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Categoria: março 7, 2018

Preso por tráfico internacional tem mantida condenação por falsificação de documento público

Recurso apresentado pela defesa de Reginaldo Gomes Cordeiro, preso sob a acusação de prática de tráfico internacional, foi rejeitado parcialmente pelo TJRN. Com isso, nesta apreciação de apelação criminal, foi mantida a condenação pelo crime de falsificação de documentos. A 4ª Vara Criminal do Distrito Judiciário da Zona Norte, em julgamento de ação penal, lhe condenou a dois anos e nove meses de reclusão e 45 dias multa, como incurso no artigo 297 do Código Penal, o qual trata sobre o crime de falsificação de documento público, condenação que foi mantida em segunda instância. Ele foi absolvido da acusação de corrupção ativa. Cordeiro se manteve foragido após utilizar uma identidade falsa.

O acusado foi preso junto a Antonio Ferreira de Sales, e mais dois holandeses, Aiwan Mohamed Gavaar Gulzar e Van Den Bergh Marcel Mathilda, com 59 mil comprimidos de ‘ecstasy’, considerada, até então, a maior apreensão desse tipo de droga no país, no então aeroporto internacional Augusto Severo, em Parnamirim.

Quanto à falsificação, a defesa alegou, dentre outros pontos, que não foi observada a incidência das diretrizes do princípio da insignificância e, bem assim, a compensação integral entre a confissão e a reincidência.

Contudo, a decisão do TJRN destacou que a própria jurisprudência dos Tribunais Superiores é pacífica quanto à necessidade de ocorrerem quatro requisitos à incidência do chamado “princípio da bagatela”, tais como mínima ofensividade, ausência de periculosidade social, reduzido grau de reprovabilidade e a inexpressividade da lesão jurídica.

“No caso em destaque, porém, em sendo a hipótese de Acusado contumaz na atividade criminosa, o qual se valeu da falsificação de um RG para se manter foragido do sistema prisional, o elevado grau de reprovabilidade da sua conduta constitui obstáculo à incidência do que foi pedido na defesa”, destacou o voto.

Mega-Sena poderá pagar hoje R$ 40 milhões no prêmio principal

O prêmio principal da Mega-Sena poderá pagar hoje R$ 40 milhões a quem acertar as seis dezenas do concurso 2.020.

O sorteio será, às 20h, no Caminhão da Sorte, que estará na cidade alagoana de Palmeira dos Índios.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, aplicado na poupança o prêmio renderia cerca de R$ 160 mil por mês.

A aposta mínima da Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas do país.

Câmara anuncia repasse de R$ 230 milhões ao Ministério da Segurança Pública

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anunciou hoje (6) o repasse de R$ 230 milhões para o Ministério Extraordinário da Segurança Pública. A verba será usada para combater as drogas e a violência contra a mulher.

Do total repassado à pasta, R$ 200 milhões são oriundos do próprio orçamento da Câmara e R$ 30 milhões foram deslocados da folha de pagamento dos servidores da Casa.

Segundo Rodrigo Maia, a medida é uma colaboração imediata da Câmara dos Deputados com a pasta da Segurança Pública. “Muito mais do que isso, [estamos] dando uma sinalização fundamental para sociedade brasileira, que nós entendemos a mensagem do povo brasileiro: o recurso público precisa ser tratado de forma diferente por todos os Poderes”, disse o deputado.

O parlamentar afirmou ainda que a Câmara dos Deputados economizou mais de R$ 300 milhões no ano passado. “Vamos continuar um trabalho para ver onde estão os desperdícios, onde estão os gastos excessivos para que nós possamos fazer não apenas uma vez, mas várias vezes a possibilidade de devolver ao Orçamento da União, mas devolver através de políticas que tenham o apoio majoritário dessa Casa”, defendeu.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, ressaltou que as verbas serão aplicadas em políticas de combate à violência de gênero. “No Brasil de hoje, nós temos mais de 70 mil estupros ao ano, o que é claramente subnotificado. No Brasil de hoje, ainda, isso é uma infelicidade, uma tragédia, são mulheres que sofrem abuso, violência, dentro dos seus próprios lares”, disse.

Barroso manda investigar vazamento de decisão sobre sigilo fiscal de Temer

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou ontem (6) a abertura de investigação para apurar o vazamento de sua decisão que determinou a quebra do sigilo fiscal do presidente Michel Temer e dos demais investigados no inquérito que trata do suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A, por meio da edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado pelo governo em maio do ano passado.

A medida foi tomada pelo ministro, relator do caso, após a defesa do presidente pedir acesso à decisão. Com a medida, Barroso pretende descobrir como os advogados tiveram acesso a detalhes da decisão, incluindo o número da quebra do sigilo. A decisão não foi tornada pública pelo ministro porque está em segredo de Justiça, mas foi divulgada pelo site da revista Veja. No entanto, na publicação, não havia detalhes sobre o despacho.

“Verifico que a petição apresentada pela ilustre defesa do Excelentíssimo senhor presidente da República revela conhecimento até mesmo dos números de autuação que teriam recebido procedimentos de investigação absolutamente sigilosos”, afirmou o ministro.

Mais cedo, o advogado de Temer, Antônio Cláudio Mariz, em entrevista à Rádio Nacional, explicou o pedido de acesso ao despacho de Barroso. “Eu preciso ler a decisão para tomarmos alguma providência. Não vamos recorrer, mas vou elaborar uma petição demonstrando os erros e as inconstitucionalidades dessa medida, embora o presidente não tenha nenhum receio da abertura das contas”, disse o advogado.

Após ter sido tornada pública ontem (5) a decisão de Barroso de quebrar o sigilo do presidente, o Palácio do Planalto divulgou nota informando Michel Temer irá solicitar ao Banco Central todos os seus extratos bancários e a divulgação dos documentos.

Barroso é o responsável no STF pelo inquérito que investiga o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A por meio da edição do Decreto dos Portos. Na ação, além de Temer, são investigados o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e os empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, donos da Rodrimar, empresa que atua no Porto de Santos.

Em janeiro, ao responder por escrito aos questionamentos dos delegados responsáveis pelo caso, a defesa do presidente Temer declarou que ele nunca foi procurado por empresários do setor portuário para tratar da edição do decreto, tampouco autorizou qualquer pessoa a fazer tratativas em seu nome.