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Categoria: dezembro 20, 2017

Mega-Sena acumula e vai pagar R$ 48 milhões amanhã

Ninguém acertou as seis dezenas sorteadas nessa terça-feira (19) no concurso 1.998 da Mega-Sena: 08 – 21 – 24 – 25 – 52 – 57.

Para o próximo concurso, nesta quinta-feira (21), o prêmio estimado é de R$ 48 milhões.

No sorteio de ontem, em Porto União (Santa Catarina), a quina teve 61 apostas ganhadoras, com R$ 36.388,03 para cada uma. A quadra registrou 4.810 apostas ganhadoras, com R$ 659,24 para cada apostador.

As informações são do site da Caixa Econômica Federal.

Paulo Maluf se entrega à Polícia Federal em São Paulo

O deputado Paulo Maluf (PP-SP), de 86 anos, se apresentou hoje (19) pela manhã à Superintendência da Polícia Federal, na zona oeste de São Paulo, de acordo com o seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. Maluf foi acusado de receber propina de contratos públicos com empreiteiras no período em que foi prefeito de São Paulo (1993-1996).

O advogado informou que vai entrar, ainda hoje, com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Edson Fachin determinou que a pena de mais de sete anos seja cumprida imediatamente, em regime fechado.

Paulo Salim Maluf havia entrado com embargos de declaração para tentar reverter a condenação, mas o recurso foi negado em outubro pela Primeira Turma do STF. Depois, os advogados do parlamentar entraram com novo embargo visando reduzir a pena, mas Fachin entendeu que o novo recurso não seria mais cabível. A sentença contra Maluf definiu também que o deputado perca o mandato parlamentar.

Entenda o caso

Pelo placar de 4 a 1, Maluf foi condenado em maio pela Primeira Turma do STF. O colegiado entendeu que ele movimentou quantias milionárias em recursos ilícitos localizados em contas nas Ilhas Jersey. Apesar de julgar pela prescrição do crime de corrupção passiva, os ministros votaram pela condenação por lavagem de dinheiro.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Maluf recebeu propina de contratos públicos com as empreiteiras Mendes Júnior e OAS. Os recursos teriam sido desviados da construção da Avenida Água Espraiada, hoje chamada Avenida Roberto Marinho. O custo total da obra foi de cerca de R$ 800 milhões.

As investigações se arrastaram por mais de 10 anos, desde a instauração do primeiro inquérito contra o ex-prefeito, ainda na primeira instância da Justiça. Os procuradores estimaram em US$ 170 milhões a movimentação total de recursos ilícitos. O Supremo Tribunal Federal assumiu o caso após a eleição de Maluf como deputado.

Defesa

Por meio de nota, o advogado criticou a decisão de Fachin. Para o defensor, por ter recebido um voto favorável por sua absolvição no julgamento da Primeira Turma, o deputado deveria ter direito a apresentar recurso ao plenário. Kakay disse que irá pedir à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, para reverter a decisão que negou a última apelação de seu cliente.

“Esta decisão do ministro Fachin vem ao encontro deste momento punitivo e dos tempos estranhos pelos quais passamos”, disse o advogado. “Confiamos que a presidência do tribunal devolverá o direito do deputado de ver seu recurso ser analisado pelo pleno do Supremo” finalizou Kakay.

Monitor do PIB mostra crescimento de 0,1% em outubro

O Monitor do PIB-FGV mostra crescimento de 0,1% do Produto Interno Bruto – a soma de todas as riquezas produzidas no país – em outubro, em relação a setembro. No trimestre móvel encerrado em outubro, o crescimento acumulado passa para 0,3%, na comparação com o trimestre móvel encerrado em julho – séries ajustadas sazonalmente.

Os dados relativos ao Monitor do PIB-FGV foram divulgados hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado foi atribuído, fundamentalmente, à contribuição da agropecuária, principalmente para o desempenho positivo da taxa acumulada de 0,4% nos 12 meses encerrados em outubro. O resultado da indústria fechou negativo em 0,6%, e os serviços, em -0,3%.

Pela ótica da demanda, a taxa de consumo das famílias acumulada em 12 meses foi positiva em 0,2%, após 26 meses consecutivos de variações negativas. À exceção do consumo de serviços, todos as categorias do setor apresentaram taxas positivas nessa comparação. A formação bruta de capital fixo, por sua vez, ainda apresenta taxa negativa, nessa mesma comparação (-3,1%), a despeito do forte crescimento do componente de máquinas e equipamentos (+4,8%).

Para o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, em outubro a economia continuou a crescer, alcançando 0,4% na taxa acumulada em 12 meses. “Esta é a primeira variação positiva após 32 meses consecutivos de taxas negativas. Mais uma vez, o consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo se destacam tanto na comparação mensal interanual (+3,7% e +3,2%, respectivamente), quanto na comparação mensal de outubro, com relação a setembro, na série ajustada sazonalmente (+0,2% e +0,7%, respectivamente) ”, ressaltou.

Na relação com o mesmo período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento de 1,8% no trimestre móvel encerrado em outubro. À exceção da construção, que fechou em queda de 2,9%, os serviços de informação (-3,3%), a intermediação financeira (-0,5%) e administração pública (-0,5%), todas as demais atividades apresentaram resultados positivos nessa comparação.

Os destaques foram os desempenhos da agropecuária, que chegou a crescer no trimestre móvel encerrado em outubro 6,4%; a indústria de transformação (+3,5%); o comércio (+4,8%) e os transportes (+3,9%).

Fonte: Agência Brasil

Buenos Aires tem segunda noite de protestos contra reforma da Previdência

Forças armadas argentinas contêm manifestantes, nos arredores do Congresso em Buenos Aires, que protestam contra a votação da reforma da Previdência. Foto: David Fernendez/Agência Lusa/EPA/direitos reservados

Dezenas de pessoas saíram espontaneamente às ruas de diferentes cidades da Argentina para protestar com panelaços, pela segunda noite consecutiva, contra a reforma da Previdência. A reforma foi aprovada nessa terça-feira (19), provocando grande polêmica no país.

Os panelaços, espontâneos e pacíficos, provocaram cortes nas principais avenidas de Buenos Aires e tiveram como auge a Praça do Congresso, onde, na noite de segunda-feira (18), os moradores da capital protestaram até a madrugada.

Paralelamente, no interior do edifício do Congresso, a Câmara dos Deputados discutiu, por várias horas, se aprova e envia ao Senado o projeto de reforma tributária, com o qual o Executivo quer encorajar investimentos e crescimento, em troca de menor pressão fiscal.

As reivindicações também foram ouvidas em diferentes cidades do país, como Mar del Plata (província de Buenos Aires), Córdoba (centro) e Bariloche (sul), bem como em várias localidades do cinturão urbano da capital.

O projeto sobre a Previdência foi aprovado ontem, com 127 votos a favor – da coligação governista Cambiemos e de deputados opositores que responderam aos governadores – contra 117 e duas abstenções.

“O que fizemos com essa reforma foi garantir, durante os próximos anos, uma fórmula que os defenda do pior que sofreram, a inflação, contra a qual estamos lutando, mas não conseguimos vencer”, disse o presidente Mauricio Macri.

Os regulamentos até agora em vigor estabeleceram um ajuste semestral, com base na cobrança da Previdência Social e na variação salarial.

Em seu discurso, Macri se referiu ao bônus econômico adicional que, por meio de um decreto, compensará a perda que poderá afetar os pensionistas no primeiro trimestre do ano, devido à transição pela mudança de fórmula.

Policiais civis decidem se apresentar na Degepol nesta quarta-feira

Os policiais civis do Rio Grande do Norte decidiram realizar uma mobilização, nesta quarta-feira, dia 20 de dezembro, e vão se apresentar na Degepol ao invés de irem para as delegacias. A categoria se reuniu em assembleia, no início da tarde desta terça-feira (19), e decidiu realizar o movimento para cobrar o pagamento dos salários atrasados.

De acordo com a deliberação feita na sede do SINPOL-RN, os policiais civis devem se concentrar na Degepol a partir das 8h, onde realizarão nova assembleia. Durante todo o dia desta quarta-feira, apenas a Central de Flagrantes e a Plantão Zona Sul estarão abertas para atendimento ao público. No interior do Estado, os Agentes e Escrivães devem se dirigir para as delegacias regionais.

“Já estamos no dia 19 de dezembro e o Governo do Estado ainda não apresentou nenhuma previsão de pagamento dos salários de novembro, dezembro e do 13º. Por isso, a categoria deliberou uma mobilização nesta quarta-feira para cobrar uma definição”, explica Nilton Arruda, presidente do SINPOL-RN.

Ele lembra que em reunião com os servidores, o governador Robinson Faria informou que teria dinheiro para efetuar os pagamentos nos próximos dias. “Então, se tem dinheiro em caixa ou se tem dinheiro para entrar, que o Governo defina as datas de pagamento”.

Nesta terça-feira (19), os policiais civis participaram de uma mobilização na Assembleia Legislativa, contra o projeto que pretende aumentar a alíquota da Previdência de 11% para 14%. Os servidores públicos foram proibidos de entrar naquela Casa, mas conseguiram que a matéria fosse retirada de pauta. Os deputados informaram que só pretendem votá-la após a volta do recesso parlamentar.

Agentes Penitenciários decidem retomar paralisação de serviços nesta quarta-feira

Os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte decidiram que vão paralisar novamente os serviços a partir desta quarta-feira (20). Eles estão em estado de greve desde o dia 13 de dezembro, mas tinham retomado as atividades após o Governo enviar o projeto referente aos níveis da categoria.

No entanto, de acordo com a presidente do Sindasp-RN, Vilma Batista, os agentes penitenciários foram surpreendidos por um projeto diferente daquele que tinha sido acordado com a categoria e que tinha sido compromisso assumido pelo governador Robinson Faria.

“O Governo enviou um projeto que não contempla nossos níveis, reduz e congela nossos salários, pois inclusive retira nossos qüinqüênios. Ou seja, um projeto altamente nocivo e, por isso, não vamos aceitar e vamos paralisar novamente as atividades”, esclarece Vilma Batista.

Além disso, na noite desta terça-feira (19), os agentes ocuparam o prédio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), no Centro Administrativo, e só devem sair caso uma nova mensagem seja enviada, contemplando o que já havia sido acordado.

“Esperamos que nesta quarta-feira o Governo envie a mensagem original, que implanta nossos níveis, conforme estabelece a Lei Complementar 566/2017. Inclusive, o secretário de Justiça, Luiz Mauro, disse que está do nosso lado e caso o acordo não seja cumprido ele irá pedir para sair”, afirma Vilma Batista.

Os níveis são a implantação das diferenças remuneratórias entre os agentes penitenciários, de acordo com o tempo de serviços prestados ao Sistema Penitenciário e capacitação do agente através de cursos.

Vilma Batista ainda lembra que os agentes penitenciários também estão com salários atrasados e vão se somar a outras categorias que deliberaram por paralisar suas atividades nesta quarta-feira. Durante a paralisação, apenas os serviços essenciais serão realizados. Vários agentes penitenciários do interior estão em Natal participando da mobilização promovida pelo Sindasp-RN.

MG, RS, SE, RJ E RN: 1,5 milhão de servidores ficam sem 13º nesta quarta-feira

Cerca de 1 milhão e meio de servidores públicos estaduais de cinco Estados não receberão nesta quinta-feira (20) o 13º salário ou terão de recorrer a empréstimos bancários para não ficarem sem o dinheiro no final de ano. Estão nesta situação ao menos Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Sergipe.

O maior contingente de servidores nessa situação está em Minas Gerais, com 600 mil pessoas –400 mil da ativa e 200 mil inativos e pensionistas. Elas deverão saber nesta quarta-feira (20) o escalonamento do 13º, segundo a Secretaria do Planejamento.

Até agora, está garantido o pagamento das forças de segurança, parcelado em duas vezes –a divisão gerou protesto de servidores na última sexta-feira (15)– e de funcionários da rede de hospitais.

O governo de Fernando Pimentel (PT) aposta na securitização –venda de créditos que o Estado tem a receber– para obter recursos. O deficit orçamentário é de cerca de R$ 8 bilhões.

Uma possibilidade é que o pagamento ocorra em janeiro, com recursos do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores).

Já no Rio de Janeiro, cuja folha de pagamento mensal é de cerca de R$ 1,6 bilhão, a maioria dos 456.453 servidores, dos quais 207.192 ativos, não sabem quando receberá o 13º salário deste ano.

Nesta quarta-feira (20), com exato um ano de atraso, a Secretaria da Fazenda pagará o 13º salário de 2016 a cerca de 250 mil servidores, além dos salários do mês de outubro que estavam pendentes para uma parte dos funcionários. Segundo o Estado, o pagamento do ano passado soma R$ 1,2 bilhão.

Nesta quarta (20), receberão o 13º deste ano só os 80 mil servidores da Educação e do Degase (departamento de ações socioeducativas).

Quanto aos demais, a Fazenda informou que aguarda para até 60 dias a liberação de R$ 900 milhões que complementam o valor total de um empréstimo feito pelo governo para pagar as pendências da folha de pagamento.

Outro Estado a enfrentar problema, o Rio Grande do Sul conseguiu só no último dia 13 quitar os salários de novembro. Para evitar problemas aos 320 mil servidores do Executivo, foi aberta a possibilidade de o funcionário fazer empréstimo consignado “”com taxa de 1,42% ao mês.

Segundo a Secretaria da Fazenda, quem não aderir receberá o 13º em 2018, em 12 parcelas, também acrescida de juros de 1,42% ao mês. O governo José Ivo Sartori (PMDB) tem fechado os últimos meses com déficit médio perto de R$ 1 bilhão.

A opção do empréstimo também foi adotada em Sergipe. Para a segunda parcela do 13º, a opção oferecida foi um empréstimo no banco do Estado. Quem recusar receberá o valor em seis parcelas, a partir do ano que vem. O Estado tem 41.221 funcionários.

O Rio Grande do Norte só quitou a folha de outubro no último dia 13. O governador Robinson Faria (PSD) se reuniu com servidores nesta segunda (18) para discutir o salário de novembro, pago até agora só para a Educação e administração indireta. São cerca de 100 mil servidores.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

Decisões em série no STF enfraquecem Lava-Jato

Uma série de decisões proferidas nas últimas horas de trabalho do Supremo Tribunal Federal no ano devem atingir em cheio a forma de atuação da Operação Lava-jato. A principal delas foi uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes suspendendo a utilização da condução coercitiva para interrogar investigados. Só que a decisão que aparentemente beneficia os investigados pode acabar tendo a consequência oposta: a força-tarefa da Lava-jato deve mudar sua estratégia e intensificar o uso de prisões temporárias, quando o suspeito fica preso durante cinco dias para ser ouvido. Desde o início da investigação conduzida em Curitiba, o juiz Sergio Moro determinou 225 conduções coercitivas e 111 prisões temporárias.

De acordo com os investigadores, a condução coercitiva é um bom mecanismo, em grandes operações, para que interrogados não tenham tempo de combinar entre si o que vão dizer durante os depoimentos. Caso fosse seguido o rito tradicional, de convocação por escrito para prestar depoimento, os investigados teriam tempo de, previamente, combinar o que dizer diante do delegado. Com a condução coercitiva, eles são pegos de surpresa, praticamente eliminando a possibilidade de depoimentos combinados.

A decisão do ministro Gilmar Mendes é liminar e ainda deverá ser discutida em plenário, pelos 11 ministros da Corte. Até lá, sempre que considerado importante evitar que réus combinem versões entre si, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deverão pedir à Justiça que seja determinada a prisão temporária, que tem o mesmo efeito e é pior para o suspeito, já que ele tem de passar até cinco dias na prisão para ser ouvido.

Na Operação Xepa, deflagrada em março de 2016 e que culminou com a descoberta do departamento de propina da Odebrecht, o juiz Sergio Moro chegou a autorizar a condução coercitiva de 28 pessoas ligadas à empreiteira, para que todos fossem ouvidos no mesmo dia.

A condução coercitiva mais famosa, no entanto, foi a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando ele foi retirado pela Polícia Federal de seu apartamento em São Bernardo do Campo e levado ao posto da PF no Aeroporto de Congonhas para ser interrogado. Na época, o Ministério Público Federal chegou a pedir também que a ex-primeira dama Marisa Letícia também fosse alvo de condução coercitiva, o que foi negado pelo juiz Sergio Moro.

Fonte: O Globo