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Categoria: fevereiro 21, 2018

Cadernetas de poupança ocupam a segunda opção na preferência por investimentos

Depois de cair 1% dois anos atrás, as aplicações em cadernetas de poupança deram uma reviravolta, no ano passado, com expressivo crescimento de 9% e montante no valor de R$ 665,7 bilhões.Em 2016, o volume de captações tinha aumentando apenas 1%. Foi o segundo tipo de investimento mais procurado pelos brasileiros, segundo aponta o relatório divulgado hoje (21) pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).

O levantamento mostra que, paralelamente ao processo de retomada da economia e de queda gradual na taxa de juros básica da economia (a Selic), os Fundos de Investimentos lideraram a preferência com alta de 27% , alcançando R$ 984,5 bilhões, enquanto os títulos e valores mobiliários caíram 1%, somando R$ 912 bilhões.

No total, as aplicações em produtos financeiros somaram R$ 2,7 trilhões, valor 11,8% superior ao registrado em 2016, e referem-se aos investimentos das 73,7 milhões de contas dos segmentos de varejo e de private banking das instituições do país.

De acordo com a análise técnica da Anbima, o recuo de 1% nos investimentos em títulos e valores mobiliários reflete a posição de desvantagem na rentabilidade diante da “recente mudança regulatória [que] afetou o acesso aos papéis”.

Quanto à liderança dos fundos de investimentos, o presidente do Comitê de Varejo da Anbima, José Rocha, justificou que com a queda dos juros, os investidores estão migrando para opções mais diversificadas, inclusive com mais risco. “O resultado reflete a procura cada vez maior dos investidores por produtos mais sofisticados com mais riscos envolvidos, principalmente entre o varejo alta renda, como efeito da queda dos juros”.

Guarda Municipal recupera veículo tomado de assalto por homens armados durante a madrugada em Natal

O patrulhamento ostensivo da Guarda Municipal do Natal (GMN) conseguiu localizar no início da manhã desta quarta-feira (21), mais um veículo com queixa de roubo. O automóvel modelo Gol, de cor prata, placas NNJ 9193, foi encontrado numa via de mata que cruza o final da Avenida Moema Tinoco, no bairro de Pajuçara, zona Norte da capital.

Os guardas municipais realizavam ronda nas proximidades do fato quando foram informados por populares que havia um veículo abandonado numa estrada de barro. Ao chegar no local indicado, foi acionado o sistema com informações sobre automóveis e confirmado que o carro constava indicado como roubado.

O automóvel se encontrava com o vidro traseiro quebrado proveniente de possíveis perfurações de projéteis oriundos de arma de fogo. “Aparentemente os assaltantes perderam o controle do veículo e bateram numa cerca lateral caindo num buraco e acabaram abandonando o automóvel”, contou um dos guardas municipais.

O proprietário do carro roubado foi localizado e relatou que tinha sido vítima de assalto por volta da 3h desta quarta-feira (21), quando homens portando armas de fogo o ameaçaram tomando o veículo.

Na ocasião, foi providenciado um reboque para retirar o carro da cratera e em seguida o bem foi devolvido ao dono.

CIPTUR apreende armas de fogo na Praia do Meio em Natal

Policiais militares da Companhia Independente de Policiamento Turismo (CIPTUR) detiveram três indivíduo com armas, munições e drogas na Praia do Meio, zona Leste de Natal.

Por volta das 18h, durante uma barreira realizada na Av. 25 de Dezembro, os policiais abordaram um veículo tipo Fiat/Uno com placas de Nova Cruz/RN. Na busca foram encontrados dois revólveres calibre 38, 12 munições, maconha e dinheiro fracionado.

Dois homens, uma mulher e uma criança foram conduzidos à Central de Flagrantes.

Suplente assume vaga de Maluf na Câmara

O suplente do ex-deputado federal Paulo Maluf, Junji Abe (PSD-SP), tomou posse nesta quarta-feira (21) e cumprirá o restante do mandato do parlamentar, que cumpre pena no Presídio da Papuda, em Brasília.

Depois de fazer juramento na abertura da sessão da Câmara dos Deputados, Junji assumiu o mandato aberto pelo afastamento de Maluf da função parlamentar pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Ex-governador de São Paulo e ex-prefeito da capital, Maluf está preso desde dezembro, cumprindo pena de sete anos e nove meses pelo crime de lavagem de dinheiro.

Junji Abe foi prefeito de Mogi das Cruzes, em São Paulo, por duas vezes, vereador, deputado estadual e deputado federal. Ele responde a processos na Justiça e chegou a ser condenado em segunda instância por improbidade administrativa.

STF julgará em março validade do auxílio-moradia para juízes

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, marcou para o dia 22 de março o julgamento de mérito das liminares que garantiram o pagamento de auxílio-moradia a todos os magistrados do país, incluindo juízes federais, da Justiça Trabalhista, da Justiça Militar e estaduais. O pagamento foi liberado em 2014 pelo ministro Luiz Fux.

Ao deferir duas liminares, Fux determinou que os tribunais fossem notificados para iniciarem o pagamento do benefício, atualmente de R$ 4,3 mil, por entender que o auxílio-moradia está previsto na Lei Orgânica da Magistratura (Loman – Lei Complementar 35/1979).

De acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), o custo anual do auxílio é de aproximadamente R$ 435 milhões. O caso chegou ao Supremo por meio de ações de alguns magistrados e a Associação dos Juízes Federais (Ajufe). Todos alegaram que o auxílio-moradia está previsto pela Loman, mas o pagamento não era cumprido.

Fonte: Agência Brasil

Prefeitura de Parnamirim e Senac firmam parceria e garantem oficinas

O prefeito Rosano Taveira e Marcelo Queiroz, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio), assinaram na manhã de hoje, 21, o convênio que garantiu 4 cursos de gastronomia na unidade móvel Turismo e Hotelaria do Senac, beneficiando 60 pessoas. As aulas terão início no próximo dia 26 no caminhão que encontra-se estacionado no pátio em frente ao centro administrativo.

Marcelo Queiroz agradeceu a parceria “temos um carinho especial por Parnamirim pela importância do município e pela seriedade da administração em suas ações”, disse o presidente da Fecomercio, lembrando os cursos já realizados em Parnamirim.

Em 2015, a parceria teve como resultado a realização de 1.800 atendimentos e exames de baixa e alta complexidade em 30 dias no município. Tudo desenvolvido através do programa Saúde da Mulher. Em 2016 foi a vez do programa Saúde e Beleza que ajudou mulheres a se tornarem empreendedoras. E neste ano, serão três meses de curso e oficinas de auxiliar de cozinha, sanduíches, sobremesas, bolos e tortas.

Durante a solenidade de assinatura do convênio, Rosano Taveira, enfatizou a importância de cursos como os oferecidos pelo Senac. “No mundo de hoje, é preciso se diferenciar. E, os cursos do Senac oferecem esse diferencial. Só tenho a agradecer essa parceria, tão necessária na formação de mão de obra qualificada”, concluiu o prefeito.

Participaram ainda da solenidade a vice-prefeita Elienai Cartaxo, o presidente da Câmra de Vereadores, Irani Guedes; Diretor regional do Senac Fernando Virgílio e a primeira dama Alda Leda Taveira.

‘O mercado quer um candidato de direita, não de centro’, diz Flávio Rocha

O empresário e ex-deputado federal Flávio Rocha, dono da Riachuelo, abandonou a vida parlamentar há 23 anos, mas desde o processo que culminou no impeachment de Dilma Rousseff virou voz ativa no cenário político a ponto de ser considerado uma opção na eleição presidencial. O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) chegou a citá-lo como uma alternativa para compor sua equipe. “Tenho conversado com os candidatos de uma forma geral e constatado uma imensa lacuna, uma lacuna que é a falta do chamado candidato óbvio”, disse em entrevista ao Estado.

Na busca pelo “candidato óbvio”, Rocha não parece confortável com nenhum dos nomes colocados até então. Ele diz que Bolsonaro precisa acertar uma “sintonia fina” e que Geraldo Alckmin estaria migrando para um “centro amorfo”. “O mercado quer um candidato de direita democrática. A direita democrática entra em campo para consertar o País”, afirma.

Rocha lança nesta quarta-feira, 21, em Natal, o braço nordestino do Brasil 200 – movimento de empresários que pretende pautar as eleições com um projeto liberal na economia e conservador nos costumes.

O senhor conversou sobre eleição presidencial com o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ)?

Tenho conversado com os candidatos de uma forma geral e constatado uma imensa lacuna, uma lacuna que é a falta do chamado candidato óbvio. O candidato óbvio é alguém que ofereça um contraponto a esse triste ciclo que a gente imaginava que fosse ficar para trás.

E sobre ser vice de Bolsonaro? Ele chegou a elogiar publicamente o seu nome…

Fiquei lisonjeado, mas isso iria comprometer o crescimento do (movimento) Brasil 200.

Bolsonaro tem o perfil desse ‘candidato óbvio’?

Bolsonaro merece o mérito de ser o único candidato que toca nos temas tabus. Pode se questionar a sintonia fina de carregar demais nas cores, mas é o único que fala de temas que têm apoio de 80% do eleitorado.

Está difícil achar esse nome?

O que a gente está vendo é que o quadro está cada vez mais nebuloso. A fórmula da prosperidade é conjunção de liberdade política com liberdade econômica. Nós precisamos de um liberal na economia e um conservador nos costumes. O discurso liberal na economia é a grande solução para consertar o País depois de eleito, mas o que ganha a eleição é o discurso dos costumes, o contraponto ao marxismo cultural.

O apresentador Luciano Huck poderia ser esse candidato?

Olha, o Luciano Huck é um querido amigo, que tenho admiração. Mas não concordei quando ele disse que ‘não existe mais esquerda e direita’. Dizer que não existe esquerda ou direita é dizer que tanto faz se você está ao lado de Coreia do Norte, por exemplo.

Aparentemente todos os pré-candidatos querem flertar ou se colocar no centro.

A tática maliciosa da esquerda é tachar a direita democrática de ser simpatizante da ditadura militar. Ora, a ditadura militar foi tão estatizante quanto o PT. Na economia, direita é Estado pequeno. O que é o centro? O centro é um contingente da classe política que até admite que o livre mercado é a melhor forma de criar riquezas, mas acha que precisa existir Estado para distribuí-la, como se não fosse a caridade estatal a pior que existe, a mais vulnerável à politicagem, mais nociva e barata. O centro é muito menos eficiente. Com um política de centro, uma retomada será muito mais lenta do que uma política de livre mercado autêntica.

Então, não é verdade que o mercado quer um candidato de centro?

O mercado quer um candidato de direita democrática. A direita democrática entra em campo para consertar o País. É a direita dos costumes que é o discurso que toca a imensa maioria do eleitorado brasileiro. Nós ainda não temos esse candidato que tenha esse discurso coerente para tocar o coração do eleitor – aliado à fórmula eficiente para consertar a economia.

O governador Geraldo Alckmin não teria esse perfil?

Ele poderia ser mais incisivo na agenda dos costumes. Isso é o que falta a ele para chegar mais próximo a esse perfil. Ele tem convicções que não estão sendo externadas – que é de um candidato mais conservador nos costumes. Ele está migrando perigosamente para esse centro amorfo. Com isso, ele corre o risco de ser ‘cristianizado’ entre dois polos radicais. Ao não se posicionar sobre certos temas, ele ficará esmagado entre essa polarização.

Pode surgir um outsider?

Pode sim.

O senhor?

Não. Entre muitos outros motivos por falta de votos…

O senhor teria sido cogitado como candidato até pelo presidente Michel Temer…

Vi isso com surpresa. Volto a insistir, não sou candidato. Se eu fosse (candidato), o Brasil 200 não teria saído do chão.

Concorda que a reforma da Previdência foi enterrada?

O tempo trabalha a favor da Previdência. Cada vez está ficando mais claro que o presidente está falando em combater o privilégio de 2 milhões de pessoas, dos que estão em cima da carruagem estatal. O Estado, além de gigantesco, balofo e gastador, também ficou ensimesmado dentro de si.

O senhor foi autuado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte por questões ligadas a condições de trabalho de empresas subcontratadas pela Riachuelo.

A máquina de não fazer do Ministério Público nos autuou em R$ 38 milhões por conta de uma tese acadêmica. Não existe em nenhum lugar da lei algo chamado de subordinação estrutural. Se aplicar essa tese, não fica uma montadora. Trazer 50 fornecedores para dentro da sua folha de pagamento é inviável.

Mas a denúncia causou danos à imagem da empresa, não?

Causou um dano enorme para a imagem da Riachuelo. Mas o principal dano não é para a gente. É para dezenas de milhares de desempregados que tem lá. Apareceram viaturas, guardas com metralhadoras querendo achar coisas erradas, mas não acharam nada.

Fonte: O Estado de S.Paulo

MPRN recomenda adequação de carga horária dos professores do Município de Pedro Velho

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por intermédio da Promotoria de Justiça da comarca de Pedro Velho, recomendou à Secretária de Educação do município a regularização da carga horária dos professores. O horário dos profissionais do magistério deve se adequar ao que preconiza a legislação federal e uma lei municipal, que dividem as funções do professor em dois terços do tempo para atividades em contato com o aluno e um terço destinado para atividades extraclasse, ou seja 20h e 10h respectivamente.

Conforme informações colhidas e repassadas pela Secretaria de Educação, a carga horária de 30 horas dos professores no Município de Pedro Velho está sendo dividida em 16 horas de interação com os alunos e 14 horas para atividades extracurriculares. A razão disso está no equívoco do termo hora-aula, que é utilizado como parâmetro para a carga horária semanal, enquanto o correto, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) é dispor o horário semanal conforme a hora relógio, visto que as atribuições do professor também incluem atividades fora da sala de aula.

Essa inadequação de expediente dos professores teve como consequência a contratação de 20 outros profissionais para suprir a jornada semanal de 20 horas de aulas ministradas, o que gera um gasto extra de R$ 20 mil por mês aos cofres públicos do Município.

A Promotoria de Justiça estabeleceu o prazo de 30 dias para que a Secretaria de Educação informe as providências adotadas para regularizar a situação, sob pena de serem tomadas as medidas cabíveis, inclusive judicialmente.