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Categoria: fevereiro 16, 2018

Caso ‘Carla Ubarana”: negado mais um pedido para prisão domiciliar

Os desembargadores que integram a Câmara Criminal do TJRN julgaram e negaram mais um Habeas Corpus relacionado à presa Carla Ubarana, ex-servidora da justiça estadual, condenada, inicialmente, a nove anos e quatro meses em regime fechado e o marido, George Leal, a seis anos e quatro meses em regime semiaberto, no ano de 2013, pela 7ª vara criminal de Natal. Ambos, foram detidos por fraudes na divisão de Precatórios do TJRN e, segundo a denúncia do Ministério Público, Carla encabeçava um esquema que desviou, de acordo com a sentença, R$ 14.195.702,82 .

A defesa alegou, no Habeas Corpus Com Liminar n° 2017.020330-9, que a presa estaria sofrendo constrangimento ilegal, causado pela violação aos direitos previstos nos artigo 11, inciso II, artigo 14, parágrafo 2º e artigo 117, inciso II, todos da Lei de Execução Penal, que garantem a todos os apenados o “digno tratamento, a assistência à saúde e a possibilidade de recolhimento para tratamento médico domiciliar”.

O HC também alegou, dentre outros pontos, ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal) e ao direito fundamental à saúde (artigo 6º, também da Carta Magna) e que, embora tenha sido determinada pela autoridade coatora a realização de perícia médica com a meta de aferir o estado de saúde da apenada, o Núcleo de Perícias do Tribunal de Justiça teria informado não dispor da especialidade médica solicitada, além de ter relatado a existência de problemas burocráticos para a sua realização.

Contudo, para a relatoria do HC, de fato, cabe ao Estado, na qualidade de responsável pela aplicação das penas, zelar pela integridade física daqueles que a cumprem e que, em caso de impossibilidade de fazê-lo, também pertence à responsabilidade do Estado encontrar meios alternativos para a execução penal, que se compatibilizem com eventual gravidade do estado de saúde do preso, o que independe do regime em que esteja custodiado.

“O ponto nevrálgico a ser considerado é que a prisão domiciliar – buscada pelo impetrante em favor da paciente – não pode se tornar regra, nem mesmo resultar em tratamento discriminatório injustificado para alguns apenados em detrimento da maioria”, ressalta o relator do HC, desembargador Glauber Rêgo.

A decisão também considerou que, acerca dos desmaios sofridos pela apenada, consta atestado médico, fornecido pelo neurologista responsável pelo seu atendimento emergencial, o qual relata não ser a paciente acometida de nenhuma anormalidade neurológica diagnosticável pelo exame neurológico ou na Tomografia Computadorizada (TC) de crânio. O relata também acrescenta que há um parecer de Clínica Médica que, após ocorrência de um dos desmaios da detenta, foi dado alta, orientando que as medicações por ela tomadas fossem administradas pela equipe de saúde do presídio.

“Não vislumbro, a partir desses elementos probatórios, quadro de doença grave do qual esteja acometida a presa”, destaca o relator, ao apontar que não há “inadequabilidade” ou insuficiência da assistência médica disponibilizada no estabelecimento prisional em que cumpre pena.

Governador destaca parceria do governo com Exército em passagem de comando

Foto: Demis Roussos

O governador Robinson Faria participou da solenidade de passagem de comando da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada, na manhã desta sexta-feira (16), em Natal, quando o general Ridauto Lúcio Fernandes transferiu o cargo para o coronel Jorge Augusto Ribeiro Cacho.

Na ocasião, Robinson destacou a importante parceria do governo com o Exército Brasileiro. “Quando o Rio Grande do Norte precisou do apoio dos militares para retomar a segurança do estado juntamente com as forças estaduais, o Exército foi essencial para concretizar as ações. Sou muito grato pela ajuda e empenho da corporação. Espero estreitar ainda mais os laços com a instituição para trabalhar sempre em prol da população”, ressaltou o governador.

“Saio com a missão cumprida e agradeço a confiança do estado em nossas tropas para contribuir com a segurança do Rio Grande do Norte”, afirmou o general Ridauto Lúcio.

O evento também contou com a presença do comandante militar do Nordeste, general Artur Costa Moura e representantes da Marinha e Aeronáutica. Além disso, estiveram na solenidade a secretária chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha; a secretária de Segurança do RN, Sheila Freitas; o comandante geral da Polícia Militar, coronel Osmar Maciel; o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sócrates Vieira; o diretor do ITEP, Marcos Brandão e o diretor da Polícia Civil do interior, Lenivaldo Pimenta.

Temer fará pronunciamento para explicar intervenção na área de segurança do Rio

O presidente Michel Temer fará um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão hoje (16) às 20h30 para explicar à população os motivos que levaram à intervenção do governo federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

Temer vai assinar o decreto na tarde de hoje com a presença do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, e de ministros das áreas política e de segurança.

A crescente violência no Rio de Janeiro fez com que intervenção tenha sido acertada em reunião na noite de quinta-feira (15), no Palácio da Alvorada.

Desde o início desta manhã, integrantes da cúpula do Exército estão reunidos em Brasília discutindo detalhes da intervenção.

PM prende cadeirante suspeito de tráfico de drogas na zona Oeste de Natal

Policiais militares da Força Tática do 9º Batalhão (FT9) prenderam em flagrante um cadeirante que estava portando arma de fogo e comercializando drogas no Bairro Felipe Camarão, Zona Oeste de Natal.

Os policiais realizavam patrulhamento na Comunidade do Alemão quando perceberam que no local estavam vendendo drogas. Foram apreendidas mais de 110 porções de drogas (crack e maconha), dinheiro fracionado e uma espingarda calibre 12 de fabricação artesanal.

O acusado, que tem 31 anos de idade, é portador de paraplegia e recebedor de benefício estatal. Ele foi conduzido à Delegacia, onde foi ouvido e autuado por tráfico de drogas.

Projovem Urbano abre inscrições e oferece 400 vagas em Natal

Foto: Manoel Barbosa

A partir desta segunda-feira (19/02), estão abertas as matrículas para o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano), voltado para pessoas com idades entre 18 e 29 anos que saibam ler e escrever, mas que não concluíram o Ensino Fundamental e necessitam de qualificação profissional inicial. O prazo de inscrição vai até o dia 28 de fevereiro e estão sendo disponibilizadas 400 vagas em Natal.

De acordo com a coordenadora geral do Projovem Urbano de Natal, Luzineide Martins Costa de Moraes, o objetivo do programa é promover a inclusão social dos jovens brasileiros de 18 a 29 anos que, apesar de alfabetizados, não concluíram o Ensino Fundamental, assim elevando o grau de escolaridade e buscando a reinserção na escola e no mundo do trabalho, por meio da qualificação profissional inicial, de modo a propiciar oportunidades de desenvolvimento humano e exercício efetivo da cidadania.

As aulas do Projovem Urbano edição 2018 – 2019, estão previstas para iniciar no mês de março, com data ainda a ser definida pelo Ministério da Educação (MEC). O programa terá duração de 18 meses (1 ano e seis meses).

Para se inscrever é necessário apresentar os seguintes documentos no ato da matrícula: Carteira de Identidade (original e cópia); CPF (original e cópia); Comprovante de residência (original e cópia) e Histórico ou Declaração Escolar. Caso o aluno não disponha deste último documento ele pode realizar um teste de proficiência sobre leitura e escrita que vai ser apresentado a ele, no ato da matrícula.

As matrículas serão realizadas na escola/núcleo onde o jovem irá estudar. Nesta edição, o Programa funcionará em duas unidades de ensino da Rede Municipal de Ensino: Escola Municipal Nossa Senhora da Apresentação (200 vagas), situada na Avenida Boa Sorte, 251, bairro Nossa Senhora da Apresentação e na Escola Municipal Professor Francisco de Assis Varela Cavalcanti (200 vagas), situada na Rua Lagoa Seca, s/n, bairro Guarapes. As aulas acontecerão no horário noturno.

De acordo com a coordenadora pedagógica do Programa, Ana Rosângela de Araújo, os livros dos alunos e dos profissionais envolvidos serão fornecidos pelo MEC. “Também será garantido a formação inicial e continuada de todos os professores formadores que atuarão no Programa”, contou.

O Projovem prevê também salas de acolhimento para os filhos dos alunos. A sala de acolhimento vai atender crianças de zero a oito anos. “É importante deixar claro que não tem valor pedagógico. Vamos acolher o filho do estudante no período das aulas para aqueles que não dispõem de alguém para deixar o filho neste horário”.

Segundo Luzineide Moraes, Natal vivenciou muitas experiências exitosas com alunos do Projovem Urbano. “Temos relatos de estudantes que concluíram cursos do IFRN, outros se profissionalizaram e abriram seus próprios negócios, e tantos outros com participação ativa e envolvidos em projetos na sua comunidade”.

O Projovem foi criado em 2005 a nível nacional. O município de Natal aderiu ao programa desde a sua primeira edição e vem fazendo adesões durante todos esses anos. Em 2008, foi criado o Programa de Inclusão de Jovens com quatro modalidades: Projovem Adolescente, Projovem Urbano, Projovem Campo – Saberes da Terra e Projovem Trabalhador, sendo o Projovem Urbano, a modalidade oferecida pelo município de Natal. O Programa Projovem Urbano faz parte das ações da Secretaria Municipal de Educação de Natal.

Temer assina decreto de intervenção das Forças Armadas na segurança do Rio

Ao longo da manhã de hoje (16) o presidente Michel Temer e assessores acertam os detalhes do decreto de intervenção na segurança pública do estado do Rio de Janeiro. O decreto será assinado pelo presidente Temer no início da tarde, no Palácio do Planalto, de acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

O presidente Temer fará às 20h30 um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV para explicar à população os motivos que levaram à intervenção no Rio de Janeiro e detalhes do decreto.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, retorna do Rio de Janeiro para Brasília para participar de reunião no Planalto que deve ter também a presença de ministros e parlamentares.

Desde o início desta manhã, a cúpula do Exército está reunida em Brasília discutindo detalhes da intervenção. Com a medida, o comando das forças de segurança pública do Rio de Janeiro ficará a cargo do Exército. Entre os participantes da reunião está o comandante militar do Leste, general Walter Souza Braga Netto, convocado às pressas pelo comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas.

Na noite de ontem (15), Temer recebeu Pezão no Palácio do Jaburu, além de ministros das áreas de política e de segurança e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira. Na reunião, que durou quase cinco horas, foi discutida a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro e a criação do Ministério da Segurança Pública.

Mais cedo, Rodrigo Maia confirmou, em entrevista a jornalistas, a intervenção do governo federal na segurança do Rio de Janeiro. Segundo ele, o decreto irá direto ao plenário da Câmara e pode ser votado na segunda-feira (19) à noite ou na terça-feira de manhã. Em seguida, será apreciado pelos senadores.

Intervenção no Rio altera tramitação da reforma da Previdência na Câmara

Rodrigo Maia. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil/Arquivo

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (16)  que a votação, pelo plenário da Câmara dos Deputados, na próxima semana, do decreto de intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro, alterará a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da reforma da Previdência na Casa.

A decisão de nomear um interventor para o estado foi tomada nesta sexta-feira (16) pelo presidente Michel Temer, após uma reunião ontem à noite no Palácio do Alvorada.

“Essa determinação inviabiliza a votação da PEC da Previdência na próxima semana”, frisou Maia.

Isto porque, de acordo com a Constituição, o decreto de intervenção especifica o prazo, as condições de sua execução e estabelece que ele deve ser apreciado pelo Congresso Nacional depois de 24 horas de sua publicação, o que pode ocorrer ainda hoje. A Constituição determina ainda que na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio, não poderá haver apreciação de emendas constitucionais.

Previsões

A discussão da Pec que altera as regras de acesso à aposentadoria estava prevista para ter início na próxima terça-feira (20). Às vésperas do cronograma, contudo, a base governista ainda não conseguiu reunir o mínimo de 308 votos necessários para aprovar a reforma.

Maia admitiu, no entanto, que as negociações em defesa da necessidade da reforma da Previdência devem continuar e reafirmou que o prazo final para votar a proposta é fevereiro. Na próxima segunda (19), ele deve se reunir com governadores para construir um ambiente de diálogo sobre várias questões, entre elas a Previdência, para resolver as restrições orçamentárias dos estados.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, havia afirmado ontem (15) que o início da discussão sobre a reforma da Previdência estava mantido para a próxima terça-feira (20) no plenário da Câmara. Depois de se reunir com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na residência oficial, Marun disse que sentiu confiança de que a matéria poderá ser pautada semana que vem, mesmo sem ter alcançado o mínimo de 308 votos para aprovação.

Detalhes

Ao longo da manhã de hoje (16) o presidente Michel Temer e assessores acertam os detalhes do decreto de intervenção na segurança pública do  Rio de Janeiro. A expectativa é que o anúncio oficial da intervenção seja feito no início da tarde, no Palácio do Planalto.

Governo publica MP e decretos com ações de apoio a venezuelanos em Roraima

O governo federal publicou, no Diário Oficial da União desta sexta-feira (16), medida provisória e dois decretos presidenciais com as providências a serem adotadas em caráter emergencial para lidar com a situação dos venezuelanos que têm entrado no Brasil por Roraima, devido à crise humanitária vivida naquele país.

A medida provisória prevê assistência emergencial no acolhimento aos venezuelanos. Um dos decretos reconhece a situação de vulnerabilidade dos imigrantes e o outro define composição e competências do Comitê Federal de Assistência Emergencial.

Além da medida provisória, que traz as providências de assistência emergenciais para o acolhimento aos venezuelanos, um dos decretos reconhece a situação de vulnerabilidade e o outro define a composição e as competências do Comitê Federal de Assistência Emergencial, criado para a ajudar no acolhimento das pessoas que se encontram nessa situação.

A MP 820/18 instituiu o Comitê Federal de Assistência Emergencial para acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade. Sua composição foi definida em decreto à parte.

Também está prevista a oferta de infraestrutura e saneamento nas localidades, a segurança pública e o fortalecimento do controle de fronteiras, logística e distribuição de insumos, mobilidade, distribuição no território nacional e apoio à interiorização das pessoas que entraram no país. Para que a distribuição seja feita será necessária a manifestação prévia das pessoas atingidas sobre outro local de preferência no território nacional.

A MP estabelece que, em razão do caráter emergencial, ”os órgãos do governo federal priorizarão os procedimentos e as formas de transferências de recursos e de contratação mais céleres previstos”.

Casa Civil

De acordo com o decreto que define a composição, a competência e as normas de funcionamento do Comitê Federal de Assistência Emergencial, o grupo será presidido pela Casa Civil e terá, na Secretaria-Executiva, o Ministério da Defesa, pasta que ficará responsável também pela operacionalização e execução das despesas relativas às reuniões do grupo, com previsão para ocorrerem pelo menos uma vez por mês em caráter ordinário ou, sempre que houver necessidade, em caráter extraordinário.

O comitê será integrado por titulares e suplentes das seguintes pastas: ministérios da Justiça, Relações Exteriores, Educação, Trabalho, Desenvolvimento Social, Saúde, Planejamento, Integração Nacional, Direitos Humanos, e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, além da Casa Civil e da Defesa.

Representantes de outros órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e da sociedade civil poderão ser convidados a colaborar com o grupo.

O comitê deverá articular ações, projetos, atividades e definir diretrizes e ações prioritárias. Também irá supervisionar o planejamento e a execução de ações conjuntas de órgãos na execução das medidas,e propor medidas para assegurar recursos necessários, além de firmar parcerias com diversos órgãos, públicos ou não.