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Categoria: abril 14, 2018

Suspeita de planejar assalto, morte e ocultação de corpo de empresário em Natal se entrega à polícia

DONO DE EMPRESA DE BOMBAS DE ÁGUA, LOURENÇO SALVINO DESAPARECEU NO DIA 27 DE MARÇO. (FOTO: ARQUIVO DA FAMÍLIA)

Uma mulher de 21 anos, também suspeita de participação no latrocínio (roubo seguido de morte) do empresário natalense Lourenço Salvino da Silva, de 51 anos, se entregou à Polícia Civil na manhã deste sábado (14). Segundo o delegado Marcelo Aranha, responsável pela investigação, ela foi a mentora do assalto, da morte e da ocultação do corpo.

Na manhã desta sexta (13), pouco antes de a polícia encontrar o corpo do empresário enterrado no terreno de uma casa de praia entre Santa Rita e a Redinha, na Zona Norte de Natal, uma adolescente de 17 anos foi apreendida. Foi ela quem revelou onde o empresário havia sido enterrado.

Ainda de acordo com Aranha, a jovem que se apresentou vai ficar presa, pois já existe um mandado de prisão expedido contra ela. “Conseguimos a ordem de prisão nesta sexta-feira. Dela e dos dois comparsas, que efetivamente mataram o empresário”, acrescentou.

Ainda de acordo com o delegado Marcelo Aranha, o empresário foi vítima de uma emboscada. Ele foi chamado pela adolescente até a casa de praia. Quando chegou ao imóvel, a adolescente e a amiga, que também estava na casa, chamaram dois homens para assaltá-lo. “Foi quando Lourenço acabou assassinado, provavelmente a facadas. Roubaram o celular e dinheiro dele. Depois, enterraram o corpo no terreno da casa e se desfizeram do carro”, detalhou.

O caso

Dono de uma loja de bombas de água no bairro da Ribeira, na Zona Leste de Natal, Lourenço foi visto pela última vez com vida no dia 27 de março, quando saiu do trabalho.

Dois dias depois, o carro dele, uma Hilux de cor azul, foi encontrada em um matagal nas proximidades do condomínio Jacarepaguá, que fica em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana da capital potiguar.

“O veículo estava intacto por fora, mas por dentro estava revirando, como se procurassem alguma coisa de valor. E o visor do DVD estava quebrado”, revelou João Freire, filho do empresário.

EUA diz que novo ataque depende da Síria: “Estamos prontos”

LANÇAMENTO DE MÍSSIL FRANCÊS DO MEDITERRÂNEO EM DIREÇÃO À SÍRIA – (FOTO: HANDOUT / AFP)

Os Estados Unidos estão “totalmente prontos” a atacar novamente a Síria se o governo de Bashar al-Assad usar armas químicas novamente, disse Nikki Haley, embaixadora do país na ONU, durante a reunião do Conselho de Segurança neste sábado. A reunião foi convocada pela Rússia que pediu uma condenação ao ataque de forças americanas, britânicas e francesas que lançaram mais de 100 mísseis em resposta à suspeita do uso de armas químicas contra civis na cidade de Douma pelo governo de Bashar al-Assad.

— Acreditamos que conseguimos paralisar o programa de armas químicas da Síria. Estamos prontos para manter esta pressão. Se o governo sírio usar gás venenoso novamente, os Estados Unidos estão totalmente prontos — disse Haley.

O enviado russo deixou claro o descontentamento com os EUA, falou em “hooliganismo na área internacional” e sugeriu uma resolução do Conselho exigindo que cessem quaisquer ataques à Síria.

Neste sábado, a Rússia moderou o tom, com o presidente Vladimir Putin dizendo que o ataque tornara ainda pior uma situação já catastrófica na Síria. Moscou está em contato com os Estados Unidos e demais países que participaram dos ataques, informou neste sábado o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, segundo a agência de notícias RIA. Ryabkov também disse em uma entrevista ao jornal “Kommersant” no sábado que Moscou estava interessada em cooperar com Washington sobre a Síria.

A ação de EUA, Reino Unido e França recebeu apoio, em geral de países ocidentais, como a Alemanha, mas foi visto com cautela por outros, como a China. A chanceler federal alemã, Angela Merkel, que antes era contrária a uma ação contra a Síria voltou atrás e apoiou, neste sábado, os ataques aéreos dos Estados Unidos, França e Inglaterra como uma ação “necessária e apropriada” para alertar Damasco contra o uso de armas químicas.

— Apoiamos o fato de que nossos aliados americanos, britânicos e franceses tomaram responsabilidade desta forma como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU — disse Merkel, que havia descartado a participação da Alemanha em qualquer ação militar contra a Síria antes dos ataques.

Já o Ministério das Relações Exteriores da China se ôpos ao uso da força nas relações internacionais. O porta-voz do ministério, Hua Chunying, disse que qualquer ação militar que contorne o Conselho de Segurança da ONU viola os princípios e normas básicas do direito internacional. O país acredita que um acordo político é a única maneira de resolver a questão síria e pediu uma investigação completa, justa e objetiva sobre os supostos ataques com armas químicas na Síria.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, também havia descartado a participação do país numa ação militar na Síria, mas deu seu “apoio inequívoco” aos ataques aéreos das forças americanas, britânicas e francesas. Trudeau acrescentou que o Canadá vai continuar a investigar o uso de armas químicas na Síria e que os responsáveis pelos ataques recentes “devem ser levados à justiça”.

— O Canadá apoia a decisão dos Estados Unidos, da Inglaterra e da França de tomar medidas para degradar a capacidade do regime de Assad de lançar ataques com armas químicas contra seu próprio povo — disse.

A Otan manifestou apoio aos bombardeios logo após o anúncio da operação. Num comunicado, o secretário-geral, Jens Stoltenberg, disse que a ação “vai reduzir a capacidade do regime de voltar a atacar o povo da Síria com armas químicas”.

O porta-voz do governo turco, Mahir Unal, disse, numa entrevista transmitida pela CNN Turquia, que o país foi informada antes dos ataques contra a Síria. Mais cedo, uma fonte do Ministério das Relações Exteriores turco descreveu os ataques aéreos como uma resposta “apropriada” contra o governo turco.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, classificou os ataques químicos como “absurdos” e “horríveis”, mas pediu cautela na retaliação expressando a preocupação de que qualquer escalada da violência no país aumentaria o sofrimento de quem vive na Síria.

“Peço aos Estados-membros que demonstrem moderação nessas circunstâncias perigosas e evitem quaisquer atos que possam agravar a situação e agravar o sofrimento do povo sírio”, disse num comunicado.

Para o Iraque, os bombardeios contra alvos militares sírios podem dar ao terrorismo uma oportunidade de se expandir na região. Segundo o jornal “The Guardian”, o ministro das Relações Exteriores classificou o ataque como um “desenvolvimento muito perigoso”.

— Tal ação pode ter consequências perigosas, ameaçando a segurança e a estabilidade da região e dando ao terrorismo outra oportunidade de expansão depois que ele foi expulso do Iraque e forçado a entrar na Síria para recuar em grande medida — disse.

“O ataque contra a Síria nesta manhã é um crilme. O presidente americano, o presidente francês e a primeira-ministra britânica são criminosos, não vão ganhar nada com isso”, disse pelo Telegram.

O Globo

“Missão cumprida”, diz Trump sobre ataque à Síria

O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS ANUNCIA O INÍCIO DA OFENSIVA CONTRA A SÍRIA. (FOTO:YURI GRIPAS/REUTERS)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou hoje (14) que está orgulhoso da ação militar norte-americana empreendida ontem (13) contra a Síria. Em sua conta no Twitter, Trump disse que “a missão foi cumprida” e o “resultado não poderia ser melhor”.

Ele também agradeceu ao apoio militar do Reino Unido e da França e elogiou a “sabedoria e força” dos aliados. A declaração de Trump segue a avaliação feita pelo chefe do Estado Maior norte-americano, em entrevista coletiva à imprensa, na manhã de hoje. Para o general Kenneth F. MacKenzie Jr, a ação militar foi bem-sucedida e efetiva.

Na noite de ontem (13), foram disparados mísseis contra alvos sírios, onde, segundo o governo norte-americano estaria sendo desenvolvido um programa de uso de armas químicas. Os Estados Unidos justificam o ataque como uma resposta internacional ao uso este tipo de arma.

O Pentágono ainda não divulgou quais seriam as provas que baseiam a convicção de que o governo sírio estaria usando armas química. Ainda hoje, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reunirá para discutir a ofensiva contra a Síria. A reunião foi solicitada pela Rússia.

Agência Brasil

Morte de Marielle completa 30 dias. Veja o pouco que se sabe até agora

MARIELLE FRANCO, 38 ANOS: MORTA COM VÁRIOS TIROS NO RIO DE JANEIRO. (FOTO: REPRODUÇÃO)

“O mandato de uma mulher negra, favelada, periférica, precisa estar pautado junto aos movimentos sociais, junto à sociedade civil organizada, junto a quem está fazendo algo para nos fortalecer naquele local. E a gente objetivamente não se reconhece, não se encontra, não se vê. A ligação é o que eles apresentam como nosso perfil. Então, é preciso ter a nossa casa, ter o nosso lugar, ter o nosso período, ter o nosso lugar de resistência. Porque a gente sabe que a gente tá ativa, tá lutando e tá resistindo o tempo todo, mas com alguns períodos onde a gente se fortalece na luta.”

Nas imagens de um ao vivo transmitido pelo Facebook é possível ver Marielle Franco sorrindo e fazendo gestos enquanto pede às mulheres da roda para que o evento “Jovens Negras Movendo Estruturas” fosse um bate-papo descontraído, “pelas dores e pela resistência das mulheres negras”. Era 14 de março quando, por mais de uma hora e meia, em uma sala na Rua dos Inválidos, na Lapa, no Rio de Janeiro, o grupo de mulheres seguiu a proposta da vereadora e debateu questões importantes para o reconhecimento da mulher negra na sociedade brasileira. No mesmo dia, poucas horas depois do encontro, Marielle foi executada. Há exatos 30 dias. Desde então, pouco se sabe sobre o que, de fato, motivou a morte da vereadora carioca, de 38 anos. Muito menos quem são os assassinos, dela e de seu motorista, Anderson Pedro M. Gomes, 39.

“Pra sair daqui com o corpo, com o coração e com a mente fortalecida para as batalhas que virão”, concluiu Marielle Franco ao fim da transmissão naquele dia. Momentos depois, no entanto, o rosto, as ideias, o ativismo e a vida da vereadora foram expostos na mídia e na internet em publicações sobre o brutal assassinato dela e de Anderson.

Até hoje ninguém foi preso ou apontado pelos investigadores como suspeito pela dupla execução. As apurações, segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, com apoio da Polícia Federal (PF), seguem em sigilo e com muita pressão popular por avanços, mas sem um ponto final.

No dia seguinte aos assassinatos, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento instrutório que podia resultar na federalização da investigação. A iniciativa de propor uma federalização da persecução penal partiu da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, um aviso de que os órgãos federais estão acompanhando de perto o crime ainda sem solução.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) tem cobrado das autoridades brasileiras a apuração dos assassinatos. Uma audiência está marcada para 9 de maio na República Dominicana, onde comissários da organização devem questionar representantes do estado sobre o crime e sobre a situação da intervenção militar no Rio de Janeiro.

A Anistia Internacional ressaltou que as autoridades brasileiras devem priorizar a resolução dos assassinatos e levar todos os responsáveis à Justiça. “A sociedade precisa saber quem matou Marielle e por quê. A cada dia que passa e este caso permanece sem respostas, o risco e ameaças em torno dos defensores e defensoras de direitos humanos aumentam”, disse Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil.

 

Vinte e três dias após o atentado contra Marielle, outro assassinato aconteceu no Rio e também continua sem explicação. O líder comunitário Carlos Alexandre Pereira Maria, 37, foi morto a tiros na noite de domingo (8/4), na Zona Oeste da capital fluminense. Ele era colaborador do vereador Marcello Siciliano (PHS), ouvido no inquérito que apura as mortes da vereadora do PsOL e do motorista Anderson Gomes.

No caso da morte de Carlos Alexandre, uma das linhas de investigação é a de que ele teria sido morto por, supostamente, ter ligação com uma milícia da região. A polícia também não descarta que o crime tenha conexão com o trabalho do líder comunitário desenvolvido junto ao parlamentar. Carlos era responsável por ouvir os moradores, identificar problemas na comunidade e levar as informações até o gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para que o vereador pudesse intervir em melhorias para a região.

Nas redes sociais e na mídia, os pedidos por informações que ajudem a elucidar o crime são sempre veiculados cada vez que uma notícia sobre Marielle Franco é veiculada. As informações podem ser passadas para o Disque Denúncia, através dos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados: (21) 98849-6099, para a Central de Atendimento: (21) 2253-1177, pelo Facebook ou pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido.

Investigação a passos lentos

Na terça-feira (10/4), policiais civis e federais que investigam o caso divulgaram a informação de que conseguiram colher digitais parciais do assassino ou da pessoa responsável por municiar a pistola 9mm usada no crime. As digitais estavam em cápsulas achadas por peritos na esquina das ruas João Paulo I e Joaquim Palhares, no Estácio, bairro onde as vítimas foram atacadas. A princípio, segundo informou o jornal O Globo, os fragmentos não seriam suficientes para uma comparação com impressões digitais armazenadas em bancos de dados da polícia, mas poderiam ser confrontadas com as de eventuais suspeitos.

Correio Braziliense

EUA anunciam US$ 16 milhões para venezuelanos refugiados no Brasil e na Colômbia

PENCE ANUNCIOU A AJUDA PARA OS REFUGIADOS DURANTE UM ATO EM LIMA COM OPOSITORES VENEZUELANOS. (FOTO:REUTERS)

O vice-presidente americano, Mike Pence, anunciou a liberação de US$ 16 milhões destinados a prover ajuda humanitária para os refugiados venezuelanos que estão no Brasil e na Colômbia, o que representa a maior contribuição fornecida até agora pelos Estados Unidos para quem deixou a Venezuela. A informação é da EFE.

Pence – que está na capital peruana para participar da Cúpula das Américas – anunciou a contribuição econômica em um ato em Lima com opositores venezuelanos, como o ex-prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e o ex-presidente do Parlamento venezuelano, Julio Borges. A maior parte do dinheiro – U$12,5 milhões – beneficiará o programa do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) na região e o restante irá para comunidades de refugiados venezuelanos na Colômbia e no Brasil.

Os fundos ajudarão a proporcionar aos venezuelanos nos dois países “água que seja segura para beber, provisões de higiene, refúgio, proteção da violência e da exploração, e oportunidades de trabalho e educação”, informou o Departamento de Estado americano em nota.

“Estamos com o povo da Venezuela e seguiremos fazendo tudo o que esteja ao nosso alcance para proporcionar sustento e apoio àqueles que fugiram”, disse Pence.

Esta é a maior quantia de ajuda humanitária fornecida até agora pelos EUA a refugiados venezuelanos, que nos últimos meses anunciou somas bem menores, de US$ 2,5 milhões e US$ 3 milhões, disse a jornalistas uma alta funcionária da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid).

Do total de fundos, a Usaid repartirá US$ 3,5 milhões entre organizações locais e o restante irá para o Acnur.

Agência Brasil

Projeto de Nelter propõe garantir mais segurança aos usuários de transporte coletivo intermunicipal

DE ACORDO COM O DEPUTADO, RELATOS DE ROUBOS, AGRESSÕES FÍSICAS E ATÉ MESMO DE ESTUPROS OCORRIDOS ENTRE AS PARADAS DE SÃO FATORES QUE JUSTIFICAM ESTA INICIATIVA.(FOTO: ASSECOM)

Proporcionar mais segurança às mulheres, pessoas com deficiência e idosos, usuários do sistema de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros do Rio Grande do Norte, é o objetivo do Projeto de Lei (PL) do deputado Nelter Queiroz (MDB). A iniciativa, protocolada na Assembleia Legislativa, assegura que mulheres, pessoas com deficiência e idosos possam escolher o melhor local para desembarque, no período entre às 22h e 06h, ainda que fora do ponto de parada, desde que respeitado os itinerários originais das linhas.

O PL em questão também obriga as empresas de transporte coletivo a divulgar, em local de alta visibilidade, no espaço interno dos veículos, a garantia da nova regra do desembarque noturno.  “Esta iniciativa vem para reduzir a vulnerabilidade das mulheres, pessoas com deficiência e idosos, uma vez que nossa sociedade está exposta a ação desenfreada dos marginais que aterrorizam nossos municípios”, disse Nelter.

Ainda de acordo com o parlamentar, os vários relatos de roubos, agressões físicas e até mesmo de estupros ocorridos entre as paradas de ônibus e o destino final dos usuários dosistema de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros, são fatores que justificam esta iniciativa. “Com a prerrogativa de desembarcar fora do ponto, os contemplados por este Projeto poderão escolher o local que lhes proporcionam a melhor sensação de segurança, sem contar que o desembarque realizado em local incerto dificulta a ação dos criminosos.

Presidente interina, Cármen Lúcia cria Dia Nacional da Consciência sobre Autismo

ESSE FOI O PRIMEIRO DECRETO ASSINADO POR ELA DESDE QUE ASSUMIU INTERINAMENTE A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. (FOTO: FABIO POZZEBOM)

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, no exercício interino da presidência da República, assinou nesta sexta-feira (13) o decreto que instituiu o dia 2 de abril como o Dia Nacional de Conscientização sobre o Autismo. Esse foi o primeiro decreto assinado por ela desde que assumiu interinamente a presidência da República, na tarde de hoje.

No mundo inteiro, o dia 2 de abril já é dedicado à conscientização sobre o autismo por uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU). A data foi criada em 2007.

O autismo, também conhecido como Transtornos do Espectro Autista (TEA), gera dificuldade no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e no comportamento social da criança.

O diagnóstico depende da observação clínica e do comportamento do indivíduo, ao considerar o desenvolvimento motor, psicomotor e social. O transtorno não é revelado por meio de exames – usados para uma avaliação secundária, de problemas associados.

Interinidade

O decreto foi assinado por Carmem Lúcia após reunião com o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha. Grande parte de sua agenda no Palácio do Planalto, no entanto, correspondia às suas atribuições como presidente do STF.

Ela passou a tarde no Planalto e, segundo informações de sua assessoria, optou por ser uma presidente interina discreta. Ela recusou a ideia de ser fotografada enquanto trabalhava e sequer utilizou a mesa na qual o presidente Michel Temer despacha diariamente. Preferiu uma mesa redonda, usada pelo presidente para pequenas reuniões.

Agência Brasil

Temer diz que é ‘incogitável’ fechar fronteira com a Venezuela

IMIGRANTE VENEZUELANO CARREGA BEBÊ EM CAMPO DE ACOLHIMENTO IMPROVISADO EM BOA VISTA, RORAIMA. (FOTO: MAURO PIMENTEL / AFP)

O presidente Michel Temer declarou nesta sexta-feira (13) que é “incogitável” fechar a fronteira do Brasil com a Venezuela, como solicitado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo governo de Roraima.

O país vizinho passa por uma severa crise política, econômica e social. O Brasil tem sido um dos principais destinos de quem deixa a Venezuela em busca de melhores condições de vida.

Nesta sexta, a governadora de Roraima, Suely Campos, afirmou à TV Globo que o estado não está conseguindo lidar com a quantidade de imigrantes venezuelanos e que, por dia, chegam ao estado de 500 a 700 imigrantes da Venezuela.

Por isso, o governo do estado entrou com ação no Supremo solicitando o fechamento temporário da fronteira com o país vizinho.

“Não é hábito do Brasil [fechar fronteiras]. O Brasil não fecharia fronteiras e nem espero que o Supremo venha a decidir dessa maneira. O contrario. Quando fomos lá [a Roraima], nós dissemos: ‘haverá fiscalização […]’. Então fechar fronteira é incogitável”, afirmou o presidente, que está no Peru para participar da Cúpula das Américas.

Na ação, o governo de Roraima alega que é o estado mais pobre da federação e que não tem condições de oferecer serviços obrigatórios, como saúde e educação, diante do “aumento descontrolado do fluxo migratório”.

Temer, por sua vez, disse que o governo federal vem tomando medidas que, segundo ele, foram pleiteadas pelo governo do estado.

“Acabei de verificar a petição e percebi o seguinte: muitas das medidas lá pleiteadas estão sendo tomadas – recursos, pessoas que vão para lá para dar assistência social, assistência médica. Eu mesmo estive lá. Eu creio que esse pleito não sei se ele tem, com a devida vênia, muita significação”, disse o presidente.

G1 Brasília