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Categoria: fevereiro 17, 2018

Empresa potiguar embarca 62 toneladas de atum e meca para a Espanha vencendo embargo do Ministério da Agricultura

 

As 62 toneladas de atum e meca da Pesqueira Nacional Ltda. foram embarcadas no navio Ken Yo, no Porto de Natal, neste sábado (17) para seguir para a Espanha nos próximos dias. A exportação é fruto de uma liminar proferida pelo juiz federal, Janílson Bezerra de Siqueira, da 4ª Vara de Natal, em ação ajuizada pelo advogado Sebastião Leite Jr. em nome da empresa exportadora. O Rio Grande do Norte exporta, anualmente, entre US$ 14 e 18 milhões, em peixes, segundo a Secretária de Estado da Agricultura, da Pesca e da Pecuária (SAPE) gerando 40 mil empregos diretos, sendo o pescado um dos itens mais importantes da pauta de exportação do Estado.

Desde o dia 3 de janeiro que o pescado brasileiro estava impedido de ser exportado para a União Europeia (UE). Em setembro passado a Comunidade Europeia veio fiscalizar as empresas brasileiras no aspecto fitossanitário e não gostou do que viu e ameaçou com embargo comercial o pescado brasileiro. O Brasil então resolveu antes que a Comunidade Europeia resolvesse propor embargo ao país e decidiu impedir que se fizesse qualquer exportação para o continente europeu.

“Tal medida está em vigor desde o dia 03.01.18 e impede que qualquer tipo de pescado seja exportado para a Europa, prejudicando nossa economia”, ressalta Sebastião Leite Jr. A decisão liminar foi concedida na noite de quinta-feira (15) pelo juiz Janílson Bezerra de Siqueira, da 4ª Vara de Natal, a pedido da Pesqueira Nacional Ltda., que opera na capital potiguar desde 2002. De acordo com a empresa, a carga de atum e meca, avaliada em R$ 985 mil, deve sair do Porto de Natal no final de semana. Ela já está em contêineres no porto da cidade e embarcada no navio Ken Yo.

O navio que vai levar a carga chegou a Natal neste sábado (17) e a previsão é que deixe o porto entre o domingo (18) e a segunda-feira (19), dependendo da maré. Segundo o advogado Sebastião Leite Júnior, que representa a empresa, essa foi a primeira decisão do tipo, na justiça brasileira, desde que entrou em vigor o Memorando N. º 209/2017, do Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento, que proibiu as exportações de todo o pescado brasileiro para a Europa.

O ministério tomou a decisão em dezembro após receber o relatório de uma auditoria realizada pelos europeus em setembro. Foram apontadas irregularidades sanitárias no produto brasileiro.

A suspensão temporária, segundo o governo federal, permitiria a adoção de um plano de ação a fim de responder aos questionamentos dos europeus, dar solução para os problemas identificados e tentar evitar uma suspensão unilateral da exportação pela União Europeia – de acordo com representantes do setor, esse tipo de suspensão é mais difícil de ser revertida.

Decisão

No pedido feito à Justiça Federal, porém, a empresa potiguar alegou que se reuniu com o Ministério da Pesca após a proibição para tentar reverter a determinação, uma vez que os próprios técnicos do Mapa reconheceram que ela cumpre todos os requisitos europeus. Além disso, a empresa ressalta que os próprios representantes da Comunidade Europeia listaram 23 empresas brasileiras que estão adequadas às suas exigências. Entre elas, a própria Pesqueira Nacional.

De acordo com a empresa, mesmo tendo reconhecido o cumprimento de todos os pré-requisitos técnicos, o Mapa não autorizou a empresa a exportar o produto.

Durante a proibição a embarcação da empresa, o Navio-Fábrica Nuevo Rodrigo Duran, já estava em alto mar, onde passa cerca de quatro meses. O desembarque em Natal aconteceu na quarta-feira (7) e o caso foi judicializado na quinta-feira (8), quando as 62 toneladas de peixes já estavam nos contêineres do porto de Natal.

“Considerando que as suspensões que recaíram sobre as emissões dos certificados foram motivadas pelo receio de que a União Europeia cessasse definitivamente as exportações de pescados, não subsistem razões para que a referida vedação estenda-se à parte autora, especialmente em se tratando de uma empresa que, segundo informações nos autos, está inserida na lista de estabelecimentos brasileiros autorizados a ingressar na União Europeia, destinados à Espanha”, pontou o magistrado na decisão.

A maior parte das empresas de pesca, no país, está nas regiões Sul e Sudeste. As visitas foram realizadas em Santa Catarina, maior estado exportador e, por amostragem, dez empresas foram visitadas, sendo identificadas irregularidades em seis.

CRONOLOGIA:

Setembro de 2017 a União Europeia (UE) veio fiscalizar os barcos e indústrias do Brasil. Não gostou do que viu.

Dezembro de 2017, sai relatório da UE dizendo que o Brasil precisava fazer cumprir a legislação europeia.

Dezembro de 2017 o governo do Brasil se antecipa a UE e edita Memorando proibindo geral as exportações antes que a UE o fizesse.

Fevereiro de 2018 o juiz federal Janílson Bezerra de Siqueira, da 4ª Vara de Natal, atende pedido de liminar da Pesqueira Nacional Ltda., que neste final de semana embarca 62 toneladas de atum e meca para a Espanha.

[Fotos] Bandidos abrem buraco em parede e saqueiam farmácia na Zona Oeste de Natal

Criminosos entraram na farmácia por um buraco aberto na parede do escritório (Foto: Marksuel Figueredo/Inter TV Cabugi)

Bandidos abriram um buraco na parede do escritório de uma farmácia na zona Oeste de Natal e furtaram cerca de 70% dos produtos e medicamentos que estavam no estabelecimento. O crime aconteceu na madrugada deste sábado (17) na rua Paracati, no bairro Planalto. Ninguém foi preso.

Segundo a Polícia Militar, os criminosos ainda cortaram os fios da central de alarme e levaram os equipamentos com a filmagem das câmeras de segurança.

Um pó branco foi espalhado por toda a farmácia. A polícia acredita que isso foi feito para dificultar que a perícia encontre impressões digitais que possam ajudar na identificação dos ladrões.

Boa parte dos medicamento e outros produtos foram levados (Foto: Marksuel Figueredo/Inter TV Cabugi )

Fonte: G1/RN

Portal viabiliza aquisição de livros para pessoas com deficiência visual

Aos 12 anos, Leonardo Moraes perdeu a visão. Para seguir com os estudos, contou com o próprio esforço e a colaboração de estudantes e professores. Os mais sensíveis utilizavam barbantes, cola e o que mais estivesse à mão para tornar perceptíveis os elementos de tabelas e símbolos, inapreensíveis pelo braile, através do contraste tátil. Colegas o ajudavam a escanear livros e corrigir os textos digitalizados para que pudessem ser lidos por softwares e ouvidos por Moraes.

Com a digitalização, Leonardo acreditou que parte desse esforço poderia ser reduzido. Ao cursar a segunda graduação, em direito, passou a procurar e adquirir livros em formato acessível, isto é, que viabilizasse a leitura por meio de softwares voltados a esse fim. E, novamente, outras dificuldades vieram à tona. Desta vez, a posição de editoras, que negavam disponibilização do material ou vendiam livros com as folhas em formato de imagem, que não são legíveis, argumentando a defesa dos direitos autorais.

“Eu sempre questionava que direito era esse que se sobrepunha ao meu direito fundamental de ter acesso à leitura, ao conteúdo, à informação. A priori, havia um aparente conflito de direitos: o meu direito de ter acesso e o das editoras de resguardarem a propriedade intelectual. Mas era só aparente, porque as editoras poderiam criar mecanismos de segurança que garantissem a impossibilidade de cópias não legais e, ao mesmo tempo, me concedesse a possibilidade de um leitor de telas para que eu pudesse estudar normalmente”, explicou Leonardo Moraes.

Partindo da compreensão de que acessibilidade é uma obrigação, o que está ancorado na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada pelo Brasil, ele ingressou na Justiça contra uma livraria e editora, em 2011. A ação resultou vitoriosa e inspirou a proposição de outras semelhantes pelo país. Simultaneamente, foi aprovada, em 2015, a Lei Brasileira de Inclusão (nº 13.146/2015), que passou a valer em 2016, fixando que todos os livros publicados pelas editoras em formato físico também devem estar disponíveis em formato acessível.

Para viabilizar esse direito, foi criado, nesta semana, o Portal do Livro Acessível . A partir dele, a pessoa com deficiência pode requerer a disponibilização de obras que não estão disponíveis em formato acessível no mercado para 41 editoras detentoras de direitos de publicação. Cerca de 6 milhões de brasileiros devem ser beneficiados com a medida, que resultou de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado, em 2017, pelo Ministério Público Federal (MPF) e mais de 30 editoras de livros em todo o Brasil.

Para fazer a solicitação, é necessário preencher um cadastro simples e, depois, informar os dados da obra solicitada. A administração ficará a cargo do Sindicato Nacional de Editoras de Livros (Snel), que receberá os pedidos e os encaminhará às editoras. Por determinação do TAC, o atendimento das solicitações deve ocorrer em um prazo de cinco a 60 dias, a depender da quantidade de ilustrações da obra. O valor da obra acessível não poderá ser superior ao preço do volume impresso. Se o livro já estiver disponível em formato acessível, o portal informará o ISBN do título e as principais lojas virtuais que comercializam a obra.

Apenas obras que estejam fora do catálogo cujos direitos de exploração já não pertençam à editora ou as obras estrangeiras traduzidas para o português cujos contratos tenham sido firmados antes da vigência da Lei Brasileira de Inclusão, que possuam em tais contratos expressa vedação acerca da publicação ou transformação em formato acessível e também que o contrato preveja a aplicação de legislação estrangeira sobre o tema, conforme os termos do TAC.

Para Leonardo, a medida significa não apenas maior facilidade de acessar livros, mas um passo rumo à passagem de uma abordagem médica para as deficiências para um olhar social sobre a deficiência. “Toda essa demanda é de décadas atrás. O movimento de pessoas com deficiência vem lutando, no Brasil, pelo menos desde a década de 1970, brigando para que a acessibilidade fosse realmente um padrão, para que a deficiência seja um mero atributo da pessoa, como é ser alto e ser baixo, e pelo qual a sociedade também deve se responsabilizar. Não é que eu tenha que me virar com a minha deficiência. A sociedade, sim, tem que se adequar, criar os meios para que eu tenha acesso aos meios de comunicação, ao conhecimento e à cultura”, disse.

Terremoto de 7,2 graus atinge centro e sul do México

Um forte terremoto de 7,2 graus na escala Richter atingiu nesta sexta-feira a Cidade do México, assim como o centro e o sul do país, às 17h39 (horário local; 21h39 em Brasília), com epicentro 11 quilômetros ao sul de Pinotepa Nacional, no estado sulista de Oaxaca, segundo informou o Serviço Sismológico Nacional (SSN).

Os protocolos em caso de tremor foram ativados pelas autoridades da Cidade do México, confirmou o chefe de governo, Miguel Ángel Mancera, em mensagem divulgada no Twitter. A informação é da EFE.

O tremor também foi sentido nos estados de Oaxaca, Guerrero, Puebla, Morelos, Colima e Jalisco, detalhou o SSN pelas redes sociais.

Na capital, o alarme sísmico começou a soar, enviando as pessoas às ruas antes que sentissem o tremor. As sirenes deixaram de tocar ainda antes de o terremoto ser sentido, evocando lembranças do falso alarme de 6 de setembro do ano passado.

Quando as pessoas já retornavam para as casas ou locais de trabalho, o chão começou tremer com intensidade, o que causou cenas de pânico em alguns pontos. Mancera declarou à televisão mexicana que o balanço preliminar sobre o terremoto “até este momento é sem nenhuma novidade maior”.

Fonte: Agência EFE

Previdência não será única PEC parada durante intervenção no Rio

A intervenção federal no Rio de Janeiro, decretada nesta sexta-feira (16) pelo presidente Michel Temer devido ao “grave comprometimento da ordem pública”, ainda precisa ser apreciada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado nos próximos dias para que não seja revogada. Se o decreto for aprovado, propostas de emenda à Constituição (PECs) não podem mais ser discutidas, nem votadas pelos parlamentares até o fim do ano, quando termina a vigência da intervenção. As PECs que tramitam no Congresso Nacional tratam de diversos temas, inclusive segurança pública.

De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, há atualmente 97 projetos do tipo prontos para ser votados em plenário, último passo da tramitação de proposições legislativas. Uma das mais recentes é a 372/2017, que cria as carreiras de polícia penal no âmbito federal, estadual e distrital. Com regime de tramitação especial, a PEC poderia ser incluída na ordem do dia se os requerimentos de deputados favoráveis às mudanças fossem aprovados pelos colegas.

A proposta já foi aprovada pelos senadores e precisa de duas votações na Câmara para que ser incluída na Constituição. Se isso acontecer, os agentes penitenciários terão como atribuições a segurança dos estabelecimentos penais e a escolta de presos. Segundo os autores do projeto, a medida vai possibilitar a liberação de policiais civis e militares que têm essas atividades hoje em dia.

Segundo o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (MDB-CE), a única hipótese de o Poder Legislativo voltar a apreciar mudanças constitucionais é se o presidente Michel Temer revogar o decreto, como tem sinalizado que fará para o caso da reforma da Previdência (LINK). “A partir da edição do decreto legislativo [prevendo a intervenção], nenhuma mudança da Constituição acontecerá. Se o presidente extinguir o decreto, cessa a intervenção no Rio de Janeiro, então todas as demais PECs, inclusive a da Previdência, poderão transitar. Poderão ser discutidas e aprovadas”, disse o senador.

Sem novas movimentações desde 2009, a PEC 130/2007 revoga dispositivos que garantem o chamado foro privilegiado a autoridades. Se aprovada, a medida  evitará que membros de cargos eletivos e integrantes do Judiciário sejam julgados apenas em tribunais superiores por eventuais crimes penais comuns. Já a PEC 33/2013 torna automática a perda de mandato do parlamentar, caso ele seja condenado por crime contra a administração pública.

Outras propostas, elaboradas há quase 10 anos, poderiam ser apreciadas pelos deputados e alterar a rotina dos órgãos que atuam na segurança pública. É o caso das PECs 33 e 446, ambas de 2009, que, respectivamente, estipula o adicional noturno a policiais militares e bombeiros e cria o piso salarial para os servidores policiais.

Para a próxima terça-feira (20), o presidente do Senado já havia anunciado o início das discussões da PEC que proíbe o contingenciamento de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública. A proposta que cria o chamado Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública foi aprovada pelo Senado no fim do ano passado e agora precisa ser apreciada pelos deputados, inicialmente na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

De acordo com Eunício Oliveira, apesar das limitações decorrentes da edição do decreto, a prerrogativa do Congresso Nacional de aprovar mudanças constitucionais não está sendo diminuída (LINK). “A Constituição é clara em relação a isso. Quando os constituintes a fizeram, foi justamente para preservar [a medida a casos excepcionais], para que nenhum governo ou presidente de plantão possa sair fazendo intervenção. O Congresso não está abrindo mão de nenhuma prerrogativa, até porque as mudanças constitucionais, as leis, emendas e revogações de leis cabem exclusivamente a este Poder”, afirmou.

Número de passageiros em voos domésticos cresce 2,2% em 2017

Após apresentar queda de 7,8%, em 2016, o número de passageiros transportados em voos domésticos cresceu 2,2% em 2017, informou ontem (16) a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No total, foram transportados em voos dentro do país 90.626.847 milhões de passageiros, contra os 88.677.56 de 2016.

Em voos internacionais, houve aumento de 11,7% em 2017, com 8.357.924 passageiros transportados por empresas brasileiras em voos internacionais, com origem ou destino no Brasil, representando alta de 11,7% em relação a 2016, quando o número foi de 7.485.043.

O balanço da Anac mostrou também que houve aumento de 3,2% na demanda de passageiros por voos domésticos em 2017. A oferta cresceu 1,4% no mesmo período, ante retraço es de -5,7% e -5,9% registradas no ano anterior.

Na comparação entre dezembro de 2017 com o mesmo mês de 2016, a demanda de passageiros em voos domésticos também cresceu, com o aumento de 5,7% e 8,3 milho es de passageiros transportados em voos dome sticos, variação positiva de 4,4% em relaça o ao mesmo peri odo do ano anterior. A oferta, na mesma comparação, registrou crescimento de 3,2%.

A taxa de ocupação dos voos, em 2017, foi de 81,5%, uma variação positiva de 1,8% em relação ao mesmo período de 2016. Em dezembro, o número foi superior, ficando em 83,2%, o que representou alta de 2,4% frente ao mesmo mês do ano anterior.

Mercado internacional

Segundo a Anac, no acumulado do ano, a demanda internacional das empresas brasileiras cresceu 12% e a oferta avançou 10,6%. No mês de dezembro, foram transportados 776 mil passageiros pagos em voos internacionais por empresas brasileiras. “Em dezembro de 2017, o indicador apresentou aumento de 10,5%, sendo o 15º mês consecutivo de alta, enquanto a oferta cresceu 11,7%, o 14º aumento seguido, maior nível para o período na série histórica iniciada em 2000”, disse a agência reguladora.

A taxa de aproveitamento de assentos nos voos internacionais acumulou alta de 1,3% na comparação com 2016, atingindo o patamar de 84,8%. Apesar disso, houve baixa de 1,1% na comparação entre dezembro de 2016 e 2017, quando foi de 82,9%. Esta é a quinta baixa consecutiva do indicador após sequência de 14 meses de alta.

Empresas

No mercado doméstico, os números mostram que, no acumulado do ano, a Gol liderou o mercado com 36,2% de participação, seguida da Latam com 32,6%, representando variações de 0,5% e -6,2%, respectivamente, na comparação com 2016.

A Azul vem em seguida com 17,8% do mercado, enquanto a Avianca respondeu por 12,9% da demanda, o que significa que as duas companhias apresentaram, na comparação com o ano anterior, crescimento de 4,5% e 12,8%, respectivamente.

Na participação do mercado internacional entre as empresas aéreas brasileiras, a Latam permanece na frente. A empresa alcançou 67% da demanda para o mês de dezembro de 2017. Apesar de continuar liderando o mercado, a Latam apresentou um recuo de 5,8% na comparação com dezembro de 2016.

Em seguida, aparece a Azul, que obteve 15,9% de participação e crescimento de 61,1% na demanda, na comparação como o mesmo mês do ano anterior. A Gol vem em seguida, com fatia de 11,2% e aumento de 19,5% na comparação com dezembro de 2016.

A Avianca ocupa a quarta colocação, “passando de uma participação praticamente nula até maio de 2017 para 5,9% da demanda internacional de passageiros em dezembro de 2017”, informou a Anac.

Transporte de cargas

Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram transportadas 426,1 mil toneladas de cargas, um crescimento acumulado de 1,8%, em relação a 2016. Em dezembro de 2017, a carga transportada nos voos domésticos atingiu 42.525 toneladas, o que representou crescimento de 7,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

O transporte de carga em voos internacionais também cresceu. Em 2017, a carga total transportada em voos internacionais pelas empresas brasileiras foi de 226,7 mil toneladas, representando aumento de 23,4% na comparação com 2016.

Prefeitura de Parnamirim e UFRN desenvolverão projeto para atendimento ao idoso

Parnamirim foi escolhida para desenvolver junto com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) um projeto voltado para o aprimoramento do atendimento aos idosos do município. O projeto é uma iniciativa da UFRN, que foi vencedor de um edital da Secretaria Nacional de Defesa do Direito da Pessoa Idosa, que premiou os três melhores projetos do país nessa área.

O projeto será realizado inicialmente no Bairro de Monte Castelo e seguirá várias etapas. A primeira delas será o monitoramento das condições de saúde dos idosos com a utilização de tecnologias de apoio ao diagnóstico, ao tratamento e às intervenções desse grupo social.

Em paralelo a esse monitoramento, serão desenvolvidas uma série de outras ações em parceria com a Prefeitura. Uma delas é trabalhar juntos ao alunos da rede pública de ensino municipal e aos pais, informações sobre o idoso, do ponto de vista da saúde, da sua cidadania, do respeito e sua dignidade.

De acordo com o professor, Álvaro Campos Cavalcanti, docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e coordenador do projeto, a parceria com o município nasceu do desenvolvimento de um outro projeto voltado para acompanhamento de mulheres na menopausa.

“A partir de toda essa disponibilidade que Parnamirim sempre nos proveu nós entendemos que o município reunia todas as possibilidades para que pudéssemos trazer esse projeto para a cidade”, explicou.

Uma outra iniciativa do projeto será a promoção de um concurso, no qual os próprios idosos escolherão a logomarca do projeto. O melhor desenho será premiado.

Ainda de acordo com o professor, a ideia é expandir a iniciativa para outras áreas da cidade. “Inicialmente nós estamos contando com o apoio da secretaria de saúde, assistência social, e da saúde, mas a ideia é que possamos estender o convite para as demais secretarias para que todas possam estar envolvidas nessa melhora da assistência ao idoso”, declarou.

Como resultado final, o professor espera que, de fato, o atendimento à pessoa idosa ocorra de forma mais eficiente e consequentemente que ele seja estendido para todo o município.

Polícia Civil prende foragido e suspeito de furto em apartamento de Nova Parnamirim

Agentes da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Parnamirim cumpriram, na manhã desta sexta-feira (16), um mandado de prisão contra o foragido do sistema prisional, Carlos Silva de Castro (conhecido como Jacaré), de 52 anos. Além deste mandado em aberto, uma investigação o apontava como autor de um furto em um apartamento, no bairro de Nova Parnamirim. Na oportunidade, ele subtraiu objetos como: um notebook, pastas de trabalho e mais de R$ 1.000,00 (mil reais).

O homem confessou que entrou no apartamento e cometeu o furto. Ele será indiciado por tal prática e encaminhado de volta ao sistema carcerário.