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Categoria: março 8, 2018

Justiça no RN nega prisão domiciliar para traficante de drogas que não morava com a filha

Marcus Vinícius Pereira Júnior, juiz de direito titular da 1ª Vara de Currais Novos, indeferiu um pedido de prisão domiciliar em favor de uma mãe que se encontra presa e que não estava morando com a filha. Ao analisar o pleito, ele entendeu que o deferimento do pedido acarretaria prejuízo no desenvolvimento da criança.

A decisão do magistrado acontece em interpretação ao Habeas Corpus nº 143.641 São Paulo, que teve como relator o Ministro Ricardo Lewandowski. Com isso, a detenta deve permanecer custodiada enquanto persistirem os motivos que levaram à decretação da prisão preventiva.

Em sua decisão, Marcus Vinícius considerou a manifestação do Ministério Público, e obedeceu ao que foi decidido pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi concedido Habeas Corpus Coletivo às gestantes e mães de crianças até 12 anos (HC 143641).

Ao analisar os autos, o juiz observou que a mulher postulou o deferimento de prisão domiciliar em razão da decisão proferida pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no Habeas Corpus mencionado.

E analisando a decisão proferida pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi concedido Habeas Corpus Coletivo (HC 143641) para determinar a substituição da prisão preventiva por domiciliar de mulheres presas, em todo o território nacional, que sejam gestantes ou mães de crianças de até 12 anos ou de pessoas com deficiência, sem prejuízo da aplicação das medidas alternativas previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal (CPP), observou que a medida visa garantir um direitos dos nascituros, nos casos das grávidas, ou mesmo crianças de até 12 anos filhas das presas, que residam com as mães, nos casos das crianças.

No seu entendimento, o magistrado considerou que a concessão de prisão domiciliar para a detenta, ré confessa de transporte de dois quilogramas de maconha prensada e duas pedras de “crack” entre Natal e Parelhas representaria, na verdade, o pior interesse para a criança de apenas oito anos de idade, que reside com a avó, tudo nos termos do art. 227, caput, CF e art. 1º, ECA.

Prejuízo para a criança

Assim, para garantia do melhor interesse de criança, nos termos do art. 227, caput, CF e art. 1º, ECA, considerando que ao tempo da possível ação a sua mãe residia na cidade de Parelhas, em endereço que não soube informar com detalhes, enquanto que a criança de oito anos residia com a avó na Cidade da Esperança, em Natal, de acordo com documentos e com informações prestadas pela própria presa em flagrante, entendeu o juiz que ficou claro o evidente prejuízo para a criança com uma possível convivência com a mãe.

Marcus Vinícius ressaltou ainda que a própria presa confessou, também, já ter sido presa pela Polícia Federal no Aeroporto, portando pasta base de cocaína, conforme facilmente se depreende da leitura do depoimento prestado perante a autoridade policial em 31 de janeiro de 2018.

“Assim, pelas razões acima expostas, a proximidade da filha, de apenas 08 (oito) anos, com a mãe, atualmente presa, nas circunstâncias referidas nos itens acima, CERTAMENTE PREJUDICARIA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA, eis que a mãe, ao invés de estar cuidando da criação e educação da filha, na verdade estava, segundo ela própria, MORANDO EM CIDADE DIVERSA DA CRIANÇA E DEDICADA AO TRÁFICO DE DROGAS como disse de forma enfática: ‘Que voltou a traficar há pouco tempo, pois estava atrás de emprego e não conseguiu (…)'(fl. 07)”, decidiu.

Ele destacou, por fim, que o fato de detenta ter passado dois anos e três meses presa, em razão do tráfico internacional de drogas, indica que a custódia cautelar é necessária para resguardar a paz pública, nos exatos termos que decretou a prisão preventiva após o flagrante.

Mulheres ocupam fábrica do grupo Guararapes na Grande Natal

Mulheres ocupam fábrica do grupo Guararapes

Nessa manhã (8), Mulheres Sem Terra e da Marcha Mundial das Mulheres, ocupam e paralisam a produção da fábrica do Grupo Guararapes, na Grande Natal. Segundo a organização do protesto, são cerca de 800 mulheres, vindas de vários municípios do Rio Grande do Norte.

O movimento informou que o protesto tem por objetivo “causar prejuízo aos que tem lucrado com a Reforma Trabalhista”.

*Com informações da Tribuna do Norte

Empresário acusado de matar fisiculturista paulista em Natal é condenado a 13 anos de prisão

Alexandre Furtado Paes chegou à audiência escoltado por agentes penitenciários (Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução)

Cinco anos depois do crime, Alexandre furtado Paes foi condenado a 13 anos de prisão. Ele é acusado da morte da própria mulher, a fisiculturista paulista Fabiana Caggiano. O crime aconteceu em dezembro de 2012 dentro de um hotel em Natal, onde a atleta foi estrangulada.

Foram 11 horas de julgamento no Fórum Miguel Seabra Fagundes, na Zona Sul de Natal.

Fabiana Caggiano, o marido e a família dela passavam férias em Natal quando aconteceu o crime. Alexandre negou, mas as provas do processo e o laudo do Itep contradisseram a versão do empresário. A perícia encontrou sinais de esganadura no pescoço da atleta.

Fonte: G1/RN

Apenas dois partidos políticos têm maioria feminina no Brasil

Apenas 9,9% dos deputados federais eleitos em 2014 são do sexo feminino. Foto: Arquivo/Wilson Dias/Agência Brasil

Pesquisa divulgada pelo Movimento Transparência Partidária (MTP) revela que ainda é muito pequena a participação feminina nos partidos políticos brasileiros. O quadro é “bastante preocupante” porque existem apenas dois partidos com maioria de mulheres, disse hoje (8) à Agência Brasil o cientista político Marcelo Issa, professor da Fundação Getulio Vargas.

Mesmo no Partido da Mulher Brasileira (PMB), o percentual de filiadas não passa de 55%, e, no Partido Republicano Brasileiro (PRB), elas participam com 51%.

A quantidade de mulheres em cargos de direção partidária também é baixa: fica, nacionalmente, na casa dos 20%. “E não há renovação dentro dos partidos políticos”, afirmou Issa. A grande maioria dos partidos tem entre 40% e 46% de mulheres. “Na lanterna, infelizmente, dois partidos recentes: a Rede, com 63% de homens, e o Partido Novo, com 86% de homens”.

Segundo o cientista político, falta renovação. Com base nos diretórios executivos nacionais das 35 agremiações partidárias, nos últimos dez anos verificou-se que 75% dos dirigentes nacionais são os mesmos há, pelo menos, dez anos.

Issa argumentou que, se as mulheres são apenas 20% dos dirigentes partidários e não há renovação nos quadros de direção dos partidos, dificilmente essa realidade tem condições de mudar.

Só 9,9% dos deputados federais eleitos em 2014 são do sexo feminino

Sondagem feita em 2014 pela Secretaria de Políticas Para as Mulheres mostra que apenas 9,9% dos deputados federais eleitos em 2014 eram do sexo feminino. Entre os 190 países que informaram à organização global Inter-Parliamentary Union (IPR) o percentual de cadeiras nas câmaras de deputados ocupadas por mulheres em exercício em dezembro de 2017, o Brasil aparece com 10,5%, pior resultado entre os países sul-americanos, e na 152ª posição no ranking mundial.

Issa lembrou que existe atualmente discussão relativa à cota dentro do parlamento. “Porque nós já temos a cota de candidatura”. A Lei 9.504/1997 estabelece que cada partido ou coligação deve conter no mínimo 30% e, no máximo, 70% de suas vagas para candidatura de cada sexo.

“No entanto, muitos partidos burlam essa regra, lançam candidaturas fantasmas, mulheres que recebem pouquíssimo ou nenhum voto, de modo que se coloca a discussão da cota dentro do parlamento”. A ideia é que durante alguns anos se reserve um percentual de cadeiras no Congresso Nacional para as mulheres.

Na avaliação do Movimento Transparência Partidária, essa medida exige uma discussão antecedente que precisa ser feita e que se acha ausente do debate público, que é a discussão sobre a equidade nos partidos políticos, ou seja, sobre regras de equidade na distribuição dos recursos que os partidos destinam para as candidaturas.

“Nós sabemos que determinadas candidaturas recebem muito mais aportes dos partidos que outras e esse quadro se agrava muito agora com a criação do Fundo de Financiamento Eleitoral que, diferentemente do Fundo Partidário, não prevê nenhum parâmetro com relação à distribuição dos recursos públicos destinados às campanhas”, salienta o cientista político.

Segundo ele, a legislação deixa a cargo das cúpulas dos partidos a distribuição dos recursos do Fundo Eleitoral. Para ele, a baixa participação das mulheres e a falta de renovação nos quadros de direção partidária fazem com que o cenário futuro das projeções para alteração dessa situação de pouca representatividade feminina não seja muito animador.

De cada dez eleitores filiados a partidos quatro são mulheres

O quadro é ruim também do lado das eleitoras que se filiam a partidos políticos. De acordo com a pesquisa, feita pela Pulso Público para o MTP, de cada dez eleitores filiados a partidos políticos somente quatro são do sexo feminino.

Issa destacou que a falta de renovação faz com que se crie na sociedade uma percepção quase intuitiva de que as minorias sociológicas não teriam tanto espaço dentro dos partidos políticos, o que acaba desestimulando a participação não só da mulher, mas principalmente do jovem.

Dos quase 18 milhões de pessoas filiadas hoje a partidos políticos no Brasil, há pouco mais de 2% de jovens. “É muito pouco”, lamentou. “A situação é mais grave que a das mulheres, que têm entre 40% e 44%”.

A pesquisa revela, ainda, que o crescimento de eleitores filiados às siglas passou de 8,4% para 11,4% no período de 2009 a 2017, englobando homens e mulheres. Nos últimos dez anos, a participação feminina se mantém em torno de 40%. “Está estagnada. Embora tenha um crescimento em termos absolutos, o crescimento relativo não corresponde. A expansão dos homens filiados ocorreu na mesma proporção”, destacou.

A conclusão é que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que as mulheres elevem não só a filiação aos partidos políticos, mas a representatividade nessas agremiações. Esse caminho passa pela revisão das regras do sistema partidário nacional, indicou.

“Defendemos a instituição de mecanismos que promovam renovação dentro dos partidos como, por exemplo, a limitação do tempo de mandato dos dirigentes, criação de mecanismos de transparência, de integridade, regras de compliance (governança) e controle social. O MTP advoga a criação de comissões de ética independentes que tenham poder de sancionar os membros dos partidos que se desviem. Esses mecanismos, ao mesmo tempo em que garantem a autonomia partidária, fazem com que os partidos se tornem mais “abertos, transparentes, oxigenados e representativos” para a diversidade da sociedade.

“E, sobretudo, mais permeáveis aos anseios da população”. O Brasil foi um dos últimos países a liberar o voto para as mulheres, em 1932, durante o governo Getulio Vargas, e também está na retaguarda representativa das mulheres. Marcelo Issa afirmou que essa influência histórica também deve ser considerada.

“Ela se faz presente até hoje. Resquícios dela estão nessa realidade”. Os primeiros países a reconhecer o direito das mulheres ao voto foram Nova Zelândia, em 1893, e Finlândia, em 1906.

O Movimento Transparência Partidária é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2016 com a meta de promover mais transparência, oxigenação e integridade nos partidos políticos brasileiros.

Fonte: Agência Brasil

Médicos da rede municipal de saúde em Natal aprovam indicativo de greve

Reunidos em assembleia na noite da última terça-feira, 6, os médicos vinculados a Secretaria Municipal de Saúde de Natal aprovaram indicativo de greve e paralisação de advertência em reivindicação pela não implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCV) por parte da prefeitura.

O PCCV dos médicos de Natal foi sancionado em abril de 2016 e, até o momento, o prefeito Carlos Eduardo descumpriu todas as datas divulgadas com relação a implementação do Plano.

Os médicos organizam uma manifestação para a próxima terça-feira, dia 13, em frente a Prefeitura de Natal. No mesmo dia será realizada uma manifestação de advertência dos médicos da rede municipal de saúde por 24 horas.

O indicativo de greve foi aprovado, mas sem data para deflagrar o movimento. De acordo com Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed RN), a categoria vai aguardar o posicionamento do Prefeito até o dia 13 para dar início a paralisação.

Fonte: Agora RN

Governo firmará convênio com Federação das Câmaras para levar serviços do Itep e Procon aos municípios

Foto: Ivanizio Ramos

O governador Robinson Faria recebeu o presidente da Federação das Câmaras Municipais do RN, Raniere Barbosa, para tratar de um convênio que levará os serviços do Procon e do Itep aos municípios potiguares por meio das casas legislativas. O encontro, realizado na tarde desta quarta-feira, 7, contou com a participação de vereadores de todas as regiões do estado.

O objetivo do convênio é ampliar o alcance de serviços básicos como emissão de Carteira de Identidade e de serviços de atendimento ao consumidor, atendendo a um número maior de pessoas e desafogando as Centrais do Cidadão – instaladas em cidades polos.

“Vamos capilarizar os serviços oferecidos pelo governo estadual para todas as cidades do Rio Grande do Norte, através das Câmaras Municipais. Esta é mais uma medida inovadora de nosso governo e que terá um grande impacto social”, assinalou o governador Robinson Faria. A expectativa é que o convênio seja celebrado ainda neste mês.

O vereador de Natal Raniere Barbosa destacou o pioneirismo do convênio. “Nós seremos mediadores de ações do governo que poderão chegar a toda a população. Isso é inédito no Brasil. O Rio Grande do Norte será o primeiro estado a fazer este tipo de parceria”, assinalou Raniere.

Após celebrado o convênio, será feito treinamento de servidores das Câmaras para operarem os sistemas do Procon estadual e do Itep. Para o funcionamento, é necessário que haja internet, o que será possível por meio do Internet Para Todos, programa lançado em fevereiro com objetivo de oferecer internet banda larga gratuita em órgãos públicos como escolas, hospitais e delegacias.

Além dos vereadores, também participaram do encontro a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, o diretor do Itep, Marcos Brandão, e a secretária de Relações Institucionais, Estella Dantas.

Turismo: natalenses vão poder visitar cidades da Itália e fazer cruzeiro pela Grécia através de pacote promocional

Cidade de Florença, Itália

Com saída de Natal já confirmada para o dia 22 de Julho, a Arituba Turismo já iniciou as reservas para o pacote turístico promocional com destino a Itália, Grécia, Croácia, Montenegro e inclui um Cruzeiro de sete dias a bordo de um transatlântico internacional que sairá do porto de Veneza.

A primeira parte da viagem envolve visita as encantadoras cidades italianas, como Roma, Siena, Florença e Veneza, de onde será iniciada a segunda parte da viagem com destino à Grécia, Croácia e Montenegro.

No roteiro do Cruzeiro, encontra-se a cidade de Kotor em Montenegro, as famosas ilhas de Cofur, Santorini e Mykonos na Grécia, além da cidade de Dubrovnick, já na Croácia.

O pacote, que inclui passagem aérea, hotéis, cruzeiro marítimo, refeições e shows entre outros itens, pode ser adquirido por 10 x R$ 1.298,00, além de taxas de embarque.

Ilha de Mykonos, Grécia

 

Cidade de Veneza, Itália

Ilha de Santorini, Grécia

Câmara aprova crime de importunação sexual e aumenta pena para estupro coletivo

A 2ª secretária da Mesa da Câmara, Mariana Carvalho, preside sessão que vota projetos de lei considerados prioritários pela bancada feminina. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Em uma sessão presidida por deputadas mulheres, a Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (7), uma série de projetos de lei da bancada feminina, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado hoje (8).

O primeiro projeto aprovado estabeleceu o crime de divulgação de cenas de estupro e aumentou a pena para estupro coletivo. O texto, de origem do Senado, foi alterado para punir com reclusão de um a cinco anos aquele que oferecer, vender ou divulgar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outro tipo de registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável.

O projeto inclui ainda o crime de importunação sexual, prática de ato libidinoso na presença de alguém sem concordância dessa pessoa. Atualmente, o Código Penal prevê como “ato libidinoso” e enquadra como contravenção penal, punindo apenas com multa, pessoas que se masturbam ou ejaculam em transportes públicos, por exemplo. A matéria retorna ao Senado para apreciação antes de ser sancionada.

Para a deputada Maria do Rosário (PT-RS), o projeto enfrenta o constrangimento que as mulheres vivem, seja no transporte coletivo, seja em qualquer ambiente público.

“Embora qualquer pessoa possa ser sujeito ativo dessa prática, esse tipo de constrangimento covarde geralmente é cometido por homens, tendo como vítimas as mulheres”, afirmou. “Toda forma de assédio deve ser combatida e esta sessão será histórica neste sentido”, completou a deputada.

O crime de estupro, atualmente punido com prisão de seis a dez anos, teve a pena aumentada de um a dois terços nos casos de estupro coletivo – cometido por duas ou mais pessoas. A nova redação também estabelece a pena para os crimes de estupro “corretivo”, quando há a intenção de controlar o comportamento social ou sexual da vítima.

O PL também prevê aumento de pena de metade a dois terços se o crime resultar em gravidez. No caso de o criminoso transmitir doença sexualmente transmissível que sabe ser portador, ou se a vítima for idosa ou pessoa com deficiência, a pena será ampliada de um terço a dois terços.

Mais tarde, o plenário aprovou o Projeto de Lei (PL) 7.874/17, que estabelece a perda do poder familiar (do pai ou da mãe) em caso de feminicídio, de lesões gravíssimas e abuso sexual contra filhos.

Estudantes grávidas

O plenário também aprovou o Projeto de Lei 2350/15, que aumenta o período do regime de exercícios domiciliares a que têm direito as estudantes grávidas. A partir do oitavo mês de gestação e até seis meses após o nascimento da criança, a estudante de qualquer nível ou modalidade de ensino, grávida, em fase puerpéria (até 45 dias após o parto) ou lactante fica assistida pelo regime de exercícios domiciliares.

Em casos excepcionais, comprovados mediante laudo médico, o período de repouso poderá ser aumentado, antes e depois do parto, sendo a estudante incluída no regime de exercícios domiciliares.

As instituições de ensino também deverão ter suas instalações físicas adaptadas, além de promover medidas para acolher adolescentes grávidas, em estado de puerpério ou lactantes.

Para a deputada Soraya Santos (MDB-RJ), autora do texto aprovado, a medida vai impactar a vida de adolescentes que abandonam as escolas por estarem gestantes. “Nós queríamos dar liberdade às escolas, mas que elas envidassem todos os esforços para reter a mulher adolescente grávida na escola. Então não é um projeto que gera despesa, ao contrário, ele acolhe as meninas que abandonam a escola”, assegurou.

O texto assegura às mulheres nessas condições que tenham acompanhamento pedagógico próprio, com cronograma e plano de trabalho para o período do afastamento. Além disso estabelece a utilização de instrumentos pedagógicos disponibilizados pela instituição de ensino para a realização de tarefas e esclarecimento de dúvidas.

O PL mantém a continuidade do recebimento de bolsa de estudo às mulheres beneficiárias. A realização de provas deve seguir o calendário escolar, sempre que compatível com o estado de saúde das estudantes e as possibilidades do estabelecimento de ensino. A matéria segue para o Senado.