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Categoria: novembro 6, 2017

Fantasia poética de “A Menina e o Vento” exalta imaginação e sensibilidade características da infância em Natal

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Qual criança nunca imaginou ter a possibilidade de ir aonde quiser carregada por uma corrente de ar? É exatamente o que acontece em “A Menina e o Vento”, de Maria Clara Machado. O texto será levado ao palco do Teatro Riachuelo, em Natal, pelo Complexo Educacional Contemporâneo, nesta quarta-feira (8), às 18h30, adaptado de forma lúdica e musicalizada.

A montagem revisita os escritos de 1963, contando a história da pequena Maria e da amizade que ela estabelece com o Vento, com quem viaja pedindo que “desarrume” o mundo. Um dia, fugindo das aulas de educação cívica do domingo e, junto ao seu irmão, Pedro, ela se esconde na Cova do Vento, onde o conhece em “carne e osso” e terá de tomar uma importante decisão.

Os grandes trunfos da produção do Contemporâneo são as músicas instrumentais inéditas e as coreografias bem construídas, além de uma bonita intervenção audiovisual. A direção artística do espetáculo está a cargo de Dimas Carlos, também responsável por “Livro, Câmera, Ação!”, recentemente apresentado. Mais de 500 crianças dão vida ao texto de Machado.

Recheada de fantasia poética, “A Menina e o Vento” exalta a imaginação e a sensibilidade características da infância. Diretora do espetáculo, a educadora Irany Xavier de Andrade destaca a importância da linguagem teatral na escola. “O teatro é uma arte que modela o ser humano, atentando para as necessidades essenciais das relações interpessoais, além de facilitar a compreensão de mundo e de outras manifestações artísticas”, destaca ela.

A montagem do Contemporâneo corresponde à primeira edição do Fest Kids, projeto pioneiro da escola voltado para crianças da Educação Infantil e baseado no já consagrado Fest Show, que teve sua 12ª edição em 2017. Os ingressos para “A Menina e o Vento” estão à venda no Teatro Riachuelo, tanto na bilheteria quanto por meio da sua página na internet.

Temer reúne-se ainda hoje com líderes da base aliada

O presidente Michel Temer informou, há pouco, em sua conta no Twitter que se reunirá ainda hoje (6) com líderes dos partidos da base aliada ao governo no Congresso Nacional. Ele não detalhou o tema do encontro, apenas disse: “Temos uma boa pauta e muito trabalho pela frente”.

Temer deve tratar da pauta legislativa na Câmara dos Deputados, que, nesta semana, tem sete medidas provisórias encaminhadas pelo governo na fila de votação do plenário. Entre as medidas, estão as que tratam de mudanças nos projetos de concessões e parcerias público-privadas, de alterações no Código de Mineração e da criação de um novo regime tributário para as atividades de exploração de petróleo e gás natural.

Também deve ser discutida a retomada da tramitação da proposta de emenda à Constituição que altera as regras de acesso à aposentadoria. O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, chegou a afirmar nesta segunda (6), em evento com empresários, na Espanha, que “a prioridade do governo agora é votar a reforma da Previdência até o fim do ano”.

A reforma está parada desde que a Câmara recebeu do Supremo Tribunal Federal a primeira denúncia pelo crime de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer no semestre passado. O fato contribuiu para dispersar o apoio dos partidos da base aliada. Por se tratar de emenda constitucional, a reforma precisa de pelo menos 308 votos do total de 513 deputados para ser aprovada, em dois turnos.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já declarou que não adianta submeter o texto ao plenário sem que a base governista esteja realinhada e, por isso, ainda não marcou a data de votação da reforma. Maia disse também que não quer votar apenas medidas encaminhadas pelo governo e, sim, destacar até o fim deste semestre projetos de iniciativa do Legislativo, principalmente os que tratam de segurança pública.

Parceria entre setor privado e Câmara de Natal em prol do desenvolvimento econômico será tema de audiência pública

O papel do Poder Legislativo na criação de alternativas para o incremento da economia na capital potiguar será tema de uma audiência pública na Câmara Municipal de Natal na próxima sexta-feira, 10, a partir das 9h. O propositor da audiência é o vereador Kleber Fernandes (PDT).

“Nossa ideia é discutir com os empresários as principais formas para reforçar esta parceria da Câmara com o setor produtivo, visando o incremento da economia da capital, sobretudo gerando emprego e renda para os natalenses”, afirma o vereador pedetista.

Kleber reforça ainda que a ideia da audiência pública surgiu em conversas com a Assessoria Legislativa e com o próprio presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

“Vimos que algumas vezes acontece de termos na Câmara projetos que, por melhor intencionados que sejam, redundam em aumento exacerbado de custos para as empresas, o que impacta na sua competitividade, ou mesmo em prejuízos até para os clientes e consumidores. E isso ocorre, muitas vezes, por puro desconhecimento de alguns detalhes específicos do mercado por parte do vereador autor da proposta de Lei. Entendo que, mantendo um canal de diálogo permanente com a classe empresarial será possível otimizarmos as ideias, já que o interesse de todos é melhorar o atendimento e os serviços prestados e contribuir para o desenvolvimento econômico da nossa cidade, que redunda em mais emprego e renda para o povo e em mais tributos para o Poder Público, estes também reversíveis em benefício para a população”, diz Kleber.

O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, ressalta a importância do debate. “É fundamental discutirmos esta relação entre a Câmara e o empresariado. O clima precisa ser de parceria, de colaboração mútua. De nossa parte, o que queremos ressaltar é que sempre estaremos de portas abertas para oferecer todos os dados que eventualmente um vereador ou a própria Casa necessite sobre um outro setor específico. Muitas vezes, ter estes dados, estas informações, podem fazer toda a diferença na forma e no conteúdo de um projeto de Lei a ser proposto’, pontua Queiroz. Representantes de todo o setor produtivo estão sendo aguardados na audiência.

Serviço | Audiência pública

Data: 10 de novembro

Hora: 9h

Local: Plenário da Câmara Municipal de Natal

(Rua Jundiaí, 546, Natal-RN)

Daladier Cunha Lima toma posse amanhã na Academia de Letras

Eleito em abril para ocupar a cadeira de nº 3 na Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANL), o professor, médico, escritor e reitor do Centro Universitário UNI-RN, Daladier Pessoa Cunha Lima, toma posse no próximo dia 7 de novembro. A sessão solene de posse terá início às 19h30, na sede da ANL, na rua Mipibu, 443, bairro Petrópolis.

Médico por formação, tendo sido, inclusive, contemporâneo do professor Onofre Lopes, primeiro reitor da UFRN, com quem atuou no âmbito universitário, Daladier Cunha Lima, natural de Nova Cruz (RN), é amante das Letras e da Literatura.

“História da carochinha”, diz Cunha sobre depoimento de Funaro

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha chegou na manhã de hoje à capital para depor no processo em que é acusado de cometer desvios no FI-FGTS. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) voltou a negar hoje ter despesas como a compra de carros e de um apartamento em São Paulo pagas pelo seu ex-operador financeiro Lúcio Funaro, a quem chamou novamente de “mentiroso”. Cunha também negou ter recebido propina para suas campanhas políticas, segundo ele, por “não ser necessário”, uma vez que as doações legais que obtinha eram “mais do que suficientes”.

“[Funaro] nunca me pagou um carro com dinheiro dele, isso é história da carochinha”, afirmou Cunha. “A delação que ele faz agora está me transformando no Posto Ipiranga. Tudo é Eduardo Cunha.”

Cunha é interrogado nesta segunda-feira pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, responsável pela Operação Sépsis, na qual são investigadas irregularidades na vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa.

Na semana passada, o ex-deputado foi acusado por Funaro de encabeçar um esquema de pagamento de propina envolvendo o Grupo Bertin, em troca da liberação de um aporte milionário do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS), operado pela Caixa.

Na ocasião, o corretor de valores relatou ter participado de um almoço com a presença de Cunha e de Natlino Bertin, controlador do grupo, em um hotel de Brasília. O ex-deputado Cândido Vaccarezza, então no PT, também teria participado. No encontro, foram combinados repasses ilegais ao PT e ao PMDB, segundo Funaro, que assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

Na manhã de hoje, Cunha afirmou que “não duvida” do repasse de propina para campanhas do PMDB, que teria sido intermediado pelo ministro Moreira Franco, da Secretaria Especial da Presidência, que à época ocupava a vice-presidência de Fundos de Governo da Caixa. O ex-deputado, entretanto, negou seu envolvimento no esquema.

“Se Moreira Franco recebeu [propina], e em se tratando de Moreira Franco até não duvido, mas não foi por minhas mãos”, afirmou Cunha, que admitiu ter marcado uma audiência, a pedido de Funaro, entre Natalino Bertin e Moreira Franco, mas negou ter participado de qualquer encontro ou ter ciência de qualquer acerto irregular.

A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do ministro Moreira Franco, mas não obteve retorno até a publicação do texto.

Encontros com Temer

Cunha desqualificou as afirmações de Funaro de que o presidente Michel Temer teria recebido ao menos R$ 2 milhões em repasses ilegais do Grupo Bertin para a campanha presidencial de 2010, quando foi candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff. Para Cunha, ao citar Temer, o corretor de valores faz “uma tentativa de chamar atenção”.

O ex-deputado afirmou ter convicção de que, ao contrário do que Funaro relatou em sua delação premiada, o corretor de valores nunca sequer cumprimentou Temer. “Lúcio nunca chegou perto, tenho absoluta convicção disso”, afirmou Cunha.

“Estou colocando isso apenas para demonstrar o histórico das mentiras. Na minha frente nunca cumprimentou o Michel Temer, nem um bom-dia”, repetiu o ex-deputado.

Para Cunha, o “Ministério Público engoliu. Essa é que é a verdade. Passou a delação pela pressa de querer fazer a segunda denúncia contra Michel [Temer]. Não tiveram o cuidado de examinar a realidade que Lúcio estava falando. Não tiveram tempo de investigar e comprovar”.

O depoimento de Cunha na ação penal resultante da Operação Sépsis continua ao longo desta segunda-feira. Outros três réus já foram ouvidos na semana passada – além de Funaro, Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, e Alexandre Magotto, ex-funcionário do corretor de valores. O ex-ministro Henrique Eduardo Alves, também réu, será o último a ser interrogado.

Meirelles diz que criou fundo em paraíso fiscal para administrar sua herança

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (6) que criou um fundo no paraíso fiscal das Bermudas para gerir parte de sua herança. Acrescentou que a aplicação dos recursos foi declarada à Receita Federal e ao Banco Central.

Um dos nomes mais importantes do governo do presidente Michel Temer, Meirelles criou o fundo em 2002 para lidar com sua herança. As informações foram divulgadas pelo site “Poder360”, um dos quase 100 veículos de imprensa que analisaram milhões de documentos deste caso, batizado como Paradise Papers, sob a coordenação do Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ).

“Está tudo declarado, como tudo o que eu faço, não só à Receita Federal, ao Banco Central. E também qualquer movimentação. É uma entidade filantrópica. Visa investir recursos em educação no Brasil, exclusivamente”, disse em entrevista hoje (6) à rádio BandNews. O ministro da Fazenda acrescentou que, na época em que criou o fundo, morava no exterior. “Na época, dirigia uma grande instituição financeira internacional. Morava no exterior. Ela [a entidade], portanto, foi constituída no exterior”, explicou.

Paraísos fiscais

Meirelles e o ministro de Agricultura, Blairo Maggi, estão entre as dezenas de políticos mundiais ligados a empresas em paraísos fiscais, de acordo com uma investigação divulgada neste domingo simultaneamente por vários veículos da imprensa mundial.

“Foi feita uma pequena doação inicial visando constituir a entidade. E depois disso a entidade está inativa. A partir do momento que ocorrer o meu falecimento, uma parte da minha herança será doada para esta entidade para aplicar exclusivamente em educação no Brasil”, explicou o ministro da Fazenda.

Ele disse ainda que essa era a maneira “mais eficaz e objetiva” para direcionar os recursos definida por seus advogados. “As regras de aplicação são muito claramente definidas. Garantem a aplicação de recursos de herança de maneira muito eficaz”, disse.

Os documentos mostram que o contrato do fundo foi registrado no fim de 2002, a partir de uma doação de US$ 10 mil, realizada pelo próprio Meirelles, que, pouco depois, assumiu o cargo de presidente do Banco Central, no qual ficou até novembro de 2010. Meirelles disse ao “Poder360” que o Sabedoria Foundation ainda não recebeu ativos e que o fundo receberá parte de sua herança quando ele morrer.

Já Maggi é apontado como beneficiário final de uma empresa aberta nas Ilhas Cayman em 2010, com participação de uma de suas empresas e a holandesa Louis Dreyus, de acordo com a investigação.

Um ano antes, uma subsidiária da Louis Dreyfus e a Ammagi Exportação e Importação chegaram a um acordo para criar uma filial conjunta para atuar no mercado de grãos em quatro estados do Brasil. A filial foi registrada em um município na Bahia com o nome de Amaggi & LD Commodities, iniciando sua operação em janeiro de 2010.

Em 2010, a Ammagi & LD Commodities abriu uma offshore nas Ilhas Cayman, chamada Ammagi LD Commodities International, de acordo com o “Poder360”.

A defesa do ministro negou ao “Poder360” que ele tenha recebido qualquer valor diretamente da offshore, mas admitiu que ele é um beneficiário indireto da empresa. A investigação foi feita por 382 jornalistas de quase 100 veículos, que analisaram mais de 13 milhões de documentos que compreendem um período de quase 70 anos (1950-2016). Os documentos foram vazados de dois escritórios especializados em abrir offshores, o Appleby e o Asiatici Truste.

Presidência da República

Na entrevista à rádio, Meirelles também afirmou que “não tem obsessão em ser presidente da República”. Ele disse, contudo que “tem consciência de que é presidenciável”. “Tenho consciência porque as pessoas me dizem isso todos os dias, sejam políticos, pessoas que encontro na rua. Existe uma expectativa de um certo número de pessoas”, afirmou.

“No momento, estou concentrado em colocar o país de volta ao crescimento. No futuro, vamos ver qual é a melhor maneira, se existe alguma, de servir ao país. Eu não tenho como alguns políticos um desejo específico, uma obsessão de ser presidente da República”, disse.

Operação Enem 2017 é realizada sem registro de ocorrência no RN

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) junto com a Polícia Militar do Rio Grande do Norte realizaram, durante todo esse domingo (5), a primeira etapa da Operação Enem 2017,  em 40 cidades onde foram aplicadas as provas, sendo nove na Região Metropolitana e 31 no interior do estado. Em escala extraordinária, 836 policiais militares por dia, foram empregados nos 299 locais de prova. Não ocorreu registro de nenhuma ocorrência relativa ao evento.

Para o comandante da Operação Enem 2017, tenente-coronel Castelo Branco, a operação foi elogiada pelo INEP em razão do esquema de segurança que garantiu a livre circulação das pessoas envolvidas no evento, possibilitando uma realização ordeira e pacífica da prova.

Segunda etapa

Para o segundo dia de provas do Enem, domingo (12), a secretária de Segurança, Sheila Freitas, confirmou que o mesmo reforço de policiais será montado para garantir a segurança dos estudantes e funcionários, assim como o deslocamento dos malotes. “O Gabinete de Gestão de Crise será montado novamente, durante o dia todo, onde concentraremos as atividades de gerenciamento e monitoramento “, disse.

Bolsonaro contrata professor para lhe dar aulas de economia básica

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que já posa como pré-candidato à Presidência da República, contratou o professor Adolfo Saschida, pesquisador do Instituto de Pesquisa e Econômica Aplicada (IPEA), para lhe dar aulas de economia básica, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.

Na semana passada, em entrevista à jornalista Mariana Godoy na RedeTV, o presidenciável mostrou que o seu conhecimento em economia deixa a desejar.

Ao ser questionado por um espectador sobre o tripé macroeconômico (meta fiscal, câmbio flutuante e controle de inflação), o deputado afirmou: “Quem vai falar de economia por mim é minha equipe econômica no futuro”.

“O que o pessoal exige de mim de entendimento em economia, então teria que exigir o conhecimento em medicina: eu vou indicar o ministro da Saúde. Tem que ter um entendimento em questão de Forças Armadas: vou indicar o ministro da Defesa. O entendimento na questão da agropecuária: vou indicar o ministro da Agricultura. Então é um exagero nessa parte aí”, completou.

Fonte: Exame