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Categoria: fevereiro 15, 2018

Justiça condena Estado a indenizar família de detento morto em Alcaçuz

Uma família conquistou judicialmente o direito de ser indenizada em razão dos danos ocasionados pela morte de um familiar que estava preso sob custódia do Estado do Rio Grande do Norte no Presídio de Alcaçuz em Nísia Floresta. O preso foi morto por companheiros de cela no final do ano de 2015. A justiça, através de sentença do juiz Luiz Alberto Dantas Filho, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal, condenou o Estado a indenizar os dois filhos menores e a mãe da vítima com o valor de R$ 50 mil para cada um, a título de danos morais, devidamente corrigidos.

Na mesma sentença, o magistrado também condenou o Estado do RN, a título de danos materiais, a pagar uma pensão mensal correspondente a um salário mínimo em favor de A. M. F. da S. e J. A. F. da S., atualmente no valor de R$ 954,00, divididos em duas partes iguais de meio salário mínimo, ou seja, R$ 477,00, alterável sempre que modificar o salário mínimo.

Luiz Alberto estipulou que a pensão será paga a contar do evento danoso (17 de novembro de 2015), a teor da Súmula 54 do STJ, até que as duas crianças beneficiárias completem os 21 anos de idade, ou os 24 anos se estiverem estudando em faculdade ou em escola técnica de segundo grau, salvo em caso de invalidez, enquanto esta perdurar.

Ele ressaltou, entretanto, que na hipótese da exclusão de um beneficiário, por qualquer motivo, a parte do excluído será destinada ao outro remanescente, aplicando-se subsidiariamente as regras contidas na Lei Complementar nº 308, de 25.10.2005 – Regime de Previdência Social do Estado do Rio Grande do Norte (artigos 8º, inciso I e § 4º, 63 e 64, incisos I ao IV e parágrafo único).

Entenda o caso

A mãe da vítima, que representou os netos judicialmente, moveu ação ordinária de indenização por danos morais e materiais contra o Estado do Rio Grande do Norte afirmando que, em 17 de novembro de 2015, seu filho e pai dos menores (um menino de 10 e uma menina de 13 anos), foi morto por seus companheiros de cela, no Presídio Estadual de Alcaçuz em Nísia Floresta.

Com a sua morte, ele deixou quatro filhos menores que eram seus dependentes. A autora da ação judicial salientou que o preso foi deixado de forma a aparentar um suposto suicídio. Ela também relatou que vivem em grandes dificuldades, à mercê da boa vontade de parentes, amigos e vizinhos, tendo em vista que dependiam do falecido.

Desta forma, atribuindo culpa ao Estado por deixar de oferecer proteção e garantia à integridade física e à vida do preso, requereu indenização material na forma de pensão mensal para o sustento das duas crianças na quantia correspondente a um salário mínimo, retroativos à data do óbito e que se postergue até a data que estas completem 18 anos, além de ressarcimento a título de danos morais no valor de R$ 150.000,00 a ser divididos em partes iguais entre os autores da ação.

O Estado rechaçou os termos da petição inicial, requerendo a extinção do processo sem resolução do mérito, em razão da perda do objeto, e, caso superada, a improcedência total dos pedidos dos autores e a condenação nos ônus da sucumbência.

Indenização

O promotor de Justiça, Christiano Baía Fernandes de Araújo, emitiu parecer opinando pela procedência do pedido da condenação do Estado no pagamento da indenização por danos morais em prol dos autores, assim como dos danos materiais, consistente em pensão mensal de dois terços do salário mínimo, a ser dividido entre os requerentes, a partir do fato motivador até 02 de outubro de 2022 ou a data de seu óbito em relação a filha menor e até 28 de abril de 2025 ou a data de seu óbito em relação ao filho menor, com o direito de acrescer, um em relação ao outro.

Quando julgou a demanda judicial, o juiz baseou seu entendimento na Constituição Federal, no tópico dos direitos e garantias fundamentais conferidos a todos os cidadãos, que dispõe com clareza que “é assegurado aos presos o respeito e à integridade física e moral” (art. 5º, inciso XLIX), devendo o Estado adotar todas as providências indispensáveis ao cumprimento deste preceito mandamental contido na nossa Lei Maior.

Da mesma forma, teve como base também a jurisprudência pacífica do STF e do STJ, que garantem que o Estado tem o dever objetivo de zelar pela integridade física e moral do preso sob sua custódia, atraindo, então, a responsabilidade civil objetiva, em razão de sua conduta omissiva, motivo pelo qual é devida a indenização decorrente da morte do detento, ainda que em caso de suicídio.

Segundo o magistrado, os tribunais superiores entendem que o Estado tem o dever de proteger os detentos ou custodiados, inclusive contra si mesmos, não se justificando que se tenha acesso a meios aptos a praticar um atentado contra sua própria vida. Para ele, considera-se que os estabelecimentos carcerários e/ou hospitais psiquiátricos são, de modo geral, feitos para impedir esse tipo de evento e se o Estado não consegue impedir o evento, ele é o responsável.

“Acontecendo o que de fato ocorreu com o filho e genitor dos autores, que estando custodiado na Penitenciária estadual de Alcaçuz foi encontrado morto em sua cela, não resta dúvida quanto ao direito indenizatório conferido aos autores da presente demanda, na forma de ressarcimento por danos material e moral, consoante o posicionamento adotado pelo intérprete máximo da Constituição pátria, o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (…)”, decidiu.

Produção de petróleo no Rio Grande do Norte cai 15,3% em 2017

O jornal Tribuna do Norte destaca em sua edição impressa desta quinta-feira (15) que após três anos registrando evolução, a produção de petróleo em campos marítimos e terrestres no Rio Grande do Norte sofreu, em 2017, a maior queda desde 2001. A extração de petróleo em aproximadamente 80 campos espalhados, principalmente, pelas regiões Central, Oeste e Alto Oeste do estado caiu 15,3% ao longo do ano passado.

O percentual é 7,65 vezes maior que o registrado em 2016. O último ano no qual houve aumento no quantitativo de óleo produzido na costa e terras potiguares foi em 2013, com 0,3% de crescimento.

Os dados estão disponíveis na página da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

ABC goleia Força e Luz e assume liderança do 1º turno

Foto: Adriano Abreu/TN

Em partida disputada na noite desta quarta-feira (14), o ABC venceu o Força e Luz por 4 a 1 na Arena das Dunas. Os gols do duelo foram marcados por Jorge Eduardo (2), Matheus e Wallyson para o ABC enquanto Leozinho descontou para o Time Elétrico. Este último, inclusive, foi o primeiro gol do Força e Luz na competição.

As equipes voltam a campo para a última rodada, na qual o alvinegro potiguar enfrenta o ASSU, no Frasqueirão e o Força e Luz enfrenta o Baraúnas, na Arena das Dunas.

Chuvas que caem em Natal deixam a Defesa Civil Municipal em alerta

A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) dobrou o nível de alerta das equipes que atuam nas unidades operacionais da Defesa Civil Municipal desde a noite da última terça-feira (13). A medida se faz necessária devido às chuvas que vêm caindo na cidade. Os pontos que estão recebendo maior atenção dos agentes da Defesa Civil são as áreas onde comumente são registrados maiores incidentes, como parte do bairro de Mão Luiza, Ribeira, Rocas, Comunidade do Jacó, Passo da Pátria, e pontos da zona Norte.

O titular da Semdes, João Paulo Mendes, determinou, que além das equipes responsáveis pelo plantão e outras que estão de folga se mantivessem em alerta para a possibilidade de uma eventual necessidade de ampliar a área de atuação, de acordo com as demandas de solicitações informadas pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). “Como estamos sempre acompanhando os boletins meteorológicos dos órgãos oficiais, tomamos essa precaução, pois a previsão registra mais chuva para cair em Natal nas próximas horas”, explicou.

Algumas ocorrências foram registradas e atendidas pelas equipes da Defesa Civil Municipal, porém nenhuma situação chegou a contabilizar vítimas. Entre as intervenções promovidas pela instituição estão o isolamento de uma área onde ocorreu rompimento de tubulação na Travessa Dr. Vulpiano Cavalcante, no bairro de Igapó, na zona Norte. Também na zona Norte, foi registrada a abertura de uma cratera onde um veículo chegou a ser engolido e com a ajuda dos agentes de Defesa Civil o automóvel foi removido e o local isolado com faixas de sinalização.

Ainda foram registrados pontos de alagamento em ruas da cidade, nas situações onde existe a ameaça das águas invadirem residências a Defesa Civil é acionada e atua no sentido de canalizar as águas para bocas de lobo ou outros locais de desague, como também retirando as famílias dos locais onde existe comprometimento da segurança.

Os técnicos da Defesa Civil de Natal estão monitorando todo o sistema de chuvas da capital por meio das informações divulgadas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). Os pluviômetros do Cemaden instalados na capital informam que nas últimas 24h a área mais atingida por chuvas foi a região do Guarapes I, com 87,26 mm, seguido por Neópolis, 86,77 mm, Nossa Senhora da Apresentação, 81,43 mm, Guarapes II, 71,29 mm, Pajuçara, 65,55 mm, e Nossa Senhora de Nazaré e Lagoa Nova com 59,43 mm.

Para solicitar a intervenção da Defesa Civil Municipal o cidadão pode ligar para o número 190, no Ciosp, onde há agentes para direcionar a ocorrência para as equipes de plantão. “A Defesa Civil atua com foco em ações preventivas, de socorro e de assistência em casos de desastres naturais com intuito de evitar ou minimizar danos à população. Qualquer situação nesse sentido pode acionar a Defesa Civil que deslocaremos uma equipe para atendimento”, concluiu o secretário João Paulo Mendes.

Artigo: Recebi o diagnóstico de câncer do meu filho, e agora?

Lady Kelly Farias da Silva

Terapeuta Ocupacional – Casa Durval Paiva

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Receber o diagnóstico de câncer definitivamente não é fácil, é um momento extremamente delicado em qualquer fase da vida. E, para os pais receberem este diagnóstico do filho é muito mais complicado. Muitas são as perguntas que surgem, além dos medos do que está por vir, da insegurança do desconhecido, de como lidar com toda essa situação que, literalmente, não estava nos planos de vida do filho, que se encontra em pleno desenvolvimento na escola, fase de brincadeiras, com estímulos em todos os aspectos, perguntam-se então como serão os próximos capítulos.

De acordo com os pesquisadores Anders, Lima e Rocha (2005), ser portadora de uma doença crônica, que necessita de tratamento agressivo, leva a criança e sua família a se defrontarem com um grande desafio e a capacidade de adaptação à doença depende de fatores como: apoio familiar e social, acesso aos serviços de saúde, características individuais, complexidade da doença, suporte da equipe de saúde, entre outros.

Nesse contexto, surgem as casas de apoio, com o objetivo de proporcionar suporte necessário às pessoas que estão passando por este momento de grandes dúvidas, onde possam encontrar o mínimo de acolhimento. A Casa Durval Paiva busca oferecer bem estar durante esta fase de tratamento, proporcionando o suporte global às crianças e adolescentes com câncer e doenças hematológicas, assim como, seus acompanhantes, mediante uma assistência interdisciplinar.

Importantes questões como a dificuldade das famílias em iniciar e dar continuidade ao tratamento devido ao alto custo; a precariedade do transporte público e a falta de uma dieta balanceada são identificadas; Além da hospedagem, atendimento de qualidade, através de uma equipe preparada e disponível nas áreas de serviço social, orientação psicológica, dentistas, pedagogas, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, suporte nutricional adequado, médica, farmacêutica, a instituição oferece na sala de artes, um espaço onde é possível os acompanhantes receberem capacitação profissional para que tenham uma renda extra, já que não conseguem um trabalho fixo, em função do acompanhamento médico de seu filho, ainda a inclusão digital e o transporte, para que desta forma, possam se locomover da instituição aos hospitais e clínicas, tornando a intervenção mais efetiva, evitando interrupções e possibilitando também maior perspectiva de vida.

Com o intuito de atender a todos de acordo com a especificidade e necessidade de cada um, são também realizadas doações de cestas básicas, além de atividades culturais e de lazer, com o objetivo de proporcionar um ambiente muito mais acolhedor e humanizado.

Dentre tantas histórias, temos o relato de uma mãe, I.F.O, que descreve o momento em que recebeu o diagnóstico do filho como sendo uma época em que se viu sem forças, sem perspectiva, sozinha, cita ter sido devastador. Foi quando manifestou enorme desestabilização emocional, visto não ter conhecimento da doença, e a grande dúvida era onde encontrar assistência e como dar o primeiro passo, foi então que conheceu a Casa Durval Paiva e enfim, teve o que tanto precisava – amor e esperança, que por um instante estiveram perdidos. Ela conta que o acolhimento que recebeu fez toda a diferença, teve todas a suas necessidades alcançadas, viu naquela Casa, uma segunda família, com terapias de qualidade e profissionais capacitados.

Hoje, I.F.O relata ser muito grata a todos que passaram juntamente com ela essa fase de tratamento do filho, que é muito feliz e realizada e que todo esse sentimento se deve ao fato do que vivenciou na instituição. E.G.F, encontra-se curado, porém, continua frequentando a instituição e ainda usufrui de algumas terapias e outros serviços oferecidos pela Casa, como passeios culturais e de lazer, é também estimulado pela terapeuta ocupacional a fim de alcançar maior autonomia e independência nas atividades de vida diária, tem a possibilidade de socializar-se com outras crianças, permitindo ser criança, visto que as atividades sugeridas são extremamente lúdicas; teve o retorno à sua rotina na escola e, diante de todos estes fatos, é possível destacar então, que E.G.F teve sua reinserção social como esperada, de forma bastante positiva e com qualidade.

Tão importante quando o tratamento em si, é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, assim como o seu contexto familiar, com um olhar individualizado. Sabemos que a cura não deve se basear somente na parte biológica, mas também no bem estar e na qualidade de vida do paciente e que, juntamente com a medicina, o amor e a empatia nos leva a sempre acreditar na vida enquanto ela possa existir.

Chuvas: Prefeito de Parnamirim reúne equipes de diferentes secretarias para analisar situação do município

O prefeito Rosano Taveira reuniu, na tarde desta quarta-feira (14), equipes de diferentes secretarias para analisar a situação do município, diante das últimas chuvas ocorridas em Parnamirim. De acordo com a Emparn, choveu de ontem até a manhã de hoje, 98 milímetros, enquanto que o esperado para o mês de fevereiro era 120 milímetros.

Representante do Corpo de Bombeiros e os secretários da Defesa Civil, da Semsur, Selim, Gabinete Civil e Obras avaliaram que a situação está sob controle. Duas lagoas que alagaram, a Aderbal e a Antônio Pontes, baixaram o nível das águas e os pontos críticos estão com as vias liberadas.

“Mas, vamos continuar em alerta. Equipes estarão, durante a madrugada, de plantão para atuar assim que for preciso”, afirma o prefeito que autorizou a divulgação de números para população ligar, caso necessário.

A população pode acionar os números 190 e 193, que funcionam 24h, para casos de risco como alagamentos em qualquer área da cidade ou o telefone 98855.2254.

PGR se manifesta contra habeas corpus preventivo para Lula

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ontem (14) parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o pedido de habeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar a eventual prisão preventiva dele após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça Federal.

No parecer, Raquel Dodge argumenta que o habeas corpus não pode ser concedido pelo STF porque o mérito do mesmo pedido ainda não foi julgado pela instância inferior, o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Além disso, a procuradora reafirma entendimento favorável do Ministério Público pelo início da execução provisória da pena após julgados os recursos em segunda instância.

“Estes fundamentos mostram que, ao contrário do afirmado pelos impetrantes, a execução provisória da pena de prisão não é desproporcional nem levará injustamente à prisão réu cuja culpa ainda não esteja satisfatoriamente demonstrada. Muito ao contrário. É medida que observa a presunção de inocência, o duplo grau de jurisdição e corrige a grave disfunção que acometia o sistema penal do país”, argumentou a procuradora-geral no parecer.

Condenação

No dia 24 de janeiro, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) confirmou a condenação de Lula na ação penal envolvendo o tríplex no Guarujá (SP) e aumentou a pena do ex-presidente para 12 anos e um mês de prisão. Na decisão, seguindo entendimento do STF, os desembargadores entenderam que a execução da pena do ex-presidente deve ocorrer após o esgotamento dos recursos pela segunda instância da Justiça Federal. Com o placar unânime de três votos, cabem somente os chamados embargos de declaração, tipo de recurso que não tem o poder de reformar a decisão, e, dessa forma, se os embargos forem rejeitados, Lula poderia ser preso.

No habeas corpus, a defesa do ex-presidente discorda do entendimento do STF que autoriza a prisão após os recursos de segunda instância, por entender que a questão é inconstitucional.

“Rever esse posicionamento não apequena nossa Suprema Corte – ao contrário – a engrandece, pois, nos momentos de crise, é que devem ser fortalecidos os parâmetros, os princípios e os valores. A discussão prescinde de nomes, indivíduos, vez que importa à sociedade brasileira como um todo. Espera-se que este Supremo Tribunal Federal, a última trincheira dos cidadãos, reafirme seu papel contra majoritário, o respeito incondicional às garantias fundamentais e o compromisso com a questão da liberdade”, argumentam os advogados na ocasião.

Redistribuição de venezuelanos para outros estados do país começa em março

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse na noite de ontem (14) que os primeiros venezuelanos instalados atualmente em Roraima serão enviados a outros estados já no mês de março. Jungmann passou o dia no Palácio da Alvorada reunido com o presidente Michel Temer para tratar da onda de refugiados do país vizinho, que chegam ao Brasil por Roraima, fugindo da crise na terra natal.

O ministro destacou que a redistribuição dos venezuelanos pelo território brasileiro será feita em acordo com os estados que forem recebê-los. Afirmou ainda que 70% dos venezuelanos têm até o segundo grau e 30% têm nível superior e que caberá ao ministério da Educação tratar da revalidação de diplomas.

“É um povo irmão. Se, hoje, nós temos diferenças com o governo, elas passam. Mas relações entre nações e povos continuam. E a gente tem que entender que é um povo irmão, e a gente tem que procurar acolhê-los. Mas, ao mesmo tempo, não podemos deixar Roraima enfrentar isso sozinha”, disse o ministro.

Mais cedo, ele já havia adiantado que o presidente Temer assinará uma medida provisória (MP) estabelecendo a forma de apoio que o governo federal dará aos refugiados e a Roraima. As Forças Armadas passarão a coordenar toda a ação do governo federal em Roraima, e o efetivo militar para apoio às questões humanitárias será duplicado, passando de 100 para 200 homens.

Para fugir à crise política e econômica na Venezuela, diariamente, imigrantes ingressam no Brasil pela fronteira com Roraima. A prefeitura de Boa Vista estima que cerca de 40 mil venezuelanos tenham entrado na cidade. O número corresponde a mais de 10% da população local, de cerca de 330 mil habitantes.