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Categoria: março 23, 2018

Escolha o assento certo no avião para evitar doenças e se contaminar com germes

Segundo o The New York Times,  os cientistas realizaram cinco voos de ida e volta de Atlanta para as cidades da Costa Oeste, quatro deles durante a temporada de gripe. Cada um dos voos teve 14 pesquisadores a bordo para observar passageiros e tripulantes. Ao todo, eles registraram os movimentos de 1.540 passageiros e 41 tripulantes. Durante as viagens, eles observaram quais pessoas eram mais ativas e como os indivíduos estavam posicionados em relação a um passageiro doente a bordo. Eles também coletaram 229 amostras de ar e superfície em todos os voos e nenhuma delas mostrou evidência de qualquer um dos 18 vírus respiratórios comuns.

As observações revelaram um “mapa” detalhado dos movimentos dos passageiros: pessoas nos assentos do corredor tendem a ter maior probabilidade de se movimentar. “A proximidade ao corredor também foi associada ao movimento. Cerca de 80% dos passageiros em assentos no corredor se levantaram durante os voos, em comparação com 60% dos passageiros em assentos centrais e 40% em assentos de janela. Os passageiros que deixam seus assentos ficam fora por 5 minutos, em média”, afirmou Vicki Stover Hertzberg, pesquisadora e professora de enfermagem da Universidade Emory, em nota.

A trajetória da infecção dos germes parece ser bastante estável. Como era de se esperar, as pessoas que se sentam mais perto de um indivíduo que tosse e espirra são as mais propensas a pegar os microrganismos dispersos. “Somente a tripulação e os passageiros em dois assentos laterais ou em uma fila [na frente ou atrás do passageiro infectado] provavelmente estarão em contato com os germes. A transmissão direta da doença fora da área de um metro do viajante infectado é improvável”, disse Howard Weiss, co-autor da pesquisa. Ele ainda revelou que é possível que um passageiro doente infecte outros dois viajantes.

É menos provável que um passageiro seja infectado por um membro da tripulação, já que eles são menos propensos a ir trabalhar quando estão doentes. Mas se um membro da equipe tiver gripe, por exemplo, é possível que ele infecte uma média de 4,6 passageiros. Isso porque, segundo os cientistas, cada membro da tripulação esteve em contato com passageiros por 67 minutos, tornando mais provável que um comissário de bordo doente distribua germes, caso não sejam cuidadosos.

No entanto, os grandes focos de germes são as superfícies com as quais se entra em contato quando a bordo de um avião, como mesas de bandejas, fivelas de cinto de segurança e puxadores de portas de banheiros. Mas esse perigo pode ser minimizado se os passageiros e as tripulações higienizarem as mãos com álcool em gel, desinfetante para as mãos e lenços umedecidos, que podem ser levados na bagagem de mão, e mantiverem as mãos longe do nariz e dos olhos.

Fonte: Veja

“Nova Amsterdã”, o filme que reconta invasão holandesa no RN terá estreia em Natal em abril

NOVA AMSTERDÃ SERÁ O LONGA DE ESTREIA DA PRIMEIRA EDIÇÃO DO CINE FEST RN, COM REALIZAÇÃO NO CINEMARK DO MIDWAY

O filme de abertura da primeira edição do Cine Fest RN não é apenas um longa-metragem com elenco da poderosa Rede Globo e figuras cults como Paulo César Peréio. Foi também filmado em Natal, com toda a produção e equipe técnica local e conta um pedaço da história da cidade, durante a invasão holandesa, quando Natal passou a se chamar Nova Amsterdã, título do mais novo trabalho do cineasta Edson Soares.

A sinopse de Nova Amsterdã conta, basicamente, o romance entre um jovem casal durante o período da invasão holandesa no Rio Grande do Norte, no ano de 1633. E embora seja um romance ficcional, a história está calcada em fatos históricos do período colonial potiguar. “Ficção e história se misturam. Foi preciso muita imaginação e pesquisa para recontar os fatos”, conta o cineasta.

A pré-estreia do filme está agendada para o próximo 24 de abril, na abertura do Cine Fest RN, no Cinemark do shopping Midway Mall, para imprensa, convidados, elenco e patrocinadores. Na segunda quinzena de maio entrará no circuito para o público pagante, nas salas do Cinépolis do Natal Shopping e do Partage Zona Norte, e também no Moviecom (Praia Shopping). Em junho chega ao Partage Shopping, em Mossoró.

O longa entra em circuito nacional também em junho, com exibição no Manaíra Shopping, em João Pessoa (PB); sessão especial na Sala do Reserva Cultural, em São Paulo, na Estação Net Botafogo, no Rio de Janeiro, e na Caixa Belas Artes, também no Rio. No mês seguinte, em julho, tem exibição no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, em Recife (PE), e em outras duas salas, a critério do distribuidor.

FILMAGENS

As filmagens do longa foi toda concentrada em um galpão alugado no bairro do Alecrim. Lá foram montados cenários fictícios da Fortaleza dos Reis Magos e do engenho Ferreiro Torto (Macaíba), palcos fundamentais da história retratada.

“Infelizmente foi impossível filmar na própria Fortaleza ou no engenho. Barulho, transporte do elenco e, principalmente, falta de infraestrutura adequada nos dois locais, forçaram as gravações no estúdio e ao uso do croma-key. Na Fortaleza ou no engenho, a energia disponível não resistiria a um refletor”, lamenta Edson.

Além de Peréio, que fará o papel do dono do Ferreiro Torto, o elenco conta com Roney Villela (Tropa de Elite), que fez o capitão-mor do Forte; Anselmo Vasconcelos será Jacob Rabbi, o alemão sanguinário; Leonardo Miggiorin é o protagonista masculino; Cristina Prochaska será a mãe da protagonista, vivida por uma atriz local, Thalita Kumme; Joanna Fomm será a tia da protagonista; e Marcélia Cartaxo será a mulher de Peréio.

A equipe técnica é formada por Roberto Morais (fotografia), Alessandro Souza (câmara), Edesiane Maria (coordenadora de produção), Luís Molinar (direção de arte), Beto Maciel (supervisão de efeitos). Todos profissionais locais.

“Seguimos os princípios da família e da bíblia”, diz mulher de Flávio Rocha em entrevista à Época

Anna Cláudia Klein Rocha: "Temos que pensar muito bem em quem a gente vai votar para a gente não cometer os mesmos erros do passado" (Foto: Marcus Leoni/Folhapress)

ANNA CLÁUDIA KLEIN ROCHA: “TEMOS QUE PENSAR MUITO BEM EM QUEM A GENTE VAI VOTAR PARA A GENTE NÃO COMETER OS MESMOS ERROS DO PASSADO”; (FOTO: MARCUS LEONI/FOLHAPRESS)

A gaúcha Anna Cláudia Klein Rocha e o recifense Flávio Rocha se conheceram em 1989, em Brasília, durante um desfile da marca de jeans Zoomp. Anna morava em São Paulo, onde trabalhava como modelo e Flávio, à época, terminava o primeiro mandato como deputado federal. Quem fez a ponte entre os dois foi uma ex-namorada de Flávio, a também modelo à época Deborah Franco. Trocaram contatos e, em uma das idas do empresário à capital paulista, se conheceram melhor e começaram a namorar. No fim do ano seguinte, casaram-se em um igreja evangélica, já que Anna teve uma criação na igreja luterana. Juntos desde então, tiveram três filhos: Flávio, de 26 anos, Fernando, de 25 anos, e Fabrício, de 22. Unidos pelo amor romântico e em Cristo (Flávio se converteu à igreja Sara Nossa Terra, motivado por Anna), Anna diz que estaria ao lado do marido se, de fato, ele se candidatar à Presidência. “(…) estou ao lado dele há 28 anos e não vai ser nessa hora que vou falar “agora não”, né?”, afirmou, em entrevista à ÉPOCA.

A gaúcha, nascida em Rolante, Vale do Paranhana, e criada em Novo Hamburgo, diz que tem divulgado o Brasil 200, movimento político fundado por Rocha, em suas redes sociais, e motivado amigos a fazer o mesmo. Acredita que o intuito de Rocha com a plataforma é motivado pela “vontade de reconstruir o Brasil”.

Formada em moda e gemologia, Anna também fala sobre a espiritualidade do casal, que, como evangélico, “segue os preceitos da Bíblia”. “Na Bíblia fala que a palavra de Deus é o alimento e a gente precisa também desse alimento para o nosso lado espiritual. Vamos à igreja e voltamos revigorados.” Confira o bate-papo.

ÉPOCA – Na sua percepção, qual o objetivo do seu marido na promoção do Brasil 200? 
Anna Cláudia Klein Rocha – 
O intuito do Flávio na divulgação do movimento, com essas viagens, percorrendo os estados, estando com empresários, é a vontade de reconstruir o Brasil. E isso eu apoio ele 100%. A gente tem divulgado bastante o Brasil 200. Eu divulguei nas minhas mídias sociais e tenho pedido para os meus amigos divulgarem, porque é importante as pessoas saberem o que está acontecendo, o que vem por aí. Como queremos o país para os nossos filhos. Eu apoio ele nessas ideias.

ÉPOCA: Mas, no fundo, o que ele quer mesmo não é ser presidente do Brasil?
Anna: 
Ele nunca conversou comigo sobre esse assunto [de se candidatar à Presidência]. Isso não foi levado em consideração na minha casa. Mas eu estou ao lado dele há 28 anos e não vai ser nessa hora que vou falar “agora não”, né?

ÉPOCA – Com essa agenda repleta de viagens, vocês estão conseguindo se encontrar?
Anna – Cheguei de viagem esta semana [de Milão], e ele já tinha saído. Acho que o verei só amanhã de manhã. Mas creio que esta fase será um período curto, para divulgar essa ideia, de reconstrução do Brasil, de novos tópicos, novos tempos, essas coisas todas que estão querendo divulgar. Isso passa. Como é um ano de eleição, realmente temos que pensar muito bem em quem a gente vai votar para a gente não cometer os mesmos erros do passado. De qualquer forma, pode servir de inspiração para quem for candidato.

ÉPOCA: Como foi sua formação religiosa e como você inspirou o Flávio?
Anna: A minha origem religiosa é da Igreja Luterana. Nasci em Rolante e fui criada em uma família evangélica em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Ia aos cultos na escola dominical. Casei na igreja evangélica. Quando vim para a São Paulo, depois de um tempos, conhecemos o bispo Rodovalho e a bispa Lúcia, os fundadores da Sara Nossa Terra. Somos muito amigos deles. A gente se aproximou em São Paulo, a partir de 2003, mas já os conhecia desde 1994, quando morávamos em Brasília. Eles são bem amigos de um casal de amigos nossos [Paulo Octávio e Anna Kubitschek]. Antes de 2003, frequentava igreja Luterana. A gente também ia às vezes à missa. Mas quando mudamos para São Paulo, em 1996, na volta de uma temporada em Boston, nos Estados Unidos, ficamos sem um lugar que nos sentíssemos acolhidos. E aí começamos a frequentar a Saara Nossa Terra.

ÉPOCA – Vocês costumam frequentar qual igreja e com que frequência? 
Anna – 
A Sara tem mais de mil igrejas. Em São Paulo, tem na rua Augusta, em Perdizes, em vários locais. Não frequentamos só uma igreja. Vamos onde estivermos no Brasil e, quando, fora do Brasil, vamos a uma igreja local. Eu até já fui na igreja da Coreia do Sul. Adoro visitar igrejas diferentes. Mas vou mais na rua Augusta, geralmente aos domingos de manhã. O Flávio me acompanha. Ele é uma pessoa que tem muita fé, e a gente segue os princípios voltados para a família e para a Bíblia. Vamos toda semana, aqui em São Paulo. Para mim é bem importante, sabe? Realmente me sinto bem próxima de Deus naquele lugar. E para mim é maravilhoso ter uma palavra nova, um direcionamento novo da Bíblia. Porque a cada semana o pastor fala uma passagem da Bíblia, você faz oração, e recebe algo de novo. Na Bíblia fala que a palavra de Deus é o alimento, e a gente precisa também desse alimento para o nosso lado espiritual. Vamos à igreja e voltamos revigorados. O Fernando, nosso filho, casou na igreja evangélica ano passado. Quem celebrou a cerimônia foi o bispo Rodovalho.

Fonte: Revista Época / por LUÍS LIMA

RN aparece em 5º lugar no Cadastro Nacional que já registra mais de 82 mil presos em todo o País

Treinamento de magistrados e servidores dos tribunais está praticamente encerrado e começam a ser conhecido dados da população carcerária. FOTO: Luiz Silveira/Agência CNJ

CADASTRO NACIONAL DE PRESOS TORNA PÚBLICO DADOS DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA. FOTO: LUIZ SILVEIRA/AGÊNCIA CNJ

A implantação do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões ( BNMP) avança celeremente em todo o País. O treinamento de magistrados e servidores dos tribunais, realizado por equipes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), está praticamente encerrado e começam a ser conhecidos dados atualizados e corretos da população carcerária.

Os detentos já registrados no Cadastro Nacional de Presos, parte integrante do BNMP, atingiram 82,6 mil nesta quinta-feira (22/03), número que deve crescer nas próximas semanas até atingir o contingente total da população  brasileira privada de liberdade. Até o momento, Roraima e Goiás são as duas primeiras unidades da Federação a concluir a inserção de dados de seus presos no sistema nacional de monitoramento.

Além desses, os dados em tempo real do sistema mostram que os estados com os maiores níveis de cadastramento de detentos são, até agora,  Santa Catarina ( 75% do total  estimado de sua população carcerária), Acre (57%), Sergipe (63%), Piauí (29%) e Rio Grande do Norte (24%).

A tendência, informa o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Alexandre Takaschima, é que a velocidade de inclusão das informações aumente daqui para frente. Vão contribuir para esse processo os treinamentos que o CNJ ministrou sobre a operacionalização do banco de monitoramento – nesta semana o trabalho foi concluído nos tribunais do Tocantins e do Amapá – e os tribunais começam a  “conversar” entre si.

Convergência tecnológica A convergência tecnológica, também em estágio de finalização,  entre o BNMP e os sistemas informatizados dos estados com as maiores populações carcerárias também impulsionará os números do Cadastro Nacional de Presos.

Conforme informou Takaschima, equipes de tecnologia da informação desses estados estão em contato com o CNJ para fazer a parametrização das informações. “Quando isso for concluído, a alimentação de dados por parte desses estados vai ser bem mais rápida”, disse. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná estão entre os estados com o maior número de população carcerária.

O banco de monitoramento é um instrumento importante de suporte à segurança pública porque, num primeiro momento, permitirá às autoridades saber qual é o número exato da população carcerária do Brasil. Alguns órgãos do setor público têm divulgado dados diferentes sobre o contingente de presos, em números que variam de 621 mil a 654 mil.

Com a inclusão dos dados dos detentos de todos os estados e do Distrito Federal no BNMP o Poder Judiciário chegará a um número único e rigorosamente atualizado.Além da constatação do número exato dos presos no Brasil, o BNMP fornecerá uma radiografia em tempo real sobre os dados dessas pessoas, sua situação prisional (provisórios,  condenados, condenados no aguardo de recursos, progressão de pena, por exemplo), e a relação de foragidos.

Registro Judiciário

Cada detento será cadastrado no sistema com um Registro Judiciário Individual (RJI), que será sua identificação prisional válida para o território nacional, num dado que estará disponível em tempo real para juízes, servidores, tribunais, órgãos públicos e profissionais da área.“O Registro Judiciário Individual é como se fosse um CPF.

Se, por exemplo, um desses indivíduos sair e depois voltar para o sistema prisional, ele continuará com esse mesmo número, que permitirá o acesso a todo o histórico dele de prisões, solturas e condenações”, informou Takaschima. Dos 82.621 presos cadastrados no BNMP até quinta-feira, 78.343 são homens e 4.495 são mulheres.

 

Juiz Herval Sampaio assume Presidência da Amarn com foco na valorização da magistratura

HERVAL SAMPAIO INGRESSOU NA MAGISTRATURA NO ANO 2000 E ATUALMENTE É JUIZ TITULAR DA 2ª VARA CÍVEL DE MOSSORÓ E JUIZ ELEITORAL

Toma posse nesta sexta-feira (23), às 17h, a nova diretoria da Associação de Magistrados do Rio Grande do Norte (Amarn) para o triênio 2018-2020. A solenidade acontece no auditório da Escola da Magistratura (Esmarn), em Natal. Eleito novo presidente da Amarn, o juiz Herval Sampaio Júnior promete uma gestão democrática, pautada pela busca da união da magistratura potiguar e da defesa das prerrogativas da categoria. Dialogar com a sociedade e mostrar a importância do trabalho prestado pelos magistrados também é um dos pontos centrais, segundo o novo presidente.

Natural de Fortaleza (CE), Herval Sampaio tem 42 anos e ingressou na magistratura no ano 2000. Atualmente é juiz titular da 2ª Vara Cível de Mossoró e juiz eleitoral. Antes de se candidatar à Amarn, era o diretor do Fórum Silveira Martins, em Mossoró, e coordenador estadual do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc). É mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza, professor efetivo da Faculdade de Direito da UERN, escritor. A sua chapa “Renovar para melhorar” foi eleita no último dia 16 com 190 votos contra 99 da chapa “Nossa Amarn, sua Voz”.

O plano de gestão da chapa vencedora foi lançado no dia 31 de dezembro do ano passado e conta com 36 propostas gerais, em diversas áreas, e 46 propostas específicas. Contudo, a nova diretoria da Amarn tem como propósito a valorização da magistratura. O juiz Herval Sampaio destaca como um dos eixos centrais propostos a defesa intransigente das prerrogativas da magistratura. “Defendendo essas prerrogativas defenderemos a sociedade, porque ela precisa de juízes fortes, independentes, autônomos, que não se submetam nunca a nenhuma pessoa, principalmente aos poderosos econômicos e políticos”.

Democratização

Internamente, Herval Sampaio afirma que buscará a democratização das instâncias decisórias. “Entendemos que uma associação, independente da quantidade de associados, tem que primar pela efetiva participação. O maior número de decisões possíveis deve ser tomada pelos associados”, enfatiza, ao explicar que os pontos cruciais e polêmicos da carreira serão submetidos à assembleia geral, órgão máximo de deliberação da associação.

Outro norte é a busca pela efetiva união da magistratura. “Temos diversos problemas internos e precisamos nos unir. Vamos buscar entre os 304 associados essa união. E a marca maior para alcançar essa união é o acolhimento, estar ao lado do associado”. Entusiasta da conciliação, Herval defende a política consensual, “esse aspecto de se tentar resolver por consenso interno e externo os problemas da nossa associação”.

Uma marca presente na gestão 2018-2021 será o diálogo constante com o Tribunal de Justiça do RN, de forma a Amarn seja sempre ouvida nas tomadas de decisão. “Qualquer decisão que direta ou indiretamente reflita na magistratura, vamos exigir o contraditório substancial, ou seja, o direito de influenciar e manifestar-se perante as autoridades competentes para que a nossa ideia e vontade seja levada em consideração”, afirma.

Comunicação

O novo presidente da Amarn defende a comunicação com os associados e com a sociedade como essencial para a gestão. “A comunicação interna com os associados será uma marca bem presente da gestão, porque o associado só pode decidir bem e participar efetivamente se receber comunicação sobre o que está acontecendo”. Para tanto, será criado um grupo de WhatsApp com todos os associados e a presidência fará parte de outros grupos. Também será feito um boletim semanal para divulgação das ações da entidade.

Em relação ao público externo, o juiz Herval Sampaio afirma que é necessário mostrar à sociedade o que de bom faz a magistratura. Cita o resultado alcançado pelo Tribunal de Justiça potiguar com relação à meta de produtividade definida pelo Conselho Nacional de Justiça para o ano de 2017. “O TJRN foi o mais produtivo do país, julgando 54% processos a mais do que os que ingressaram no ano passado. A gestão do desembargador Expedito Ferreira conseguiu mostrar à população que com gestão, com eficiência e com prioridade na qualidade e ao mesmo tempo na duração razoável do processo, o Judiciário pode ser eficiente”.

“A magistratura só existe para servir à sociedade e a sociedade precisa demais da magistratura, porque quando os direitos da sociedade são violados, a magistratura é a última trincheira a quem ela recorre – a lei não excluirá de apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de lesão a direito. Então ela tem que se imiscuir sim [nos assuntos da sociedade], mas deve ter muito cuidado”.

Aqui, o juiz faz uma reflexão sobre o protagonismo e alcance das redes sociais. “Hoje nós vivemos um momento difícil onde tudo o que se era dito em ambientes privados é trazido para a internet. Isso faz com que a própria liberdade de expressão e de pensamento – que deve ser ampla, mas com cuidado e responsabilidade – transforme pessoas de uma hora para outra em criminosos. Estamos vendo juízes sendo denunciados pelo que expõem em redes sociais, como esse caso da desembargadora no Rio de Janeiro”.

Judiciário, Ministério Público e CREMERN elogiam parceria do Natal Hospital Center com o SUS

NATAL HOSPITAL CENTER APRESENTA RESULTADO DO TRABALHO VOLTADO PARA A AMPLIAÇÃO DA OFERTA DE LEITOS E SERVIÇOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

O Natal Hospital Center (NHC) recebeu na tarde desta quinta-feira (22) a visita de representantes do Poder Judiciário, Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE), Conselho Regional de Medicina (CREMERN), Secretaria Estadual de Saúde (SESAP), Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Procuradoria Geral do Estado (PGE) como parte do resultado de uma ação civil pública, impetrada no ano de 2013, voltada a compelir o estado do Rio Grande do Norte e o município de Natal a assegurar a instalação de leitos de UTI em conformidade com a sua população e a redução das judicializações da Saúde.

Na ocasião, todos visitantes, entre eles a juíza Gisele Maria da Silva Leite, responsável pela ação judicial, ficaram satisfeitos com os resultados apresentados, principalmente com as ações já desenvolvidas no NHC, em parceria com os órgãos públicos, para ampliação da oferta de leitos e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

Recepcionados pela direção do hospital, no auditório da unidade, os visitantes conheceram as metas da atual gestão, o perfil dos pacientes atendidos no NHC, o funcionamento da regulação para admissão e alta de pacientes oriundos do SUS, entre outros. De novembro de 2017 a março de 2018, o NHC já atendeu cerca de 90 pacientes oriundos do SUS. A comitiva também realizou uma visita nas instalações da unidade, observando o funcionamento da Unidade de Oncologia, UTIs, transplantes de medula óssea e ainda visitou as obras em andamento.

Para a promotora do Ministério Público, Iara Maria Pinheiro, a visita serviu como coroamento do resultado da ação judicial coletiva. “Estamos sentindo um impacto extremamente positivo, compreendendo como o serviço está sendo prestado nesta parceria com a rede privada e suas condições e constatando que o paciente SUS está sendo valorizado”, disse a promotora do MPE.

De acordo com a Procuradora da República do Ministério Público Federal, Clarisier Azevedo Cavalcante de Morais, pelo que foi verificado, com a apresentação da direção do NHC e a visita técnica no hospital, tudo está, aparentemente, correspondendo com os acordos firmados entre a justiça e os órgãos públicos. “Como existe um interesse público envolvido, o MPF está atuando visando garantir as condições satisfatórias de atendimento da saúde para o paciente SUS e como o Natal Hospital Center possui contratualização com o serviço público se faz necessário o nosso acompanhamento”, disse a Procuradora da República.

Conforme o secretário estadual de Saúde, George Antunes, a visita foi importante para constatar os resultados da parceria do Governo do Estado com o hospital. “Trata-se de uma ação importante e com resultados imediatos. Ao firmar parceria com o Natal Hospital Center, o Governo do Estado busca não somente uma contratação simples, mas uma contratação com qualidade, num processo voltado para atender as necessidades dos pacientes do SUS. Desta forma, estamos oferecendo um serviço seguro e com qualidade elevada para quem precisa e não pode pagar. Hoje, vimos que o objetivo foi alcançado, saindo do discurso para a prática”, destacou o secretário da Sesap.

Segundo o Presidente do CREMERN, Marcos Lima de Freitas, a visita traz uma expectativa positiva de assistência quanto aos investimentos apresentados pela direção do NHC. “Os equipamentos e os espaços físicos do Natal Hospital Center apresentam uma qualidade técnica muito boa e com isso a expectativa de melhoria importante da assistência dos pacientes deste hospital. O destaque foram os equipamentos de última geração e a disponibilidade do hospital de leitos de UTI para a rede pública, o que é atualmente um dos maiores gargalos da saúde pública”, avaliou o presidente do CREMERN.

Articulações da sucessão estadual começam com cheiro forte de jogo duplo nos bastidores

DEPUTADO FÁBIO FARIA TRABALHA NA ARTICULAÇÃO DE APOIOS PARA A REELEIÇÃO DO PAI, O GOVERNADOR ROBINSON FARIA

O deputado federal Fábio Faria tem trabalhado com afinco nos bastidores, focado em garantir os apoios necessários para avalancar a candidatura à reeleição do seu pai, o governador Robinson Faria.

No entanto, é preciso ficar alerta: o jogo da sucessão estadual começou com cheiro forte de traição e jogo duplo nos bastidores.

Os deputados estaduais, com raras exceções, estão mais traquinos do que nunca – tem deles que pela manhã juram apoio à candidatura do vice-governador Fábio Dantas, e à tarde se reúnem com Fábio Faria para dizer que Robinson é o  cara.

A enganação e o medo de perder cargos está em alta. A estratégia é “cozinhar” o governo até quando der. Depois, é só dizer bye, bye.

Direito de pergunta: como é mesmo o nome daqueles dois deputados que, após participarem efusivamente da filiação de Fábio Dantas ao PSB no último sábado, se reuniram com Fábio Faria numa tarde desta semana para dizer que vão “ficar com Robinson”?

Só mi-mi-mi: vereadora Natália Bonavides divulga nota de esclarecimento que não esclarece ataques que fez à honra do delegado Maurílio Pinto

 

VEREADORA NATÁLIA BONAVIDES DIVULGA NOTA DE ESCLARECIMENTO QUE NÃO ESCLARECE ATAQUES QUE FEZ AO DELEGADO MAURÍLIO PINTO

Envolta no centro de uma polêmica, após ter chamado de “criminoso” o delegado de Polícia Civil aposentado, Maurílio Pinto de Medeiros, um ícone da segurança pública potiguar,  a vereadora Natália Bonavides (PT) enviou à imprensa, na manhã de hoje, uma Nota de Esclarecimento na qual não aborda a acusação que fez ao delegado aposentado, atitude típica de quem tem dificuldade de reconhecer os próprios erros, ou até mesmo defendê-los.

Na nota, na qual procura mudar o foco da discussão em torno dos ataques a Maurílio Pinto, Bonavides gasta mais de 30 linhas para não dizer nada, exceto entoar o velho e surrado mi-mi-mi sobre segurança pública, polícia e direitos humanos.

Segue a nota na íntegra:

SEGURANÇA PÚBLICA, POLÍCIA E DIREITOS HUMANOS

Em decorrência das discussões na sessão plenária de ontem (21), na Câmara Municipal, a respeito dos problemas enfrentados na segurança pública, circularam nas redes sociais comentários difamatórios sobre o pronunciamento que fiz, afirmando que eu teria defendido o fim da polícia ou desrespeitado as instituições policiais.
 
Defendo e defenderei, sempre, todas as pessoas trabalhadoras, numa luta incessante por melhores condições de trabalho, de remuneração e de vida com dignidade. Na lição partilhada com Marcos Dionísio, nelas se incluem policiais e agentes que estão desempenhando a função de realizar o Direito Humano à Segurança Pública.
 
São trabalhadores que arriscam suas vidas e precisam ter seus direitos assegurados e respeitados enquanto cidadãos, tanto pelo poder público como pela sociedade. As polícias não devem ser desrespeitadas por aqueles que querem se beneficiar, tratando-as como meros soldados a serviço de uma guerra que alguns não querem ver resolvida, porque lucram com ela.
 
Os problemas de segurança pública que todos nós sentimos precisam ser debatidos a fundo, com coragem e com honestidade. Estamos cansados de tanta violência. E, tristemente, hoje só se fala de mais violência. Fala-se de matar bandidos e fala-se de matar policiais. Quem só fala nisso defende justamente um modelo de polícia que só gera mais violência. Conheço a história de Natal e do Rio Grande do Norte para saber que o modelo de atirar primeiro para perguntar depois não funciona. Para mim, nada disso é solução. Nada disso resolveu ou resolverá os nossos problemas.
 
O que precisamos é de soluções concretas, elaboradas a partir de experiências democráticas que deram certo, com ajuda de especialistas sérios e competentes da segurança pública. Soluções que não tratam os bairros mais pobres de nossas cidades como campos de guerra, mas sim como moradia de um povo com a esperança de melhorar de vida e que merece sempre respeito e oportunidades.
 
Os discursos de ódio contra defensores dos direitos dos trabalhadores e de direitos humanos não são capazes de me abalar. Nem tampouco de impedir a luta pelo que acredito. Que o povo potiguar possa ter seu direito de ter voz e opinião nas soluções para os problemas que enfrentamos diariamente.
 
Natália Bonavides – Vereadora pelo PT/Natal