teria se referido a Jean com termos pejorativos – como “idiota”, “imbecil” e “cu ambulante”. A decisão do ministro seguiu recomendação da Procuradoria-Geral da República (PGR), com base na regra de imunidade parlamentar prevista na Constituição Federal.

“Entendo incidir, na espécie, a garantia constitucional da imunidade parlamentar em sentido material, apta a exonerar o congressista em questão de qualquer responsabilidade – penal ou civil – eventualmente resultante de seus pronunciamentos no âmbito da Casa legislativa, tal como tem decidido o Supremo Tribunal Federal”, escreveu Celso de Mello.

“O instituto da imunidade parlamentar em sentido material existe para viabilizar o exercício independente do mandato representativo, revelando-se, por isso mesmo, garantia inerente ao parlamentar que se encontre no pleno desempenho da atividade legislativa, como sucede com o ora querelado”, explicou o ministro.

“Há de ser ampla a liberdade de palavra assegurada aos membros do Congresso Nacional, ainda mais quando essa prerrogativa constitucional for exercida, como sucedeu no caso ora em exame, no âmbito da própria Casa legislativa a que pertence o parlamentar e for praticada em plena sessão de comissão técnica reunida para debates de determinado projeto de lei”, completou.

Na queixa-crime, a defesa de Jean Wyllys afirmou que Bolsonaro “rompeu totalmente a discussão temática” ao chamar o colega de “último órgão do aparelho excretor, “último órgão do aparelho digestivo”, “idiota” e “imbecil”. Bolsonaro também responsabilizou o PSOL pelo assassinato do jornalista da Santiago Andrade, da Rede Bandeirantes, morto em fevereiro de 2014 durante protestos no Rio de Janeiro. “Eram bancados pelo PSOL esse pessoal que matou o jornalista lá, o Santiago”, disse o deputado.

Diante das agressões, o querelante, Jean Wyllys teria deixado a reunião. Bolsonaro teria ido ao seu encontro repetindo a expressão “cu ambulante”. Para a defesa, a atitude de Bolsonaro foi preconceituosa, incitadora da violência e ofendeu “a honra, a cidadania e a dignidade sexual” de Jean Wyllys.

Para os advogados, a imunidade material prevista na Constituição Federal não pode ser considerada absoluta, já que, no caso específico, Bolsonaro teria ofendido o colega em “aspectos individuais”, sem qualquer relação com seu mandato de deputado. No entanto, Celso de Mello afirmou que a jurisprudência do STF é clara ao reconhecer a imunidade sobre qualquer fala de parlamentar dita no Congresso Nacional.

Em fevereiro desse ano, a situação se inverteu: Bolsonaro apresentou uma queixa-crime ao STF contra Wyllys, por calúnia e injúria. O pedido, também sob responsabilidade de Celso de Mello, ainda não foi analisado.

O Globo

Cresce ódio ao jornalismo, diz organização Repórteres sem Fronteiras

O mundo passa por um momento de crescimento do ódio ao jornalismo e aos jornalistas, o que ameaça as democracias, diz a edição 2018 do Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa. Os dados foram divulgado hoje (25) pela organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), em sete eventos simultâneos pelo mundo, incluindo no Rio de Janeiro.

Segundo o diretor regional da organização para a América Latina, Emmanuel Colombié, a liberdade de imprensa funciona como um termômetro do vigor da democracia e o índice global vive seus piores momentos. “Estamos com 3.826 pontos, caiu muito desde que o ranking começou a ser feito em 2002.”

No ranking geral, o país com mais liberdade de imprensa é a Noruega, seguido pela Suécia e pelos Países Baixos. Os países no fim da lista são Coreia do Norte, Eritreia e Turkomenistão.

Colombié destacou o crescimento do ódio aos jornalistas incentivado por líderes eleitos. “Esse tipo de desqualificação é cada vez mais comuns. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, faz midia-bashing [ataques públicos aos meios de comunicação], o que é péssimo por estimular outros países a tratar jornalistas da mesma maneira. Ele qualifica sistematicamente os repórteres de ‘inimigos do povo’, uma expressão usada por Joseph Stalin”, afirmou.

Segundo o levantamento da ONG, a hostilidade de dirigentes políticos aos meios de comunicação está cada vez mais presente em países ditos democráticos. Além de países como Turquia e Egito conviverem com acusações generalizadas de terrorismo contra os jornalistas e prisões arbitrárias de profissionais, a RSF destaca que, nas Filipinas, o presidente Rodrigo Duterte, disse que ser jornalista “não protege contra assassinatos”.

Na Índia, a ONG acusa o primeiro-ministro Narendra Modi de pagar exércitos de trollse robôs para disseminar e amplificar os discursos de ódio contra os jornalistas nas redes sociais. Na República Tcheca, o presidente Milos Zeman foi a uma coletiva de imprensa portando um simulacro de fuzil AK-47 “para os jornalistas”. Na Eslováquia, o primeiro-ministro Robert Fico, que ficou no cargo até o mês passado, chamava os jornalistas de “prostitutas imundas anti-eslovacas” e “simples hienas idiotas”.

América Latina

Apesar da ligeira alta do índice regional de liberdade de imprensa na América Latina, Colombié destaca que o quadro geral segue “extremamente preocupante”. “A região segue marcada pela extrema violência e baixo índice de liberdade”.

O levantamento aponta que a Costa Rica continua na melhor posição do ranking regional, o único país classificado com situação boa. Cuba continua no pior, o único país da região com situação grave, devido à proibição em lei da propriedade privada dos meios de comunicação.

“A Venezuela teve a queda mais acentuada na região, perdendo seis posições e ficando em 143º. Lá, foram tiradas as licenças de dezenas de rádios e televisões, além de ser escasso o papel necessário para os impressos. Também registra centenas de agressões a jornalistas que cobriam as manifestações”, alertou o diretor regional.

De acordo com a ONG, o México continua sendo o país mais perigoso para o exercício do jornalismo na região. “Em 2017 foram 11 assassinatos de jornalistas no exercício da profissão, atrás apenas da Síria, um país em guerra.”

Brasil

Em uma lista de 180 países, o Brasil passou da posição 103 para 102 este ano, porém, classificado pela ONG como “um ambiente de trabalho cada vez mais instável”. “A ausência de um mecanismo nacional de proteção para os repórteres em perigo e o clima de impunidade – alimentado por uma corrupção onipresente – tornam a tarefa dos jornalistas ainda mais difícil. Em um contexto de forte instabilidade política, ilustrado pela destituição da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016 e pela incerteza que envolve a corrida presidencial 2018, a liberdade de informação está longe de ser uma prioridade para os poderes públicos”.

Para Colombié, a situação do país é “dramática”. “Na prática, está estagnado há anos em matéria de liberdade de imprensa, sem demonstração de preocupação dos sucessivos governos com isso”. Ele diz que, além disso, há o envolvimento de autoridades em assassinatos de jornalistas e comunicadores no Brasil, além de ameaças e difamações públicas em redes sociais. Outra preocupação da RSF no país é com a cobertura de direitos humanos.

“O brutal assassinato da vereadora Marielle Franco levou os comunicadores populares das favelas a ficar em estado de alerta. A cobertura de manifestações segue um ambiente complicado pra atuar, os jornalistas sofrem com a violência policial e com a hostilidade de manifestantes.”

A ONG demonstrou preocupação também com o cenário da grande concentração da propriedade de mídia no Brasil e com o período pré-eleitoral, quando, segundo a RSF, aumentam as censuras via ação judicial e a difamação de jornalistas, além da distribuição de informações falsas pela internet.

“O Congresso está discutindo leis para punir quem divulga notícias falsas, mas o projeto traz conceitos vagos que podem tender a aplicações arbitrárias. Isso é muito perigoso. Outro problema é a desinformação como estratégia de afogar o conteúdo jornalístico. Acreditamos na educação como forma de combater as notícias faltas, e não no endurecimento penal”.

Em coletiva, o diretor executivo do Instituto Vladimir Herzog, Rogério Sottili, disse que exposições artísticas e universidades também vêm sofrendo no país e afirmou que o Braisl passa por uma quebra da normalidade democrática que têm reflexo na liberdade de expressão e de imprensa.

“O Brasil vive um momento de grave crise política, onde a violência contra a democracia age das mais diversas formas. Em 2017, foram 53 defensores de direitos humanos e ativistas sociais assassinados, o que já foi o dobro de 2016. Em 2018, foram 12 lideranças assassinadas em três meses. Temos o aumento dos homicídios contra a população preta, pobre e periférica, a seletividade nas prisões, a criminalização dos movimentos sociais com mudança na legislação e nas políticas públicas. O atentado que o ex-presidente lula sofreu no Rio Grande do Sul, que foi visto de uma forma naturalizada pela mídia e pela sociedade em geral. A fragilização das organizações sindicais”.

Ele lembrou que também houve aumento das ameaças e assassinatos de comunicadores e jornalistas, com o registro de 99 casos de violência contra jornalistas em 2017, segundo levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

 

Agência Brasil

SAMU RN contará com mais oito ambulâncias

A RENOVAÇÃO DA FROTA CUSTOU AO MINISTÉRIO DA SAÚDE UM TOTAL DE R$ 1.410.288,00

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU RN) receberá oito ambulâncias de Suporte Básico doadas pelo Ministério da Saúde. O extrato de doação (nº 209/2018), assinado em 12 de abril, foi publicado nesta terça-feira (24), no Diário Oficial da União.

A renovação da frota custou ao Ministério da Saúde um total de R$ 1.410.288,00. A expectativa é que os veículos cheguem ao estado em aproximadamente 40 dias, reforçando a cobertura do Samu no Rio Grande do Norte.

No final do mês de março, o SAMU colocou em funcionamento 4 novas ambulâncias totalmente equipadas, que passaram a compor a frota de serviço de atendimento.

Médico natalense morre com suspeita de gripe do tipo H1N1

O MÉDIDO NEUROCIRUGIÃO MORREU NESTA QUARTA-FEIRA (25) EM UTI DO WALFREDO GURGEL, APÓS SE INTERNAR NO DIA ANTERIOR.

Faleceu nesta quarta-feira, no Hospital Walfredo Gurgel, o médico natalense, Dr. Fernando Cunha. Apesar de ainda não confirmada, a suspeita é que a causa da morte tenha sido uma infecção pelo vírus da gripe H1N1.

O médico, um neurocirurgião do próprio Hospital Walfredo Gurgel, apresentava um quadro de gripe há cerca de 15 dias o que levanta a hipótese da suspeita. Ele trabalhou até ontem no hospital, mas se sentiu male em seguida foi internado na UTI do Hospital já em estado muito grave, vindo a falecer no início da tarde de hoje.

Foi enviada uma amostra  para o Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Lacen-RN). Serão feitos testes mais detalhados para determinar se a morte ocorreu mesmo por H1N1. O Hopsital não divulgou um prazo para o resultado mas disse que só após o exame será possível responder essa questão.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi notificada sobre o caso. A pasta deverá conduzir uma investigação sobre o caso, mas por meio de sua assessoria adiantou que o neurocirurgião apresentava uma síndrome respiratória aguda, o que podia indicar a atuação do vírus daInfluenza (gripe).

Empresa suíça vence licitação da última etapa de obras do Teleférico de Santa Cruz

O VALOR GLOBAL OFERTADO FOI DE R$ 5.987.509,90 (CINCO MILHÕES NOVECENTOS E OITENTA E SETE MIL QUINHENTOS E NOVE REAIS E NOVENTA CENTAVOS).

Foi publicado no Diário Oficial dos Municípios do Rio Grande do Norte, na edição da última segunda-feira (23), o resultado da licitação para a construção da última etapa do teleférico de Santa Cruz. A informação foi confirmada pelo deputado estadual Tomba farias (PSDB), durantepronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa do RN na tarde desta quarta-feira 

Tomba Farias, idealizador da construção do teleférico, ressaltou que o processo de licitação durou nove meses e a vencedora da concorrênciainternacional foi a empresa Rowemade origem Suíça e que tem larga experiência na confecção e instalação de teleféricos pelo mundo, como os localizados em Aparecida do Norte, Canela e Balneário Camboriú no Brasil.  

O valor global ofertado foi de R$ 5.987.509,90 (Cinco milhões novecentos e oitenta e sete mil quinhentos e nove reais e noventa centavos). ARowema será responsável pela fabricação e fornecimento dos equipamentos necessários ao projeto. A companhia também fará o acompanhamento in loco dos serviços de montagem e instalação do teleférico. 

equipamento irá ligar a Praça da Igreja Matriz de Santa Cruz ao complexo turístico Alto de Santa Rita, onde se encontra a maior estátua religiosa do mundo, com 56 metros de altura.