4 de dezembro de 2017 às 08:55
4 de dezembro de 2017 às 09:26
Filme de Maracajaú (A espera 2017) ganhou o primeiro lugar no Festival Internacional de Baia Formosa. O filme foi produzido e dirigido por Rose Monteiro e Leandro Solari, ambos moradores de Maracajaú. O filme vai participar de outra premiação em Varsóvia, na Polônia.
4 de dezembro de 2017 às 08:47
4 de dezembro de 2017 às 09:12
Seca afeta estados do Nordeste. Foto: Arquivo/Agência Brasil
Entre os anos de 2003 e 2016, praticamente metade dos 5.570 municípios do país foi obrigada a decretar, pelo menos uma vez em sete anos diferentes, situação de emergência ou estado de calamidade pública em virtude de secas e estiagens. De acordo com o relatório pleno de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil 2017, divulgado hoje (4) pela Agência Nacional de Águas (ANA), do total de cidades afetadas por longos períodos sem chuva, 1.794 são da Região Nordeste.
No mesmo período, de acordo com o relatório, 48 milhões de pessoas foram afetadas por secas (duradoura) ou estiagens (passageiras) no Brasil. Ao todo, foram registrados 4.824 eventos de seca com danos humanos. Somente no ano passado, 18 milhões de habitantes do país foram afetados por fenômenos climáticos que provocaram escassez hídrica. Desse total, 84% viviam na Região Nordeste.
Ainda conforme o relatório, o Nordeste registrou 83% dos 5.154 eventos de secas registrados no país entre os anos de 2003 e 2016, que prejudicam a oferta de água para abastecimento público, geração hidrelétrica, irrigação, produção industrial e navegação.
Em sua terceira edição, o relatório pleno de Conjuntura dos Recursos Hídricos é composto por dados de mais de 50 instituições parceiras da ANA e faz uma radiografia da situação das águas do país.
Conforme o levantamento, secas e cheias representaram 84% dos quase 39 mil desastres naturais entre 1991 e 2012, afetando cerca de 127 milhões de brasileiros. No período de 1995 a 2014, as perdas decorrentes desses problemas chegaram a R$ 182,7 bilhões. Em media, os prejuízos são de R$ 9 bilhões por ano ou aproximadamente R$ 800 milhões por mês.
Enxurradas
Se a seca causou impacto nas cidades nordestinas, o relatório mostra que as fortes chuvas e as cheias atingiram especialmente municípios do Sul do país. Entre 2003 e 2016, 47,5% dos municípios do país declararam situação de emergência ou estado de calamidade pelo menos uma vez por causa de cheias. Desses, 55% (1.435) ficam no Sudeste ou no Sul.
“Ao contabilizar eventos de cheia, o Conjuntura informa que entre 2013 e 2016 um total de 7,7 milhões de brasileiros sofreram com os impactos dos diferentes tipos de cheias: alagamentos, enxurradas e inundações. Apenas em 2016, cerca de 1,3 milhão de habitantes sofreram com a água em excesso” diz trecho do relatório.
No período, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul tiveram 44% dos registros de eventos de cheias associados a danos para pessoas no país.
Consumo
De acordo com o relatório, em média, por ano, do total de água retirada dos rios, córregos, lagoas, lagos e reservatórios no país, 46,2% vão para irrigação, 23,3% para abastecimento urbano, 10,3% para termoelétricas, 9,2% para a indústria, 7,9% para abastecimento animal, 1,6% para abastecimento rural e o mesmo percentual para mineração.
Do total de água consumida no país, 67,2% são utilizadas para irrigação, 11,1% no abastecimento animal, 9,5% na indústria, 8,8% no abastecimento urbano, 2,4% no abastecimento rural, 0,8% na mineração e 0,3% nas termoelétricas.
Segundo o estudo, a demanda por uso de água no Brasil é crescente, com aumento estimado de aproximadamente 80% no total retirado de água nas últimas duas décadas. “Até 2030, a previsão é de que a retirada aumente em 30%”, mostra o relatório. De acordo com a ANA, a evolução do uso da água está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização do país.
4 de dezembro de 2017 às 08:37
4 de dezembro de 2017 às 09:04
A percepção da importância do empreendedorismo e o potencial para empreender com alto impacto – isto é, com visão das oportunidades, proatividade, criatividade e sonho grande dos empreendedores natalenses – levaram a capital potiguar a ser considerada a cidade que tem o maior índice de cultura empreendedora do Brasil. É o que revela o estudo feito pela Endeavor Brasil, instituição que analisa o ecossistema brasileiro com foco no empreendedorismo e elege as 32 melhores cidades. Denominada Índice das Cidades Empreendedoras, a pesquisa vem sendo feita desde 2014 e foi divulgada nesta semana.
O estudo traz rankings de desempenho por temas e faz análises regionais dos avanços e retrocessos no mundo dos negócios, principalmente os de pequeno porte. A Endeavor levou em conta seis pilares para determinar a relação das 32 cidades do país mais empreendedoras: ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora. Para chegar averiguar o município campeão nesse último quisito, a Endeavor se baseou em pesquisa de opinião feita em parceria com o Instituto Meta e a Opinion Box.
Na avaliação do diretor de operações do Sebrae no Rio Grande do Norte, Eduardo Viana, parte desse visão se deve ao trabalho desenvolvido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte e parceiros, principalmente as instituições de ensino superior que têm se esforçado para inserir o empreendedorismo no meio acadêmico. “O conjunto de atividades desenvolvidas e essa parceria com as universidades, através do Programa de Educação Empreendedora, tiveram sua parcela de contribuição para que Natal alcançasse essa posição de destaque no Brasil quando se fala em cultura empreendedora. Os universitários que chegam ao mercado já vão com essa visão da importância da livre iniciativa e de identificar e aproveitar as oportunidades”, explica Eduardo Viana.
Estimular essa concepção está dentro da missão do Sebrae, que mantém programas de incentivo a quem pretende empreender. É o caso do Empretec, que desperta as caracteristicas do potencial empreendedor, tendo já capacitado cerca de 6 mil potiguares. Além disso, o Programa de Educação Empreendedora desenvolve ações que levam noção de empreendedorismo aos três níveis de ensino – Fundamental, Médio e Superior.
Avaliando esses itens principais e itens segundários, São Paulo é a cidade que reúne as melhores condições para abertura de empresas ou expansão de negócios no país, seguida por Florianópolis (SC). A capital paulista lidera pelo terceiro ano consecutivo o indicador justamente em função da conectividade, infraestrutura de terminais aeroportuários e serviços, além da desburocratização do processo de abertura e licenciamento de empresas.
Natal ficou na 23ª posição no ranking brasileiro. No entanto, no Nordeste, é a terceira cidade mais empreendedora da região, depois de Recife (20ª) e Aracaju (22ª). O Índice de Cidades Empreendedoras é um esforço da Endeavor em ajudar governos e sociedade civil a definir prioridades e acompanhar resultados na melhoria do ambiente de negócios.
4 de dezembro de 2017 às 08:27
4 de dezembro de 2017 às 08:58
Entre 400 e 800 milhões de pessoas em todo o mundo serão afetadas pela automatização e terão de encontrar uma nova ocupação até 2030, segundo um relatório realizado pela consultoria McKinsey Global Institute.
O impacto das novas tecnologias na vida dos trabalhadores será sentido sobretudo nas economias mais desenvolvidas. Segundo o relatório, até um terço da força de trabalho de Estados Unidos e Alemanha terá de aprender novas habilidades e encontrar outra ocupação. No Japão, a porcentagem de afetados poderá chegar a quase a metade dos trabalhadores.
4 de dezembro de 2017 às 08:16
4 de dezembro de 2017 às 08:54
O presidente Michel Temer começou a traçar neste domingo, 3, a estratégia política para unir o chamado “centro” nas eleições de 2018. Em almoço com ministros e dirigentes de partidos aliados, no Palácio da Alvorada, Temer iniciou as negociações para organizar a candidatura à sua sucessão e disse que apoiará quem estiver disposto a defender o seu “legado”.
Até agora, líderes da coalizão governista trabalham com duas possibilidades: o respaldo à possível candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), ou do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ao Palácio do Planalto. Há também os que defendem uma campanha de Temer à reeleição, dependendo do cenário.
Alckmin seria o preferido, mas, ao que tudo indica, o aval ao nome dele dependerá muito mais de suas atitudes daqui para a frente. O governo não quer que tucanos saiam da equipe como se fossem adversários de Temer e exige o apoio do PSDB à reforma da Previdência.
“Nós fizemos uma avaliação do quadro político com o objetivo de começar a definir os caminhos para 2018”, afirmou ao Estado o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, que participou da conversa no Alvorada, onde também estava o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Se ontem o diálogo foi de silenciosos, hoje foi uma conversa de quem domina a língua portuguesa”, completou o ministro, em uma referência à frase usada por ele, no dia anterior, para definir a falta de prosa entre Temer e Alckmin.
Na avaliação de Moreira, embora os partidos da coalizão já estejam se articulando para formar uma ampla frente em 2018, que vá além da “massa parlamentar” para garantir estabilidade ao governo, o momento ainda não é de ungir o candidato.
“A aliança para o ano que vem vai se dar em termos de compromissos e metas a serem alcançados do ponto de vista social, do ambiente de negócios e do esforço de equilíbrio fiscal para que haja cada vez mais investimentos e geração de empregos”, argumentou o ministro. “Temos consciência de que, embora a situação econômica tenha melhorado muito, ainda precisa se consolidar.”
O PMDB avalia se lançará candidatura própria ou apoiará algum concorrente da base aliada. “A ideia é construirmos um compromisso conjunto com esses pressupostos da estabilidade”, insistiu Moreira.
É nesse páreo que aparecem, por enquanto, Meirelles e Alckmin. Um protagonista muito importante – que pode atuar tanto como fiador quanto candidato em alguma chapa governista ao Planalto – é Rodrigo Maia. Nos bastidores, Maia tem feito movimentos na direção de Meirelles.
Não por acaso, Temer chamou o ministro da Fazenda para participar neste sábado, ao lado dele e do governador, da entrega de moradias do programa Minha Casa Minha Vida, em Limeira (SP) e em Americana (SP). Quis dar um sinal a Alckmin de que o PMDB pode muito bem ir de Meirelles, caso o PSDB lhe dê as costas.
4 de dezembro de 2017 às 08:07
4 de dezembro de 2017 às 08:51
A ex-mulher do senador Fernando Collor de Mello, Rosane Malta, deve pedir prisão do parlamentar por atrasos no pagamento de pensão. De acordo com informações do jornal Extra, o ex-presidente deve quase R$ 1 milhão a ela. Advogados da ex-primeira-dama devem entrar com o pedido nesta segunda-feira (4).
O senador tem, por determinação judicial, até o primeiro dia útil do mês para depositar o valor de cerca de R$ 28 mil para Rosane. No entanto, Collor não tem cumprido com a determinação. “Tenho meus compromissos e já vou ter que arcar com os juros este mês”, diz ela.
O casal briga na Justiça por causa da pensão há 12 anos, desde o divórcio. A ação de pensão alimentícia, que pede o pagamento de retroativos não quitados, já foi julgada em última instância no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e não cabe mais recurso.
Ele me deve anos de pensão. Se não pagar mensalmente, vai preso. Eu estou pedindo os retroativos com todas as correções e juros”, explica Rosane.
Comentários