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Categoria: janeiro 10, 2018

Inflação baixa contribui para aumento do rendimento da poupança

A inflação oficial de 2017, divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ficou em 2,95%, menor taxa desde 1998, contribuiu para o ganho da caderneta de poupança. De acordo com o Banco Central, o rendimento nominal da poupança acumulado no ano passado atingiu 6,8%.

O ganho real da poupança, descontada a inflação, ficou em 3,9%, o maior desde 2006, segundo o economista Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “Isso ajudou bastante o consumidor de modo geral, especialmente o de baixa renda. E para aquele que aplica seus poucos recursos na poupança, o ano de 2017 foi favorável. Gerou um ganho real de 3,9%”.

Segundo Bentes, é improvável que o resultado dos rendimentos da poupança se repita este ano e a aplicação deve fechar 2018 com ganho real entre 2% e 2,5%.

Diferença de rendimentos

A professora dos MBAs da Fundação Getulio Vargas Myrian Lund destacou que há dois tipos de rendimentos de poupança: um para depósitos feitos até 3 de maio de 2012 e outro para aplicações a partir de 4 de maio do mesmo ano. No caso dos primeiros investimentos, que rendem 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial, é vantajoso manter o dinheiro aplicado, segundo a planejadora financeira.

Os depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012 são calculados com base na taxa básica de juros, a Selic, sempre que esta for igual ou menor que 8,5%. Em dezembro, e taxa foi definida em 7% ao ano, o menor nível da história.

Segundo Myrian, em 2018, as aplicações mais antigas na poupança deverão render 6,17%. Já os investimentos mais novos (após 4 de maio de 2012) devem ter rendimento entre 4,55% e 4,9%. Nos dois casos, o ganho será maior que a inflação, projetada em 4% para este ano.

“Se você quiser ganhar mais, vai ter que procurar um fundo multimercado ou fundo renda fixa. Mas isso só para quem é mais investidor porque, normalmente, exige um valor maior”, destacou a planejadora financeira da FGV.

Venezuela acerta com o Brasil dívida de US$ 262,5 milhões vencida em setembro

O Ministério da Fazenda informou hoje (10) que o Banco Central da Venezuela (BCV) pagou ao Brasil, no dia 5 deste mês, o saldo devedor referente ao segundo quadrimestre de 2017, no âmbito do Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR). A dívida, de US$ 262,5 milhões, estava vencida desde setembro de 2017.

O valor é referente a débitos da Venezuela com empresas brasileiras, garantidos pelo Tesouro Nacional e já pagos às empresas. Com o pagamento, a Venezuela evitou a formalização de um calote. “O recebimento foi possível devido a uma iniciativa conjunta da Secretaria da Assuntos Internacionais, do Banco Central do Brasil e dos bancos financiadores”, diz nota divulgada pelo Ministério da Fazenda.

A transação foi feita por meio do Fundo Monetário Internacional (FMI), pois a Venezuela alegou problemas operacionais para quitar a dívida em dólares norte-americanos. O Ministério da Fazenda informou que, após receber o montante, o Banco Central do Brasil transferiu os valores devidos para as instituições financeiras autorizadas com operações de exportações registradas no referente quadrimestre, encerrando as obrigações brasileiras no processo.

A nota também informa que os compromissos da Venezuela com o Brasil junto ao CCR, previstos para este mês, no valor de US$ 274,6 milhões, ainda não foram honrados. “O governo brasileiro adotará as medidas para buscar regularização dos pagamentos”, informa a nota.

Matrículas para semestre letivo de 2018.1 iniciam nesta quarta-feira

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) inicia nesta quarta-feira, 10 de janeiro, o prazo para matrículas de alunos regulares e especiais, para o primeiro semestre letivo de 2018. Os estudantes podem solicitar as matrículas em componentes curriculares até 19 de janeiro via Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa).

O processamento das matrículas ocorre nos dias 24 e 25 de janeiro. A solicitação de rematrícula acontece nos dias 19 e 20 de fevereiro. Aqueles que forem indeferidos ou perderem os prazos, podem solicitar a matrícula extraordinária de 26 de fevereiro a 17 de março.

As aulas têm início no dia 19 de fevereiro. O Calendário Universitário 2018 que estabelece data de eventos, feriados e atividades acadêmicas da UFRN durante todo o ano está disponível aqui.

Governo do RN não tem data para pagar salários de dezembro

O governo do Rio Grande do Norte ainda não tem data definida para pagar os salários de dezembro dos servidores estaduais. Segundo o estado, o depósito anunciado para a sexta (12) vale apenas para os servidores da Segurança Pública e da Secretaria de Justiça e Cidadania.

Quanto ao 13º salário, a proposta é que ele seja pago por meio de empréstimos que terão suas parcelas assumidas pelo estado, mas o governo não informou quando esse dinheiro estará disponível para os servidores.

Questionado quanto aos prazos para pagamento dos salários de dezembro para o restante dos servidores, o governo informou que está acompanhando as receitas “para divulgar as datas o mais breve possível”.

Fonte: G1/RN

Janot é chamado a depor na PF sobre gravações de delatores da J&F

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot foi chamado a depor na Polícia Federal no inquérito que investiga menções feitas pelos delatores da empresa J&F Joesley Batista e Ricardo Saud a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Esse inquérito foi aberto a pedido da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. Nele é investigado ex-procurador Marcelo Miller, suspeito de auxiliar executivos da J&F em termos da delação premiada quando ainda era procurador.

As gravações das conversas, entregues pela empresa como complemento à delação premiada, levaram aos pedidos de rescisão da delação e anulação de benefícios de delatores. As investigações não apontaram qualquer envolvimento de ministros do STF no conteúdo citado nas gravações.

Em setembro do ano passado, o então procurador-geral da República Rodrigo Janot convocou a imprensa para anunciar uma investigação sobre o conteúdo da delação dos executivos Joesley e Wesley Batista, do grupo J&F, e outros delatores da empresa. Janot falou em “conteúdo gravíssimo” e disse que as conversas citavam ministros do STF.

Janot foi intimado a depor no dia 12 de janeiro, às 15h, na sede da Polícia Federal, em Brasília, mas informou à PF que não pode comparecer nessa data. Ele tem uma viagem agendada para a Colômbia em período próximo e alegou também que integrantes do Ministério Público Federal têm o direito de apontar data, horário e local da oitiva. Será marcada uma nova data para o depoimento.

Ele pediu para ser informado se será ouvido como testemunha ou investigado antes de ser marcada a data do depoimento. Investigadores dizem que ele deve ser ouvido na condição de testemunha e não como investigado.

Fonte: G1

FJA apresenta projeto para caixa cênica do Teatro Alberto Maranhão

Um coletivo formado por artistas, engenheiros e arquitetos debateu na tarde de terça–feira (9) no auditório da Secretaria Estadual de Planejamento o projeto de restauração do Teatro Alberto Maranhão com a instalação da caixa cênica para o prédio histórico.

O encontro foi promovido pela Fundação José Augusto e contou com a presença do superintendência local do IPHAN e da Procuradoria Geral do Estado.

A reunião foi conduzida pela arquiteta Fernanda Braga e por Leonardo Pavanello, da ATP engenharia, que apresentaram o projeto complementar que deverá manter o teatro centenário dentro das linhas arquitetônicas originais.

Dentro da projeto foram discutidas a implantação da acessibilidade com elevadores, plataforma, instalação da rede hidráulica e elétricas, saídas de segurança nos três pavimentos do prédio.

Também foram debatidas com o setor de Obras da FJA as soluções para a drenagem que diminuam os riscos de inundações causadas pelas chuvas que caem na Ribeira e que causaram prejuízos no passado dentro do prédio histórico.

Pela primeira vez na história, o TAM deverá receber uma caixa cênica contendo ferramentas modernas que irão privilegiar e melhorar a iluminação, acústica e automação em benefício dos espetáculos apresentados. “Nosso estudo vem sendo detalhado para compor elementos e posicionamento de luzes que possam dar maior visibilidade às peças apresentadas em benefício dos espectadores presentes”, informou Leonardo Pavanello.

O projeto apresentado na reunião deve ainda ser submetido a aprovação do IPHAN, da Semurb, Corpo de Bombeiros e STTU, antes da abertura do edital de licitação para a realização da restauração.

O valor da obra está estimado em R$ 8 milhões (agora atualizado com a inclusão da caixa cênica) com recursos do Governo Cidadão/Banco Mundial.

Governo do RN lança Refis para créditos não tributários

No último dia 02 de janeiro, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, sancionou a Lei Estadual nº 10.306/2018, que institui o programa de recuperação de créditos não tributários lançados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN), pela Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON/RN) e pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA).

O referido Refis abrange os créditos já inscritos em Dívida Ativa, que devem ser negociados perante a Procuradoria Fiscal e da Dívida Ativa, e também aqueles ainda não inscritos, cuja negociação deve ser feita perante as entidades correspondentes – IDEMA, PROCON/RN ou TCE/RN, conforme o caso.

Os benefícios do programa, que podem ser usufruídos tanto por pessoas físicas quanto por pessoas jurídicas, envolvem a possibilidade de pagamento parcelado em até 60 meses, a depender de alguns requisitos, e descontos percentuais progressivos, de até 100% sobre os acréscimos legais e de até 70% do principal, de acordo com as condições previstas em lei.

Com isso, o governo concede aos devedores uma boa oportunidade para regularização de débitos em condições menos onerosas, e, em contrapartida, estimula um aumento na arrecadação.

A adesão ao programa, que é formalizada com o pagamento da totalidade ou da primeira parcela do parcelamento da dívida, tem como data-limite o dia 28 de fevereiro de 2018, e deve ser solicitada na sede da Procuradoria Fiscal e da Dívida Ativa (PFDA) da PGE/RN, em relação aos débitos inscritos, e do IDEMA, do PROCON ou do TCE/RN, em relação aos débitos não inscritos.

Serviço para débitos inscritos em Dívida Ativa:

Endereço da PFDA: Rua Militão Chaves, 1807. Candelária. Natal/RN. CEP: 59064.440

Telefones do atendimento ao público: (84) 3232-2736 / 0800- 281-1212

Deputada cobra retomada da tramitação da proposta que limita juros dos cartões de crédito

O texto (PEC 160/15) da deputada Zenaide Maia, do PR do Rio Grande do Norte, altera a Constituição para determinar que as taxas de juros praticadas nas operações de crédito das instituições financeiras não poderão exceder o limite de três vezes a taxa básica de juros do Banco Central, que hoje é de 7% ao ano. Ela lembrou que a Constituição de 1988 chegou a estabelecer um limite de 12% ao ano para as taxas de juros reais praticadas no Brasil. Porém, esse dispositivo dependia de regulamentação e acabou revogado por uma emenda constitucional (EC 40/03), em 2003. Zenaide Maia argumenta que o limite é fundamental para evitar abusos na cobrança de juros. A deputada apresentou a proposta com novos limites em 2015 e reclama que, até agora, o texto ainda não saiu da fase de admissibilidade na Câmara.

“Está na Comissão de Constituição e Justiça desde novembro de 2015. Houve pedido de vista duas vezes por solicitação do ministro Meireles (da Fazenda). Mas eu acho que atualmente, diante dessa crise econômica, não tem nenhum projeto mais importante do que essa PEC, que tira a extorsão que os cartões de crédito fazem em cima do povo brasileiro. Basta dizer que, nos países de origem deles, eles cobram no máximo 1% ao ano. E esses cartões de crédito cobram até 400% ao ano. Eu chamo isso de verdadeiro roubo sobre as famílias brasileiras. Essa é uma questão social. Hoje o cartão de crédito e o cheque especial fazem parte do orçamento da família para comprar medicamentos e alimentos”.

Em julho de 2016, a relatora, deputada Gorete Pereira, do PR do Ceará, apresentou parecer na CCJ em que afirma a constitucionalidade da proposta e recomenda a admissibilidade do texto. Porém, em dezembro de 2016, o deputado Paes Landim, do PTB do Piauí, apresentou um voto em separado, ou seja, um relatório alternativo, em que aponta inconstitucionalidades na proposta. Na ocasião, Landim disse que o texto fere a autonomia da condução da política monetária, inviabiliza várias modalidades de operações de crédito, prejudica o crescimento da economia e traz prejuízos para quem mais precisa de crédito, como os cidadãos de baixa renda e os pequenos e médios empresários.

“Foi um tema muito polêmico na própria Constituinte, da qual eu participei. O artigo 192 tabelava a taxa de juros em 12% ao ano. Depois o Supremo considerou, em decisão histórica, que essa fixação era contrária às regras de mercado. O próprio Código de Defesa do Consumidor já permite que o juiz, ao constatar a abusividade da cobrança de taxas de juros em valores muito superiores à média de mercado, interfira nessa relação. Os excessos devem ser combatidos caso a caso”.

A última tentativa de discussão dessa proposta na CCJ ocorreu em maio do ano passado, quando o deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba, e favorável ao limite de juros, cobrou a votação do tema.

“Os bancos ganham sempre. Essa PEC é de extrema importância. Vamos levá-la para discutir lá na comissão de mérito. Quanto à admissibilidade, não tem nada mais a fazer a não ser votar”.

Se a admissibilidade da proposta que limita os juros dos cartões e outras operações de crédito for aprovada na CCJ, o texto ainda passará pela análise de uma comissão especial antes de enfrentar dois turnos de votação no Plenário da Câmara.

Fonte: Agência Câmara