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Categoria: outubro 6, 2017

Campanhas mais baratas, fundão público, “censura” na internet. Veja o que deve mudar nas eleições

Na semana limite para uma reforma política que pudesse entrar em vigor já nas eleições de 2018,o Congresso Nacional correu para aprovar nos últimos dias dois projetos de lei e uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que alteram regras eleitorais a partir do pleito marcado para outubro do ano que vem.

Entre as principais novidades estão a criação de um fundo com recursos públicos para financiar campanhas, a instituição de uma cláusula de desempenho para os partidos, o fim de coligações partidárias a partir de 2020 e a determinação de um teto de gastos para as candidaturas.

Os projetos de lei estão prontos para ser sancionados pelo presidente Michel Temer (PMDB), que deve fazê-lo nesta sexta-feira (6), último dia possível.

A PEC, por sua vez, foi promulgada na quarta (4) pelo presidente do Congresso, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), em solenidade no Senado. Emendas constitucionais não precisam passar pelo crivo do presidente da República.

Embora haja acordos entre os parlamentares e o Planalto quanto a itens que devem ser vetados,

Temer pode não ratificar todos os pontos dos projetos aprovados nas duas Casas. Por isso, só é possível garantir que mudanças entrarão em vigor após a publicação dos textos no Diário Oficial da União.

Veja o que muda nas regras para a eleição do ano que vem:

Cláusula de barreira

Como era: todos os partidos recebiam uma fatia do fundo partidário, usado para manter a estrutura das legendas. O tempo de propaganda em rádio e TV era calculado de acordo com a bancada na Câmara.

Como fica: passa a existir um desempenho eleitoral mínimo para que os partidos tenham direito ao tempo de propaganda e ao fundo partidário. Esse desempenho mínimo exige o cumprimento de pelo menos uma de duas exigências:

Na eleição de 2018, os partidos precisam alcançar, no mínimo, 1,5% do total de votos válidos distribuídos em 9 estados ou mais. E em cada um desses estados a legenda precisa ter, no mínimo, 1% dos votos válidos. Ou
Eleger 9 deputados distribuídos em, no mínimo, 9 estados.

Essas exigências vão aumentar gradativamente até 2030. A mudança deve impactar principalmente os pequenos partidos, menos representativos.

Fundo eleitoral

Como era: não existia. Os partidos e candidatos podiam receber doações apenas de pessoas físicas para financiar as campanhas e não havia verba pública destinada a isso.

Como fica: criou-se um fundo eleitoral com dinheiro público para financiar as campanhas. Foi a alternativa encontrada pelos políticos para conseguir dinheiro para a eleição, após o STF ter proibido o financiamento empresarial.

2% igualmente entre todos os partidos do país
35% entre os partidos com ao menos um representante na Câmara dos Deputados, proporcionalmente aos votos obtidos por eles na última eleição para a Casa
48% entre os partidos na proporção do número de deputados na Câmara em 28 de agosto de 2017
15% entre os partidos na proporção do número de senadores em 28 de agosto de 2017

 

Arrecadação

Como era: os candidatos podiam começar a arrecadar dinheiro para a campanha em meados de agosto do ano da eleição. Porém, a liberação do dinheiro ficava condicionada ao registro da candidatura.

Como fica: os candidatos poderão fazer arrecadação prévia de recursos para a campanha em “vaquinhas” online a partir de 15 de maio do ano eleitoral. Os partidos também poderão vender bens e serviços e promover eventos para arrecadar fundos para a campanha dos candidatos.

 

Novo limite para doações

Como era: pessoas físicas podiam doar até 10% de seus rendimentos brutos para cada candidato a cargo ou para a chapa majoritária.

Como fica: esse limite será de 10 salários mínimos. A doação acima desse teto está sujeita a multa.

 

Limite para gastos

Como era: não havia limite para gasto de campanha.

Como fica: a partir da eleição de 2018, haverá limite de gasto para as campanhas de cada candidato, por cargo. Os valores são:

Presidente: R$ 70 milhões no 1º turno, e metade deste valor no 2º turno, se houver.
Governador: varia de R$ 2,8 milhões até R$ 21 milhões, de acordo com o número de eleitores do estado.
Senador: de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões, de acordo com o número de eleitores do estado.
Deputado federal: R$ 2,5 milhões, independentemente do estado.
Deputado estadual: R$ 1 milhão, independentemente do estado.

 

Debates

Como era: as emissoras de rádio e TV eram obrigadas a convidar para os debates os candidatos de partidos com mais de 9 deputados na Câmara.

Como fica: esse número foi reduzido para 5.

 

Discurso de ódio e fake news

Como era: não havia regras específicas para publicações em redes sociais durante a campanha.
Como fica: o Congresso aprovou lei que exige dos aplicativos e redes sociais a suspensão das publicações denunciadas por promoverem discurso de ódio ou divulgar informação falsa até que seja identificado o autor. A intenção é evitar que perfis falsos sejam usados para difamar candidatos. Mas entidades apontam que há risco de censura na emenda.

 

Voto impresso

Como era: não havia. O voto ficava registrado somente na urna eletrônica.

Como fica: foi aprovada a impressão do registro do voto para a eleição de 2018, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já avisou que não terá orçamento para implantar a medida em todo o país.

Fonte: UOL

Prefeitura paga 66% da folha do funcionalismo nesta sexta-feira

A Prefeitura do Natal paga nesta sexta-feira (06) uma nova parcela dos salários do funcionalismo municipal referente ao mês de setembro, chegando a 66% da folha dos servidores entre ativos, inativos e pensionistas. Ao todo, 13.572 dos mais de 21 mil funcionários terão recebido seus proventos até o quarto dia útil do mês subsequente ao mês trabalhado.
O restante do pagamento acontecerá de acordo com o comportamento das receitas municipais.

Galeno Torquato acompanha prefeitos do Alto Oeste em reuniões com secretários

​​​​​​​​​​​​​O deputado estadual Galeno Torquato (PSD) acompanhou prefeitos e lideranças políticas da região do Alto Oeste durante reuniões com secretários estaduais. Na companhia dos prefeitos de Severiano Melo (Dagoberto Bessa), Antônio Martins (Jorginho Fernandes, acompanhado do ex-prefeito José Júlio) e Encanto (Atevaldo Nazário), o parlamentar reforçou o apelo dos gestores junto aos secretários da Assistência Social e dos Recursos Hídricos.

Capitaneado pelo deputado, o grupo participou – primeiramente – de uma reunião com a titular da pasta do Trabalho, Habitação e da Assistência Social, Julianne Faria. Na pauta, a inclusão dos municípios em programas como o Café Cidadão, Mini Vila Cidadã, Programa de Habitação, entre outras medidas.

Já na sede da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, o grupo foi recebido pelo secretário Ivan Júnior, que garantiu o empenho da pasta diante de solicitações como perfuração e instalação de poços nos municípios do Alto Oeste.

Em tentativa de resgate de presos, bandidos derrubam portão e metralham CDP em Natal

Bandidos fortemente armados derrubaram o portão e atacaram a tiros o Centro de Detenção Provisória da Ribeira, em Natal, durante uma tentativa de resgate de presos. O ataque aconteceu na madrugada desta sexta-feira (6). Agentes penitenciários reagiram e evitaram o resgate.

Segundo os agentes, por volta de 1h, pelo menos 12 homens chegaram em três carros, sendo um dos veículos uma caminhonete que foi usada para derrubar o portão do CDP.

*Informações do G1/RN

Corregedor suspende benefício retroativo a juízes do Rio Grande do Norte

O pagamento retroativo de auxílio-moradia a juízes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) foi suspenso nesta quinta-feira (5/10) pelo Corregedor Nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha. Em uma medida liminar, Noronha suspende somente os os valores retroativos, sem afetar o pagamento mensal do auxílio.

A decisão se deu nos autos de Pedido de Providências 8002-90.2017.2.00.0000, instaurado de ofício pela Corregedoria Nacional de Justiça em face de enunciado administrativo aprovado pelo Pleno do Tribunal potiguar em 27 de setembro de 2017. O ato administrativo prevê ressarcimento retroativo a cinco anos, incluindo juros e correção monetária. O CNJ não recebeu ainda uma estimativa dos valores que seriam pagos a cada magistrado.

Controvertida, a questão já foi abordada pelo colegiado do CNJ nos autos do Procedimento de Controle Administrativo (PCA)  1896-49.2016.2.00.0000, relatado pelo então conselheiro Luiz Cláudio Allemand e aprovado por unanimidade pelo Plenário do Conselho. Segundo a decisão, a ajuda de custo para moradia, regulamentada pela Resolução CNJ n. 199/2014, só produz efeitos financeiros a partir de 15 de setembro de 2014.

Na liminar, Noronha ressalta que, “se o pagamento for efetuado e posteriormente declarado inconstitucional (pelo STF) ou até mesmo ilegal (pelo CNJ), trará sérios problemas à administração do tribunal devido à dificuldade de ressarcimento das verbas ao Erário Público”.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte será oficiado imediatamente e terá, a partir daí, o prazo de 15 dias para apresentar manifestação.

MPF vai investigar recibos de aluguel apresentados por Lula

O Ministério Público Federal vai investigar os recibos de aluguel apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como provas de pagamento de aluguel da cobertura vizinha a do petista. A Força-Tarefa da Operação Lava-Jato protocolou, na noite desta quinta-feira, ao juiz Sergio Moro o chamado “incidente de falsidade” para apurar a autenticidade dos documentos.

Na semana passada, O GLOBO revelou que o empresário Glaucos da Costamarques diz ter assinado, de uma vez só, todos os recibos de aluguel referentes ao ano de 2015. Dono do apartamento alugado ao ex-presidente, Costamarques sustenta que não recebeu qualquer aluguel de fevereiro de 2011 até novembro de 2015, quando seu primo José Carlos Bumlai foi preso. Um dia depois da prisão, internado num hospital em São Paulo, Costamarques teria recebido a visita do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, dizendo que os aluguéis passariam a ser pagos. Pouco depois, foi procurado pelo contador, João Leite, que a pedido de Teixeira, levou a remessa de recibos para serem assinados. Para a força-tarefa da Lava-Jato, o apartamento foi comprado com propina da Odebrecht.

Os recibos, referentes ao período entre agosto de 2011 e novembro de 2015, foram apresentados pelos advogados de Lula no último dia 26.

O material chamou a atenção dos investigadores por apresentar incorreções: dois deles trazem datas que não existem — 31 de junho de 2014 e 31 de novembro de 2015. Outros seis recibos trazem erros de digitação. O nome da cidade onde fica o apartamento foi escrito como “São Bernanrdo”.

Lula comprou o apartamento 122 do Edifício Green Hill, em São Bernardo do Campo, em 2000. Durante seus dois mandatos, o governo federal alugou o imóvel vizinho, de número 121 por questões de segurança e o contrato expirou em janeiro de 2011. No fim de 2010, o apartamento foi colocado à venda e o comprador foi Glaucos Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula.

O ex-presidente nega as acusações e alega ser vítima de law fare.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, disse em nota que “a perícia nos recibos irá demonstrar que eles são idôneos e que foram assinados pelo proprietário do imóvel, dando quitação dos aluguéis à D. Marisa, que contratou a locação”. Segundo a defesa, “O questionamento do MPF é uma tática ilusionista de quem não conseguiu provar que valores provenientes de contratos da Petrobras beneficiaram o ex-Presidente Lula”.

Fonte: O Globo

Argentina empata com Peru na Bombonera e pode ficar fora da Copa de 2018

Em um jogo dramático em Buenos Aires, no mítico estádio La Bombonera, do Boca Juniors, a Argentina empatou com o Peru em 0 x 0, na noite desta quinta-feira, caiu para o 6º lugar nas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo, com 25 pontos e agora não depende mais apenas de si para alcançar a vaga entre os quatro primeiros colocados que se classificam para o mundial.

Faltando apenas uma rodada, mesmo vencendo o Equador na próxima terça-feira (10), os argentinos garantem apenas a repescagem para disputar uma vaga na Rússia com a Nova Zelândia, representante da Oceania. Já um empate pode até deixar o time de Messi definitivamente fora da copa, a depender dos resultados dos outros jogos.

Para chegar nas quatro vagas, a Argentina precisa vencer o Equador e torcer para um empate entre Peru e Colômbia ou por uma vitória do Brasil, seu maior rival e já classificado, contra o Chile. Se perder o jogo em Quito, estará eliminada. O Uruguai, que poderia ter se classificado se vencesse a Venezuela, apenas empatou em 0x0 e depende de um empate no jogo com a Bolívia, penúltima colocada, na rodada final.

Os resultados da 17ª rodada das eliminatórias sul-americanas foram os seguintes: Bolívia 0x0 Brasil; Venezuela 0x0 Uruguai; Colômbia 1×2 Paraguai; Argentina 0x0 Peru; Chile 2×1 Equador. Os jogos da última rodada são: Brasil x Chile; Paraguai x Venezuela; Uruguai x Bolívia; Peru x Colômbia; Equador x Argentina.

A classificação é a seguinte: 1º, Brasil, 38; 2º, Uruguai, 28; 3º, Chile, 26; 4º, Colômbia, 26; 5º, Peru, 25; 6º, Argentina, 25; 7º, Paraguai, 24; 8º, Equador, 20; 9º, Bolívia, 14; 10º, Venezuela, 9.

Pelas eliminatórias europeias, Alemanha e Inglaterra venceram nesta quinta-feira e garantiram suas vagas para a Copa da Rússia. Os resultados foram os seguintes; Irlanda no Norte 1×3 Alemanha; Inglaterra 1×0 Eslovênia; San Marino 0 x 8 Noruega; Azerbaijão 1×2 República Tcheca; Romênia 3×1 Cazaquistão; Montenegro 0x1 Dinamarca; Armênia 1×6 Polônia; Escócia 1×0 Eslováquia; Malta 1×1 Lituânia.

Relator mantém entrega de parecer sobre denúncia contra Temer para terça-feira

Deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), relator da segunda denúncia apresentada pela PGR contra o presidente Temer, fala à imprensa. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), relator da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência da República, informou ontem (5) que seu parecer sobre a matéria deverá ser entregue na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara até terça-feira (10).

Andrada tem reclamado do pouco tempo que dispõe para analisar as mais de mil páginas que compõem a peça acusatória elaborada pela Procuradoria Geral da República (PGR) e também pelas defesas dos acusados. A denúncia acusa o presidente Temer e os ministros de organização criminosa. O presidente também foi denunciado por obstrução de Justiça. As defesas, apresentadas ontem (4) à CCJ, rebatem as imputações da PGR.

“Meu trabalho na CCJ é cansativo, tenho mais de mil páginas para olhar”, disse. Segundo o parlamentar, duas equipes o auxiliam no trabalho da relatoria: uma na Câmara e a outra composta por profissionais ligados diretamente a ele.

Afastamento

O deputado minimizou seu afastamento pelo PSDB da comissão. Para ele, a Câmara e a CCJ estão acima dos partidos políticos. “Estou prestando serviço, não reivindiquei o cargo. O partido encaminha como quiser”, afirmou.

Segundo o deputado, o líder do partido na Câmara, deputado Ricardo Trípoli (SP), apesar de ter sido “delicado” ao conversar com ele, o retirou da comissão. A decisão foi tomada após a reunião de que participaram lideranças do PSDB e o presidente da sigla, senador Tasso Jereissati (CE). Trípoli encaminhou ofício ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, comunicando a retirada de Andrada da suplência da comissão.

“Em política não há desrespeito e nem respeito. [O desligamento] foi um ato político, da consciência dele. Não posso dizer que é antidemocrático, é uma prerrogativa dele como líder”, afirmou Andrada. Para o deputado, qualquer parlamentar que estiver na relatoria terá de lidar com resistências e críticas, “mas terá de enfrentá-las”.

Após a retirada do nome de Andrada pelo seu partido, o deputado se manteve no cargo graças à indicação de seu nome para ocupar a vaga do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na comissão. Com isso, o deputado continua como relator da segunda denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer, representando o PSC.

Apesar de ocupar a vaga por outro partido, Andrada disse que não se sentia traído pelo PSDB e afirmou que não pretende mudar de sigla. “Faz parte do jogo político”, disse.

Andrada afirmou que seu parecer sobre a denúncia será o resultado de estudos, reflexões, análises de direito e de teses jurídicas. O deputado disse que não é conveniente conversar com os advogados de defesa nem com a parte acusatória.