Imóveis apreendidos pela Operação Lava Jato e que pertenciam ao ex-doleiro Alberto Youssef foram a leilão encerrado na última segunda-feira (30). De acordo com o site Canal Judicial, foram vendidos 81 imóveis, o que somou R$ 8,9 milhões.
Localizado na cidade de Aparecida (SP), os 73 apartamentos do Hotel San Diego Express Aparecida foram leiloados por R$ 8,4 milhões. Nas oito cotas de apartamentos no Hotel Connect Smart, em Salvador, foram arrecadados R$ 450 mil.
Essa é a segunda vez em que os imóveis foram levados a leilão, após baixa procura em uma primeira oferta. Eles foram arrematados com descontos de até 50% nos preços.
Os recursos arrecadados serão depositados em uma conta judicial, conforme determinação do juiz federal Sergio Moro, e devem em seguida ser destinados à Petrobras, principal lesada pelo esquema de corrupção operado por Youssef.
O doleiro, que foi condenado na Lava Jato a mais de 100 anos de prisão em vários processos e atualmente cumpre pena em regime aberto, abriu mão do direito a uma série de bens, incluindo os imóveis agora leiloados, quando assinou seu acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).
Depois de duas baixas seguidas, a moeda norte-americana teve forte alta nesta sexta-feira (3) e fechou acima de R$ 3,30 pela primeira vez em quatro meses. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 3,307, com alta de R$ 0,043 (1,32%), na maior cotação desde 4 de julho (R$ 3,31).
A divisa iniciou o dia próxima da estabilidade. Durante a manhã chegou a operar em baixa, mas reverteu a tendência no início da tarde, após a divulgação de resultados do emprego norte-americano.
Hoje, o Departamento de Trabalho norte-americano anunciou que a taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu 0,1 ponto percentual e fechou outubro em 4,1%, no resultado mais baixo em 17 anos. No mês passado, foram criados 261 mil postos de trabalho.
O mercado ainda repercute a nomeação de Jerome Powell para comandar o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) a partir de fevereiro. Responsável pela nomeação, o presidente Donald Trump quebrou uma tradição, ao não reconduzir a atual comandante do Fed, Janet Yellen, para um segundo mandato.
Menos desemprego nos Estados Unidos reforçam a aposta de que o Fed aumentará os juros da maior economia do planeta na próxima reunião. Taxas mais altas nos países desenvolvidos estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, o que pressiona o câmbio para cima.
Um jovem de 19 anos foi executado a tiros nesta sexta-feira (3), em Parnamirim, Grande Natal. Pedro Daniel Leandro Figueiredo ainda foi socorrido ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
De acordo com a Polícia Militar, um homem invadiu a casa em que estava Pedro Daniel, na Rua Mar da Galileia, e atirou várias vezes contra ele. A PM foi acionada e ainda realizou buscas na região para tentar encontrar o assassino, contudo ninguém foi preso.
A Justiça da Espanha confirmou hoje (3) a prisão provisória para os líderes das organizações independentistas Assembleia Nacional Catalã (ANC) e Òmnium Cultural, Jordi Sánchez e Jordi Cuixart, respectivamente, presos desde 16 de outubro acusados de um suposto crime de secessão. As informações são da Agência EFE.
Um tribunal da Audiência Nacional, o máximo órgão judicial da Espanha, decidiu, a pedido da Procuradoria-Geral, mantê-los na prisão, apesar de as defesas terem solicitado a libertação alegando não existir risco de reincidência, após a proclamação de independência unilateral da Catalunha e a implementação das medidas extraordinárias adotadas pelo governo espanhol para devolver essa comunidade autônoma à legalidade.
“Alegamos que as circunstâncias na Catalunha mudaram desde o momento em que sua senhoria determinou a prisão porque é conhecido por todo o mundo que, estando Jordi Sánchez na prisão, ocorreram fatos nos quais ele não teve nenhuma participação”, afirmou Jordi Pina, advogado de Sánchez. Para ele, “o cenário político é muito diferente, é um argumento que cai pelo seu próprio peso”.
Pina considerou que o ocorrido nas últimas semanas dificulta muito “continuar se mantendo a tese que pode realizar alguma atuação de reiteração delitiva”. Os advogados alegaram também que não existe risco de fuga, já que seus clientes se apresentaram quando foram convocados a depor, e destacaram que ambos estavam na prisão quando o parlamento regional proclamou a república catalã, em 27 de outubro.
O parlamento regional catalão aprovou então essa declaração unilateral de independência em uma votação secreta, com o plenário esvaziado pela ausência da oposição, sem alcançar a maioria de dois terços exigidos pelo regulamento dessa câmara e com a opinião jurídica contrária dos letrados parlamentares.
Quanto à participação do seu cliente em 20 de setembro no cerco em que vários agentes da Guarda Civil permaneceram quase 24 horas fechados na Secretaria de Economia catalã, os advogados apresentaram gravações e material gráfico.
Nessas imagens, segundo a defesa, pode-se comprovar que Sánchez e Cuixart não impediram a saída da comitiva judicial, mas, pelo contrário, a facilitaram.
A juíza da Audiência Nacional, Carmen Lamela, enviou-os à prisão por atribuir-lhes o papel de “promotores e diretores” desse cerco, com o qual pretendiam “impulsionar e assegurar a realização do referendo ilegal de independência e com isso a proclamação de uma república catalã, independente da Espanha, transgredindo com isso a Constituição”.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, para reconsiderar a decisão que levou ao arquivamento de uma apuração prévia sobre suspeitas de que a JBS tentou comprar decisões favoráveis em tribunais, entre eles, o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No mês passado, a revista “Veja” revelou mensagens trocadas entre o diretor jurídico da J&F, Francisco de Assis, e uma advogada que trabalha para a empresa, Renata Gerusa Prado Araújo, que sugerem estratégias para conseguir decisões favoráveis.
Por causa da suspeita de compra de decisões judiciais, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro uma apuração prévia sobre o caso: fazer uma perícia no material – nas mensagens e áudios trocados em um aplicativo. Caso o material estivesse em condições de ser aproveitado, haveria elementos suficientes para pedir abertura de inquérito. O ministro negou o pedido, alegando que a procuradora não apresentou indícios de autoria e materialidade que justificassem a abertura da investigação.
Na última sexta (27), a procuradora-geral questionou a decisão de Lewandowski. Mandou um pedido de reconsideração alegando que esses indícios, pedidos por ele, só podem ser apontados se a investigação for aberta. E que, por haver citação de magistrados no caso que se pretende investigar, cabe à PGR somente o pedido. A investigação em si, segundo a Lei da Magistratura, tem que ser feita – caso seja autorizada – pelo judiciário. Se a apuração for autorizada, caberia ao STJ apurar possíveis irregularidades na conduta de ministros do tribunal.
As mensagens trocadas entre Francisco de Assis e a advogada da JBS não incluem diálogos entre ministros do STJ e não há indícios definitivos de que as promessas de compra de decisão foram efetivamente feitas ou pagas . O Ministério Público Federal quer avançar na apuração para saber se as mensagens podem levar a algum fato novo ou se não podem comprovar as suspeitas. A palavra final caberá ao ministro Ricardo Lewandowski. Na delação, os executivos da J&F não mencionaram as mensagens e nem a suposta tentativa de compra de decisões.
Versões das defesas
O diretor jurídico da J&F, Francisco de Assis, afirmou que as mensagens são resultado de montagem e que nunca tentou comprar decisões.
A defesa de Renata Gerusa Araújo afirmou que as mensagens foram manipuladas e entregues ao Ministério Público pelo ex-marido dela . Ainda segundo o advogado de Renata, o ex-marido está sendo investigado por tentativa de extorsão.
O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, prestigiou a abertura do I Natal Fest Goumert, que teve início ontem (02) e marca o início da programação do Natal em Natal. O evento segue até domingo, na praça Augusto Severo, Ribeira, reunindo gastronomia, concurso, oficinas e apresentações culturais.
Queiroz destacou a importância da iniciativa para o fortalecimento do segmento de bares e restaurantes da cidade. “Por sua capilaridade e relevância, este setor é uma espécie de cartão postal do nosso estado. Nossa culinária se insere entre os muitos atrativos que temos para o público que nos visita”, avaliou.
O Sistema Fecomércio RN é um dos parceiros do evento. O Senac montou uma Arena onde ocorrem oficinas gratuitas e será realizada, ao vivo, a final do I Concurso Popular Gastronômico – Cozinhando no Senac, que tem o objetivo de revelar talentos e incentivar a carreira e a valorização da gastronomia popular. Já o Sesc, patrocina a programação cultural do Festival.
O prefeito de Natal, Carlos Eduardo, reforçou que as ações do Natal em Natal aquecem a economia da cidade, gerando renda para diversos setores. “Só no ano passado, foram movimentados R$ 120 milhões nesse período, segundo pesquisa da Fecomércio’, destacou o prefeito.
O Natal Fest Goumert conta com a participação de renomados restaurantes da cidade, dando destaque à culinária regional que cada um deles oferece. Bem como uma galeria de artes, com obras de artistas potiguares. A iniciativa tem incentivos da Lei Djalma Maranhão da Prefeitura de Natal e patrocínio do Ocean Palace Beach Resort. Sua realização conta com as parcerias da Fecomércio, Sesc, Senac e Sebrae-RN. A direção e produção geral é do empresário Habib Chalita Júnior.
Confira a programação da Arena Senac:
Hoje (03/11)
19h- Oficina gastronômica – Jonatã Canela- A nova cozinha Potiguar
20h- Oficina gastronômica – Warison Albino- Cozinhando com cordeiro
21h- Oficina gastronômica – Chef François Schimitt (Chef convidado)
22h- Oficina gastronômica – Angelo Medeiros- Técnicas de preparo de Risoto
Sábado (04/11)
18h30 – Semi final concurso cozinhando no Senac (Grupo I)
20h00 – Semi final concurso cozinhando no Senac (Grupo II)
Uma pessoa foi detida hoje (3) por apresentar uma “atividade suspeita” perto da Casa Branca, informou o Serviço Secreto, encarregado da proteção do presidente de Estados Unidos, Donald Trump. Em sua conta no Twitter, o Serviço Secreto indicou que a pessoa, que não foi identificada, está “sob custódia”.
Segundo a Agência EFE, o corpo policial fechou os acessos ao complexo presidencial na Praça Lafayette e na Avenida Pensilvânia. O fechamento durou aproximadamente uma hora, segundo o correspondente que cobre as informações da Casa Branca para a emissora CBS, Mark Knoller.
O incidente ocorreu pouco após Trump deixar a Casa Branca para começar uma viagem de quase duas semanas pela Ásia. Segundo o jornal USA Today, a pessoa detida proferiu ameaças verbais perto do complexo presidencial.
Já de acordo com o The Washington Post, a porta-voz da polícia de Washington, Margarita Mikhaylova, afirmou que as autoridades investigaram um pacote suspeito nas proximidades da Casa Branca, sem dar mais detalhes.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), ingressou com recurso no Supremo Tribunal Federal contra a decisão judicial que anulou um dos critérios de correção da redação do Enem 2017, que tratava da eliminação de candidatos que usassem termos contrários aos direitos humanos no texto da prova.
O pedido de suspensão de acórdão apresentado pelo Inep deve ser apreciado pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que está no plantão judicial da Corte Suprema.
No pedido, o Inep cita a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e pactos internacionais dos quais o Brasil é signatário. E argumenta que “a educação está indissociavelmente associada aos direitos humanos, assunto que deve ser objeto de avaliação na prova como um todo, e não apenas em determinada competência.
O Inep alega, ainda, que o Estado brasileiro se comprometeu a defender e promover os direitos humanos fundamentais, inclusive mediante medidas legais e educativas. Segundo o recurso, “o rigor do critério de correção adotado pelo Inep visa proteger os estudantes contra a violência dos discursos que agridem os direitos humanos e a própria democracia, independente de inclinações políticas ou ideológicas”. O Inep complementa ainda que a norma tem “a finalidade de chamar a atenção para a importância do debate nas escolas”.
O Inep volta a reforçar o argumento de que a prova de redação do Enem sempre assinalou que o participante respeitasse os direitos humanos. Mas, a partir de 2013, após a publicação das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos – ocorrida em 2012 –, o edital passou a permitir a nota zero na redação no caso de violações a esse critério.
A decisão que suspendeu a norma do edital do Enem, no último dia 26, foi do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e atendeu a um pedido da Associação Escola Sem Partido, que alega que a regra era contrária à liberdade de expressão. O Inep só foi notificado da decisão judicial na quarta-feira (1º), mais ainda aguardava o inteiro teor do acórdão.
O ENEM será realizado nos próximos dois domingos (05 e 12) em todo o país. As provas começam às 13h, horário de Brasília.
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