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Categoria: setembro 6, 2017

Prefeitura de Natal e TJ/RN realizam Mutirão de Execução Fiscal Municipal de 11 a 15 de setembro

A Prefeitura de Natal vai realizar, em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN), o Mutirão de Execução Fiscal Municipal de 11 a 15 deste mês, no Centro Municipal de Referência em Educação (Cemure), no bairro da Cidade da Esperança, das 8h às 14h. Já estão pautados 1.500 processos de execução e outros 50 mil processos administrativos serão levados ao Mutirão. A intenção é que sejam realizados acordos extrajudiciais, evitando ações no Judiciário. A expectativa da Secretaria Municipal de Tributação (Semut) é arrecadar algo em torno de R$ 10 milhões.

Tanto a Prefeitura, quanto o TJ/RN, já tomaram as medidas legais necessárias para viabilização do Mutirão. O prefeito Carlos Eduardo determinou, via Decreto, a abertura de regime especial provisório de quitação de créditos tributários e não tributários, contemplando descontos e parcelamento em até 60 meses.

Podem se beneficiar deste regime, inclusive, contribuintes que não estejam em situação tributária regular no exercício em curso, obedecidas as condições e limite mínimo do valor das parcelas, estabelecidos pelo Decreto. O parcelamento, de acordo com o Decreto, pode ser feito até o dia 15 deste mês, com descontos nos juros e multa de mora, incidentes até a data da consolidação, conforme percentuais estabelecidos no decreto publicado no Diário Oficial do Município no dia 17 de agosto.

Os limites determinados estabelecem que o valor da primeira parcela não será inferior a 10% (dez por cento) do montante e que na hipótese de créditos não tributários, os efeitos somente se aplicam quando os contribuintes já estão inscritos em dívida ativa.

“Queremos alertar ao contribuinte que pretende comparecer na sexta-feira (15), que o mesmo só terá acesso aos benefícios listados no Decreto da Prefeitura, se fizer o pagamento do acordado ou da parcela na própria sexta-feira”, explicou o Secretário da Semut, Ludenílson Lopes, acrescentando que os benefícios já estão em vigor desde o dia 16 de agosto, justamente para evitar uma corrida à Secretaria, à Procuradoria, ou até mesmo ao próprio Mutirão. Os interessados em antecipar a negociação também podem acessar o site: http://www.natal.rn.gov.br/semut/, ou procurar as Centrais do Cidadão na Zona Norte ou Alecrim.

O Secretário afirma que o Mutirão é uma medida de suma importância para a cidade. “Vamos desafogar os processos na justiça, resolver tudo de forma mais célere, simples e menos onerosa. Isto também evita que os contribuintes tenham seus nomes negativados em institutos de censura ao crédito, evitando leilão de bens, que não é o propósito do Município, mas que infelizmente não sendo solucionado, essa medida extrema terá que ser tomada. Além disso, a cidade arrecada aquilo que a pertence, que é a receita tributária, que por Lei pertence a Natal”, informou Ludenílson Lopes. Durante o Mutirão, a Semut permanecerá aberta também atendendo ao público.

O Tribunal de Justiça assinou Portaria conjunta com a Corregedoria Geral de Justiça determinando a suspensão dos prazos processuais (1ª e 2ª instância), nos quais o Município de Natal é parte, durante o período do Mutirão. A Portaria foi publicada no dia 30 de agosto.

O evento será executado pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) Natal, em parceria com a Procuradoria Geral do Município e com o apoio do Núcleo de Ações e Programas Socioambientais do TJRN.

 

Fachin retira sigilo das gravações de delatores da JBS

Reprodução/ TV Globo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu retirar o sigilo da gravação da JBS, que motivou a abertura do processo de revisão do acordo de colaboração de Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco e Assis e Silva, delatores ligados à JBS. A gravação tem cerca de quatro horas.

Nas gravações, é possível ouvir como Joesley e os diretores da JBS atuaram para obter o acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Nos diálogos, os delatores relatam suposta influência sobre o ex-procurador da República Marcelo Miller, que fez parte da equipe do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

A suspeita da PGR é que Miller atuou como “agente duplo” durante o processo de delação. Ele estava na procuradoria durante o período das negociações e deixou o cargo para atuar em um escritório de advocacia em favor da JBS.

Na segunda-feira (4), ao comunicar a abertura do processo de revisão das delações, Janot disse que mesmo se os benefícios dos delatores forem cancelados, as provas contra as pessoas citadas devem ser mantidas. No entanto, a decisão final cabe ao Supremo.

Em denúncia, Janot aponta R$ 230 milhões em propina para Lula

Ao denunciar a formação de uma organização criminosa pelo PT no âmbito da Lava Jato nos mandatos presidenciais dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, o procurador-geral da República descreveu pagamentos de vantagens indevidas a Lula em valores que, somados, chegam a R$ 230 milhões, como contrapartida a favorecimento de empresas como a Odebrecht e a OAS em contratos. Janot descreve Lula como “grande idealizador” da organização criminosa formada no governo federal para desvio de recursos relacionados à Petrobrás.

Parte dos recursos que a PGR afirma que Lula recebeu de propina estão relacionados à aquisição do imóvel onde está instalado o Instituto Lula, no valor de R$ 12,4 milhões, e também à compra do apartamento dele em São Bernardo do Campo-SP, no valor de R$ 504 mil que teriam sido fornecidos pela Odebrecht.

Além disso, Lula teria recebido da OAS e da Odebrecht propina “feita por meio do custeio de reformas em sítio localizado em Atibaia/SP, sobre a qual detinha a posse direta, nos respectivos valores concedidos por aquelas empresas de R$ 170.000,00 e R$ 700.000,00, montantes que também foram objeto de dissimulação, ocultação da sua origem, movimentação, disposição e propriedade.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Ministros do STF defendem que a delação da J&F seja cancelada

É destaque na coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo que o clima azedou no STF (Supremo Tribunal Federal) em relação à J&F. Pelo menos três ministros defendem o cancelamento imediato da delação premiada da empresa, firmado em maio com o Ministério Público Federal.

Os magistrados acreditam inclusive que não é necessário esperar por uma iniciativa da PGR (Procuradoria-Geral da República) para que isso seja feito.

Basta que algum magistrado da corte levante a questão.

Um deles diz que, a se confirmar o conteúdo dos áudios, ficaria caracterizado o crime de tentativa de obstrução da Justiça “pois esse é todo o propósito demonstrado nas conversas, quando falam até em destruir o Supremo”.

Polícia Federal apreende um total de R$ 51 milhões em dinheiro em apartamento usado por Geddel

A Polícia Federal contabilizou um total de R$ 42.643,500,00 (quarenta e dois milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quinhentos reais) e US$ 2.688,000,00 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil dólares americanos) em dinheiro apreendido em malas num apartamento em Salvador supostamente ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) nesta terça-feira (5).

Pela cotação corrente, o valor total apreendido foi de R$ 51.030.866,40 (cinquenta e um milhões, trinta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta centavos).