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Categoria: novembro 29, 2017

Brasil tem 30 mil crianças de cinco a nove anos no mercado de trabalho

No Brasil, em 2016, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de um total de 40,1 milhões de crianças e adolescentes no grupo de 5 a 17 anos, 1,8 milhão estavam no mercado de trabalho. O nível de ocupação para esta população foi 4,6%, principalmente concentrado no grupo de idade de 14 a 17 anos. Entre as crianças de 5 a 9 anos de idade, 0,2% encontrava-se ocupada em 2016, ou aproximadamente 30 mil crianças, enquanto no grupo de 10 a 13 esse percentual era de 1,3% ou aproximadamente 160 mil crianças. De 14 a 15 anos, 6,4% dos jovens estavam ocupados (430 mil) e de 16 a 17 anos eram 17% (cerca de 1,2 milhão).

As crianças pretas ou pardas eram maioria entre as ocupadas, representando 64,1%. Entre as crianças ocupadas de 5 a 13 anos, 71,8% eram pretas ou pardas, e para o grupo de 14 a 17 anos, o percentual de pretas ou pardas foi de 63,2%

Na média, no Brasil, 81,4% das crianças e adolescentes ocupados frequentavam a escola no ano de 2016. A desagregação por grupo de idade mostrou que 98,4% das crianças de 5 a 13 que se encontravam ocupadas frequentavam a escola. Para o grupo de 14 a 17 esse percentual foi 79,5%. Das crianças de 5 a 17 anos ocupadas que frequentavam a escola, 94,8% estudavam na rede pública e 5,2% na rede privada.

Dentre as pessoas ocupadas de 5 a 13 anos de idade, apenas 26% recebiam remuneração enquanto as demais não a recebiam. Já no grupo de 14 a 17 anos, 78,2% recebiam remuneração, enquanto os demais não.

A agricultura era a principal atividade das crianças trabalhadoras de 5 a 13 anos, concentrando 47,6% delas. Já para os ocupados de 14 a 17 anos, a principal atividade era o comércio, com 27,2% deles. Além disso, enquanto 66% do grupo de 14 a 17 estavam ocupados na condição de empregado, 73% das crianças de 5 a 13 anos ocupadas eram trabalhadores familiares auxiliares.

Dentre os ocupados de 14 e 15 anos de idade na posição de empregado, 89,5% não tinham carteira de trabalho assinada. Entre os jovens empregados de 16 e 17 anos, o percentual dos que tinham registro em carteira foi de 29,2% em 2016, os demais não eram registrados.

O rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos pelas pessoas de 5 a 17 anos de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho em 2016, foi estimado em R$ 514.

O número de horas efetivamente trabalhadas na semana de referência por cada grupo obedeceu a um movimento crescente, registrando jornadas semanais de 8 horas, em média, para os menores (de 5 a 9 anos) e de 28,4 horas, em média, para os maiores (de 16 e 17 anos).

A região com maior proporção de trabalho infantil entre as crianças de 5 a 13 anos de idade foi a Norte, com nível de ocupação deste grupo de 1,5% (aproximadamente 47 mil), seguida pelo Nordeste, com 1% (cerca de 79 mil). Já o trabalho entre os adolescentes de 14 a 17 anos foi proporcionalmente maior na região Sul, com 16,6% no nível de ocupação.

Do total de crianças e adolescentes que estavam no mercado de trabalho em 2016, 34,7% eram mulheres e 65,3% eram homens.

Projeto de Natal vence concurso internacional para revitalizar Ribeira

Primeira cidade do Brasil escolhida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o concurso urbanístico UrbanLab, Natal foi o centro das atenções na cerimônia realizada nesta terça-feira (28) em Washington (EUA). A solenidade escolheu o projeto “Olhos da Ribeira“, produzido por alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), como vencedor do concurso. O prefeito Carlos Eduardo participou da cerimônia na capital norte-americana, acompanhado da secretária municipal de Meio-Ambiente e Urbanismo, Virgínia Ferreira.

Formulado pelos alunos Marcela Farkat, Dmetryus Targino, Nicholas Saraiva, Mariah Oliveira e sob a orientação da professora Ruth Ataíde, o projeto “Olhos da Ribeira” centra seu foco na entrada dos pequenos investidores para financiar ações de revitalização para a Ribeira. Uma proposta que abre a possibilidade dos próprios natalenses serem uma espécie de “sócios” da cidade. O projeto dos representantes potiguares convenceu a comissão julgadora formada pelo BID e acabou derrotando os outros dois finalistas: os projetos “Reviva Ribeira”, feito por alunos da Universidade de São Paulo (USP), e “Retoma Ribeira“, de estudantes da Universidade de Brasília (UnB).

O prefeito Carlos Eduardo não escondeu a satisfação pelo fato da vitória ter sido duplamente para Natal. Ele destacou que, a partir de agora, a meta é redobrar os esforços para buscar os recursos necessários para tirar o projeto premiado do papel e concretizá-lo para benefício da Ribeira e da cidade. “A proposta dos estudantes natalenses aponta caminhos muito promissores para a Ribeira. Mas temos agora o dever de empreender meios para que esta proposta vencedora evolua para a ação concreta e chegue ao estágio da transformação que se pretende para a Ribeira”, conclamou o prefeito, colocando a Prefeitura de Natal à disposição para atuar nesse processo.

Para o presidente do BID, o colombiano Luis Alberto Moreno, Natal foi escolhida pela instituição por conta do desafio representado pela Ribeira. “O bairro vai permitir que possamos promover a reabilitação de uma área importante do Centro Histórico de Natal, que hoje possui áreas abandonadas, imóveis vazios e espaços deteriorados. Além disso, a Ribeira está localizada em uma região privilegiada, às margens do Rio Potengi, e apresenta forte vocação cultural com seus casarões, teatros e museus”, destacou o presidente do BID, que elogiou a Prefeitura pelo apoio e pela parceria no Urban Lab. “A Prefeitura e sua equipe estão de parabéns por sua atuação em todas as fases do concurso, do seu início até este dia de premiação”.

Com a definição do projeto vencedor, o Urban Lab de Natal entra agora em uma nova etapa, com a marcação de reuniões e visitas técnicas entre os autores da propostas e representantes da Prefeitura, do BID, do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal (os dois últimos também parceiros do concurso). O objetivo é unir esforços para que a Ribeira possa dispor de uma melhor estrutura urbana, voltar a atrair grande parte da população por sua área e reviver os tempos em que impulsionou o crescimento da cidade. Em Washington, Natal foi a grande vencedora.

Após a cerimônia de premiação na sede do BID, o prefeito Carlos Eduardo, a secretária Virgínia Ferreira e o secretário-adjunto de Comunicação Social, Marcos Alexandre (também integrante da comitiva da Prefeitura), foram recebidos pelo embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Sérgio Amaral, juntos com os participantes do concurso e do BID na sede da Embaixada.

Hermano se diz indignado com a situação dos servidores do Estado e exige soluções

Preocupado com os salários atrasados do funcionalismo público, o deputado Hermano Morais (PMDB) fez pronunciamento nesta terça-feira (28) solicitando uma solução para minimizar a situação dos servidores. Para o parlamentar, é preciso criar condições para o Estado sair da crise.

“Preciso demonstrar minha indignação em relação a situação dos servidores que estão sem receber salário e apoio à categoria que não sabe se vai receber 13º salário e se terá os pagamentos atualizados”, disse Hermano, destacando ainda a situação dos aposentados e pensionistas que para ele, precisa ser tratada com prioridade.

O deputado citou os potenciais econômicos do RN, como energia renovável, energia solar, minérios, fruticultura, pecuária, sal e carcinicultura e disse que as ações do Executivo, nessas áreas, para desenvolver o Estado têm sido incipientes.

“Temos muitas formas de contribuir com o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. A Paraíba está com salários em dia, como pode o RN amargar essa crise? A Assembleia tem se preocupado com a realidade e algumas medidas já foram tomadas para reduzir custos”, falou o parlamentar que ressaltou também a crise nos setores da segurança, saúde e educação.

Em aparte, a deputada Márcia Maia (PSDB) demonstrou apoio aos servidores. “Os servidores nunca passaram por uma situação como essa. Além de não receberem em dia, enfraquecem a economia do Estado, deixam de pagar as contas em dia e ficam sem motivação para servir ao Estado. Os servidores estão angustiados. Espero que o Governo encontre uma solução”, disse ela.

O deputado Ricardo Motta (PSB) também aparteou o discurso e disse que apresentou requerimento solicitando que nos casos em que os cônjuges são servidores e apresentem salários atrasados, um deles seja contemplado com o pagamento. “Essa seria uma forma de não comprometer ainda mais o orçamento da família”.

Audiência pública

Ao final do pronunciamento, o deputado Hermano Morais convidou a população para audiência pública, que vai acontecer na tarde desta terça-feira, para debater soluções para pleitos dos ovinocaprinocultores do Rio Grande do Norte.

Índice do aluguel sobe 0,52% em novembro, mas no ano tem queda de 1,40%

Usado no reajuste de aluguéis, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu para 0,52% em novembro, depois de uma alta de 0,20% em outubro. No acumulado desde janeiro, a taxa permaneceu em queda (-1,40%). Também foi mantido o recuo em relação aos últimos 12 meses (-0,86%).

O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), usando dados coletados entre os dias 21 de outubro e 20 de novembro. O resultado o avanço de preços no setor atacadista.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de uma variação de 0,16% para 0,66% com destaque para o subgrupo combustíveis para o consumo, com elevação de 1,70% para 9,17%.

Já o subcomponente matérias-primas brutas, em que estão incluídas as commodities (produtos primários com cotação no mercado internacional), teve retração de 0,68%, porém menos expressiva do que a queda na pesquisa anterior (-1,05%).

Reajustes afetam outros segmentos

Entre os itens em que foram constatadas mudança na direção de reajustes estão o leite in natura (de -7,22% para -3,76%), a mandioca (de -0,53% para 5,91%) e aves (1,80% para 4,19%). No mesmo período, perderam força os aumentos do milho (de 10,75% para 5,09%), laranja (de 5,70% para 1,39%) e, no caso dos bovinos, os preços recuaram 1,33% ante uma alta de 0,76%.

No varejo, foi observada estabilidade. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) manteve-se em 0,28%. Houve pressões no grupo habitação com alta significativa de 0,77% ante 0,31%, puxado pela conta de luz (de 0,92% para 3,93%); em transportes (de 0,15% para 0,62%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,33% para 0,40%).

Em relação ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), ocorreu aumento de 0,28%, um pouco acima do registrado entre setembro e outubro (0,19%). Essa elevação foi influenciada pelo conjunto de materiais, equipamentos e serviços (de 0,44% para 0,61%).

UFRN consegue terreno para pesquisa em aquicultura na Grande Natal

A Superintendência de Patrimônio da União (SPU) formalizou na tarde desta segunda-feira, 27, a cessão provisória de uso para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) de um terreno de 2.94 hectares, localizado na Praia de Pitangui. No espaço funcionará o Laboratório de Aquicultura Marinha, unidade vinculada ao Campus Macaíba.

O ato solene contou com a participação do superintendente da SPU, Esdras Alves de Queiroz, e da reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ângela Maria Paiva Cruz. A gestora destacou que a doação do terreno tem valor inestimável pois propiciará ações no ensino, pesquisa e extensão.

“O patrimônio da União é para o bem comum e deve ser utilizado para melhorar a qualidade de vida das pessoas das comunidades. Com as atividades que já fazemos na região e com as que pretendemos implantar a partir de agora, a colônia de pescadores e a população em geral serão beneficiados com a produção de cosméticos e alimentos enriquecidos a partir da cultura da produção de algas”, colocou Ângela Paiva.

Também estiveram presentes a pró-reitora adjunta de Administração, Maria do Carmo de Oliveira, o diretor da Escola Agrícola de Jundiaí, Júlio César de Andrade Neto, e os professores Darlio Teixeira e David Borges.

Câmara Cível do TJRN julga quase 200 processos em única sessão

A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte ultrapassou a meta de julgamentos pautados para esta terça-feira (28). Durante a sessão realizada na manhã de ontem, 198 processos foram julgados. Além dos processos da pauta do dia – dos quais apenas um não foi julgado -, dois processos da sessão do dia 14 de novembro e outros seis processos oriundos do PJe foram apreciados pelo órgão julgador.

Participaram da sessão os desembargares Amaury Moura (que a presidiu), Amílcar Maia, João Rebouças e o juiz convocado Cícero Macedo, juntamente com a procuradora Carla Amico.

Produtividade

O número de julgamentos registrado é refletido no cumprimento das Metas do Conselho Nacional de Justiça pelo 2º Grau do TJRN. De acordo com os últimos dados divulgados pelo CNJ, no último dia 9 de novembro, o 2º Grau já cumpriu 99,7% da Meta 1, a qual visa o julgamento de número maior de processos que o distribuído no ano. Segundo a estatística, os desembargadores que compõem o Tribunal de Justiça potiguar julgaram 14.172 processos, enquanto foram distribuídos 14.202.

A melhoria da produtividade da Justiça Estadual potiguar é uma das prioridades da gestão do desembargador Expedito Ferreira. O presidente do TJRN vem ressaltando em seus pronunciamentos que é indispensável dar celeridade ao Judiciário, tornando-o assim mais justo, “porque quando a Justiça tarda, ela começa a falhar”.

Temer vai acertar saída do PSDB do governo após Alckmin confirmar que o partido vai desembarcar

Pré-candidato do PSDB à Presidência, o governador Geraldo Alckmin (SP) confirmou nesta terça-feira, 28, que os tucanos vão desembarcar do governo quando ele assumir o comando do partido, o que deve ocorrer na convenção do próximo dia 9. O tom das declarações de Alckmin incomodou o Palácio do Planalto e levou o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), a cobrar respaldo na transição até 2018. O presidente Michel Temer vai conversar com o governador, no próximo sábado, 2, em Limeira (SP), para acertar quando será a saída do PSDB.

O desconforto no Planalto foi provocado principalmente pelo fato de Alckmin dizer que, se dependesse dele, a sigla nem teria se aliado a Temer. “Eu sempre fui contra participar do governo. Acho que não tinha razão para o PSDB participar, indicar ministro”, afirmou o governador, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Sem aprovação de medidas de ajuste, governo terá de bloquear R$ 21 bi em 2018

A equipe econômica terá de bloquear R$ 21,4 bilhões do Orçamento Geral da União no próximo ano caso o Congresso não aprove as medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo no fim de outubro, disse hoje (28) a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. Segundo Ana Paula, os cortes são necessários para que o governo cumpra a meta de déficit primário de R$ 159 bilhões e o teto de gastos no próximo ano.

No fim de outubro, o governo enviou ao Congresso um projeto de lei e duas medidas provisórias com medidas de aumento de receitas e de corte de gastos para o próximo ano. A equipe econômica pretende reforçar o caixa em R$ 14 bilhões, com a elevação de tributos ou a antecipação da cobrança de impostos e reduzir R$ 7,4 bilhões em despesas obrigatórias. Em troca, a equipe econômica pretende conter a diminuição dos gastos discricionários (não obrigatórios), como obras públicas e políticas sociais como Farmácia Popular e Minha Casa, Minha Vida.

O governo pretende encerrar este ano gastando R$ 122 bilhões com despesas discricionárias sujeitas ao limite do teto de gastos. A União poderia gastar, em 2018, 3% a mais, correspondente ao valor da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre junho de 2016 e junho de 2017 e transferir R$ 24 bilhões do limite não usado este ano. No entanto, a alta dos gastos obrigatórios, principalmente da Previdência Social e dos reajustes prometidos aos servidores federais, reduzirá os gastos discricionários.

Compressão

De acordo com Ana Paula Vescovi, caso o governo consiga aprovar todas as medidas de ajuste fiscal, poderá gastar R$ 108 bilhões no próximo ano com as despesas discricionárias sem descumprir o teto de gastos. Se o Congresso não aprovar as medidas que reduzem gastos obrigatórios, só poderão ser gastos R$ 101 bilhões com investimentos e políticas sociais. Se não conseguir aprovar nenhuma medida e tiver de contingenciar os R$ 21,4 bilhões, os gastos discricionários desabarão para R$ 87 bilhões em 2018.

“A gente trabalha com a aprovação de todas essas medidas de ajuste fiscal até o fim do ano. Sem as medidas de aumento de receitas, a compressão [dos gastos discricionários] será ainda maior. Não havendo receita, tem que reduzir o que é contingenciável [o que pode ser bloqueado]”, declarou a secretária.

Pacote

Editada no fim de outubro, a Medida Provisória (MP) 805 aumenta, de 11% para 14%, a contribuição dos servidores para a Previdência do funcionalismo público, com expectativa de reforçar o caixa do governo em R$ 2,2 bilhões, e adia por um ano o aumento para servidores civis, resultando em economia de R$ 4,4 bilhões. A MP 806 antecipa a cobrança de Imposto de Renda dos Fundos Exclusivos de Investimento, o que deve render R$ 6 bilhões para o governo no próximo ano.

O Projeto de Lei 8.456, que elimina a desoneração da folha de pagamento para quase todos os 52 setores da economia beneficiados pela política, deve render R$ 8,3 bilhões ao governo em 2018 e resultar numa economia adicional de R$ 3 bilhões que o Tesouro Nacional repassa à Previdência Social para cobrir os custos do incentivo fiscal.

Se não for aprovada antes do fim do ano, a MP dos Fundos de Investimento só passará a valer em 2019 por causa de legislação que estabelece que altas de impostos só poderão entrar em vigor no ano seguinte à sanção do presidente da República. A reoneração da folha de pagamento e o aumento da contribuição da Previdência dos servidores só passam a valer 90 dias depois de sancionados. Segundo a secretária do Tesouro, as estimativas consideram a aprovação dessas medidas em dezembro e a entrada em vigor em abril de 2018.