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Categoria: fevereiro 28, 2018

Prazo para matrículas no Projovem termina hoje

Hoje (28) é o último dia para a inscrição no Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), destinado a quem quer concluir o ensino fundamental e obter um certificado profissionalizante. São oferecidas 43 mil vagas na modalidade Urbano e 11 mil na modalidade Campo, por meio das secretarias de Educação estaduais e municipais.

As aulas têm início previsto para março e os cursos têm duração de 18 a 24 meses. O programa é destinado a jovens de 18 a 29 anos que saibam ler e escrever, mas ainda não concluíram o ensino fundamental.

Para fazer a inscrição, os interessados devem procurar a Secretaria de Educação estadual ou municipal de sua localidade. O Projovem Urbano tem vagas em 13 estados e 25 municípios, incluindo oito capitais, e No Projovem Campo há vagas em 11 estados e 45 municípios.

A lista de estados e municípios que vão oferecer vagas pode ser consultada no site do Ministério da Educação.

Pendências: Estado deve manter presos provisórios em cadeias públicas e não em delegacias

Os desembargadores da 2ª Câmara Cível do TJRN mantiveram, em parte, sentença da Vara Única da Comarca de Pendências, que obrigou o Estado a se abster de utilizar equipamentos da Polícia Militar em atividades estranhas as suas atribuições, nas instalações das Delegacias de Polícia e a manter presos provisórios do município em cadeias públicas administradas pela Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) e em número compatível com a demanda local e Região. O julgamento se refere à Apelação Cível n° 2015.005141-2, movida pelo ente público, mas negada pelo órgão julgador, que modificou apenas a aplicação de multa pessoal.

A sentença, resultado da Ação Civil Pública nº 0100008-43.2013.8.20.0148, também foi mantida no que se relaciona à adoção de providências necessárias à apresentação, mediante escolta, dos presos provisórios perante a unidade judicial competente, para atos judiciais.

O Estado, por meio de sua Procuradoria, requereu a atribuição de “efeito suspensivo” ao recurso e questionou a possibilidade de que políticas públicas sofram intervenção do Poder Judiciário, entendendo que tal situação deve ser vista com bastante cautela, sob pena de invadir a discricionariedade da Administração Pública, mesmo porque é preciso observar, no caso concreto, disponibilidades orçamentárias, de pessoal e de recursos materiais.

No entanto, a decisão da Câmara destacou que, mesmo o controle de políticas públicas por parte do Judiciário sendo encarado como medida excepcional, com o respeito pela autonomia do Poder Executivo na escolha e direcionamento de suas prioridades, é certo que tal autonomia pode e deve ser mitigada em situações que evidenciem imobilidade substancial da Administração Pública.

“Especialmente quando relacionadas a direitos fundamentais tutelados pela Constituição da República, como o são aqueles vinculados à segurança pública (artigo 144, da Carta Magna)”, define a relatora do recurso, desembargadora Judite Nunes.

UFRN promove campanha de arrecadação de alimentos em prol da Casa do Estudante

O Diretório Estudantil em parceria com a UFRN promove, uma campanha para arrecadação de alimentos para os alunos da Casa do Estudante de Natal. As doações podem ser entregues no próprio diretório, no setor de aulas I da UFFN. A ação surgiu em função da situação em que se encontram os moradores da Casa do Estudante, que desde o ano passado vêm sofrendo com a falta de estrutura, atrasos e corte na entrega de alimentos.

Médicos do estado decidem encerrar paralisação

Os médicos do estado decidiram em assembleia realizada no Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN), na noite de ontem (27), encerrar a paralisação – iniciada em novembro de 2017 – e voltar ao atendimento pleno a partir de hoje, dia 28.

Porém, a categoria permanecerá em “estado de greve” – o que permite voltar a realizar paralisações quando necessário – até que sejam regularizados os pagamentos dos servidores ativos e inativos.

“A manutenção do estado de greve se deve também porque não podemos esquecer que existe um problema e temos que atuar sobre ele que é o caos na saúde do Rio Grande do Norte”, afirma Geraldo Ferreira.

A assembleia decidiu também por uma visita a Assembleia Legislativa (ALRN) para reunião com o presidente da casa, Ezequiel Ferreira, na próxima terça-feira, dia 6/3, às 10h. Já no dia 13/3, os sindicatos da saúde realizam uma manifestação conjunta com concentração às 8h30 no Sinmed RN e caminhada até a ALRN.

*Informações Sinmed RN

Para manter lucro alto, bancos aumentam tarifas para clientes e receitas aumentam quase 10%

Pacotes mensais de serviços, taxas para transferência de recursos para outros bancos e cobranças como segunda via de cartão de débito, entre outras. Tarifas sobre serviços renderam R$ 23,2 bilhões aos quatro maiores bancos brasileiros em 2017 — Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco e Santander. Essa cifra representa um aumento de 9,7% sobre as receitas com tarifas de conta corrente do ano anterior — enquanto a base de clientes dessas instituições financeiras encolheu 3%. Ou seja, os bancos estão cobrando mais de um número menor de consumidores.

O avanço nesse tipo de receita, que cresceu muito acima da inflação no ano passado — que, pelo IPCA, usado no sistema de metas do governo, ficou em 2,97% —, reflete uma estratégia adotada pelos bancos no início da crise, quando a demanda por crédito começou a dar sinais de fraqueza. Com menos ganhos nos financiamentos e enfrentando aumento da inadimplência, a estratégia dos grandes bancos foi reforçar outras fontes de receitas.

– Os bancos cresceram em cima da prestação de serviços, e não do crédito. Nos últimos dois anos, tiveram um aumento grande com as despesas com provisão para devedores duvidosos, mas as maiores receitas com serviços e o corte de gastos ajudaram a manter os lucros em patamares elevados — avalia Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe da Levante Investimentos.

‘Setor é muito Concentrado’

De fato, outras fontes de receitas, como administração de consórcios, gestão de fundos e cartões de crédito, também avançaram. Juntos, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander conseguiram R$ 105,2 bilhões com a prestação de serviços em 2017, um avanço de 9,5%. Como resultado, o lucro conjunto dos quatro, que ainda contou com a ajuda da redução da provisão para devedores duvidosos, cresceu 21,3%, atingindo R$ 64,1 bilhões no ano passado.

— O crédito vai voltar a crescer, e, em tese, os bancos terão mais espaço para reduzir as tarifas. Mas, como o setor bancário é muito concentrado, isso não deve acontecer — adverte Bevilacqua.

Nas projeções para este ano, os quatro bancos estimam manter o crescimento das receitas com prestação de serviços, embora em patamar um pouco abaixo do observado em 2017. Mas não há um percentual específico para os serviços atrelados à conta corrente. O BB, por exemplo, prevê expansão entre 4% e 7%. O Itaú Unibanco, entre 5,5% e 8,5%, e o Bradesco, entre 4% e 8%. O Santander não divulga projeções.

O BB foi o que apresentou o maior crescimento nas receitas com tarifas de conta-corrente em 2017. Foram R$ 6,956 bilhões, 11,7% a mais que no ano anterior. O banco conta com 36,4 milhões de correntistas, o que, em uma conta simples, significa que cada um deles desembolsou R$ 191,10 para manter a conta. Entre os quatro grandes, o BB registrou a maior receita com tarifas.

Procurado, o banco estatal informou que o avanço nas receitas com tarifas se deve ao maior número de clientes que passaram a ser atendidos nos segmentos Estilo e Exclusivo, voltados para a renda mais alta. “Essas duas estratégias de atendimento apresentam como resultado um consumo maior de produtos e serviços por cliente, se comparadas ao modelo tradicional de atendimento, o que permite ao BB aumentar suas receitas com tarifas”, justificou o banco.

Luis Miguel Santacreu, analista da Austin Rating, destaca ainda que o ganho maior com as tarifas de conta-corrente ocorre no momento em que os bancos reforçam suas estratégias digitais, dando prioridade às operações feitas pelo internet banking, autoatendimento e celular, cujo custo operacional é inferior ao das agências bancárias.

— Ao explorar mais os canais digitais, os bancos até conseguem uma redução dos custos. Seria bom que houvesse uma reciprocidade, com queda das tarifas. Mas não é isso o que vemos. Os bancos estão se apropriando de um custo operacional mais baixo e não repassam isso para as tarifas — afirma Santacreu.

A redução ocorrida na base de clientes, ressalta o analista, deveu-se ao desemprego — contas vinculadas ao recebimento de salário foram fechadas — e à inadimplência, que também acarreta o encerramento de contas. No caso do Bradesco, o número de correntistas caiu 3,7% em 2017.

Para este ano, os bancos preveem recuperação nas concessões de novos empréstimos, em especial nas linhas destinadas a pessoas físicas e a pequenas e médias empresas. O mais otimista é o Itaú Unibanco, que estima uma expansão entre 4% e 7%. O Bradesco espera algo entre 3% e 7%, enquanto o BB prevê um crescimento entre 1% e 4%.

— O crédito será retomado em 2018. Mas os bancos já realizaram esse trabalho de diversificação das receitas com tarifas nos últimos dois anos, e isso não vai ser revertido — diz Santacreu.

Para Alberto Ramos, economista-chefe para a América Latina do Goldman Sachs, o crédito tende a ganhar força à medida que a economia dê sinais mais claros de crescimento, com queda no desemprego:

— Esperamos que as condições de crédito continuem a crescer apoiadas pelos sinais de uma recuperação gradual da economia, melhora nas condições do mercado de trabalho e do ciclo de flexibilização dos juros pelo Banco Central.

Fonte: O Globo

Raquel Dodge pede inclusão de Temer em investigação no STF sobre Odebrecht

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ontem (27) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, a inclusão do presidente Michel Temer no rol de investigados no inquérito que apura o suposto favorecimento da empreiteira Odebrecht pela antiga gestão da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. Entre 2013 e 2015, durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, o órgão foi dirigido pelos atuais ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. Ambos já são investigados no caso.

Na manifestação, Raquel Dodge divergiu do entendimento do ex-procurador Rodrigo Janot, que, no ano passado, decidiu não incluir Temer na investigação, por entender que o presidente tem imunidade constitucional enquanto estiver no cargo. Segundo a procuradora, a Constituição impede somente o oferecimento da uma eventual denúncia contra os investigados.

De acordo com depoimento de delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho, houve um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, para tratativas de um repasse de R$ 10 milhões como forma de ajuda de campanha para o PMDB.

“A investigação penal, todavia, embora traga consigo elevada carga estigmatizante, é meio de coleta de provas que podem desaparecer, de vestígios que podem se extinguir com a ação do tempo, de ouvir testemunhas que podem falecer, de modo que a investigação destina-se a fazer a devida reconstrução dos fatos e a colecionar provas. A ausência da investigação pode dar ensejo a que as provas pereçam”, argumenta a procuradora-geral da República.

Marun

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, questionou a possibilidade de continuidade de uma investigação contra Temer sobre fatos anteriores ao mandato de presidente da República. “Pelo que eu sei, neste momento, o presidente só pode ser efetivamente atingido por qualquer coisa acontecida no exercício do seu mandato”.

O ministro também defendeu a inocência de Temer, a quem classificou como um “homem honrado”. “Se querem investigar, investiguem. Mais uma vez chegarão à conclusão de que nada efetivamente atinge a pessoa do presidente, que é um homem honrado, com um patrimônio conforme a renda auferida em décadas de trabalho”, disse Marun, em entrevista coletiva no início da noite de hoje, no Palácio do Planalto.

Ministro troca comando da PF; Segovia é substituído por Rogério Galloro

Em seu primeiro dia à frente do novo Ministério Extraordinário da Segurança Pública, o ministro Raul Jungmann decidiu mexer no comando da Polícia Federal, substituindo Fernando Segovia por Rogério Galloro no cargo de diretor-geral da corporação. Ex-diretor executivo da PF, Galloro é o atual secretário nacional de Segurança Pública.

Antes mesmo de sua posse como ministro da Segurança Pública, ocorrida no final da manhã de hoje (27), Jungmann conversou sobre o assunto com Michel Temer. Na conversa, o ministro manifestou o desejo de fazer a troca no comando da PF e obteve a aprovação do presidente.

Desde o início do mês, quando concedeu uma entrevista a Agência Reuters afirmando que, no inquérito em que Temer e outros acusados são investigados pela PF, os “indícios são muito frágeis”, sugerindo que o inquérito “poderia até concluir que não houve crime”, Segovia vinha sofrendo críticas e sendo alvo de questionamentos.

Ontem, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso uma medida judicial para que Segovia se abstivesse de “qualquer ato de ingerência sobre a persecução penal em curso”.

Na semana passada, Fernando Segovia disse ao ministro Barroso, que conduz o inquérito sobre Temer no STF,  que não pretendeu “interferir, antecipar conclusões ou induzir o arquivamento” do inquérito sobre o presidente Michel Temer. Ao ministro, Segovia ressaltou que suas declarações foram “distorcidas e mal interpretadas”, que não teve intenção de ameaçar com sanções o delegado responsável pelo caso e também se comprometeu a não dar mais declarações sobre a investigação.