10 de novembro de 2017 às 17:58
10 de novembro de 2017 às 18:59
Nomeado pelo presidente Michel Temer, o novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segóvia, foi empossado hoje (10) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim. Ele substitui Leandro Daiello, que permaneceu no cargo durante seis anos.
Após a posse, Segóvia disse que a PF pretende ampliar ações de combate à corrupção e abrir novas frentes de investigação na Operação Lava Jato.
“A Lava Jato, na realidade, é uma das operações de combate à corrupção no país. O que a PF pretende é aumentar, ampliar o combate à corrupção. Então não será só uma ampliação, uma melhoria na Lava Jato, será em todas as operações que a PF já vem empreendendo. Bem como ampliar, criar novas operações”, disse.
Em seguida à posse, Segóvia se reuniu com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, uma das primeiras atividades do diretor no cargo.
Formado em Direito pela Universidade de Brasília, Segóvia está há 22 anos na PF. Foi superintendente regional no Maranhão e adido policial na África do Sul. Em boa parte de sua carreira, exerceu funções de inteligência nas fronteiras do Brasil.
Leandro Daiello estava no cargo desde 2011, nomeado na gestão do então ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e já havia manifestado interesse em deixar o cargo.
10 de novembro de 2017 às 17:43
10 de novembro de 2017 às 18:53
As entidades representativas de Praças informam que depois de quase 10 horas incansáveis de reunião com o Governo – desde o anúncio da paralisação das atividades para a segunda-feira (13) -, até esta quinta-feira (9) não havia consenso entre as associações e o Executivo. Consideramos absurda a proposta do Governo que excluía os inativos, ignorando o encaminhado na Assembleia Geral Unificada de Praças, ocorrida na última segunda-feira (6).
Nesta sexta-feira (10), após uma nova reunião intermediada pelo Ministério Público Estadual, nasceu novo encaminhamento. Entendendo que a Assembleia Geral Unificada é soberana, e o que é decidido pela categoria só pode ser revertido pela própria categoria em Assembleia, expomos a necessidade de consulta à categoria sobre a manutenção, ou não, do movimento agendado para o dia 13, às 8h.
As associações ratificam o compromisso com a categoria policial e bombeiro militar, da ativa, reserva e pensionistas, e convocam para Assembleia Geral Unificada de Praças. A reunião ocorrerá hoje, sexta-feira, 10/11/2017, às 19h, no Clube Tiradentes, para que juntos possamos deliberar sobre o rumo de nossa mobilização.
10 de novembro de 2017 às 17:33
10 de novembro de 2017 às 18:34
Colisão entre carro e moto na cidade de São Miguel, Oeste do RN (Foto: Câmera de segurança/Reprodução)
O portal G1/RN destaca nesta sexta-feira(10) o registro impressionante de um acidente envolvendo um carro e uma motocicleta, que deixou uma criança e um homem feridos na cidade de São Miguel, região Oeste potiguar.
A colisão aconteceu nesta manhã. Conforme vídeo, a criança foi arremessada para a calçada, enquanto o homem foi arrastado pelo veículo até alguns metros na frente. Os dois foram socorridos ao Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró.
10 de novembro de 2017 às 17:24
10 de novembro de 2017 às 18:38
O Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem/RN) e o Procon Estadual estão com várias operações em Mossoró. Enquanto o IPEM verifica a venda e o uso de equipamentos de segurança do trabalho em estabelecimentos diversos, o Procon/RN realiza, pela primeira vez no RN, fiscalização no funcionamento dos caixas eletrônicos.
No comércio, os fiscais providenciam a retirada dos equipamentos que não atendam as normas de segurança como produtos sem a marca de certificação exigida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. São verificados o uso de itens como capacetes, luvas e máscaras. Produtos sem o selo obrigatório do Inmetro são apreendidos e as empresas têm prazo de 10 dias para apresentar defesa.
Já a Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor do Procon Estadual está fiscalizando caixas eletrônicos, em uma ação inédita no estado. Entre os aspectos observados estão a quantidade de caixas à disposição dos clientes, o funcionamento deles e o tempo de espera nas filas.
“Através de operações desse tipo, a sociedade fica mais protegida sabendo que o Estado defende seus interesses”, acredita Cyrus Benavides, diretor dos dois órgãos estaduais.
10 de novembro de 2017 às 17:11
10 de novembro de 2017 às 18:38
Após uma ação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), a Justiça potiguar condenou o ex-prefeito de Alexandria Nei Moacir Rossato de Medeiros e o ex-presidente da Comissão de Licitação do município Gilberto Cipriano Maniçoba. Eles celebraram contrato fraudulento de locação de veículo mediante dispensa de licitação baseada em declaração falsa acerca da existência de uma licitação anterior que foi considerada deserta.
O crime está previsto no artigo 89 da Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), que veta a dispensa ou deixar de exigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade, com pena de detenção de três a cinco anos, e multa. O parágrafo único do mesmo artigo diz que na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.
A Justiça julgou procedente o pedido do MPRN e condenou o réu Nei Moacir Rossato de Medeiros a seis anos de detenção e 20 dias-multa, fixando cada dia-multa no valor de dez salários mínimos mensais vigente ao tempo do fato. O regime inicial será o semi-aberto, mas o condenado poderá permanecer em liberdade até o trânsito em julgado da ação penal número 0000743-66.2005.8.20.0110.
Com relação ao condenado Gilberto Cipriano Maniçoba, o Judiciário substituiu a pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos: o pagamento de cinco salários mínimos vigentes na data da sentença; e a prestação de serviços à comunidade, em local a ser estabelecido pelo juízo da execução penal, conforme as aptidões do condenado, à razão de uma hora de tarefa por cada dia de condenação, fixada de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho do réu.
10 de novembro de 2017 às 16:28
10 de novembro de 2017 às 18:04
Uma viagem no tempo para a época da Boate Royal Salute, que no começo dos anos 80 marcou à noite de Natal e que até hoje está na lembrança de uma geração de festeiros saudosos. Uma das primeiras pistas de dança natalense será relembrada com uma festa no próximo dia 02 de Dezembro, na Pink Elephant Natal, a partir das 21h30.
Segundo o empresário Bosco Galindo, que ao lado do irmão Paulo Galindo comandavam a casa noturna mais badalada do Nordeste, a balada nostálgica intitulada “DISCO 40 – nos tempos da Royal Salute”, será uma viagem dançante a moda dos anos 80 e 90.
De acordo com Galindo, a trilha sonora que está sendo selecionada será executada pelo DJ MEME, atração nacional que comandará a noitada épica ao lado do Dj Solon Silvestre, o primeiro DJ da noitada natalense, e que foi residente da Royal Salute, Club Sete, Boate Apple, Flash Club, Chaplin, Hooters e Manicômio.
“Será uma festa com muitos hits de uma época memorável. A Royal era uma boate que ficava dentro do luxuoso Hotel Reis Magos e era o point da elite de Natal. Com essa festa na Pink prendemos reunir amigos para fazer uma festa em um verdadeiro túnel do tempo”, revela Bosco Galindo e Sérgio Lobo, diretor da Pink.
Também animará a noite o DJ Nando Du B, uma enciclopédia da música, que em Natal já tocou em diversas casas, como o Balada Bar e na própria Pink Elephant Natal.
Pernambucano, Paulo Galindo chegou a Natal nos anos 80, iniciando na capital potiguar uma carreira voltada para a implantação de estabelecimentos focados nas áreas de lazer, gastronomia e eventos, sempre junto com o irmão e parceiros, Bosco. Pela mãos de ambos passaram o “Reizinho Praia Chopp”, que funcionava na frente do Hotel Reis Magos, o “Chaplin”, na Praia dos Artistas e o “Portal das Dunas”, na Praia de Santa Rita.
Ingressos, mesas e camarotes para o evento já estão sendo comercializados. Reservas e informações também podem ser obtidas pelo fone (84) 999169926.
PAULO GALINDO COM O SAUDOSO CRONISTA ADALBERTO RODRIGUES
PAULO E CLAUDIA GALINDO COM O SAUDOSO CRONISTA JOTA OLIVEIRA
PAULO CESAR E BOSCO GALINDO – NOS TEMPOS DA ROYAL SALUTE
10 de novembro de 2017 às 16:12
10 de novembro de 2017 às 17:12
Seis meses depois da última avaliação, a agência de classificação de risco Fitch Ratings manteve hoje (10) a nota de crédito do Brasil em moeda estrangeira em BB, e sua perspectiva, negativa. O país permanece dois degraus abaixo do grau de investimento (garantia de que o país não corre risco de dar calote).
A perspectiva negativa significa que o país pode ter a nota rebaixada a qualquer momento antes da próxima reavaliação. De acordo com a Fitch, existem diversos fatores que justificam a preocupação com a situação fiscal do país. A agência citou a debilidade estrutural nas finanças públicas, o alto endividamento do governo, as fracas perspectivas de crescimento e os indicadores de governança mais fracos do que em países emergentes semelhantes.
A agência também acrescentou o risco de instabilidade política para a votação de reformas estruturais que, segundo ela, melhorariam as contas públicas, como as mudanças na Previdência Social. A Fitch, no entanto, informou que essas dificuldades são parcialmente compensadas pela diversidade econômica do Brasil e por instituições civis consolidadas.
A classificação de risco por agências estrangeiras representa uma medida de confiança dos investidores internacionais na economia de determinado país. As notas servem como referência para os juros dos títulos públicos, que representam o custo para o governo pegar dinheiro emprestado dos investidores.
Em comunicado, a Fitch informou esperar crescimento de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) em 2017 e expansão média de 2,6% em 2018 e 2019. De acordo com a agência, a inflação baixa ajudou a recuperar o consumo, que também teve a ajuda da estabilização da taxa de desemprego e da reativação do crédito. Para os próximos anos, a Fitch também espera a recuperação do investimento.
Quanto à dívida pública bruta brasileira, a Fitch projeta que continuará crescendo, mesmo com a devolução, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dos recursos emprestados pelo Tesouro Nacional. Segundo a agência, a dívida pública deverá encerrar o ano em 76% do PIB e aumentar para 80% em 2018. A mediana (valor central em torno do qual um valor oscila) da dívica pública para os países de nota BB está em 45% do PIB.
Outras agências
Em maio, a Moody’s tinha posto a nota da dívida brasileira em observação, com a possibilidade de rebaixamento. Também em maio, outra agência de classificação de risco, a Standard & Poor’s, tinha reduzido, de estável para negativa, a perspectiva da dívida brasileira.
A última avaliação da Fitch também tinha sido em maio. Na ocasião, a agência manteve a nota do país com possibilidade de rebaixamento. As três principais agências de classificação de risco têm mantido o país dois degraus abaixo do grau de investimento.
Ministério da Fazenda
Após participar de almoço com empresários da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que está na capital gaúcha, classificou de normal a decisão da Fitch. Segundo Meirelles,, as agências de rating têm a função de ser conservadoras, e somente a aprovação da reforma da Previdência pode fazê-las mudar as previsões e basear-se em novos cenários.
10 de novembro de 2017 às 15:47
10 de novembro de 2017 às 16:50
A Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, lançou hoje (10) um instrumento de acompanhamento da qualidade de gestão das empresas estatais federais de controle direto da União, o Indicador de Governança (IG-Sest). Os resultados do primeiro ciclo de avaliação, envolvendo 48 empresas, foram divulgados hoje (10).
Petrobras e Banco do Brasil são as empresas que receberam nota 10 no índice. Junto com elas, no nível 1 de classificação, estão Banco da Amazônia (Basa), Banco do Nordeste, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal, Eletrobras e Empresa Gestora de Ativos (Emgea).
São quatro níveis de governança. No nível 2 estão Casa da Moeda, Companhia de Docas do Pará, Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
De zero a 10, a média das notas das estatais foi de 4,02 no índice de governança. “Vê-se claramente um espaço muito grande para melhoria. Esse é um efeito positivo do índice, à medida que as empresas vão se vendo dentro do índice, onde estão falhando, vão tendo a necessidade de evoluir”, disse o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. “Não podemos acusar as empresas que não foram bem-sucedidas, porque antes não se tinha noção de qual era o parâmetro. A partir de agora, elas vão buscar esse padrão e a cada avaliação o índice vai melhorando.”
A Sest fará ciclos de avaliação do indicador a cada três meses, em três dimensões: Gestão, Controle e Auditoria (nota média de 5,59 neste primeiro ciclo); Transparência das Informações (média de 3,22); e Conselhos, Comitês e Diretoria (média de 1,85). A partir das informações apresentadas pela empresa e checadas pela secretaria, são atribuídas notas que classificam e certificam a empresa estatal em um dos quatro níveis de governança do IG-Sest.
No total, a União controla 150 empresas, e todas serão incluídas nas próximas rodadas de avaliação. O próximo ciclo será divulgado em março de 2018.
Empresas não dependentes
As empresas com orçamento não dependente do Tesouro Nacional tiveram um desempenho mais positivo neste primeiro ciclo. “O que significa que devemos concentrar esforços sobre as estatais dependentes, que devem evoluir e melhorar sua gestão. É o motivo para ter esse tipo de indicador, porque dá o mapa de onde devemos atuar com mais dedicação”, disse Oliveira.
Para ele, o fato de as empresas dependentes terem um maior nível de restrição não deve limitar a busca pela qualidade na administração. “O fato de depender do orçamento público é mais um motivo para que tenha gestão de excelência”, afirmou.
O ministro explicou que, embora o prazo legal para o cumprimento dos requisitos da Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei 13.303/2016) seja 30 de junho de 2018, quem já cumpriu os critérios está naturalmente bem classificado no IG-Sest. “Não quer dizer que quem não está bem classificado não está cumprindo a lei, já que ainda tem prazo”, explicou.
Oliveira ressaltou que o objetivo do indicador é premiar os gestores com desempenho superior e ajudar o restante a desenvolver melhorias na gestão e não têm como finalidade ser um referencial para tomada de decisão quanto à oferta de compra e venda de qualquer valor mobiliário ou instrumentos financeiros das empresas.
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