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Categoria: abril 5, 2018

Plano Collor: partes podem entrar em acordo com instituições financeiras

As partes devem buscar um entendimento nas respectivas ações, perante os juízos competentes.

Decisão do desembargador Amaury Moura Sobrinho ressalta que os bancos e seus então respectivos clientes, podem manifestar adesão à proposta de acordo quanto ao pagamento das diferenças financeiras entre os valores das remunerações creditadas nas cadernetas de poupança e a correção monetária, ocorridas durante a vigência dos dos planos econômicos Bresser, Verão e Collor I e II. As partes devem buscar um entendimento nas respectivas ações, perante os juízos competentes.

O recurso, apreciado pelo desembargador, se volta à correção monetária por índices que reflitam a inflação da época, aplicando assim o IPC/IBGE relativos a julho de 1987 (26,06%) e fevereiro/89 (42,72%), acrescidos de juros capitalizados de 0,5 % ao mês, que deveriam ter incidido sobre os respectivos saldos assim corrigidos monetariamente, pelos mesmos índices de remuneração aplicados às cadernetas de poupança, até a data do efetivo pagamento.

O desembargador ressaltou que, em decisão datada de 26 de agosto de 2010, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, relator dos Recursos Extraordinários nºs. 591.797 e 626.307 (em trâmite sob o rito dos recursos com repercussão geral), determinou a suspensão dos recursos que versem sobre expurgos inflacionários decorrentes dos planos econômicos Bresser, Verão e Collor I e II.

“Entretanto, em 18 de dezembro de 2017, Sua Excelência, com fundamento no artigo 487, inciso III, do CPC/2015, homologou acordo firmado nos autos das demandas, ordenando o sobrestamento dos mencionados recursos extraordinários pelo prazo de 24 meses, a fim de que os interessados, querendo, manifestem adesão à proposta”, aponta.

A decisão destacou que o termo de ajuste prevê o pagamento pelos bancos dos valores correspondentes aos expurgos inflacionários de poupança, conforme limites e critérios previstos no instrumento de acordo, em consonância, regra geral, com o que vem sendo decidido pelo Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria. “Em contrapartida, se promoverá a extinção das ações coletivas em que se pleiteiam tais expurgos e, bem assim, das ações judiciais individuais nas quais se der a adesão ao pacto”, explica o desembargador.

TJRN

Com eventual renúncia do prefeito Carlos Eduardo, Natal será primeira experiência de Álvaro Dias como gestor do Executivo

Álvaro tem acompanhado Carlos Eduardo na inauguração de obras, como no novo Centro de Atenção Psicossocial da Zona Norte. (Portal Agora RN)

Álvaro Costa Dias (MDB) é um político experiente, tendo sido eleito cinco vezes como deputado estadual e uma vez como federal pelo Rio Grande do Norte. Aos 58 anos, porém, o atual vice-prefeito de Natal poderá ter na Prefeitura da Capital do Estado a sua primeira experiência como titular do Executivo, numa eventual renuncia do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) para disputar o Governo do Estado neste ano. A decisão sobre se Álvaro viverá ou não essa experiência será tomada até sexta, dia 6.

Médico por formação acadêmica, Álvaro já foi vice-prefeito de Caicó, em 1988, antes de ser deputado estadual eleito em 1990, 1994 e 1998. Foi presidente da Casa, inclusive, entre 1997 até 2002, tendo sido sucedido no cargo pelo hoje governador Robinson Faria. Em 2002, deixou a Assembleia Legislativa para disputar e ganhar a eleição para deputado federal, obtendo 138 mil votos na disputa – foi o segundo mais votado.

Em 2006, foi reeleito para a Assembleia Legislativa, já filiado ao PDT e, na disputa seguinte, preferiu apoiar o projeto de candidatura de Carlos Eduardo ao Governo e se lançou candidato a vice. Ambos foram derrotados para Rosalba e chegaram a ficar apenas com o terceiro lugar em Natal, berço político de Carlos Eduardo.

De volta ao PMDB e a Assembleia em 2014, Álvaro foi indicado pelo PMDB, presidido na época por Henrique Eduardo Alves, para ocupar a chapa de vice de Carlos Eduardo Alves. O prefeito, candidato a reeleição, preferia o nome do seu correligionário Marcelo Queiroz, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomercio). Acabou aceitando o nome de Álvaro, sob o risco do PMDB não apoiá-lo na disputa pela reeleição.

Toda a disputa de bastidor para convencer Carlos Eduardo de que era um bom nome para vice em 2016 parece ter valido a pena. Hoje, Álvaro Dias vive a possibilidade de assumir, pela primeira vez em sua carreira, de forma definitiva, um cargo no Executivo.

POUCO POPULAR  

Em Natal, é bem verdade, Álvaro Dias não é dos políticos mais popular, é bem verdade. Apesar de aliados do prefeito justificarem que ele trabalhou durante anos como médico na capital do Estado, Álvaro foi apenas o 19º candidato a deputado estadual com maior número de votos em Natal. Teve 5.343 votos, menos que nomes como Professor Luís Carlos, Laura Helena, Major Fernandes, Adenúbio Melo e Luiz Gonzaga, por exemplo, quem nem foram eleitos.

Na mesma votação, inclusive, Álvaro Dias teve menos votos que Fernando Mineiro (21.601 votos) e Kelps Lima (17.557), que concorreram contra a chapa dele pela prefeitura de Natal como candidatos a prefeito e acabaram sendo derrotados por ele e Carlos Eduardo.

Em Caicó, onde construiu boa parte de sua trajetória política e tem uma família tradicional na cidade (por falar em família, o irmão dele, Renato Dias é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado), Álvaro teve, proporcionalmente, bem mais votos. Foi o segundo mais votado, com 5.410 votos, ou seja, 16,8% do total. Ficou atrás apenas de Vivaldo Costa, que teve quase 32%, com 10.309.

PATRIMÔNIO

Em 2016, quando foi candidato a vice-prefeito de Natal, Álvaro Dias apresentou um patrimônio de R$ 3,1 milhões, uma evolução de 200% com relação ao patrimônio apresentado em 2010, quando foi vice de Carlos Eduardo na disputa pelo Governo. Em 2016, inclusive, Álvaro apresentou um patrimônio que incluía uma fazenda (avaliada em R$ 1,5 milhão) no Maranhão, 568 cabeças de gado (avaliados em R$ 768 mil.

Portal Agora RN

Confira como a mídia internacional noticiou o julgamento de Lula

NY Times destacou voto de Barroso. (NY Times/Reprodução)

 

O julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no STF (Supremo Tribunal Federal) teve 1 olhar atento da imprensa internacional. Saiba o que falaram os principais veículos estrangeiros.

THE NEW YORK TIMES

Para o jornal nova-iorquino The New York Times a decisão do STF sobre o habeas corpus de Lula tem potencial para “redesenhar o sistema jurídico brasileiro em meio a uma longa investigação sobre corrupção e lavagem de dinheiro”.

O site do jornal cita 1 argumento usado pelo ministro Roberto Barroso ao proferir seu voto no STF: “Não estamos debatendo uma herança política. É sobre decidir se a jurisprudência que a corte estabeleceu deve ser aplicada a todas as pessoas. É 1 teste da nossa democracia.

(Clarín/Reprodução)

CLÁRIN

O jornal argentino Clarín, que já dava manchete ao caso antes mesmo do fim da votação, destacou o desenlace “dramático”, com o desempate nas mãos da presidente do STF, Cármem Lúcia. Ao lado da matéria principal, foi publicado ainda 1 perfil de Lula e uma reportagem explicando o caso do triplex do ex-presidente brasileiro.

EL PAÍS

O espanhol El País noticiou em tempo real o julgamento.

(El País/Reprodução)

REUTERS

A agência de notícias Reuters destacou a importância do julgamento do habeas corpus de Lula para pôr fim a uma injusta tradição de impunidade para os mais ricos no país.

“Juízes de tribunais ordinários, os principais promotores e grupos empresariais pediram à corte que mantenha sua decisão de 2016, determinando que réus possam ser encarcerados se a condenação for confirmada no tribunal de apelação, como aconteceu com Lula neste ano”, disse à agência.

(BBC/Reprodução)

BBC E THE GUARDIAN

Os britânicos BBC e The Guardian publicaram matérias sobre o caso.

BBC se preocupou em contextualizar o atual cenário envolvendo o ex-presidente. Destaca os protestos que polarizam o país e responde a perguntas como “quem é Lula?”, “como ele entrou nessa bagunça?” e “o que a Suprema Corte está decidindo hoje?”.

Já o jornal The Guardian traz a visão de especialistas brasileiros sobre o os possíveis desdobramentos da decisão da Suprema Corte. Também avalia os resultados de uma possível prisão.

Fonte

 

Vereadores de Natal criticam e derrubam mais vetos do prefeito Carlos Eduardo

Plenário da Câmara Municipal de Natal. (Foto: Marcelo Barroso)

Na sessão ordinária desta quarta-feira (4), os vereadores de Natal derrubaram vetos do Executivo Municipal aos projetos que permitem realização de oficinas para pais e estudantes das creches; obrigatoriedade da participação dos conselhos tutelares nas discussões e elaboração da LOA -Lei Orçamentária Anual; e divulgação do estoque de medicamentos distribuídos gratuitamente pelo município. Enquanto debatiam os projetos, os parlamentares teceram críticas ao governo municipal e questionaram a quantidade e frequência de projetos vetados.

Nas suas justificativas, o prefeito Carlos Eduardo Alves alegou que havia vícios de inconstitucionalidade e de iniciativa nas propostas. Um dos vetos foi ao projeto Projeto de Lei n° 193/2017, de autoria da Vereadora Eleika Bezerra (PSL), que autoriza a realização de oficina educativa denominada “CMEI de braços abertos”, destinada aos pais e responsáveis pelas crianças inscritas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI’s) do município. “Trata-se de um projeto simples e importante para um trabalho educativo também com as famílias. Uma forma de fazer com que a educação das crianças aconteça da melhor forma possível aproximando as famílias da escola”, argumentou Eleika.

Os vereadores também derrubaram veto ao Projeto de Lei n° 182/2017, de autoria do Vereador Ubaldo Fernandes e subscrito pelos Vereadores Raniere Barbosa e Preto Aquino (Patriotas), que dispõe sobre a obrigatoriedade da participação dos Conselhos Tutelares nas discussões, debates e elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA). “É um projeto importante porque pede que haja debate com os conselhos para que as políticas voltadas à criança e ao adolescente sejam inseridas no planejamento orçamentário, a partir da visão de quem está na base, lidando diariamente com a causa e com as dificuldades para executar essas políticas. Se o poder Executivo não entende isso, acredito haver um equívoco grande”, criticou.

Já o vereador Sueldo Medeiros destacou que o Projeto de Lei n° 107/2017, de sua autoria, cujo veto também foi rejeitado, foi fundamentado na lei da transparência. A matéria foi subscrita pela Vereadora Eleika Bezerra e obriga a publicização, através do site da prefeitura, em tempo real, do estoque de medicamentos fornecidos de modo gratuito pelo Município. “O primeiro passo é dar acesso ao controle de  medicamentos com esse projeto. Entendemos que não há vícios de inconstitucionalidade. É um projeto de alcance social para melhorar a qualidade de vida da população”, justificou.

O presidente da Casa, vereador Raniere Barbosa criticou a forma como os projetos estão sendo vetados pelo Prefeito. Sobre os projetos em questão na sessão desta quarta-feira, destacou que trazem mais transparência e eficiência no serviço público e que se trata de vetos políticos e não técnicos ferindo, assim, o artigo 36 da Constituição e a Lei Orgânica no artigo 55, que tratam das prerrogativas e competências dos poderes.

“Todos os projetos de méritos são de interesse público, gerando transparência, eficiência, interatividade e melhorando a qualidade na formação do exercício de cidadania e da educação. Lamentavelmente o prefeito é contra a transparência, eficiência e melhoria da educação. A Câmara está produzindo bons projetos de interesse público e o prefeito está vetando por interesses políticos”, disse o presidente. Em virtude da recorrência de vetos a projetos dos parlamentares, a Comissão de Justiça da Câmara decidiu na última segunda-feira (2) se reunir com o Procurador Geral do Município para dialogar sobre o assunto.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Natal

Menino de 3 anos é vítima de bala perdida em Felipe Camarão, zona Oeste de Natal

Garoto foi socorrido para o hospital e o estado de saúde dele é estável (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi) Garoto foi socorrido para o hospital e o estado de saúde dele é estável (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)

Uma criança de três anos foi atingida por uma bala perdida na noite desta quarta-feira (4) no bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal. O menino, que foi baleado na barriga, foi socorrido pela mãe para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho.

Segundo a mãe do garoto, um homem tentou matar outra pessoa na comunidade do Fio. A criança estava na calçada de casa, junto do pai, quando começou o tiroteio.

De acordo com a família da criança, o menino continua internado no hospital, e o estado de saúde dele é estável.

Fonte: G1 RN

Suspeitos de participação na morte de cantor de banda católica em Natal, adolescentes de 14,16 e 17 anos são apreendidos pela PM

Cantor e professor de educação física, Alex França foi assassinado durante assalto na última terça (03), no bairro de Felipe Camarão, em Natal-RN. (Foto:Arquivo Pessoal)

Policiais militares da Força Tática do 9º Batalhão apreenderam três adolescentes de 14, 16 e 17 anos, suspeitos de participação no assalto que resultou na morte do cantor Alex França, na noite desta terça-feira (03).

Os adolescentes foram conduzidos à Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde a investigação está em curso. Após serem interrogados pela Delegada Andréia Oliveira, os adolescentes foram reconhecidos por uma testemunha. Eles foram apreendidos em flagrante por ato infracional análogo ao crime de latrocínio.

Os suspeitos foram apreendidos no bairro de Felipe Camarão, zona Oeste de Natal, mesmo bairro onde o cantor, que também era professor de educação física, foi assassinado. Na ação criminosa, os bandidos obrigaram o cantor e um amigo a deitarem no chão, pegaram a chave do carro que estava no bolso de Alex e, na saída, atiraram nas costas dele. Alex França, que tinha 36 anos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Fonte: G1 RN

Bolsonaro aparece em protesto contra Lula em Brasília e diz que sua bandeira “nunca será vermelha”

O ator Alexandre Frota, pré-candidato à Câmara dos Deputados, acompanhou o deputado federal Jair Bolsonaro durante o protesto contra Lula. (Foto: Luís Nova/Esp. CB/D.A Press)

O deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) foi uma das figuras políticas presente no protesto contra o habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde desta quarta-feira (04), na Esplanada dos Ministérios. Ovacionado, o parlamentar disse que ainda não é candidato, mas, caso venha a ser, sua bandeira “jamais será vermelha”.

“Ainda não sou candidato, mas, se vier a ser, serei honesto, temente a Deus e patriota. A nossa bandeira nunca será vermelha, só se precisarmos do nosso sangue para defender nossa liberdade”, disse. Além de Bolsonaro, também esteve presente no protesto contra o habeas corpus de Lula o senador Ronaldo Caiado, do DEM.

Bolsonaro, que subiu no trio dos ruralistas, afirmou ainda que não veio ao ato pra fazer campanha. No entanto, garantiu que, se for candidato e, eleito presidente, não aprovará o Funrural. O deputado foi muita aplaudido pelos manifestantes, que gritavam seu nome. Ele deixou o local escoltado por seguranças.

Fonte: Correio Braziliense

Em nota, PT culpa Rede Globo por decisão do STF em rejeitar habeas corpus de Lula

Nota emitia pelo Partido dos Trabalhadores diz que o Supremo “sancionou violência contra o ex-presidente”.

Leia a nota:

Hoje é um dia trágico para a democracia e para o Brasil.

Nossa Constituição foi rasgada por quem deveria defendê-la e a maioria do Supremo Tribunal Federal sancionou mais uma violência contra o maior líder popular do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao negar a Lula um direito que é de todo cidadão, o de defender-se em liberdade até a última instância, a maioria do STF ajoelhou-se ante a pressão escandalosamente orquestrada pela Rede Globo.

E ao pautar o julgamento do habeas corpus de Lula, antes de apreciar as ações que restabelecem a presunção da inocência como regra geral, a presidenta do STF determinou mais um procedimento de exceção.

Esse direito fundamental, que fatalmente voltará a valer para todos, não valeu hoje para Lula.

Não há justiça nesta decisão. Há uma combinação de interesses políticos e econômicos, contra o país e sua soberania, contra o processo democrático, contra o povo brasileiro.

A Nação e a comunidade internacional sabem que Lula foi condenado sem provas, num processo ilegal em que juízes notoriamente parciais não conseguiram sequer caracterizar a ocorrência de um crime.

Lula é inocente e isso será proclamado num julgamento justo.

O povo brasileiro tem o direito de votar em Lula, o candidato da esperança. O PT defenderá esta candidatura nas ruas e em todas as instâncias, até as últimas consequências.

Quem tem a força do povo, quem tem a verdade ao seu lado, sabe que a Justiça ainda vai prevalecer.

Comissão Executiva Nacional do PT